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domingo, 22 de maio de 2016

Novo vírus pode chegar ao Brasil durante Olimpíadas 2016, prevê especialista

04:58
Novo vírus pode chegar ao Brasil durante Olimpíadas 2016, prevê especialista
Com a chegada de delegações de atletas e turistas para os Jogos Olímpicos, "penetras" perigosos podem invadir o Rio

A cidade que vai receber meio milhão de estrangeiros durante as Olimpíadas deve se preparar para a chegada de visitantes ‘indesejáveis’. São os vírus e bactérias que poderão vir junto com as delegações de atletas e turistas dos 206 países que irão desembarcar, em agosto, no Rio de Janeiro.

Para evitar o contágio com novas doenças e outras reincidentes, como sarampo e poliomielite, que já foram erradicadas no Brasil, os cariocas devem procurar orientação de médicos, atualizar cartões de vacina com as recomendações de imunização das organizações de saúde e adquirir bons hábitos de higiene, como lavar as mãos antes das refeições e após ir ao banheiro.


Arte/O Dia


Vírus e bactérias poderão vir junto com as delegações de atletas e turistas da Olimpíada

O atual surto de microcefalia, decorrente da infecção do zika vírus e a febre chikungunya, são dois exemplos de doenças que, segundo especialistas, provavelmente tiveram seu início durante a Copa do Mundo, no ano passado. Além da hipótese do intenso fluxo de turistas, há ainda a suspeita de que no caso do zika vírus ele tenha sido trazido para o Brasil por atletas da Polinésia Francesa, durante uma competição internacional de canoagem — um dos maiores surtos da doença ocorreu naquela região entre 2013 e 2014, onde estima-se que 11% da população tenha sido infectada.

Depois das quatro enfermidades causadas pelo Aedes aegypti – dengue, zika, chikungunya e febre amarela –, o infectologista da UFRJ, Alberto Chebabo, alerta para o quinto vírus que pode vir a ser transmitido pelo mosquito. “O West Nile Virus (Vírus do Oeste do Nilo) é original dos Estados Unidos, mas pode chegar ao Brasil”, prevê.

Chebabo enfatiza ainda o fato de que a maior preocupação do Brasil deve ser a entrada de novos vírus. “O problema são os vírus novos — tanto os que não existem aqui, quanto os que nem sabemos que existem”. E exemplifica: “o coronavírus é responsável por uma doença respiratória grave no Oriente Médio e que pode vir a ser introduzido no País”, finaliza.

Em seu artigo ‘Alertas a saúde em época de Copa do Mundo’, a professora de enfermagem do Centro Universitário Amparense, Lilian Cristina Bremmer Martinez, explica que tanto a poliomelite como o sarampo ainda são comuns em países mais pobres da África e da Ásia. “Além disso, há registro de poliomielite no Paquistão e na Nigéria e casos de sarampo também na França e Espanha”, explica.

Segundo a docente, os eventos em massa geram riscos de doenças infecciosas, que tendem a ser contraídas por vias respiratórias, por relações sexuais ou transmitidas por insetos. Em 2006, após a Copa na Alemanha, o país sofreu surto de sarampo. Além disso, o clima de festa possibilita encontros, inclusive, amorosos. Se na Alemanha houve um aumento do número de pessoas infectadas pelo HIV, no Brasil, o risco também é real. 

Rio vai monitorar estrageiros com caso suspeito

Para o infectologista Alberto Chebabo, o País não possui infraestrutura para lidar com ameaças virais e bacterianas. “Não existe uma rede integrada de unidades sentinelas e laboratórios para monitorar novas doenças no momento em que surgem. Falta pessoal, material e equipamento”, alerta. Segundo ele, a Fiocruz não é capaz de lidar com tantos exames em caso de surto, como o de zika vírus.

O secretário municipal de Saúde do RJ, Daniel Soranz, afirma que o Centro de Informação Estratégia em Vigilância e Saúde vai monitorar rumores de doenças trazidas por estrangeiros e receber notificações clínicas de pacientes de outros países. O Hospital Miguel Couto terá leitos de isolamento para pacientes com doenças contagiosas.

Fonte: O Dia
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Vacina contra a AIDs. Para Bill Gates, ela estará pronta em 5 anos.

04:55
Vacina contra a AIDs. Para Bill Gates, ela estará pronta em 5 anos.
O fundador da Microsoft expressou seu temor de ver as pessoas dos países ricos, onde a AIDS é bem tratada agora, esquecer a realidade da doença, que ainda atinge 35 milhões de pessoas no mundo, em grande parte na África.

Após ter liderado a empresa mais poderosa do mundo, Bill Gates é agora o patrono da fundação de caridade mais rica e é com este chapéu que ele viaja pelo mundo. Após recente encontro com o Presidente da França, François Hollande e o Ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius, o magnata americano foi ao Festival Solidays, que a sua fundação apoia financeiramente com um montante de 500 mil dólares ao longo de dois anos. Durante uma conversa com o público e com jornalistas, Bill Gates reiterou o compromisso de luta contra a AIDS como a razão ser desse festival de música de Paris, e compartilhou seu otimismo a respeito dos progressos observados na saúde pública no mundo.

O empresário que, com sua esposa Melinda e o bilionário Warren Buffett, dirige uma fundação cujo orçamento anual já ultrapassa o da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 4 bilhões de dólares anuais, avaliou que existem «boas chances de se ver uma vacina contra Aids dentro de 5 a 8 anos», reconhecendo que o seu desenvolvimento «é um objetivo mais difícil que o esperado ». Uma grande parte dos 400 milhões de dólares alocados anualmente pela Fundação Gates na luta contra o HIV é dedicada a apoiar projetos de pesquisas realizados em universidades, ele lembrou. «Temos vacinas que mostram resultados muito bons em macacos e que estão na fase 1 de testes clínicos no homem », detalhou Bill Gates.




