ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quarta-feira, 26 de julho de 2017

ANOMALIAS HAARP: Terremoto de 6,7 graus em Turquia e Grécia deixa dois mortos e 100 feridos

08:35
ANOMALIAS HAARP: Terremoto de 6,7 graus em Turquia e Grécia deixa dois mortos e 100 feridos
Tremores provocaram leve tsunami; vítimas fatais estavam na popular ilha grega de Kos



Terretomoto provou severos danos na ilha grega de Kos; ao fundo, homem ferido deita sobre o chão - Uncredited / AP


BODRUM — Um terremoto de 6,7 graus de magnitude sacudiu nesta sexta-feira o sudoeste da Turquia e as ilhas gregas do Dodecaneso, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Há pelos menos duas mortes confirmadas na ilha grega de Kos, além de 100 feridos, segundo o novo balanço do governo. Não se sabe se há vítimas em estado grave. Na Turquia, as autoridades dizem que não há relatos de grandes danos e algumas pessoas ficaram apenas levemente feridas.

As vítimas fatais foram atingidas pelos tremores da ilha grega de Kos, altamente popular entre os turistas. As mortes foram confirmadas pelo prefeito local, George Kyritsis. Os bombeiros relataram ter resgatado três pessoas de um prédio danificado.

— Temos dois mortos e algumas pessoas feridas até agora — disse o prefeito.


Bombeiros limpam ruas afetadas por destruição provocada por terremoto - Uncredited / AP



Recepção de hotel é invadida por água após terremoto ter provocado leve tsunami - Reprodução/Twitter

O terremoto ocorreu à 01h31 local e seu epicentro foi situado a 10,3 quilômetros ao sul de Bodrum, um famoso balneário turco, e a 16,2 quilômetros da ilha grega de Kos, a uma profundidade de 10 quilômetros. Vídeos publicados nas redes sociais mostraram o impacto dos tremores e pessoas correndo na Turquia.

O terremoto causou um pequeno tsunami na região, disse a agência europeia de terremotos EMSC:

"Um pequeno tsunami está confirmado. EVITEM PRAIAS NA ÁREA, mas você está seguro em terrenos mais altos", disse a EMSC no Twitter.

O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico dos EUA, que monitora tsunamis em todo o mundo, não emitiu qualquer alerta. A Grécia e a Turquia são zonas de instabilidade e sentiram vários tremores ao longo das últimas semanas.

Danos provocados pelo terremoto em Bodrum, na Turquia... 



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UNESCO ILLUMINATI: Declaração Universal da Igualdade do Gênero pronta para ser apresentada

08:34
UNESCO ILLUMINATI: Declaração Universal da Igualdade do Gênero pronta para ser apresentada
A proposta de uma declaração universal de igualdade de género, feita por um grupo de especialistas portugueses, está em condições de ser apresentada formalmente à UNESCO e poder ser aprovada ainda este ano.




Esta é a convicção do presidente da Associação Portuguesa de Bioética e proponente da proposta, Rui Nunes, que hoje foi ouvido na subcomissão parlamentar para a Igualdade e não Discriminação (Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias).

Depois de já ter recebido o apoio do Presidente da República e do Governo faltava o apoio da Assembleia, que deverá acontecer formalmente no seguimento da audição de hoje, disse Rui Nunes à Agência Lusa, lembrando que no decorrer da reunião de hoje todos os partidos presentes manifestaram apoio.

Ainda este mês, acrescentou, espera poder encontrar-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros, cabendo depois ao Ministério apresentar a proposta à UNESCO já com todos esses apoios, de resto uma sugestão da própria UNESCO (divisão da igualdade de género), há precisamente um mês.

Rui Nunes acredita que a proposta tem todas as condições para ser aprovada pelo organismo da ONU, porque se enquadra no plano da entidade sobre igualdade de género, e salienta a importância que a mesma terá ao ser aprovada e em chegar a todas as escolas do mundo, porque é nas escolas que "tudo começa".

"A convicção que temos é que será muito bem recebida nas escolas, onde os alunos aprendem e depois vão para casa e ensinam os pais", disse à Lusa.

A proposta de declaração universal considera a igualdade do género "algo que tem a ver com todos" e é uma oportunidade para "Portugal se afirmar na lógica internacional da proteção dos direitos humanos", disse Rui Nunes na comissão, acrescentando que o país pode estar no "top 5" da igualdade do género na próxima década.

