Wilton Júnior / Estadão Conteúdo
O Patriarca Kirill da Igreja Ortodoxa Russa participou, na manhã deste sábado, de uma oração de ação de graças no alto do Morro do Corcovado, aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Foi o ato mais simbólico de sua visita ao Brasil, que se prolongará durante todo fim de semana.
© REUTERS/ REUTERS/JUVENTUD REBELDE
Fidel Castro e Patriarca Kirill: Repercussões do encontro histórico em Cuba
O
Patriarca russo realizou sua oração acompanhado pelo Arcebispo da
diocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, Don Orani Tempesta, com quem
rezou em particular na capela do Santuário do Cristo Redentor.
O Patriarca, que teve sua oração transmitida por alto-falante a fiéis e turistas que visitavam o monumento, falou por 45 minutos. Ele pediu a renovação da fé cristã e chamou ortodoxos e católicos a enfrentarem juntos os desafios globais.
“Nós ainda temos algumas divergências quanto à doutrina, mas nada nos impede dar as mãos para enfrentar questões como a perseguição aos cristãos no Oriente Médio e, por fim, ao descristianização da civilização humana.”
Em sua chegada o Brasil, na tarde de sexta-feira, o líder da Igreja Ortodoxa russa foi recebido pela Presidente Dilma Rousseff, que insistiu em realizar a cerimônia de recepção em sua residência oficial, no Palácio da Alvorada.
Na reunião, Kirill e Rousseff conversaram sobre a preocupante situação no Oriente Médio, especialmente na Síria, defenderam a necessidade de aumentar as missões humanitárias nas regiões com problemas derivados da religião e trocaram ideias para a promoção da paz por meio de organizações internacionais.
O Patriarca felicitou a presidente brasileira por seu respeito e pela conservação da religião cristã no Brasil, já que trataria do país com o maior número de fieis cristãos no mundo, ainda que maioria seja de católicos — 64% da população, acima dos 22∞ de protestantes.
Com sua visita ao Brasil, o Patriarca porá fim a uma viagem história à América Latina, iniciada no dia 12 de fevereiro, com um encontro com o Papa Francisco, em Cuba. Foi o primeiro encontro dos líderes cristãos desde o Grande Cisma de 1054, quando a Igreja Católica se dividiu em duas. A viagem continuou com visitas a Paraguai e Chile, onde Kirill visitou a base antártica Bellinghausen, na ilha de Waterloo, onde uma expedição russa mantém uma missão científica.
Cabe lembrar que apesar de ser a primeira visita de um Patriarca russo ao Brasil, não foi a primeira visita de Kirill. Em 2008, ele esteve no país como chefe do departamento de relações exteriores do Patriarcado de Moscou — cargo que abandonou quando assumiu o posto de líder espiritual da Federação Russa.
FONTE:
O Patriarca, que teve sua oração transmitida por alto-falante a fiéis e turistas que visitavam o monumento, falou por 45 minutos. Ele pediu a renovação da fé cristã e chamou ortodoxos e católicos a enfrentarem juntos os desafios globais.
“Nós ainda temos algumas divergências quanto à doutrina, mas nada nos impede dar as mãos para enfrentar questões como a perseguição aos cristãos no Oriente Médio e, por fim, ao descristianização da civilização humana.”
Em sua chegada o Brasil, na tarde de sexta-feira, o líder da Igreja Ortodoxa russa foi recebido pela Presidente Dilma Rousseff, que insistiu em realizar a cerimônia de recepção em sua residência oficial, no Palácio da Alvorada.
Na reunião, Kirill e Rousseff conversaram sobre a preocupante situação no Oriente Médio, especialmente na Síria, defenderam a necessidade de aumentar as missões humanitárias nas regiões com problemas derivados da religião e trocaram ideias para a promoção da paz por meio de organizações internacionais.
O Patriarca felicitou a presidente brasileira por seu respeito e pela conservação da religião cristã no Brasil, já que trataria do país com o maior número de fieis cristãos no mundo, ainda que maioria seja de católicos — 64% da população, acima dos 22∞ de protestantes.
Com sua visita ao Brasil, o Patriarca porá fim a uma viagem história à América Latina, iniciada no dia 12 de fevereiro, com um encontro com o Papa Francisco, em Cuba. Foi o primeiro encontro dos líderes cristãos desde o Grande Cisma de 1054, quando a Igreja Católica se dividiu em duas. A viagem continuou com visitas a Paraguai e Chile, onde Kirill visitou a base antártica Bellinghausen, na ilha de Waterloo, onde uma expedição russa mantém uma missão científica.
Cabe lembrar que apesar de ser a primeira visita de um Patriarca russo ao Brasil, não foi a primeira visita de Kirill. Em 2008, ele esteve no país como chefe do departamento de relações exteriores do Patriarcado de Moscou — cargo que abandonou quando assumiu o posto de líder espiritual da Federação Russa.
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