Desde o ano passado, o encarregado de assuntos de discriminação da Suécia expressou o apoio às pessoas que nadem em topless. A controversa decisão se refere aos "intergêneros", que são pessoas que se identificam fora da divisão tradicional de gênero.
As "portas abertas" da Suécia na política de migração deixaram o país lutando com problemas de integração, devido a diferenças religiosas e culturais. Esforços controversos do governo para promover direitos humanos podem ainda piorar as coisas como, por exemplo, o direito das mulheres nadarem com seus seios à mostra em piscinas públicas pode deitar azeite no fogo.
No entanto, a decisão de permitir as pessoas que se identificam como mulheres a tomar banho topless é bastante problemática. Antes, uma série de balneários na Suécia tinha um horário especial para as mulheres para combater o assédio sexual e atrair mais nadadores muçulmanos, por causa de várias incidentes desagradáveis.
"Há um risco de colisões com outras culturas e religiões. Existem mulheres [muçulmanas] que nadam completamente vestidas. Mesmo as pessoas sem limitações religiosas ou culturais podem se sentir ofendidas por mulheres que se banham sem roupa", disse Carina Engstrom, chefe de uma casa de banhos públicos de Estocolmo.
“Certamente existe o risco de que pode levar ao assédio sexual. Mas as mulheres podem ser sujeitas a assédio sexual, mesmo se têm o top de biquíni”, disse Mats Ivarsson, diretor de balneário na cidade de Gavle, afirmando que ele não enfrentou nenhum problema por causa da decisão.
A decisão, que foi inicialmente aplicada aos “intergêneros”, é considerada como o primeiro passo para a legalização de topless em público, uma coisa que provoca a crítica de muitas pessoas.
“Numa sociedade igualitária, as mulheres devem ter direitos iguais aos dos homens quando começam exercendo suas liberdades corporais em público”, declarou a debatedora Amanda Soltanian em seu artigo no Dagens Nyheter, o maior jornal da Suécia. “O top de biquíni é uma grande invenção para as mulheres que sentem necessidade dele na vida cotidiana, mas onde foi expressada a ideia de que o top de biquíni é obrigatório?”, pergunta ela retoricamente.
Uns 61% dos suecos acham que cada pessoa, independentemente do gênero, deve ter o direito de nadar topless, revela uma pesquisa realizada por SVT.
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