Que todas as crianças nasçam com as mesmas oportunidades

O fundador da Microsoft expressou seu temor de ver as pessoas dos países ricos, onde a AIDS é bem tratada agora, esquecer a realidade da doença, que ainda atinge 35 milhões de pessoas no mundo, em grande parte na África. «As restrições orçamentais dos Estados estão ainda piores este ano em relação ao ano passado. Digo então que todos vocês que apoiam esta causa podem fazer a diferença », ele disse ao público que veio para ouvi-lo em um pequeno palanque, sob um forte calor, em Longchamp, no Bois de Boulogne.

Bill Gates espera que a pólio será totalmente erradicada da face da Terra em poucos anos.– o desaparecimento total dessa doença é outra das suas bandeiras de luta -, bem como a batalha contra a malária. Bill Gates age contra essa doença através do Fundo Mundial. Sua organização também estabeleceu uma meta de 15 anos para reduzir pela metade o número de crianças que morrem antes dos 5 anos de idade no mundo. Esse índice é atualmente de 5%. «Com 2,5% de índice de mortalidade infantil, estaremos próximos de uma equidade global. Queremos que todas as crianças nasçam com as mesmas oportunidades de vida.»

Questionado sobre a ameaça infecciosa que pesa sobre o planeta, enquanto a crise do Ebola parece finalmente estar chegando ao fim, Bill Gates avaliou que o mundo não estava tão pronto quanto deveria estar. «Há doenças que se transmitem mais rapidamente do que o Ebola», ele lembrou. Se coisas úteis puderam ser aprendidas com este episódio, sobre a vigilância dos casos em particular, é que reformas positivas serão lançadas pela Organização Mundial para uma melhor capacidade de atendimento a emergências sanitárias. O magnata conclui, no entanto que «os únicos cujo comportamento mereceu nota 10 durante a fase aguda da epidemia foram os membros do programaMédicos sem Fronteiras. Eles foram os primeiros a reagir e fizeram um trabalho excelente.»



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Criogenia: saiba mais sobre esta tecnologia que pode te fazer acordar no futuro

04:52
Criogenia: saiba mais sobre esta tecnologia que pode te fazer acordar no futuro
Já ouviu falar em corpos que foram congelados, na esperança de serem ressuscitados no futuro? Este processo tem um nome, chama-se criônica e a gente te conta agora tudo o que você precisa saber sobre esta técnica revolucionária e polêmica.

Os conceitos de vida eterna e ressureição têm significados diferentes para a Igreja e Ciência. Enquanto que para a primeira doutrina a vida eterna é alcançada após a morte, não em forma física (corpo), mas espiritual e o poder da ressureição está em Deus e em Cristo, a Ciência busca uma forma diferente de imortalidade, ou pelo menos de prolongar nossa passagem pela terra, através dos avanços na tecnologia e da medicina.

Sem desmerecer nenhum tipo de crença, a verdade é que a imortalidade tem sido objeto de fascínio da humanidade ao longo da história. A ideia de vencer algo tão temido quanto a morte permeia o desejo de muitos homens. De frente com ela o ser humano se agarra ao que lhe convém, seja religião ou ciência. Agora imagine só você ter a chance de após a sua morte, ser ressuscitado muito tempo depois e acordar no futuro?



Assustador para alguns, excitante a outros. Muito explorada em filmes e livros de ficção científica esta ideia de voltar à vida após a morte e ainda acordar no futuro distante e ter a oportunidade de presenciar a chamada evolução, poderá ser possível graças a Criogenia ou melhor, a Criônica. Para você entender melhor do que estou falando, a seguir irei explicar o conceito de cada uma.

Criogenia é a ciência que estuda as tecnologias capazes de produzir temperaturas extremamente baixas e o comportamento dos elementos e materiais que são submetidos a esta técnica, explorando os efeitos de transferência térmica entre um agente e o meio. Já a Criônica, erroneamente também chamada de Criogenia, é a técnica de manter cadáveres congelados por anos a fio para no futuro ressuscitá-los.

Cientistas acreditam que mantendo os corpos congelados, posteriormente outros profissionais do ramo poderão descobrir a cura para a doença causadora da morte destas pessoas. Desta forma os cadáveres poderão ser descongelados e trazidos de volta à vida.

Câmaras criônicas em um depósito fictício

A ideia parece ser fantástica. Após a morte, os médicos lhe colocam em um tanque de nitrogênio líquido, em temperaturas extremamente baixas, de forma que o cadáver não irá apodrecer. Daqui a 150, 200, 300 anos, cientistas descobrem um jeito de combater a doença que lhe levou a óbito, te degelam e voilá, você estará vivo novamente, não importa quanto tempo tenha se passado desde a última vez que você viu a luz do dia.

Mas na realidade o processo está longe de ser assim, tão simples. Embora existam instituições especializadas em criônica há anos, ainda faltam tecnologias capazes de ressuscitar os corpos. Isto porque os próprios métodos utilizados no processo de congelamento de uma pessoa causam danos às células. Estragos estes que só podem ser reparados com tecnologias que ainda não foram inventadas. Por enquanto, o congelamento não funciona com pessoas porque o líquido que compõe as células vira gelo, aumentando de tamanho e fazendo-as trincar.

Mas a técnica de Criônica já é utilizada com sucesso em alguns casos como no congelamento de embriões. Óvulos fecundados podem ficar na “geladeira” por algum tempo, tendo boas chances de sobreviver ao descongelamento. Estima-se que cerca de 60% conseguem vingar, dando origem a um bebê saudável. Isto é possível porque nos embriões congelados a criação de cristais de gelo, responsável por fazer as células trincar, é evitada com a aplicação de substâncias químicas, isto impede que as paredes celulares se danifiquem.

