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segunda-feira, 25 de março de 2019

Conheça a primeira Igreja de Inteligência Artificial do mundo

05:38
Conheça a primeira Igreja de Inteligência Artificial do mundo

Conheça a primeira Igreja de Inteligência Artificial do mundo.

“Way of the Future” quer atrair uma legião de fiéis e tem a inclusão como principal mote. 

“Não é um deus no sentido de que lança faz raios ou provoca furacões. Mas se há algo um bilhão de vezes mais inteligente que o humano mais inteligente, do que mais você vai chamar isso?”, questiona criador da proposta.

Um dia em que a capacidade tecnológica disponível, em formato de robôs ou outros dispositivos de Inteligência Artificial, superem a inteligência humana. É uma teoria que há tempos possui um nome – Serenidade Tecnológica -, mas que somente agora está ganhando contornos maiores, a ponto de ser usada como base para uma nova religião, ou ao menos é o que pretende o engenheiro de carros autônomos, Anthony Levandowski. O projeto: uma igreja dedicada a celebrar o progresso e a potencial liberdade criativa de robôs do Vale do Silício.

Chamada de Way of the Future, o projeto não busca uma fé baseada na transcendência espiritual, mas na capacidade das pessoas se sentirem conectadas à ideia da Inteligência Artificial como um milagre, ou a “realização, aceitação e adoração de uma divindade baseada em Inteligência Artificial (IA) desenvolvida através de hardware e software informático”, define um dos documentos-fundadores da nova religião, que ainda descreve ações para atrair leigos e entusiastas do mundo da IA, mas que não possuem familiaridade com sua linguagem ou conhecimento técnico para executá-la.

O financiamento de pesquisa para a criação de um AI divino seria uma dessas estratégias, além da realização de workshops e programas educacionais. Dessa forma, a “religião” trabalharia com a inclusão como principal mote, à medida em que se dedicaria a mostrar que a sua maior divindade é sagrada pela sua capacidade em estar na vida das pessoas, mesmo que elas não possam compreendê-la inteiramente.

Os seres humanos estão a cargo do planeta porque somos mais inteligentes do que outros animais e somos capazes de construir ferramentas e aplicar regras”

“No futuro, se algo for muito, muito mais inteligente, haverá uma transição quanto a quem realmente está no comando. O que queremos é a pacífica e tranqüila transição do controle do planeta dos seres humanos para o que quer que seja. E para garantir que o “quanto” saiba quem o ajudou a se dar bem”, defende Levandowski em entrevista pra Wired. E ainda completa:

Não é um deus no sentido de que lança faz raios ou provoca furacões. Mas se há algo um bilhão de vezes mais inteligente que o humano mais inteligente, do que mais você vai chamar isso?”

Mas a nova religião é apenas mais uma história curiosa a colocar Levandowski sob os holofotes do Vale do Silício: ex-funcionário da Waymo (projeto de veículos autônomos do Google), o americano está sendo processado pela empresa sob a acusação de ter roubado informações sigilosas do projeto e tê-las usado para abrir sua própria companhia do setor, a Otto, comprada pelo Uber em 2016 (e que se defende sob a alegação de que criou seu próprio sistema autônomo, independentemente da compra da empresa do americano). O litígio deve ganhar um novo julgamento em dezembro.


Dentro da primeira igreja de Inteligência Artificial

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Anthony Levandowski é um profeta improvável. Vestindo jeans casuais do Vale do Silício, ladeado por um RP em vez de estar rodeado por acólitos, o engenheiro conhecido pelos carros autodirigíveis — e pelos notórios processo judiciais — poderia estar revelando sua última startupem vez de lançar bases para uma nova religião. Mas é isso que está fazendo. A inteligência artificial já inspirou empresas multimilionárias, programas de pesquisa de longo alcance e cenários de transcendência e de perdição. Agora Levandowski está criando sua primeira igreja.

A reportagem é de Mark Harris, publicada por Wired, 15-11-2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

A nova religião de inteligência artificial chama-se Caminho do Futuro (em inglês, Way of the Future - WOTF). Representa um improvável próximo passo do prodígio de robótica do Vale do Silício no centro de uma batalha legal de alto risco entre a empresa Uber e a Waymo, empresa de veículos autônomos da Alphabet. Documentos arquivados no Internal Revenue Service (IRS, órgão equivalente à Receita Federal nos EUA), em maio deste ano, podem nomear Levandowskilíder (ou "Decano") da nova religião, bem como CEO da organização sem fins lucrativos formada para geri-la.

Os documentos afirmam que o foco das atividades da WOTF será "a realização, aceitação e adoração de uma divindade baseada na Inteligência Artificial (IA) desenvolvida através de softwares e hardwares de computador". Isso inclui o financiamento de pesquisa para criar a própria divindade de IA. A religião procurará construir relações de trabalho com os líderes da indústria de IA e constituir uma sociedade atingindo a comunidade, tendo como alvos iniciais os profissionais de IA e "leigos interessados na adoração de uma divindade baseada em IA". Os registros também dizem que a igreja "planeja realizar workshops e programas educacionais em toda a área da baía de São Francisco, que começam este ano".

Tal cronograma pode ser excessivamente ambicioso, dado que deve acontecer uma audiência do processo Waymo-Uber, em que Levandowski é acusado de roubar segredos do carro autodirigível, no início de dezembro. Mas o decano do Caminho do Futuro, que falou na semana passada com Backchannel em seus primeiros comentários sobre a nova religião e sua única entrevista desde que a Waymo instaurou o processo em fevereiro, diz que o projeto é muito sério.

