Em visita ao Brasil, a relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Questões das Minorias, Rita Izsáck, pediu o fim do Polícia Militar e dos casos de mortes por autos de resistências (mortes praticadas por agentes do Estado) como forma de promover a igualdade social e a defesa de suas minorias no país.
As declarações de Izsáck foram divulgadas nesta sexta-feira (25). No texto, ela escreve que os "altos índices de homicídios, na casa dos 56 mil todos os anos, precisam acabar. Isso afeta particularmente os afro-brasileiros pelo fato de que eles compõem 75% do total de vítimas. É preciso terminar com a Polícia Militar, remover os mecanismo dos autos de resistência e tratar todas as mortes como casos de homicídios, processar os autores e prover auxílio psicossocial para as famílias das vítimas, especialmente para mães que perderam os filhos."
"Estou
particularmente preocupada com os jovens e suas famílias que moram em
favelas e que possuem menos sonhos e expetativas em suas vidas. Espaços
comunitários e o senso de comunidade devem ser promovidos para previnir
que a juventude entre no crime e na violência e que sirva de motivação
para que eles terminem seus estudos", escreveu.
A relatora também analisou a demarcação de terras indígenes, pedindo agilidade ao governo na resolução da questão.
FONTE:
http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/mundo/em-visita-ao-brasil-relatora-da-onu-pede-o-fim-da-policia-militar
A relatora também analisou a demarcação de terras indígenes, pedindo agilidade ao governo na resolução da questão.
FONTE:
http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/mundo/em-visita-ao-brasil-relatora-da-onu-pede-o-fim-da-policia-militar