O procedimento não é possível de ser realizado em seres humanos desenvolvidos porque cada tipo de célula exige uma substância protetora diferente e muitas delas ainda não foram inventadas.
Como funciona



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Quando uma pessoa é considerada legalmente morta, ou seja, seu coração deixa de bater, e ela está cadastrada em uma instituição que realize o procedimento, um funcionário da empresa de criogenia prontamente irá estabilizar o corpo e fornecer oxigênio suficiente para seu cérebro e seu sangue, de forma que o morto continue apresentando algumas funções vitais. O profissional então resfria o cadáver com gelo. A temperatura pouco acima de 0 °C já é suficiente para evitar, por algum tempo, que o corpo apodreça.

Nesta mesma fase, o cadáver também recebe uma injeção de anticoagulante, para manter os vasos sanguíneos desobstruídos. Após, todo o sangue é bombeado para fora e em seu lugar são aplicadas as substâncias químicas que evitarão o desenvolvimento de parte dos cristais de gelo, responsáveis por romper a estrutura celular.

O corpo então é levado para o local em que será congelado. Lá ele passa por um resfriamento gradual, em uma câmara de gelo seco. A intenção é que todos os tecidos se congelem seguindo o mesmo ritmo. Todo processo ocorre de maneira lenta, podendo durar até dois dias. O resfriamento é necessário para evitar danos na pele, músculos e órgãos vitais.

Após o resfriamento, o corpo será submergido lentamente em um tanque de nitrogênio líquido, até ficar totalmente coberto. Ao final desta fase o cadáver estará a - 196 °C, o que o impede de apodrecer. Ele ficará lá até que alguém consiga desenvolver uma tecnologia capaz de lhe trazer de volta à vida.

Tanque de criônica na Fundação Alcor
Possibilidade para poucos

Se você está disposto a tentar a sorte e ser congelado na esperança de um dia poder voltar a viver, terá que estar disposto também a desembolsar alguns milhares, de dólares. É literalmente, pagar para ver. Atualmente existem clínicas que realizam o procedimento nos Estados Unidos e na Rússia.

No Instituto Crynics, pioneiro no ramo, localizado nos Estados Unidos, o custo para se ter o corpo congelado é de US$ 28.000 (algo em torno de R$ 99.400, seguindo a cotação atual). E se você não quiser acordar sozinho, pode levar um animal de estimação junto. Na Crynics pode- se fazer a criopreservação de um gato, cão ou pássaro. O valor do procedimento realizado com um gato ou cão é de US$ 5.800 (cerca de R$ 20.500), sem contar as despesas de transporte e veterinário. Para um pássaro de estimação de tamanho típico é cobrado o preço de US$ 1.000, mas o preço pode ser maior se a ave for grande. É importante ressaltar que nos valores da criopreservação dos pets não está incluso o custo de adesão.

Outra empresa que realiza o processo de criônica é a Alcor, também localizada nos Estados Unidos. Se os valores da Crynics já são salgados, os da Alcor são ainda mais caros. O custo variará de acordo com o seu método de financiamento (seguro de vida, dinheiro pré-pago ou equivalente, confiança ou anuidade). Mas o instituto também oferece a opção de congelar só a cabeça (o intuito é conservar o cérebro e no futuro religá-lo a outro corpo). Os níveis de financiamento mínimos atuias são: US$ 200.000 para a criopreservação do corpo todo (cerca de R$ 710.000) e de US$ 80.000 para a cabeça ( cerca de R$ 284 mil).
Como surgiu?

Pode parecer estranho, mas a ideia de congelar corpos para ressuscitá-los no futuro não surgiu recentemente, mas lá na década de 60, com o professor de Física e Matemática, Robert Ettinger, por isso Ettinger é conhecido como o "pai da criogenia". Ele escreveu e publicou o livro "The Prospect of Immortality" (Uma Perspectiva de Imortalidade). Neste mesmo período fundou o Instituto de Criônica e a Sociedade Imortalista nos Estados Unidos. Sua inspiração veio de um livro de ficção científica publicado em 1931, chamado "The Jameson Satellite", ou O satélite Jameson.

A primeira pessoa a ser congelada foi o professor de psicologia James Hiram Bedford. Após sua morte em 1967, seu corpo foi colocado em uma câmara de nitrogênio líquido, no Instituto Alcor, onde permanece até hoje.

Na década de 90 conseguiu-se um grande avanço para o processo de congelamento, com a invenção da vitrificação. Antes de ser congelado o corpo recebia uma série de injeções químicas que fazia com que os cristais formados no processo fossem de vidro e não de gelo, sendo estes mais prejudiciais para as células. Com a vitrificação, reduziu-se o dano celular, mas ainda deve-se solucionar o problema da toxidade destes elementos, antes do indivíduo ser ressuscitado. Tecnologia esta que precisa ser criada.

Em 2011, Robert Ettinger faleceu e teve seu corpo congelado nas câmaras do Instituto Criônico de Detroid, sendo o 106º a ser internado no local.

A partir da técnica criônica, corpos são congelados para um dia serem ressuscitados

Muita gente, inclusive médicos e cientistas são céticos quanto a capacidade de se trazer alguém de volta à vida. Afinal, se as pessoas estão mortas, como elas poderão reviver no futuro? Mas a criônica não é uma teoria completamente infundada. Ela começou a partir das histórias de cidadãos que sobreviveram depois de passar muito tempo debaixo de lagos congelados. Alguns registros médicos apontam que indivíduos caíram em águas de baixa temperatura e não conseguiram imergir devido a camada de gelo. Estas pessoas passaram quase uma hora sem respirar devido a redução de seu metabolismo e funções cerebrais, mas se mantiveram vivos, funcionando em um estado em que quase não precisavam de oxigênio.