O documento foi apresentado em primeira mão à comissão nacional da UNESCO e depois "numa espécie de período de discussão pública" foi apresentada ao Presidente da República, Governo e também "foi bem recebida pelo presidente da Assembleia", pelo que só faltava o apoio dado na audição de hoje.

Rui Nunes disse também aos deputados que acredita haver condições para a proposta ser aprovada pela conferência geral da UNESCO ainda este ano, pelo que pretende sensibilizar o Ministério dos Negócios Estrangeiros para a apresentar o mais rapidamente possível. E se for aprovada espera ver resultados "em 15 ou 20 anos".

E porque não é um documento acabado, que pode ser alterado até pela própria UNESCO, Rui Nunes admitiu que podem ser "refinadas" questões como o acesso à justiça, a participação política ou a orientação sexual, como sugeriu o Bloco de Esquerda.

Rui Nunes já tinha explicado à Lusa que a proposta de declaração tem duas componentes, uma mais ético-jurídica, que consolida matérias incluídas em várias convenções internacionais, e uma outra componente, que materializa áreas específicas.

O responsável adiantou que em relação à componente ético-jurídica estão em causa princípios e valores universais, "mas que vale sempre a pena recordar", como o exercício da liberdade ética, a dignidade, a justiça e a equidade, a igualdade de oportunidades.

Aos deputados sublinhou hoje que parte dos princípios podem parecer redundantes em países como Portugal mas não o são tendo em conta que é uma proposta universal. "Se andarmos por esse mundo fora, mesmo até nos Estados Unidos, veremos que não são redundantes".


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segunda-feira, 27 de março de 2017

Israel impõe 'regime de apartheid' aos palestinos, diz relatório de agência da ONU

14:37
Israel impõe 'regime de apartheid' aos palestinos, diz relatório de agência da ONU
Resultado de imagem para Israel impõe 'regime de apartheid' aos palestinos, diz relatório de agência da ONU


Relatório não reflete as visões do secretário-geral António Guterres, diz porta-voz. EUA dizem estar revoltados com publicação.

Uma agência das Nações Unidas publicou um relatório nesta quarta-feira (15) que acusa Israel de impor um “regime de apartheid”, de discriminação racial contra a população palestina e disse que era a primeira vez que um organismo da ONU fazia claramente a acusação.

Um porta-voz do Ministério do Exterior de Israel comparou o relatório publicado pela Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental da ONU ao "Der Sturmer", uma publicação de propaganda nazista fortemente antissemita.

O relatório concluiu que “Israel estabeleceu um regime de apartheid que domina a população palestina como um todo”. A acusação, geralmente feita a Israel pelos críticos do país, é enfaticamente rejeitada pelos israelenses.

Rima Khalaf, subsecretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e secretária-executiva da comissão para a Ásia ocidental, afirmou que o relatório era o “primeiro do tipo” por um organismo da ONU que “claramente e francamente conclui que Israel é um Estado racista que estabeleceu um sistema de apartheid que persegue a população palestina”.

A Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental reúne 18 Estados árabes do oeste asiático e tem como objetivo apoiar o desenvolvimento econômico e social dos países integrantes, segundo o seu site. O relatório foi preparado a pedido dos países membros, disse Khalaf.

Reações

Stephane Dujarric, porta-voz das Nações Unidas, afirmou à imprensa em Nova York que o relatório foi publicado sem que o secretariado da ONU fosse consultado previamente.

"O relatório como está não reflete as visões do secretário-geral (António Guterres)", disse, acrescentando que o próprio relatório nota que ele reflete as opiniões dos autores.

Os Estados Unidos, aliados de Israel, disseram que estavam revoltados com o relatório.

"O secretariado das Nações Unidas está certo em se distanciar desse relatório, mas ele deve ir além e retirar o relatório como um todo”, disse a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, em comunicado.

Emmanuel Nahshon, porta-voz do governo de Israel, afirmou via Twitter que o relatório não havia sido endossado pelo secretário-geral da ONU.

"A tentativa de difamar e falsamente rotular a única democracia verdadeira do Oriente Médio ao criar uma analogia falsa é desprezível e constitui uma grande mentira”, afirmou o embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, em comunicado.

