ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Pokémon Go é "Um Novo Estágio do Totalitarismo e Capitalismo de Vigilância"

16:59
Pokémon Go é "Um Novo Estágio do Totalitarismo e Capitalismo de Vigilância"


O diretor de cinema Oliver Stone acredita que Pokémon Go é uma ferramenta capaz de coletar grandes quantidades de dados sobre seus usuários e representa um passo no sentido de uma "sociedade robô".

O diretor de "Platoon", "Wallstreet" e "JFK" esteve na Comic-Con 2016 em San Diego para discutir seu novo filme "Snowden". Considerando o tema do filme, a coletiva estava discutindo a NSA, a privacidade online e a vigilância do governo. A pergunta de um fã fez Oliver Stone falar mal do mais novo fenômeno mundial: Pokémon Go.

"É um novo nível de invasão", disse Stone sobre o jogo. "Ninguém jamais viu, na história do mundo, algo como o Google. É o negócio que mais cresce sempre, e eles têm investido enormes quantias de dinheiro para aquilo que a vigilância é, que é a mineração de dados. Eles mineram os dados de cada pessoa nesta sala para obter informações sobre o que você está comprando, o que você gosta, e acima de tudo, o seu comportamento." 

-CBS News, Oliver Stone: Pokemon Go is "totalitarism"

Oliver Stone afirma que Pokémon Go é mais um passo no sentido de "capitalismo de vigilância". 

"Pokemon Go vai em direção a isso. Está em toda parte. É o que algumas pessoas chamam de capitalismo de vigilância. É o mais novo estágio", disse ele. "Você verá uma nova forma de sociedade robô, onde eles vão saber como você deseja se comportar e eles vão fazer a maquete que corresponde como você se comporta e vão o alimentar. É o que eles chamam de totalitarismo."

- Ibid.


A coletiva de "Snowden" no Comic-Con 2016 em San Diego. 

Pouco depois do lançamento do jogo, observadores se preocuparam com a enorme quantidade de permissões solicitadas por Pokémon Go após a instalação. O jogo, na verdade, solicitou o acesso completo a contas de usuário do Google no iOS. Embora o desenvolvedor de jogos Niantic afirme ter corrigido esse problema, o aplicativo ainda recolhe enormes quantidades de dados.

Niantic pode recolher - entre outras coisas - o seu endereço de e-mail, endereço de IP, a página da web que você estava usando antes de fazer login em Pokémon Go, seu nome de usuário e sua localização. E se você usar sua conta do Google para fazer login e usar um dispositivo iOS, a menos que você especificamente a revogue, Niantic tem acesso a toda a sua conta Google. Isso significa que a Niantic poderia ler e escrever no seu e-mail, documentos do Google Drive, e muito mais. (Isso também significa que se os servidores Niantic forem hackeados, quem hackeou os servidores terá acesso a toda a sua conta Google. E você pode apostar que essa extrema popularidade do jogo tornou um alvo para os hackers. Dado o número de crianças que jogam o jogo, isso é um pensamento assustador.) Você pode verificar que tipo de acesso a Niantic tem na sua conta do Google aqui.

Ela também pode compartilhar essas informações com outras empresas, incluindo a Pokémon Company, que co-desenvolveu o jogo, "prestadores de serviços terceiros" e "terceiros" para realizar "investigação e análise, perfil demográfico e para outros fins semelhantes". Também, por política, ela pode compartilhar qualquer informação que recolhe com a justiça em resposta a uma reivindicação legal, para proteger seus próprios interesses, ou parar "atividades ilegais, antiéticas ou fraudulentas".

Agora, nenhuma dessas disposições de privacidade são em si únicas. Aplicativos baseados em localização, como o Foursquare ao Tinder fazem coisas semelhantes. Mas Pokémon Go é incrivelmente granular, bloco por bloco de dados de mapas, combinados com a sua crescente popularidade, podem, em breve, tornar-se um dos, gráficos sociais baseados em localização mais detalhados já compilado, se não o mais. 