A maior parte das pessoas submetidas a este tipo de situação morreriam, mas foram estes sobreviventes que inspiraram os cientistas a acreditarem nesta ideia. Contudo, um fator importante que deve ser considerado é que o atual processo de criônica é diferente destes casos, pois as pessoas em estado de suspensão criogênica precisam antes ser consideradas legalmente mortas.
O que legalmente morto?

É proibido realizar o processo de criônica em um indivíduo vivo. Todas as pessoas que estão nas câmaras de nitrogênio tiveram que ser consideradas oficialmente mortas para participarem do processo. A morte legal ocorre quando o coração deixa de bater, no entanto o corpo ainda apresenta algumas funções cerebrais. Os criônicos acreditam que preservar este estado mínimo de atividade do cérebro já é o suficiente para conseguir trazer a pessoa de volta à vida. A morte total é definida quando as funções cerebrais cessam.
Desafios e experimentos em animais



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Tecnologia de vestir: muito além do que você imagina Os casos que comprovam que o processo de criônica pode dar certo foram realizados com seres ainda vivos (no caso das pessoas congeladas nos lagos e nos embriões), o que soa como algo problemático para os cientistas que se dedicam a esta técnica. No entanto, a confirmação de que organismos vivos foram descongelados com sucesso já é considerada como grande avaço para este campo de estudo.

É preciso ainda descobrir como conseguir a plena revivificação das células neurais. Os cientistas têm avançado nessa área e, inclusive, já conseguiram trazer de volta algumas redes de neurônios sem danos aparentes. Seguindo esta mesma via, o hipocampo de um rato foi completamente trazido de volta após o animal ter sido congelado.

Como o congelamento de seres humanos ainda vivos é proibido, cientistas realizam testes em animais. Alguns experimentos já conseguiram congelar e reviver mamíferos desde a década de 50. Por exemplo este: em que ratos que foram colocados em containers com nitrogênio líquido foram trazidos de volta à vida através de um aquecimento especializado, choques elétricos para reativar os músculos e respiração artifical. Nem todos os testes deram certo e alguns roedores apresentaram problemas, como infertilidade ou redução no tempo de vida. O mesmo aconteceu com macacos, que chegaram a ser ressuscitados, mas faleceram no mesmo dia. 

Porém, experimentos que reduziram a temperatura de mamíferos a pontos pouco antes do congelamento, diminuindo drasticamente o metabolismo destes animais tiveram sucesso com porcos, que possuem órgãos e uma massa similar à nossa.
Polêmicas

Não é de hoje que Ciência e Religião sustentam ideias diferentes. Veja bem, não estou dizendo que é necessário deixar de acreditar em uma para seguir os preceitos da outra, mas em muitos casos, elas se confrontam. Com um asssunto tão polêmico quanto a morte, não poderia ser diferente. Enquanto há pessoas que já estão cadastradas para terem seus corpos congelados, outras são completamente contra a medida por afirmar que com isso é impossível que a pessoa alcance o descanso eterno, pois para isso ela precisaria ser enterrada, cremada, enfim, passar por algum ritual de acordo com sua doutrina, isto seguindo preceitos religiosos.

Além disso, na maioria das religiões acredita-se que o ser humano é formado por uma parte material (corpo) e uma não física (alma ou espírito). Após a morte o espírito encaminha-se ao descanso eterno, logo, como seria possível que esta parte abstrata voltasse após a morte? Se o corpo retornasse à vida, seria ele a mesma pessoa? Este ser teria alma? Muitas questões religiosas apresentam motivos para descordar da prática de congelamento de corpos, mas em contrapartida há quem diga que não se pode impedir o avanço da ciência. A opinião é algo muito pessoal e cada um sabe o que é melhor para si e no quê quer acreditar.

Esta discussão, inclusive, já virou motivo de discórdia entre familiares. Há alguns anos foi notícia em muitos veículos de comunicação uma briga travada entre irmãs. Enquanto a mais nova queria que o corpo do pai fosse preservado pela criogenia, alegando que este era um desejo do homem, as mais velhas queriam sepultá-lo em Canoas, dizendo desconhecerem esta vontade do pai. O caso foi parar na Justiça. 

É errado afirmar que a divisão de opiniões está atrelada apenas entre religiosos e aqueles que acreditam nos avanços da ciência. Há ainda, aquelas pessoas que apenas não acreditam no método criônica, sentem-se indiferentes em relação a técnica ou acham que não vale a pena querer volta à vida depois de tanto tempo. 

Afinal, a possibilidade de reviver no futuro envolve outras questões que vão além da dúvida se isso é possível ou não. Digamos que no futuro cientistas conseguigam trazer um homem de volta à vida. Como ele irá se manter financeiramente em uma época tão distante da que viveu? Será possível se sustentar? Buscando solucionar este problema, os institutos que trabalham com criogenia para pessoas estão criando fundos de investimento com o dinheiro de seus clientes. O objetivo é produzir uma renda que banque os custos com a manutenção dos corpos, além de acumular algumas quantias para aqueles que forem ressuscitados.

