Aleksei Fedorov e outros físicos do Centro quântico da Rússia, mostraram que o teletransporte quântico pode ser não apenas numa direção, mas também nas duas direções em simultâneo.
Normalmente, durante o teletransporte quântico, o emissor Alice e o receptor Bob têm duas partículas entrelaçadas entre si. Quando Alice quer enviar outra partícula a Bob, ela mede o estado das suas partículas e transmite-as a Bob. Mas a ligação entre as partículas entrelaçadas se destrói e a partícula de Bob, passa para o estado de Alice que ela teve durante o teletransporte.
Os físicos descobriram que o teletransporte de ida e volta se torna possível se se medir o estado das partículas usando a tecnologia das chamadas medições “fracas”, inventada nos anos 90, que não tem uma alta precisão, mas permite guardar o entrelaçamento para a transmissão de ida e volta e a obtenção da informação quântica.
Esta transmissão não passa sem vestígios: pois a emissora e o receptor não transmitem uma informação completa sobre suas partículas, mas apenas cópias imperfeitas.
Segundo os pesquisadores, este teletransporte de ida e volta pode servir para melhorar o funcionamento de sistemas de ligação quântica e de encriptação.
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