Ditador substituiu o nascimento de Jesus pelo aniversário de sua avó Kim Jong-Suk
por Jarbas Aragão
Coreia do Norte proíbe Natal e manda celebrar guerrilheira
Poucos dias após a maior parte dos países festejarem o Natal, foi divulgado que o ditador da Coreia do Norte oficializou a sua proibição. Isso não é novidade no país comunista, contudo em 2016 foi decretado pelo ditador Kim Jong-Un que, na noite de 24 de dezembro o povo deveria comemorar o nascimento da sua avó, Kim Jong-Suk.
Morta em 1949 e considerada a “Sagrada Mãe da Revolução”, ela foi uma guerrilheira comunista que combateu os japoneses. Casou com o primeiro ditador do país, Kim Il-Sung. Como sua data de nascimento é 24 de dezembro de 1919, a partir de agora é Kim Jong-Suk quem receberá homenagem nesse dia. Muita gente visitou o seu túmulo e levou flores.
Segundo a Fox News, essa decisão só confirma a disposição de se banir definitivamente qualquer traço de cristianismo na Coreia do Norte.
Jerusalém do Oriente
A capital Pyongyang era o lar de mais cristãos que qualquer outra cidade naquela região do mundo até 1945. Era conhecida como a “Jerusalém do Oriente” até a guerra que dividiu o país em dois. Ao adotar o regime comunista, o ditador Kim Il Sung seguiu a tradição da Rússia e da China e estabeleceu o culto a ele mesmo como regra, declarando o país ateu.
A partir de então começou a ser suprimida oficialmente qualquer tipo de atividade cristã de culto. Até hoje é um dos países mais fechados do mundo. Acredita-se que existem cerca de 100 mil cristãos confinados à prisão ou a campos de concentração simplesmente por não negarem sua fé.
Seguidamente é relatado que os cristãos na Coreia do Norte enfrentam estupros, torturas, escravidão e são mortos por fazerem parte das chamadas igrejas subterrâneas. O país ocupa o primeiro lugar na lista de perseguição publicada anualmente pela Missão Portas Abertas.
Kim Jong-Suk - Imagens
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