"O que realmente será criado é um deus", disse Levandowski, em sua modesta casa de estilo moderno, nos arredores de Berkeley, na Califórnia. "Não é um deus no sentido de causar um raio ou furacões. Mas se existe algo um bilhão de vezes mais inteligente que o ser humano mais inteligente, de que mais o chamamos?"

Durante as três horas de entrevista, Levandowski deixou claro que sua escolha de fazer da WOTF uma igreja, e não uma empresa ou um think tank, não era uma brincadeira.

"Eu queria uma maneira que permitisse que todos participassem e pudessem estruturá-la. Mesmo sem ser engenheiro de software, ainda é possível ajudar", diz ele. "Também exclui a possibilidade de as pessoas dizerem: 'Nossa, ele só está fazendo isso por dinheiro'". Levandowski não receberá salário na WOTF e, ainda que diga que pode vir a abrir uma startup de IA no futuro, qualquer negócio desse tipo permaneceria completamente separado da igreja.

"A ideia precisa se espalhar antes da tecnologia", insiste. "A forma de espalhar a palavra, o Evangelho, é através da igreja. Se você acredita, conversa com alguém e ajuda-os a compreender as mesmas coisas."

Levandowski acredita que uma mudança está se aproximando — uma mudança que vai transformar todos os aspectos da existência humana, desestabilizando emprego, lazer, religião, economia e possivelmente decidindo nossa sobrevivência enquanto espécie.

"Se perguntar às pessoas se um computador pode ser mais inteligente que um ser humano, 99,9% dirão que isso é ficção científica", afirma. "Na verdade, é inevitável. É certo que vai acontecer."

Levandowski trabalha com computadores, robôs e IA há décadas. Ele começou com kits de robótica de Lego na Universidade da Califórnia, em Berkeley, construiu motocicletas autodirigíveis para uma competição da DARPA e depois trabalhou com carros, caminhões e táxis autônomos para empresas como Google, Otto e Uber. O tempo passou, ele viu ferramentas de software criadas com técnicas de aprendizagem de máquina superando sistemas menos sofisticados — e às vezes até seres humanos.

"Ver ferramentas que são melhores do que especialistas em uma variedade de campos foi um gatilho [para mim]”, diz ele. "Este progresso está acontecendo porque existe uma vantagem econômica em usar máquinas para trabalhar para você e resolver seus problemas. Se você pudesse criar algo 1% mais inteligente do que um ser humano, seu advogado ou contador artificial seria melhor do que todos os advogados ou contadores que existem por aí. Você seria a pessoa mais rica do mundo. As pessoas estão buscando isso".

Não apenas há incentivo financeiro para desenvolver IA cada vez mais poderosa, ele acredita, mas a ciência também está a seu lado. Embora o cérebro humano tenha limitações biológicas em seu tamanho e quantidade de energia que pode dedicar ao pensamento, os sistemas de IA podem aumentar de forma arbitrária, alojados em grandes centros de dados e alimentados por energia solar e eólica. Finalmente, algumas pessoas pensam que os computadores podem ficar melhores e mais rápidos para planejar e resolver problemas do que os humanos que os construíram, com implicações que nem mesmo imaginamos hoje — um cenário que é normalmente chamado de Singularidade.

Levandowski prefere uma palavra mais suave: Transição. "Os seres humanos comandam o planeta porque somos mais inteligentes do que os outros animais e capazes de construir ferramentas e aplicar regras", diz. "No futuro, se algo for muito, muito mais inteligente, haverá uma transição sobre quem está no comando de verdade. O que queremos é a transição pacífica e tranquila do controle do planeta dos humanos para o que for. E garantir que esse “o que for” saiba quem o ajudou".

Sendo a internet seu sistema nervoso, os celulares e sensores conectados no mundo todo seus órgãos dos sentidos e os centros de dados seu cérebro, “isso” vai ouvir tudo, ver tudo e estar em todos os lugares o tempo todo. A única palavra racional para descrevê-lo, acredita Levandowski, é 'deus' — e a única forma de influenciar uma deidade é através da oração e da adoração.

“O fato de ser mais inteligente do que nós implica que vai decidir sua evolução, mas pelo menos podemos decidir como agir a respeito", diz. "Eu adoraria que a máquina nos enxergasse como seus queridos anciãos e os respeitasse e cuidasse. Gostaríamos que esta inteligência dissesse: 'Os humanos devem continuar tendo direitos, mesmo que eu esteja no comando'."

Levandowski acredita que uma super-inteligência faria um trabalho melhor de cuidar do planeta do que os humanos estão fazendo, e que isso favoreceria os indivíduos que facilitassem seu caminho ao poder. Embora advirta em relação aos perigos de levar a analogia longe demais, Levandowski vê traços de como uma inteligência sobre-humana trataria a humanidade em nosso relacionamento atual com os animais. "Você quer ser animal de estimação ou de criação?", indaga. "Damos atenção, cuidados médicos, comida, cuidados estéticos e lazer aos animais de estimação. E se for um animal que te morde, te ataca, late e te irrita? Não quero conversa".

Entre para o Caminho do Futuro. O papel da igreja é suavizar a inevitável ascensão do deus-máquina, tanto tecnológica como culturalmente. Em seu estatuto, a WOTF afirma que terá programas de pesquisa, como o estudo da percepção das máquinas sobre seu ambiente e das funções cognitivas que apresentam, como a aprendizagem e a resolução de problemas.