Porém, mesmo com dinheiro, outros problemas de ordem social podem atingir estas pessoas despertadas em uma nova era. Uma das dificuldades pode ser a adaptação em um período tão distante da época em que ela viveu. Como serão as novas tecnologias? Quais serão as mudanças? Será que é possível se adaptar a elas? Tomemos como exemplo a atualidade, as gerações mais velhas muitas vezes se sentem deslocadas, tanto em relação a cultura, quanto referente a tecnologia. Agora imagine só alguém que morreu no século 20, acordar daqui a um, dois ou três séculos? Mesmo que se tenha vontade e curiosidade para visitar este futuro, será que teríamos as habilidades necessárias para sobreviver nele?
Obras inspiradas na criogenia

Se você se interessou pelo assunto, saiba que existem várias obras que abordam o tema. Assim como a vida se inspirou na ficção, quando Robert Ettinger decidiu se dedicar a criônica após ler um livro que abordava algo próximo ao tema, muitos livros e filmes se baseiam na esperança de que no futuro tal feito seja possível, para nortear narrativas fantasiosas. Óbviamente, com um olhar exagerado e voltado ao mundo surreal, porém é possível vislumbrar o que poderá ocorrer no futuro ou pelo menos se divertir.

Uma dica de filme é o longa Eternamente Jovem. A narrativa conta a história de um piloto de testes que fica fora de si quando sua amada é atropelada e fica em coma reversível. Então ele concorda em ser voluntário em um experimento criôgenico que o deixará por um ano em animação suspensa (note que neste caso o experimento será feito com ele vivo, algo que não é possível na vida real). Contudo ele é esquecido e só é acordado 50 anos depois, acidentalmente por um garoto. Ele então vai morar com o menino e sua mãe. Juntos eles tentam ajudar o recém despertado nesta singular situação.


O Dorminhoco ou Sleeper é outra película que aborda o tema. Na trama um saxonista que foi congelado em 1973 é trazido de volta 200 anos depois por um grupo contrário ao poder vigente, que tenta derrubar o governo opressor. Porém, o que ele quer mesmo é conhecer este novo mundo, totalmente diferente da realidade em que vivia. Em virtude das grandes mudanças que aconteceram, ele irá se meter em grandes confusões.

Em O Demolidor o assunto criogenia também é destaque. Após prender um assassino psicopata, o policial John Spartan, conhecido como "O Demolidor" é preso, pois durante a operação 30 pessoas inocentes foram mortas, mesmo que esta não tenha sido a intenção de John. Ele então é condenado a ser congelado durante 70 anos e ironicamente o assassino, Phoenix, também é congelado da mesma forma. 36 anos depois, Phoenix consegue se libertar. Policiais então decidem libertar Spartan, para que ele volte a caçar o inimigo.


O tema também é abordado na literatura. A história em quadrinhos "Transmetropolitan" descreve o futuro sombrio que pode aguardar as pessoas que serão revividas no futuro. Nesta narrativa, anos após a falência de institutos criônicos, os governos decidiram manter as pessoas congeladas, movidos por um sentimento humanitário. Ao serem ressuscitados, estes homens e mulheres experimentam profundos casos de depressão, negligência social e suicídio ao lidar com um mundo completamente diferente do qual eles estavam acostumados a viver. Eles criam grupos de autoajuda e vivem da esmola que pedem para o restante da sociedade.

No livro Neuromancer, de Willian Gibson, famoso romance do genêro cyberpunk, a técnica criônica também aparece. Não é o foco principal da história, que tem como enredo os caminhos trilhados por um hacker que tem seu sistema cerebral danificado, impedindo sua capacidade de se conectar à Matrix, ou ciberespaço. Mas o assunto aparece como plano de fundo, pois em meio a tantas novidades futuristas, Gibson não deixou de lado a criogenia. Os membros donos da megacorporação Tessier-Ashpool, a qual Case tenta invadir, são congelados e descongelados ao longo do tempo, com o objetivo de deixar o poder sempre nas mãos da família.

Na atualidade, muito do que se sabe sobre o método criônica vem da ficção científica. A tendência é que se passem muitos anos até que resultados concretos provem que esta ideia pode de fato funcionar. Até lá a ciência continuará evoluindo e o sonho da "imortalidade", alimentado.


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Oficial da ONU: Nós devemos envidar todos os esforços para despovoar o planeta - Eugenia anunciada

04:50
Oficial da ONU: Nós devemos envidar todos os esforços para despovoar o planeta - Eugenia anunciada

Christiana Figueres, secretária executiva da Convenção-quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima, recentemente declarou em uma entrevista que a terra já está acabado sobrecarregados com as pessoas e que devemos olhar para despovoar o planeta.

"Não há pressão no sistema de ir em direção a isso; com certeza podemos mudar aqueles, certo? Nós podemos definitivamente mudar esses números,"afirmou Figueres.

"Realmente, nós deve envidar todos os esforços para mudar esses números, porque nós já, hoje, já excedem planetário capacidade carreg. do planeta" ela disse.

"Por isso devemos fazer tudo possível. Mas não podemos cair no parecer muito simplista de dizer só por reduzir a população, então resolvemos o problema. Não é qualquer um / ou, é um e/também. " Figueres continuou.

Figueres também descaradamente afirmou no início deste ano que o verdadeiro propósito do susto de aquecimento global todo é matar o capitalismo. Agora, mesmo após esta admissão, ela diz que temos de livrar-se de uma grande percentagem da população do mundo, devido às alterações climáticas. Claro, a maioria do sheeple no mundo irá ignorar sua admissão, bem como a evidência inegável de que a mudança climática é o maior escândalo de ciência de todos os tempos – como ilustrado pelo facto de alguém tem sido 'falsificando os números' que dar crédito a este golpe.

A outra grande mentira é que temos um problema com a população da terra. Na verdade, as taxas de fertilidade estão caindo. Mais abaixo o vídeo.




Clima é um fórum de auto descrito os assuntos públicos que preconiza medidas extremas para combater a mudança climática. É que um ramo da The Commonwealth Club of California baseada em San Francisco, essencialmente uma falante loja visitada regularmente por chefes de governo e negócios corporativos.