-Buzzfeed News, "You Should Probably Check your Pokémon Go Privacy Settings"

O senador Al Franken, o líder democrata no Subcomitê no Senado de Privacidade e Tecnologia enviou recentemente uma carta a Niantic expressando preocupações sobre privacidade.

A carta observa que Pokémon Go recolhe informações de perfil e conta, dados de localização e os dados "obtidos através de cookies e web beacons". O jogo também pede permissão para fazer coisas como controle de vibração e impedir o telefone de dormir. Franken quer saber quais informações e funções existem para apoiar e melhorar os serviços, e o que está sendo reunido para "outros fins".

Embora essa versão é sem dúvida impressionante, eu estou preocupado com o tanto que a Niantic pode estar desnecessariamente coletando, usando e compartilhando uma gama de informações pessoais dos usuários sem seu consentimento apropriado". 

-ArsTechnica, Sen. Franken Asks Pokémon Go Creator: Why All The Privacy Problems?

Alguns podem afirmar que um monte de aplicativos já coletam todas essas informações e que não há nada de novo sob o sol. Está correto. Pokémon Go é apenas mais um estágio para o controle de alta tecnologia, onde os usuários são atraídos para locais específicos e são monitorados durante todo o tempo. Em suma, ele é apenas um outro nível do "calor na panela".

Se você soltar um sapo em uma panela de água fervente, ele irá, naturalmente e freneticamente tentar escalar para fora. Mas se você colocá-lo delicadamente em uma panela de água morna e aumentar o calor aos pouquinhos, ele irá flutuar lá muito placidamente. À medida que a água gradualmente se aquecer, o sapo vai afundar em um estado de estupor tranquilo, exatamente como um de nós em uma banheira quente e, em pouco tempo, com um sorriso em sua cara, ele vai sem resistência ser fervido até a morte.



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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Estado Islâmico reivindica massacre de Nice

18:38
Estado Islâmico reivindica massacre de Nice
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Primeiro-ministro francês Manuel Valls, presidente François Hollande e chanceler Jean-Marc Ayrault visitam centro de apoio às vítimas em ParisMais

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou neste sábado o ataque que fez 84 mortos na quinta-feira na cidade francesa de Nice, um massacre cuja magnitude, modo de operação e perfil do autor colocam a França frente a "um novo tipo de atentado".

Na quinta-feira à noite, o tunisiano Mohamed Lahouaiej-Bouhlel semeou o terror ao lançar o caminhão que dirigia contra uma multidão que assistia à queima de fogos de artifício por ocasião do feriado da Queda da Bastilha na Promenade des Anglais. Ele matou 84 pessoas, incluindo dez crianças.

Cinco crianças seguiam neste sábado em estado crítico, incluindo um menino de oito anos que ainda não foi identificado.

O autor do ataque, que o grupo extremista Estado Islâmico apresentou em sua reivindicação como um soldado do EI", parecia até o momento ser um desequilibrado, desconhecido dos serviços de inteligência e que não teria ligações com o Islã radical.

O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, declarou neste sábado que o autor do ataque "parece" ter se "radicalizado muito rapidamente", e falou de "um ataque de um novo tipo", que "mostra a extrema dificuldade do combate ao terrorismo".

O ministro ressaltou que agora, "indivíduos sensíveis à mensagem do Daesh (sigla em árabe do Estado Islâmico) envolvem-se em ações extremamente violentas, sem necessariamente terem participado de combates, sem necessariamente terem sido treinados".

Falhas na segurança?

Mohamed Lahouaiej-Bouhlel, de 31 anos e motorista de entregas, em vias de divórcio, era conhecido da justiça apenas por fatos "de ameaças, atos de violência, roubo e vandalismo cometidos entre 2010 e 2016".

De acordo com seu pai, ele sofreu de depressão no início dos anos 2000 e não tinha qualquer ligação com a religião.