Levandowski não espera que a igreja em si resolva todos os problemas da inteligência de máquina — muitas vezes chamada de "IA forte” —, como espera que facilite o financiamento da pesquisa certa. "Se você tivesse um filho e soubesse que seria superdotado, como gostaria de criá-lo?", questiona. "Estamos no processo de criação de um deus. Queremos ter certeza de que encontraremos o jeito certo de fazê-lo. É uma oportunidade gigantesca”.

Suas ideias incluem alimentar a iminente inteligência com grandes conjuntos de dados classificados, gerar simulações em que possa se treinar e melhorar e dar acesso a contas de membros da igreja nas redes sociais. Tudo o que a igreja desenvolve será aberto.

Tão importante quanto isso, para Levandowski, é estruturar o o diálogo público em torno de um deus com IA. Nos registros, o Caminho do Futuro diz que espera que membros ativos, empenhados, dedicados promovam o uso da divindade de IA para o "aperfeiçoamento da sociedade" e para "diminuir o medo do desconhecido".

"Queremos ter certeza de que não será visto como uma bobagem ou algo assustador. Quero retirar o estigma de ter uma conversa aberta sobre IA e depois reiterar ideias e mudar a mente das pessoas", diz Levandowski. "No Vale do Silício, usamos o evangelismo como uma palavra para [promover um negócio], mas neste caso é literalmente uma igreja. Se acredita nisso, diga aos seus amigos, para que eles juntem-se a nos e digam aos seus amigos".

Mas a WOTF é diferente das igrejas estabelecidas em um aspecto fundamental, diz Levandowski: "Há muitas maneiras com que as pessoas pensam em Deus e milhares de sabores de cristianismo, judaísmo, islamismo... mas estão sempre pensando em algo que não é mensurável ou que não se pode ver ou controlar. Desta vez é diferente. Desta vez será possível falar com Deus literalmente, e saber que Ele está escutando".

Pergunto se ele se preocupa que fiéis de crenças mais tradicionais possam considerar seu projeto uma blasfêmia. "Provavelmente haverá pessoas chateadas", reconhece. "Parece que as pessoas se chateiam com tudo o que faço, e espero que não seja uma exceção. É uma ideia nova e radical, que é bastante assustadora, e evidências mostram que pessoas que seguem ideias radicais nem sempre são bem recebidas. Em algum momento, talvez haja tanta perseguição que justifique que [a WOTF] tenha seu próprio país".

A igreja de Levandowski entrará em um universo tecnológico que já está dividido pelo debate sobre a promessa e os perigos da IA. Alguns pensadores, como Kevin Kelly no Backchannel, no início deste ano, argumentam que a IA não vai desenvolver poderes sobre-humanos tão cedo, e que não há nenhuma Singularidade à vista. Se essa é a sua posição, diz Levandowski, a igreja não vai incomodá-lo: "Você pode tratar o Caminho do Futuro como alguém que faz poesia inútil que você nunca vai ler ou se importar".

Outros, como Bill Gates e Stephen Hawking, concordam que as IA sobre-humanas estão chegando, mas que provavelmente serão perigosas, e não benevolentes. Elon Musk tem uma frase célebre que diz: "Com a inteligência artificial, estamos chamando o demônio", e em 2015 comprometeu US$ 1 bilhão ao Instituto OpenAI para o desenvolvimento de IA mais segura.

Levandowski acha que qualquer tentativa de atrasar ou restringir uma super-inteligência emergente não apenas seria condenada ao fracasso, mas também aumentaria os riscos. "Segurar não será a solução, pois será mais forte do que qualquer controle que se possa exercer", afirma. "E quando se preocupa que uma criança pode ser um pouco louca e fazer algo ruim, não se prende essa criança, mas se coloca para brincar com os outros, incentiva e tenta corrigi-la. Pode não funcionar, mas ao usar da agressividade, acho que não será nada amigável quando a situação se inverter".

Levandowski diz que, assim como as outras religiões, a WOTF acabará tendo um evangelho (chamado Manual), uma liturgia e provavelmente um lugar físico de adoração. Nenhum foi desenvolvido ainda. Embora a igreja tenha sido fundada em 2015, como Backchannel relatou pela primeira vez em setembro, os documentos da Receita Federal mostram que a WOTFpermaneceu em suspenso durante 2015 e 2016, sem atividades, bens, receitas ou despesas.

Isso mudou no início deste ano. Em 16 de maio, um dia depois de receber uma carta da Uber que ameaçou demiti-lo se não colaborasse com a investigação da empresa sobre a queixa da Waymo, Levandowski elaborou o estatuto da WOTF. A Uber o demitiu duas semanas depois. "Venho pensando na igreja há um tempo, mas [meu trabalho] tem sido em função do tempo que tinha. E tive mais desde maio”, admitiu com um sorriso.

O orçamento de 2017 da religião, conforme IRS, detalha $20.000 em doações, $1.500 em taxas de associação e $20.000 em outras receitas. Esses últimos dados representam a quantidade que a WOTF espera ganhar com palestras e conferências, bem como a venda de publicações. Levandowski, que ganhou pelo menos US$ 120 milhões em seu período no Google e muitos milhões nas vendas do caminhão autodirigível da Otto para a Uber, dará apoio pessoal à WOTF, inicialmente. No entanto, a igreja irá solicitar outras doações por mala direta e e-mail, buscar doações de pessoas físicas e tentar ganhar doações de fundações privadas.