Figueres não é nenhuma declaração estranha a controversa quando se trata de mudança climática. O oficial da ONU descrito anteriormente o objetivo da UNFCCC como "uma completa transformação da estrutura econômica do mundo".

Ela também repetidamente disse que uma ditadura comunista chinês estilo é mais adequada do que o sistema constitucional dos Estados Unidos para combater o "aquecimento global".

Figueres disse à Bloomberg News no ano passado que o governo chinês (que continua a fazer valer os abortos forçados, infanticídio e esterilização compulsória) está "fazendo direito" quando se trata de mudança de clima, mesmo que a China é, de longe, o maior emissor de gases de efeito estufa.

Figueres observou que uma divisão partidária no Congresso dos EUA é "muito prejudicial" ao clima de passagem relacionadas com legislação, enquanto o partido comunista chinês, define políticas por decreto. Presidente Obama concorda claramente dado que ele continua a ignorar o Congresso emitindo ordens executivas sobre mudança do clima.

Como InfoWars tem continuamente se observa, há uma falha fundamental em associar a mudança climática com superpopulação.

Populações nos países desenvolvidos estão em declínio e só no terceiro mundo países eles estão expandindo dramaticamente. Níveis de industrialização em si tendências da população e mesmo apesar dessa população mundial modelos rotineiramente mostram que a população da terra vai nivelar em 9 bilhões em 2050 e lentamente declinar depois disso. "A população dos países mais desenvolvidos permanecerá praticamente inalterada em 1,2 bilhões até 2050," afirma um relatório das Nações Unidas. Apoio da ONU para as políticas de despovoamento está em contradição direta às suas próprias conclusões.

Uma vez um país industrializa há uma média de uma taxa de 1,6 filho por família, para que a população do mundo ocidental está em declínio. Essa tendência também tem sido testemunhada em áreas da Ásia como Japão e Coréia do Sul. A ONU declarou que a população de um pico de 9 bilhões e em seguida começar a diminuir.

Além disso, como destacada do economista, taxas de fertilidade global estão caindo.

Desde que os ambientalistas radicais estão empurrando de industrializar o mundo face à ameaça de carbono chamado, isto irá inverter a tendência que naturalmente reduz a quantidade de filhos que as pessoas têm. Se as alterações climáticas fanáticos são permitidos para implementar suas políticas, população global continuará a aumentar e superpopulação pode tornar-se um verdadeiro problema – outro exemplo de como a histeria aquecimento global é realmente prejudicar o ambiente de longo prazo da terra, impedindo superpovoados países de desenvolvimento e, naturalmente, reduzindo seus níveis de nascimento.

Mesmo se você bancar o advogado do diabo e aceita que os seres humanos causam o aquecimento catastrófico há muitos de nós, e se você pode ignorar as conotações de Eugenia de controle populacional e condições de despovoamento, esses métodos são fundamentalmente ainda, não uma solução válida para o clima percebido mudança ameaça.

A verdadeira solução seria ajudar a aumentar o nível de vida do terceiro mundo menos pobre, permitindo que esses países a se industrializar e vendo a população figuras nivelar-se naturalmente.

Em vez disso, o terceiro mundo tem visto uma duplicação dos preços dos alimentos, devido ao clima mudar políticas como entregar grandes áreas de terras agrícolas para o crescimento dos biocombustíveis.

Além disso, legislação climática continuamente empurrada pelo mundo desenvolvido tem aquelas nações levando-se em menos de um fardo do que antecipado exigindo mais dos países mais pobres, apesar do fato de que qualquer mais cortes nas emissões de CO2 mais vão aleijar suas economias frágeis e pessoas necessitadas.

Legislação anterior, como o acordo de Copenhague, permitido pessoas em países desenvolvidos emitir duas vezes mais carbono per capita do que os países mais pobres, que não causaram o aumento das emissões disse estarem ameaçando nossa existência no planeta. As revelações levaram os líderes do terceiro mundo para acusar o mundo desenvolvido do "colonialismo clima".

Ligando a política ambiental para as agendas de despovoamento abre as portas à eugenia, e não é nenhuma surpresa que, por aquela porta, vieram hordas despejando lixo elitista, implorando para ser na linha de frente da política de extermínio.

Um exemplo é o grupo de política de pública britânica The Optimum população Trust (OPT), que lançou anteriormente iniciativas exortando membros ricos do mundo desenvolvido para participar de compensações de carbono que financiar programas para reduzir a população de países em desenvolvimento.


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Médicos holísticos são assassinados ao descobrir que vacinas estão carregadas de enzimas cancerigenas

04:47
Médicos holísticos são assassinados ao descobrir que vacinas estão carregadas de enzimas cancerigenas
Aparentemente, os médicos holísticos que estavam todos sendo mortos nos Estados Unidos tinham descoberto através de suas pesquisas que a enzima nagalase está intencionalmente sendo adicionada à população através de imunizações. 


Segundo os estudos, a Nagalase faz com que a vitamina D pare de se ligar à proteína GC. Isso remove completamente do corpo de um ser humano a sua habilidade natural de matar as células cancerosas. Nagalase é uma proteína que é criada também por todas as células cancerosas. Esta proteína também é encontrada em concentrações muito elevadas em crianças com autismo. E eles estão colocando-o em nossas vacinas!! Isto impede o organismo de utilizar a vitamina D necessária para combater o câncer e prevenir o autismo. A Nagalese desativa o sistema imunitário. Ela também é conhecida por causar diabetes tipo 2. Então, basicamente... eles não estavam matando estes médicos porque tinham encontrado a cura para o câncer ou estavam tratando com sucesso o autismo... eles estão matando-os, porque estes doutores já haviam pesquisado há tempos e tinham a evidência de que as vacinas que estão sendo injetadas em nossas preciosas crianças estão causando a atual crise de câncer e autismo!! E isso é, obviamente, a ser feito conscientemente e de propósito! O Dr. que mataram recentemente na Flórida vinha colaborando e estava se preparando para ir a público com a informação. ''Redução populacional e o veneno contido nas vacinas são um dos maiores planos da industria farmacêutica junto com os grandes milionários...'' Disse. Recentemente está pra se tornar lei que todas as crianças devem ser vacinadas para frequentar a escola.'' Afirmou. Métodos de matança lenta. Eles pensam que estão sendo justo com sua "sobrevivência do mais apto"? Apenas os melhores genes sobrevivem? Estes senhores não têm alma. 