'Fragmentação estratégica'

O relatório disse que havia estabelecido com “base em investigação acadêmica e evidência esmagadora que Israel é culpado do crime de apartheid”.

"Contudo, somente uma decisão por um tribunal internacional nesse sentido daria autoridade verdadeira a essa avaliação”, acrescentou.

O relatório disse que a “a fragmentação estratégica da população palestina” era o principal método pelo qual Israel impunha o apartheid, com os palestinos divididos em quatro grupos reprimidos por “leis, políticas e práticas distintas”.

O documento identificou os quatro grupos de palestinos como palestinos cidadãos de Israel, palestinos do leste de Jerusalém, palestinos da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, e palestinos vivendo como refugiados ou exilados.

A comissão esperava que o relatório viesse a influenciar as deliberações sobre as causas do problema, nas Nações Unidas, entre países membros e na sociedade, disse Khalaf num evento para lançar o relatório em Beirute.

O documento foi elaborado por Richard Falk, ex-investigador da ONU para direitos humanos em territórios palestinos, e Virginia Tilley, professora de ciência política na Universidade do Sul de Illinnois.

Antes de deixar o cargo de relator especial da ONU sobre direitos humanos em territórios palestinos, em 2014, Falk afirmara que as políticas israelenses contam com características inaceitáveis de colonialismo, apartheid e limpeza étnica.

Os Estados Unidos o acusaram de preconceito contra Israel.


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MENOS UM ILLUMINATI ASSASSINO NO MUNDO: Multimilionário David Rockefeller morre aos 101 anos nos EUA

14:27
MENOS UM ILLUMINATI ASSASSINO NO MUNDO: Multimilionário David Rockefeller morre aos 101 anos nos EUA
Ele morreu em sua casa em Pocantico Hills, em Nova York, segundo confirmou seu porta-voz a vários veículos de imprensa.




O banqueiro David Rockefeller, em foto de maio de 2010. O multimilionário ex-presidente do banco Chase Manhattan morreu nesta segunda-feira (20) aos 101 anos de idade em sua casa em Pocantico Hills, Nova York (Foto: Paul J. Richards/AFP/Arquivo)

O multimilionário David Rockefeller, influente filantropo e neto do fundador da dinastia Rockefeller, morreu nesta segunda-feira (20) aos 101 anos. Seu porta-voz afirmou que David morreu em sua casa em Pocantico Hills, em Nova York.

O famoso banqueiro presidiu durante anos o Chase Manhattan Bank e foi fundador da Comissão Trilateral, criada em 1973 e considerada uma das organizações privadas mais influentes do mundo.

Clã Rockefeller

Nascido em Nova York em 12 de junho de 1915, David era o último sobrevivente de sua geração dentro do clã Rockefeller, um dos grandes nomes do capitalismo.

Seu avô, John D. Rockefeller, ainda é considerado o americano mais rico de todos os tempos e a pessoa mais rica da história moderna.

Horas antes da notícia da morte do banqueiro, a revista Forbes atribuía a David Rockefeller, o mais novo dos seis filhos de John D. Rockefeller Jr., uma fortuna de US$ 3,3 bilhões.




Multimilionário David Rockefeller morreu aos 101 anos nos EUA (Foto: D. Pickoff/AP)

Com estudos em Harvard e Londres e doutorado em Ciências Econômicas pela Universidade de Chicago, Rockefeller entrou em 1942 como voluntário no exército e foi funcionário de inteligência na Argélia e ajudante do adido militar em Paris, onde foi nomeado capitão em 1945.

No ano seguinte, começou a trabalhar como gerente adjunto do departamento internacional do Chase Manhattan Bank, uma das maiores entidades financeiras de Nova York e, em 1955, foi nomeado vice-presidente executivo, antes de passar a ocupar a presidência em 1961.

Em 1981, quando tinha 65 anos, deixou o cargo no Chase Manhattan Banc após assumir a iniciativa de sua expansão internacional.

Como filantropo, David Rockefeller se destacou por seu apoio às artes e por financiar a criação do Rockefeller Center, o Museu de Arte Moderna de Nova York, a Universidade Rockefeller e a construção do World Trade Center, entre outros.