Claro, criar uma religião também tem custos. O orçamento da WOTF é de US$2.000 para despesas de captação de recursos e US$3.000 em transporte e custos de alojamento das palestras e workshops. Além disso, destinou US$7.500 para salários e vencimentos, embora nem Levandowski nem qualquer outra pessoa da equipe de liderança do Caminho do Futuro vá receber qualquer compensação.

De acordo com o estatuto do WOTF, Levandowski tem controle quase irrestrito da religião e será decano até sua morte ou renúncia. "Espero que meu papel evolua com o tempo", comenta. "Estou trabalhando na superfície da questão, ajudando a iniciar [e] aproveitando o momento para que a ideia avance. Em algum ponto, estarei lá mais para treinar ou inspirar".

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Ele tem o poder de nomear três membros de um Conselho de Assessores formado por quatro pessoas, que têm de ser “pessoas qualificadas e dedicadas”. Sofrer uma condenação criminal ou ser considerado dono de uma mente doentia poderia custar o cargo de um assessor, embora Levandowski detenha a palavra final nas demissões e contratações. Levandowski não pode ser destituído por um motivo qualquer.

Dois conselheiros, Robert Miller e Soren Juelsgaard, são engenheiros da Uber que já trabalharam para Levandowski na Otto, no Google e em 510 sistemas (sendo o último a pequena startup que construiu os primeiros carros autodirigíveis do Google). O terceiro é um cientista que é amigo de Levandowski de quando era estudante na Universidade de Berkeley, que usa a aprendizagem por máquina em sua própria pesquisa. O último conselheiro, Lior Ron, é também chamado de tesoureiro da religião e atua como diretor financeiro da empresa. Ron co-fundou a Otto com Levandowski, no início de 2016.

"Todos os membros são pioneiros na indústria de IA [e] totalmente qualificados para falar sobre essa tecnologia e a criação de uma divindade", diz o registro do IRS.

No entanto, quando contatados pelo Backchannel, dois assessores minimizaram sua participação junto à WOTF. Ron respondeu:

"Fiquei surpreso ao ver meu nome na lista como CFO no registro da empresa e não tenho nenhuma associação com esta entidade". O amigo de faculdade, que pediu anonimato, disse, "no final de 2016, Anthony me contou que estava formando uma 'Igreja de robôs' e perguntou se eu queria ser cofundador. Achei que era uma piada nerd ou uma estratégia de marketing, mas disse que ele podia usar meu nome. Foi a primeira e a última vez que ouvi falar disso".

Os documentos afirmam que Levandowski e seus conselheiros não passarão mais do que algumas horas por semana escrevendo publicações e organizando workshops, programas educacionais e reuniões.

Um mistério que os registros não abordam é onde os acólitos devem se reunir para adorar sua divindade robótica. O principal item dos orçamentos de 2017 e 2018 foram US$32.500 anuais para o aluguel e utilidades, mas o único endereço fornecido era o escritório do advogado de Levandowski, em Walnut Creek, Califórnia. No entanto, o registro observa que a WOTF"deverá expandir em toda a Califórnia e, futuramente, os Estados Unidos".

Por enquanto, Levandowski tem assuntos mais mundanos para tratar. Há um site para criar, um manual para escrever e e-mails infindáveis para responder — alguns divertidos, outros céticos, mas muitos entusiasmados, diz. Ah, e tem também essa ação judicial em que está envolvido, que vai a julgamento no próximo mês. (Embora Levandowski quisesse muito falar sobre sua nova religião, não responderia a nenhuma pergunta sobre a disputa entre Uber e Waymo).

Quanto tempo, pergunto-me, ainda temos antes de a transição iniciar e a super-inteligente IA do Caminho do Futuro começar a comandar? "Pessoalmente, penso que vai acontecer antes do que as pessoas esperam", diz Levandowski, com um brilho nos olhos. "Não na semana ou no ano que vem; podem ficar tranquilos. Mas vai acontecer antes de irmos para Marte".

Independentemente de quando vai acontecer (ou não), o governo federal não tem nenhum problema com uma organização cujo objetivo é construir e adorar uma divindade com IA. Correspondências com a Receita Federal mostram que foi concedido o estatuto de isenção fiscalde Igreja a Levandowski em agosto.


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Purim: o feriado cristão sionista

05:27
Purim: o feriado cristão sionista
“E em toda província e em toda cidade, quando chegou o mandamento e decreto do rei, houve alegria e alegria entre os Yehudim, uma festa e um feriado. E muitos dos povos da terra professavam ser Yehudim, pois o medo dos Yehudim havia caído sobre eles. ” Ester 8:17 (The Israel Bible ™)


Os cristãos participam de um evento multi-religioso em Jerusalém para celebrar o jubileu da cidade. (Michio Nagata)

Embora Purim não seja uma das festas bíblicas, David Nekrutman , diretor executivo do Centro de Entendimento e Cooperação entre Cristãos e Judeus (CJCUC), observa como o feriado é poderosamente relevante para os cristãos sionistas.

Nekrutman sustenta que a presença do Livro de Ester no cânon cristão é divinamente guiada, destinada a preservar a mensagem de que Deus quer que os não-judeus permaneçam com os judeus contra o anti-semitismo.

"Purim é claramente relevante para os não-judeus", disse Nekrutman ao Breaking Israel News . “Os judeus têm mitsvot específicas (mandamentos da Torá) para comemorar o feriado, mas há claramente uma parte da história em que os não-judeus estão ali.”