Dr Ted Broer explica sobre a informação acima (sobre o nagalese) neste vídeo abaixo. Ele explica muito melhor do que eu. O vídeo é curto (de uma entrevista, em 25 de julho Hagmann & Hagmann), você deve ouvir para confirmar se o que eu escrevi é verdade. Dr Ted Broer, durante a entrevista foi interrompido bruscamente várias vezes, e nas dúvidas das ligações que recebia dos ouvintes caia a todo instante, tornando praticamente impossível dialogar de forma precisa. O Dr Broer chegou a dizer após voltar ao ar, de 20 minutos de ''problemas técnicos'' a seguinte frase: "Eu estou me suicidando falando essas informações" Ele estava super nervoso ao dizer essas informações publicamente. Então ouça a este vídeo curto onde ele nos conta suas descobertas. É um vídeo de 19 minutos, mas a informação mais importante é dita nos primeiros 10 minutos. É de longe, uma das notícias mais importantes que eu já ouvi. E ela precisa se tornar viral. Por favor, ouça as informações e compartilhe o máximo.







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The New York Times detona a Globo: "TV que ilude o Brasil"

04:45
The New York Times detona a Globo: "TV que ilude o Brasil"
The New York Times faz crítica-denúncia à Rede Globo: "TV irrealidade que ilude o Brasil"



A jornalista Vanessa Barbara apresentou uma dura crítica à Rede Globo em sua coluna no The New York Times na última semana.

No artigo traduzido e veiculado no Brasil pelo UOL, a também colunista do Estadão e editora do site literário “A Hortaliça”, analisou um dia de programações da emissora e descreveu o ato de assistir ao canal como “se acostumar a chavões e fórmulas cansadas”.

As críticas vão dos telejornais aos talk shows e novelas.

Veja o texto na íntegra:

No ano passado, a revista “The Economist” publicou um artigo sobre a Rede Globo, a maior emissora do Brasil. Ela relatou que “91 milhões de pessoas, pouco menos da metade da população, a assistem todo dia: o tipo de audiência que, nos Estados Unidos, só se tem uma vez por ano, e apenas para a emissora detentora dos direitos naquele ano de transmitir a partida do Super Bowl, a final do futebol americano”.

Esse número pode parecer exagerado, mas basta andar por uma quadra para que pareça conservador. Em todo lugar aonde vou há um televisor ligado, geralmente na Globo, e todo mundo a está assistindo hipnoticamente.

Sem causar surpresa, um estudo de 2011 apoiado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que o percentual de lares com um aparelho de televisão em 2011 (96,9) era maior do que o percentual de lares com um refrigerador (95,8) e que 64% tinham mais de um televisor. Outros pesquisadores relataram que os brasileiros assistem em média quatro horas e 31 minutos de TV por dia útil, e quatro horas e 14 minutos nos fins de semana; 73% assistem TV todo dia e apenas 4% nunca assistem televisão regularmente (eu sou uma destes últimos).

Entre eles, a Globo é ubíqua. Apesar de sua audiência estar em declínio há décadas, sua fatia ainda é de cerca de 34%. Sua concorrente mais próxima, a Record, tem 15%.

Assim, o que essa presença onipenetrante significa? Em um país onde a educação deixa a desejar (a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico classificou o Brasil recentemente em 60º lugar entre 76 países em desempenho médio nos testes internacionais de avaliação de estudantes), implica que um conjunto de valores e pontos de vista sociais é amplamente compartilhado. Além disso, por ser a maior empresa de mídia da América Latina, a Globo pode exercer influência considerável sobre nossa política.

Um exemplo: há dois anos, em um leve pedido de desculpas, o grupo Globo confessou ter apoiado a ditadura militar do Brasil entre 1964 e 1985. “À luz da História, contudo”, o grupo disse, “não há por que não reconhecer, hoje, explicitamente, que o apoio foi um erro, assim como equivocadas foram outras decisões editoriais do período que decorreram desse desacerto original”.

Com esses riscos em mente, e em nome do bom jornalismo, eu assisti a um dia inteiro de programação da Globo em uma terça-feira recente, para ver o que podia aprender sobre os valores e ideias que ela promove.

A primeira coisa que a maioria das pessoas assiste toda manhã é o noticiário local, depois o noticiário nacional. A partir desses, é possível inferir que não há nada mais importante na vida do que o clima e o trânsito. O fato de nossa presidente, Dilma Rousseff, enfrentar um sério risco de impeachment e que seu principal oponente político, Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, está sendo investigado por receber propina, recebe menos tempo no ar do que os detalhes dos congestionamentos. Esses boletins são atualizados pelo menos seis vezes por dia, com os âncoras conversando amigavelmente, como tias velhas na hora do chá, sobre o calor ou a chuva.

A partir dos talk shows matinais e outros programas, eu aprendi que o segredo da vida é ser famoso, rico, vagamente religioso e “do bem”. Todo mundo no ar ama todo mundo e sorri o tempo todo. Histórias maravilhosas foram contadas de pessoas com deficiência que tiveram a força de vontade para serem bem-sucedidas em seus empregos. Especialistas e celebridades discutiam isso e outros assuntos com notável superficialidade.