Além disso, reuniu uma das mais valiosas coleções de arte do planeta, com obras de Pablo Picasso, Paul Cézanne e Henri Matisse.

Nos últimos anos, apesar da avançada idade, David Rockefeller manteve sempre uma vida muito ativa, com várias viagens e aparições públicas.
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Putin avisa Israel que acabe com os ataques contra a Síria

14:21
Putin avisa Israel que acabe com os ataques contra a Síria


| Ammar Awad, Reuters

Os incidentes do final de semana envolvendo caças-bombardeiros israelitas e a defesa anti-aérea síria puseram em campo os interesses russo na região. Perante as ameaças do ministro israelita da Defesa, Avigdor Lieberman, de destruir as anti-aéreas sírias, Moscovo avisou Telavive que os dias de rédea solta em território sírio chegaram ao fim.

Na noite de quinta e manhã de sexta-feira, dois caças israelitas entraram no espaço aéreo sírio para lançar vários ataques. Na volta, Damasco respondeu com uma barragem de mísseis. Apesar de as operações israelitas em território sírio serem relativamente frequentes, pela primeira vez Telavive admitiu o ataque, avisando o regime de Bashar al-Assad que era a última vez que atacava os aviões israelitas.Israel iinformou que um dos mísseis foi neutralizado pelo seu sistema de defesa anti-míssil Arrow, mas subsiste a dúvida sobre se um dos caças terá sido abatido.

Na sequência da resposta síria, o ministro Avigdor Lieberman deixou uma forte ameaça a Assad: “A próxima vez que o sistema de defesa anti-áerea sírio for usado contra os nossos aviões, nós vamos destruí-lo. Não hesitaremos. A segurança de Israel está acima de qualquer coisa. Não haverá qualquer negociação”, declarou o ministro da Defesa israelita à Rádio Pública.

A declaração de Lieberman traduz o statu quo da região de há largos anos para cá, e não apenas desde que a Síria se afundou numa guerra civil sem fim à vista em 2011. Um dos casos mais emblemáticos é o ataque cirúrgico que terá sido lançado pelos israelitas, em 2007, contra um reactor nuclear em Deir ez-Zor.

A situação parece no entanto ter-se alterado, com o Kremlin a convocar este domingo o novo embaixador israelita em Moscovo.

De acordo com o embaixador sírio junto das Nações Unidas, Bashar Jaafari, “Putin acaba de enviar uma mensagem muito clara. A realidade é que o embaixador israelita [Gary Koren] foi convocado para uma conversa apenas um dia depois de apresentar as credenciais [na última quinta-feira] e foi-lhe dito de forma categórica que a brincadeira acabou”.

A embaixada israelita não comenta o encontro, mas o Ministério russo dos Negócios Estrangeiros confirma que o encontro com Gary Koren teve lugar e serviu “principalmente para discutir os últimos acontecimentos na Síria e os seus desenvolvimentos”.

Jaafari fez questão de sublinhar que os contornos da situação - com a intervenção russa na região - alteram as regras do jogo e Damasco não vai continuar a assistir às ameaças israelitas de braços cruzados.


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Bispo do Iraque diz que EI conseguiu o fim do cristianismo no seu país

14:15
 Bispo do Iraque diz que EI conseguiu o fim do cristianismo no seu país

Andrew White acredita que, em breve, não haverá mais cristãos iraquianos
Bispo do Iraque diz que EI conseguiu o fim do cristianismo no seu país


O bispo anglicano Andrew White, mais conhecido pelo apelido “Vigário de Bagdá”, vem fazendo um alerta para o desaparecimento do cristianismo no Iraque.

“A hora chegou, a história do cristianismo no Iraque terminou. Em breve, não haverá nenhum cristão”, declarou White em entrevista à Fox News. “Alguns dizem que os cristãos deveriam ficar para manter sua presença histórica, mas isso se tornou muito difícil. Todos os cristãos que fugiram do Iraque e dos territórios capturados pelo Estado Islâmico no Oriente Médio, dizem a mesma coisa: não há como voltar. Eles já sofreram demais”.

Andrew White foi o maior líder da igreja anglicana no Iraque, mas acabou forçado a deixar o país em 2014, por causa da ameaça de morte dos extremistas islâmicos. Ele também enfrentou problemas dentro da denominação por ter usado dinheiro da igreja para libertar escravas sexuais das mãos dos jihadistas.