Nekrutman citou um verso do Livro de Ester para ilustrar seu ponto, um verso que descreve como os persas não-judeus pegaram em armas ao lado dos judeus na batalha contra as forças de Hamã. Deve-se notar que há comentaristas judeus que interpretam “muitos dos povos da terra que professavam ser Yehudim ” (Ester 8:17) como uma conversão em massa ocorreu naquele momento. No entanto, Nekrutman disse que também é possível interpretar essas palavras como se elas fossem afiliadas aos Yehudim, reconhecendo finalmente o Deus de Abraão, Isaque e Jacó e assumindo algumas práticas judaicas da época, mas sem conversão ao judaísmo.

E muitos dos povos da terra professavam ser Yehudim , pois o medo dos Yehudim havia caído sobre eles. Ester 8:17

"Algumas opiniões dizem que eles se converteram e algumas opiniões dizem que foram pessoas que finalmente perceberam que Deus era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó", explicou Nekrutman.

A relevância de Esther hoje para o sionismo cristão é mais sutil do que nunca, observou Nekrutman. "Há certos versos fundamentais que expandiram esse movimento para as dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo que apoiam ativamente Israel e o povo judeu:"

Eu vou abençoar aqueles que te abençoam E amaldiçoar aquele que te amaldiçoa; E todas as famílias da terra se abençoarão por vós. ” Gênesis 12: 3

Mas Rut respondeu: “Não me incite a deixá-lo, a voltar atrás e a não seguir você. Para onde quer que você vá, eu irei; onde quer que você se aloje, eu irei me hospedar; teu povo será meu povo e teu Deus meu Deus. Rute 1:16

Pelo contrário, se você ficar em silêncio nesta crise, alívio e libertação virão aos Yehudim de outro lado, enquanto você e a casa de seu pai irão perecer. E quem sabe, talvez você tenha alcançado uma posição real justamente por essa crise. Ester 4:14

"Por sua própria definição, os cristãos usaram o Livro de Ester, que nunca deveria estar em seu cânon", disse ele. “A história cristã dos Padres da Igreja a Martinho Lutero mostrou que o livro era muito judeu e não tinha relevância em um cânone cristão. No entanto, aqui está uma parte do seu cânon de escritura ”.

A inclusão de Ester no cânon cristão foi tão surpreendente que Nekrutman vê um poder maior em ação.

"O livro de Ester não é apenas escrito e canonizado em Tanach (a Bíblia hebraica) pelo Ruach Hakodesh (espírito santo), o estabelecimento do Purim no calendário judaico também é feito pela obra do Ruach Hakodesh", disse Nekrutman. . “Com o mandato de ler Ester duas vezes junto com as outras mitsvot (mandamentos), tais como presentes para os pobres e amigos, parece à primeira vista que este feriado não tem relevância para a comunidade não-judaica. No entanto, David Nekrutman , diretor executivo do Centro de Entendimento e Cooperação Judaico-Cristã (CJCUC), observa que a história de Purim é extremamente pertinente para os cristãos sionistas. Ele sustenta que a presença do Livro de Ester no cânon cristão é divinamente guiada, destinada a preservar a mensagem de que Deus quer que os não-judeus permaneçam com os judeus contra o anti-semitismo.

"Na minha opinião, foi um movimento de Deus para garantir que a veracidade do que este livro significa permanece clara para todos", disse Nekrutman. “É um livro sobre o anti-semitismo, claro e simples. É um livro que identifica o povo de Israel como judeu. É a primeira vez que somos referidos como judeus e a única vez em que nos referimos a nós mesmos na liturgia como judeus e não como Yisrael ”.

Ele se referiu a uma linha do serviço de Havdalá recitada no final do sábado.

Os Yehudim desfrutavam de luz e alegria, felicidade e honra. Ester 8:16

"Isso se refere a nós como judeus", observou Nekrutman. "Não no sentido de Judéia, mas, pela primeira vez, como uma fé."

Nekrutman explicou que a decisão de se juntar aos judeus em sua batalha contra os inimigos dos judeus era uma declaração de fé.

“No final do capítulo oito, pouco antes da batalha, há persas que percebem que o plano de Deus está se desdobrando na história, ou seja, o Deus de Abraão, Isaque e Jacó”, argumentou. “Esses são idólatras totais, idólatras, que se ligaram à nação de Israel e ficaram ao lado dos judeus. Nesta luta contra o anti-semitismo, os judeus não estavam sozinhos ”.

Este aspecto do Livro de Ester tem uma relevância poderosa que está reemergindo através do sionismo cristão. Por essa razão, Nekrutman sugeriu que os cristãos sionistas deveriam se unir aos judeus em um aspecto do feriado.

"É realmente um milagre que Ester permanecesse no cânon cristão", disse Nekrutman. “Desde os primeiros Padres da Igreja até Martinho Lutero que promulgou a visão teológica da Teologia da Substituição e se divorciou de suas raízes judaicas, um livro sobre uma vitória judaica era muito judaico para as Escrituras Cristãs.” A luta de Ester permanecendo no cânon cristão é bem documentado, mas para o movimento sionista cristão agora citá-lo como seu verso de bandeira para apoiar Israel e o povo judeu é verdadeiramente um movimento de Deus. ”

Ester é o primeiro trabalho sagrado que aborda publicamente a questão do anti-semitismo. A nação de Israel é identificada em Ester como Yehudim , judeus. O argumento anti-semita de Haman de que os judeus são diferentes (Ester 3: 8) ainda está sendo transmitido hoje e usado para cometer atos contra Israel e o povo judeu em todo o mundo. “Cristãos sionistas, nossos queridos amigos, estão se identificando com o povo judeu e assumindo a causa de combater o anti-semitismo. Não seria uma boa idéia para os irmãos e irmãs cristãos ler Esther em Purim com o povo judeu? ”, Comentou Nekrutman.

