'Hitler era o diabo', diz presidente de Israel a líder filipino que se comparou ao ditador nazista - ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

'Hitler era o diabo', diz presidente de Israel a líder filipino que se comparou ao ditador nazista

Observação do líder israelense é uma resposta a uma declaração feita pelo polêmico chefe de Estado filipino que, em 2016, se comparou ao ditador nazista.


Presidente israelense, Reuven Rivlin, encontrou-se nesta terça-feira (4) com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, em Jerusalém (Foto: Gali Tibbon / AFP)

O presidente israelense, Reuven Rivlin, deu nesta terça-feira (4) uma breve explicação sobre Adolf Hitler ao presidente Rodrigo Duterte, que está em visita oficial a Jerusalém. A observação do líder israelense é uma resposta a uma declaração feita pelo polêmico chefe de Estado filipino que, em 2016, se comparou ao ditador nazista.

"Hitler representa na atualidade o próprio diabo. Era o diabo na terra", disse Rivlin.

O líder israelense acrescentou que a visita de Duterte ao memorial Yad Vashem, que lembra as vítimas do Holocausto, na segunda-feira (3), poderia mostrar o quão sensível pode ser qualquer referência a Hitler.



O presidente filipino Rodrigo Duterte e sua filha, Sara, visitam o memorial Yad Vashem nesta segunda-feira (3) em Jerusalém (Foto: Oded Balilty/AP Photo)

"Você provavelmente percebeu o que se sente ao visitar o museu Yad Vashem em Jerusalém, ao sentir essa atmosfera, sentir o que sentiu o povo que fez parte desse desastre", declarou Rivlin.

Duterte ouviu atentamente quando Rivlin fez esses comentários, mas, logo depois, o filipino começou a falar sobre comércio e cooperação.

Declaração polêmica

O presidente das Filipinas falou de Hitler em 2016 quando respondeu às críticas americanas e europeias a seus métodos sangrentos para combater o crime e o tráfico de drogas.

"Hitler massacrou três milhões de judeus. Bem, há três milhões de viciados em drogas (nas Filipinas). Eu ficaria feliz em massacrá-los", havia dito, minimizando o número de judeus assassinados pelos nazistas, quantificado pelos historiadores em 6 milhões.


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