O bispo sempre enfatizou que não entregou dinheiro aos radicais islâmicos. White nega as acusações, afirmando que “em nenhum momento pagamos dinheiro a quaisquer terroristas”. Ele explica que seu trabalho sempre esteve focado em ajudar as fugitivas e nunca envolveu dar dinheiro a jihadistas.

Nos últimos anos, o número de cristãos no Iraque diminuiu drasticamente. Antes da invasão dos EUA, em 2003, havia cerca de 1,5 milhão. Com o Estado Islâmico declarando seu califado na área que engloba a porção norte do Iraque em 2014, seguido de relatos recorrentes de perseguições, torturas, estupros e escravidão, estima-se que 80% dos cristãos iraquianos foram mortos ou forçados a fugir do país.

Em Mossul, por exemplo, onde as forças armadas iraquianas travam uma luta há meses com os militantes do EI, em 2007, tinha 35 mil cristãos. Agora restam apenas 20 pessoas que professam fé em Jesus.


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Jogada de Mestre: Israel coloca Irã contra a parede e pede construção do Terceiro Templo

14:12
 Jogada de Mestre: Israel coloca Irã contra a parede e pede construção do Terceiro Templo
Israel ironiza e utiliza argumentos do ministro iraniano das Relações Exteriores contra ele mesmo, pedindo ajuda para construção do Terceiro Templo



Tudo começou com as declarações do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e do ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, resultando em um desafio ousado de Israel, que em termos diplomáticos colocou o Irã contra a parede ao pedir que ajudasse o povo judeu a construir o profético Terceiro Templo. Vejam só! O maior inimigo declarado de Israel na atualidade seria capaz de fazer tal feito?

Durante a celebração do Purim, uma festa judaica que comemora a salvação dos judeus contra a perseguição do antigo Império Aquemênida, na Pérsia, atual Irã, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu fez a leitura da Megilá, ou seja; do livro bíblico de Ester! Nesse momento, ele disse para algumas crianças na Sinagoga que “hoje, também, na Pérsia, estão tentando [nos matar], mas eles também não vão ter sucesso!”, se referindo ao Irã, que fevereiro ameaçou destruir Israel em apenas 7 minutos em um ataque nuclear.

Contrariado com a declaração de Netanyahu, o ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif, disse em seu Twitter que ficou ofendido com a retratação do Irã como vilão da história. Para Zarif, as declarações do Ministro israelense são “uma falsa história e a falsificação da Torá”.

Citando uma interpretação distorcida do livro de Ester, Zarif disse que os persas já haviam salvo os judeus ao menos três vezes na história. Seu ponto “falho” na argumentação foi lembrar a Netanyahu que foi Ciro, um rei persa, que facilitou a construção do Segundo Templo, passando, assim, uma imagem mais colaborativa e apaziguadora entre os dois povos.

A corte rabínica de Israel não perdeu tempo e tratou logo de fazer uma carta para Zarif, com base em suas próprias palavras, para solicitar novamente a ajuda do Irã [Pérsia] na construção, dessa vez, do Terceiro Templo.

“Ficamos muito felizes em ouvir de sua referência ao capítulo maravilhoso e único na história da nossa nação, quando Ciro, rei do Império Persa, deu sua permissão para a construção do Templo em Jerusalém. Também é sabido que ele ajudou o projeto, devolvendo os objetos sagrados que foram tirados do Templo de Salomão pelo rei babilônico Nabucodonosor”, diz a carta, segundo a matéria publicada no Breaking Israel News

A carta fez uma associação direta com o exemplo citado por Zarif a respeito do Rei Ciro, representando uma verdadeira jogada de mestre diplomática; “Compreendemos por suas declarações que você apoia as ações do rei Ciro e que seu país apoia o estabelecimento de um Templo no Monte Moriá hoje. Convidamos você a iniciar um diálogo sobre isso. Ficaremos felizes em ouvir sua resposta a este convite.”, completa o documento.

Na prática, dificilmente o Irã atual vai cooperar com a construção do Terceiro Templo. As declarações e o envio da carta por Israel foi mesmo uma espécie de ironia diplomática para com a velha Pérsia de roupa nova.


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