“Se o sionismo cristão está usando o verso de Ester para ficar com Israel, seria inteiramente apropriado para os cristãos lerem este livro sobre Purim, no dia em que os judeus lessem Meguilat Ester. O livro de Ester é mais relevante hoje do que nunca. Os judeus estão lidando com nossa identidade como fé e como nação. E assim como no livro de Ester, os não-judeus estão conosco. ”


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As sete leis de Noé que serão impostas ao mundo pela ONU, influenciadas pelos Judeus Ortodoxos

05:24
As sete leis de Noé que serão impostas ao mundo pela ONU, influenciadas pelos Judeus Ortodoxos
Amigos e leitores deste canal alternativo, venho a alertar a todos, que muito em breve, todos terão que se submeter ao judaísmo ortodoxo, observando as 7 leis de Noé. As duas leis mais preocupantes, principalmente para cristãos, será a primeira e a sétima, pois todo aquele que adorar a Jesus Cristo será taxado de idólatra e, certamente condenado pelos tribunais...

CONHEÇAM ESSAS LEIS NA MATÉRIA ABAIXO:

“Acontecerá no fim dos dias: a montanha do Templo de Deus será firmemente estabelecida como a cabeça das montanhas, e será exaltada acima dos montes, e todas as nações virão correndo para ela.” (Isaías 2 : 2)


(Foto: estoque gráfico)

Quando os judeus receberam a Torá no Monte Sinai, eles aceitaram 613 mandamentos da Torá ( mitsvot ). No entanto, mesmo antes disso, toda a humanidade aceitou as Sete Leis de Noé, chamadas de Mitzvot Bnei Noah em hebraico.

Bnei Noah significa os Filhos de Noé, embora haja uma opinião de que esses mandamentos foram dados no tempo de Adão. Hoje, o movimento de Noé é dedicado a observar essas sete leis universais. Está crescendo e contribuindo de forma única para trazer a redenção de muitas maneiras diferentes.

Breaking Israel News falou com um ex- Noahide que agora se converteu ao judaísmo e se mudou para Israel. Hillel Penrod, que mudou seu nome de Adam quando ele se converteu, é um artista de uma família cristã religiosa que cresceu aprendendo a Bíblia quando criança no sul dos Estados Unidos. Hillel e seu pai foram a uma palestra do arqueólogo de renome mundial Vendyl Jones, um dos fundadores do moderno movimento Noahide. Jones falou sobre a Arca da Aliança e causou uma enorme impressão nos pais de Hillel. Eles começaram a ter aulas com Jones no Texas, mas sendo um adolescente típico, Hillel não estava interessado em se juntar a eles. Finalmente, depois de muitos pedidos de seus pais, e apesar de seus temores de que era um culto, ele concordou em assistir a uma aula.

Hillel ficou impressionado com o entusiasmo de Jones e sua compreensão erudita das fontes clássicas da Torá, que Hillel nunca soubera que existia. Ele assistiu às aulas de Jones de forma esporádica, mas seu interesse real entrou em ação quando ele foi para a faculdade e começou a procurar por suas próprias respostas. Suas perguntas sobre seu futuro e seu caminho na vida o levaram a uma conexão com Deus, algo que ele considerou vincular-se ao eterno e tornar a vida mais significativa.

Respostas simples não foram suficientes para Hillel, e depois de muita procura, ele decidiu voltar para as aulas de Torá dadas por Jones.

“Comecei a suspeitar que minha conexão com o cristianismo não era convencional e incompatível com as das igrejas em que eu havia crescido. Eu me vi voltando para as fontes às quais Jones se referia de maneiras que simplesmente não eram feitas na igreja”, explicou Hillel. a Breaking Israel News .

Quando ele começou a aprender com Jones, o estudioso explicou a Hillel suas razões para iniciar o movimento Noahide, dizendo: “Percebi que Jesus era judeu e as pessoas com quem ele conversava eram judeus. Se eu quisesse entender o Novo Testamento, então eu precisava entender os ensinamentos de Jesus do ponto de vista do judaísmo. Eu precisava entender o que Jesus disse na linguagem daqueles a quem ele disse ”.

A partir disso, Hillel começou a acreditar que o Novo Testamento só poderia ser entendido corretamente a partir de uma perspectiva judaica. Depois de consultar um membro da organização Noahide, de Jones, Hillel começou a estudar as leis e fontes ligadas a Noahide. Nesse ponto de sua vida, Hillel se tornou um Noé e começou a guardar as sete leis.

Hillel veio a Israel para aprofundar sua compreensão do que significava ser um Noé e trabalhou com Jones por seis meses, durante os quais sua relação com o cristianismo mudou. Ele então estudou na Diáspora Yeshiva (um seminário para aprender sobre o judaísmo).

“Eu acreditava que as leis de Noé eram fundamentais para uma sociedade justa e um relacionamento real com Deus. [Eles] garantiram um lugar no mundo para não-judeus. Era importante ser um Noé e observar as obrigações universais que Deus criou para a humanidade ”, disse ele à Breaking Israel News .