Eu decidi pular os programas da tarde –a maioria reprises de novelas e filmes de Hollywood– e ir direto ao noticiário do horário nobre.

Há dez anos, um âncora da Globo, William Bonner, comparou o telespectador médio do noticiário “Jornal Nacional” a Homer Simpson –incapaz de entender notícias complexas. Pelo que vi, esse padrão ainda se aplica. Um segmento sobre a escassez de água em São Paulo, por exemplo, foi destacado por um repórter, presente no jardim zoológico local, que disse ironicamente “É possível ver a expressão preocupada do leão com a crise da água”.

Assistir à Globo significa se acostumar a chavões e fórmulas cansadas: muitos textos de notícias incluem pequenos trocadilhos no final ou uma futilidade dita por um transeunte. “Dunga disse que gosta de sorrir”, disse um repórter sobre o técnico da seleção brasileira. Com frequência, alguns poucos segundos são dedicados a notícias perturbadoras, como a revelação de que São Paulo manteria dados operacionais sobre a gestão de águas do Estado em segredo por 25 anos, enquanto minutos inteiros são gastos em assuntos como “o resgate de um homem que se afogava causa espanto e surpresa em uma pequena cidade”.

O restante da noite foi preenchido com novelas, a partir das quais se pode aprender que as mulheres sempre usam maquiagem pesada, brincos enormes, unhas esmaltadas, saias justas, salto alto e cabelo liso. (Com base nisso, acho que não sou uma mulher.) As personagens femininas são boas ou ruins, mas unanimemente magras. Elas lutam umas com as outras pelos homens. Seu propósito supremo na vida é vestir um vestido de noiva, dar à luz a um bebê loiro ou aparecer na televisão, ou todas as opções anteriores. Pessoas normais têm mordomos em suas casas, que são visitadas por encanadores atraentes que seduzem donas de casa entediadas.

Duas das três atuais novelas falam sobre favelas, mas há pouca semelhança com a realidade. Politicamente, elas têm uma inclinação conservadora. “A Regra do Jogo”, por exemplo, tem um personagem que, em um episódio, alega ser um advogado de direitos humanos que trabalha para a Anistia Internacional visando contrabandear para dentro dos presídios materiais para fabricação de bombas para os presos. A organização de defesa se queixou publicamente disso, acusando a Globo de tentar difamar os trabalhadores de direitos humanos por todo o Brasil.

Apesar do nível técnico elevado da produção, as novelas foram dolorosas de assistir, com suas altas doses de preconceito, melodrama, diálogo ruim e clichês.

Mas elas tiveram seu efeito. Ao final do dia, eu me senti menos preocupada com a crise da água ou com a possibilidade de outro golpe militar –assim como o leão apático e as mulheres vazias das novelas.


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Hospitais da Venezuela entram em colapso junto com a economia - efeitos do "Maldito Comunismo Bolivariano"

04:44
Hospitais da Venezuela entram em colapso junto com a economia - efeitos do "Maldito Comunismo Bolivariano"
Meridith Kohut/The New York Times

Pacientes descansam nos corredores de hospital público em Mérida, na Venezuela

De manhã, três recém-nascidos já estavam mortos.

O dia havia começado com os problemas de sempre: falta crônica de antibióticos, de soluções intravenosas, até de comida. Depois, um apagão tomou conta da cidade, desligando os respiradores na maternidade.

Os médicos continuaram ajudando os bebês a respirar bombeando manualmente o ar para seus pulmões, durante horas. Ao anoitecer, mais quatro recém-nascidos tinham morrido.

"A morte de um bebê é nosso cotidiano", disse a doutora Osleidy Camejo, cirurgiã na capital, Caracas, referindo-se à situação nos decadentes hospitais da capital da Venezuela.

A crise econômica neste país explodiu em uma emergência de saúde pública, ceifando a vida de um número incalculável de venezuelanos. É apenas parte de uma tendência maior que se tornou tão grave que levou o presidente Nicolás Maduro a impor o estado de emergência e levantou temores de um colapso do governo.

Os hospitais tornaram-se encruzilhadas aonde convergem as forças que dilaceram a Venezuela. Luvas e sabão desapareceram de alguns hospitais. Muitas vezes, remédios contra câncer só são encontrados no mercado paralelo. Há tão pouca eletricidade que o governo só trabalha dois dias por semana para poupar energia.

No Hospital da Universidade dos Andes na cidade de Mérida, nas montanhas, não havia água suficiente para lavar o sangue da mesa de cirurgia. Os médicos que se preparavam para operar lavavam as mãos com água mineral.

Meridith Kohut/The New York Times
Incubadoras quebradas no andar da maternidade do Hospital Luis Razetti, em Puerto la Cruz

"Parece coisa do século 19", disse o doutor Christian Pino, um cirurgião nesse hospital.

Os números são devastadores. O índice de mortes entre bebês com menos de um mês aumentou mais de cem vezes nos hospitais públicos dirigidos pelo Ministério da Saúde, de 0,02% em 2012 para mais de 2% em 2015, segundo um relatório do governo fornecido por deputados.

O índice de mortalidade entre parturientes nesses hospitais aumentou quase cinco vezes no mesmo período, segundo o relatório.

Aqui na cidade portuária de Barcelona, no mar do Caribe, dois bebês prematuros morreram recentemente a caminho da principal clínica pública porque a ambulância não tinha balão de oxigênio.

O hospital não tem um aparelho de raios X em funcionamento ou máquinas de diálise porque quebraram há muito tempo. E como não há leitos livres algumas pacientes ficam deitadas no chão em poças do próprio sangue.


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