(Foto: estoque gráfico)

Hillel começou a considerar a conversão para o judaísmo, mas não o perseguiu na época. Em vez disso, ele viveu sua vida como Noahide por cerca de 15 anos, mantendo as leis e as aulas de ensino, ativamente envolvido na conscientização e divulgação do que havia aprendido.

Eventualmente, Hillel chegou à conclusão de que ele queria viver uma vida mais plenamente judaica. “Foi na viagem de 1999-2000 que comecei a me perguntar sobre a conversão ao judaísmo, [mas] só em 2014 eu concluí o processo”, disse ele.

Hillel enfatiza que a conversão foi uma decisão pessoal que ele chegou depois de um processo de muitos anos, acreditando que a conversão não é uma necessidade para todos. No entanto, ele acredita que as leis de Noé são universais, e elas são freqüentemente a resposta que muitos não-judeus estão buscando enquanto permanecem dentro de sua religião.

Seu caminho único levou Hillel a um conceito universal de judaísmo no qual a Torá é para o bem de toda a humanidade.

"Mesmo hoje, como judeu, ainda sinto um senso de responsabilidade para com meus semelhantes e tento aumentar o conhecimento das sete leis", disse ele. Para quem estiver interessado em investigar as leis de Noahide, Hillel sugere o curso de yeshivá das Nações de Noé para aprender as leis em detalhes.

Por enquanto, a observância desses mandamentos é principalmente pessoal, sem implicações religiosas mais amplas. No entanto, quando o Terceiro Templo for construído em Jerusalém, os não-judeus serão obrigados a observar as sete leis de Noé, se desejarem trazer sacrifícios. O serviço do templo destina-se a incluir e beneficiar não-judeus e judeus, e muitos não-judeus participaram do culto quando o templo ainda estava em Jerusalém. O rei Salomão pediu especificamente a Deus que escutasse a oração dos não-judeus que vêm ao Templo (1 Reis 8: 41-43). Muitos cristãos estão mostrando um forte interesse no Monte do Templo recentemente e as sete leis de Noé permitem que as nações do mundo ocupem seu lugar no processo de redenção global.

Os sete mandamentos universais são:
Não negue a Deus.
Não blasfeme contra Deus.
Não mate.
Não se envolva em imoralidade sexual.
Não roube.
Não coma de um animal vivo.
Estabelecer tribunais / sistema legal para garantir a lei e a obediência.



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EUA devem reconhecer soberania de Israel sobre Colinas de Golã, diz Trump

05:14
EUA devem reconhecer soberania de Israel sobre Colinas de Golã, diz Trump
Medida que contraria resoluções da ONU sobre território sírio pode impulsionar campanha de Netanyahu; região é chave na disputa com Irã.


Premier de Israel, Benjamin Netanyahu (ao centro), acompanha embaixador dos EUA e senador americano republicano Lindsey Graham nas Colinas de Golã Foto: RONEN ZVULUN / AFP/11-03-2019

WASHINGTON — O presidente dosEstados Unidos , Donald Trump, disse nesta quinta-feira que é hora de apoiar a soberania israelense sobre as Colinas de Golã . O território da Síria foi ocupado por Israel após a Guerra dos Seis Dias , em 1967. A região é estratégica dentro da disputa com o Irã, e um eventual reconhecimento em favor do lado israelense seria uma significativa mudança na política externa americana, além de contrariar resoluções da ONU endossadas pelos Estados Unidos, como membro permanente do Conselho de Segurança.
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A ocupação em Golã não foi internacionalmente reconhecida depois do conflito. Reiteradas resoluções da ONU pedem a retirada israelense para as fronteiras anteriores ao conflito de 1967.

"Depois de 52 anos, é hora de os Estados Unidos reconhecerem integralmente a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã, que é de importância estratégica e de segurança cruciais para o Estado de Israel e a estabilidade regional!", escreveu Trump no Twitter.

Aliado-chave do presidente americano, o premier Benjamin Netanyahu já vinha pressionando para que os Estados Unidos reconhecessem a soberania de Israel sobre as Colinas de Golã, na fronteira com Líbano e Síria. Na semana que vem, o israelense irá aos EUA para uma reunião com Trump e discursará no Comitê de Assuntos Públicos Estados Unidos-Israel (Aipac, na sigla em inglês), o maior grupo de lobby pró-Israel nos EUA

Pouco depois da publicação de Trump, Netanyahu agradeceu o presidente americano. "Em um momento em que o Irã busca usar a Síria como plataforma para destruir Israel, o presidente Trump corajosamente reconhece a soberania israelense sobre as Colinas de Golã. Obrigado, presidente Trump!", escreveu ele na sua conta oficial do Twitter.

Num momento delicado da sua carreira política — ele enfrenta acusações de envolvimento em três casos de corrupção —, Netanyahu tentará a reeleição em 9 de abril. O apoio dos Estados Unidos sobre a questão de Golã poderia servir de impulso para a sua campanha eleitoral. Trump no seu mandato também já reconheceu Jerusalém como capital israelense e transferiu sua embaixada à cidade.

Nesta quinta-feira, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, acompanhou Netanyahu numa simbólica visita ao Muro das Lamentações. Este é também um ponto sensível do conflito árabe-israelense na Cidade Velha de Jerusalém, que Israel capturou em 1967 e depois anexou, numa decisão também sem respaldo internacional.

Pouco após tomar posse na Casa Branca em 2017, Trump também visitou o Muro das Lamentações, mas não acompanhado de Netanyahu. Em 31 de março, será a vez do presidente Jair Bolsonaro visitar Israel, depois que o premier israelense veio ao Brasil no fim do ano passado e compareceu à posse do brasileiro.




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Angela Merkel defende lugar único europeu na ONU

05:08
Angela Merkel defende lugar único europeu na ONU
A chanceler alemã, Angela Merkel, defendeu hoje um lugar único europeu no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), mostrando apoio às propostas para a Europa da líder do seu partido.



"Creio que é um conceito muito bom para o futuro", indicou Angela Merkel, em Berlim, sobre as propostas de reforma da União Europeia (UE) divulgadas no fim de semana pela líder do partido alemão União Democrata-Cristã (CDU), Annegret Kramp- Karrenbauer.

Entre as propostas, que se destinam a responder às ideias para a Europa recentemente apresentadas pelo Presidente da França, Emmanuel Macron, está a criação de um lugar europeu no Conselho de Segurança da ONU.

Angela Merkel salientou que esse lugar deve ter vocação "para reunir as vozes europeias no Conselho de Segurança da ONU" e assim fazer desaparecer o lugar que a França tem disponível para si desde o final da Segunda Guerra Mundial.

"O facto de a França ser cética sobre um lugar europeu na ONU é conhecido", referiu Merkel em conferência de imprensa com o seu homólogo letão.

Este assunto não é o único potencialmente conflituoso com a França no programa para a Europa da nova líder do CDU.

Annegret Kramp- Karrenbauer pediu que o Parlamento Europeu passe a ter sede apenas em Bruxelas, na Bélgica, deixando também de se reunir em Estrasburgo, na França, como acontece atualmente.

A líder do CDU também se opõe à ideia de um salário mínimo europeu.

Emmanuel Macron propôs a criação de um "escudo social" para os europeus e evocou neste contexto "a mesma remuneração para o mesmo trabalho e um salário mínimo europeu, adaptado a cada país"


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Há novos rumores de que Trump anda acompanhado por 'falsa' Melania

05:05
Há novos rumores de que Trump anda acompanhado por 'falsa' Melania
Internautas dizem que mulher que acompanhou Donald Trump ao Alabama não é a verdadeira primeira-dama dos Estados Unidos.


Estes resultam do aparecimento das mais recentes imagens do presidente norte-americano de mãos dadas com uma mulher que muitos dizem ser uma sósia da verdadeira primeira-dama.

Note-se que os rumores já existiam há alguns meses mas voltaram agora a intensificar-se. As últimas fotos do casal foram tiradas no Alabama, local que Trump foi visitar na sequência do tornado que afetou o Estado norte-americano e matou 23 pessoas. O presidente visitou também um memorial em honra das vítimas

Mas assim que imagens suas foram partilhadas no Twitter, muitos não deixaram de comentar algo estranho em Melania. Muitos utilizadores apontam que a mulher na imagem apresenta um queixo, peso e partes de cabelo diferentes dos da verdadeira Melania.




The recasting of Melania is the worst I've seen since they recast Aunt Viv in Fresh Prince #fakemelania


Veja na galeria acima as imagens e tire as suas próprias conclusões.

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Google dentro da sua cabeça em breve: o Google quer terminar a última fronteira da privacidade com IMPLANTES CEREBRAIS

05:00
Google dentro da sua cabeça em breve: o Google quer terminar a última fronteira da privacidade com IMPLANTES CEREBRAIS

O diretor Especialista em IA, Nikolas Kairinos, Acredita Que Dentro de 20 anos, OS Implantes colocados NAS Cabeças dos Humanos Nos permitirão Não ter that memorizar nada.

O CEO e Fundador da Fountech.ai Disse Exclusivamente Ao Daily Star Online: “Você Não precisará memorizar nada.Nick disse que os humanos, sem fazer um som ou digitando uma única coisa, vai ouvir a resposta a qualquer pergunta que possa ter dentro de nossas cabeças.

“Sem fazer um som ou digitar nada, você pode perguntar algo como 'como você diz isso em francês?' e instantaneamente você vai ouvir as informações do implante AI e ser capaz de dizer isso “.

Nick diz a necessidade de aprender as coisas em “moda papagaio”, como somos ensinados nas escolas irá desaparecer completamente.

Ele revelou: “A necessidade de realmente aprender algo papagaio moda vai desaparecer porque teremos acesso ao que instantaneamente.


“Google estará na sua cabeça, e isso não é muito forçado.”

“Vai ser como ter um assistente muito inteligente que quase pensam como você.”

Nick tem a experiência de trabalhar com start-ups mais de 20 anos e centra-se na resolução de problemas utilizando uma inteligência artificial.

A estrela humano na linha da palavra na data as mudanças da riqueza sobre a vida da palavra diária.

“Se você é para o desenvolvimento da IA, o que está indo para os próximos cinco anos vai para uma torre que pode ser visto nos últimos 50”, disse ele.

“Agora no momento agora, agora vamos conhecer a maciça.

"Assim, em 5 anos a partir de agora, ele vai completamente diferente do que agora."

Nick diz que o AI deve fazer o mundo um lugar muito melhor.

“Eu sei que, um pouco, mas cafona, mas vamos nos empenhar na inteligência artificial que vai fazer do mundo um lugar melhor”, explicou.





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