"De 2002 a 2004, ele teve problemas que causaram um colapso nervoso. Ele ficava irritado, gritava, quebrava tudo na frente dele", disse Mohamed Mondher Lahouaiej-Bouhlel à AFP na frente de sua casa na cidade de Msaken (leste da Tunísia).

Quatro homens próximos do tunisino foram colocados sob custódia. A ex-mulher do homem, morto pela polícia após o atropelamento de famílias inteiras e turistas na famosa Promenade des Anglais, permanecia sob custódia neste sábado de manhã.

Oito meses após os ataques jihadistas de Paris (130 mortos), o país voltou ao luto nacional por três dias, mas desta vez a coesão não se manteve, com vários líderes políticos da direita e da extrema-direita acusando as autoridades de falhas na segurança.

Neste contexto de tensão, o presidente socialista François Hollande reuniu um Conselho de Crise neste sábado e pediu "coesão" e "unidade" na França, denunciando "as tentações de dividir um páis", segundo o porta-voz do governo Stéphane Le Foll.

Muitos jornais questionavam neste sábado como um caminhão frigorífico de 19 toneladas conseguiu entrar na quinta à noite, em meio às comemorações do 14 de julho, em um local reservado aos pedestres e protegido pelas forças de segurança, mobilizadas por um estado de emergência.

Pelo menos 17 estrangeiros também foram mortos no ataque, incluindo três alemães, dois americanos, três tunisianos e três argelinos.

Um minuto de silêncio será observado na segunda-feira às 12h00 (7h00 de Brasília) no país em memória das vítimas.

O presidente francês anunciou a prorrogação por mais três meses do estado de emergência imposto após os ataques de 13 de novembro.

O EI, um grupo ultrarradical sunita que anunciou em 2014 o estabelecimento de um "califado islâmico" em áreas sob seu controle na Síria e no Iraque, realizou ataques mortais em vários países do mundo que deixaram centenas de mortos e feridos.

O grupo extremista lança apelos frequentes para que seus simpatizantes realizem ataques em países envolvidos na coalizão internacional liderada por Washington, que realiza desde setembro de 2014 ataques aéreos contra posições extremistas na Síria e no Iraque.



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Fala de Eduardo Paes provoca devolução de ingressos da Olimpíada

18:37
Fala de Eduardo Paes provoca devolução de ingressos da Olimpíada


Depois das declarações do prefeito Eduardo Paes sobre a situação da segurança do Rio de Janeiro, classificando-a de “terrível, horrível”, uma carga de 20 000 ingressos da Olimpíada, a maioria destinada ao público americano, foi devolvida. Às vezes, falar a verdade traz consequências dolorosas. (Radar Online).


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ALERTA TOTAL: Professor universitário é preso com falsa bomba em aeroporto de SC

18:36
ALERTA TOTAL: Professor universitário é preso com falsa bomba em aeroporto de SC
Homem e família tentavam embarcar em voo que tinha como destino o Rio de Janeiro

Itajaí - A Polícia Federal mantém silêncio sobre a prisão de um professor universitário de 39 anos detido pela Polícia Federal nesta terça-feira, após tentar embarcar em voo com objeto similar a uma bomba no Aeroporto de Navegantes, Litoral Norte de Santa Catarina.

Simulacro foi identificado pelo Raio-x do aeroportoFoto: Reprodução Internet

O homem acompanhado de sua família pretendia viajar para o Rio de Janeiro, na manhã de ontem. Ao passar pelo equipamento de Raio-X, o objeto foi considerado suspeito. O professor foi impedido de seguir viagem e a Polícia Federal foi acionada em seguida.

De acordo com o Jornal O Sol, o homem foi preso em flagrante e levado à delegacia da PF de Itajaí para prestar esclarecimentos, mas teria sido liberado logo em seguida após pagar fiança.

A Polícia Federal foi procurada, mas alegou não estar autorizada a passar informações sobre a ocorrência.


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OBAMA ASSINA ORDEM EXECUTIVA PARA UMA POSSÍVEL LEI MARCIAL EM AGOSTO DE 2016

18:36
OBAMA ASSINA ORDEM EXECUTIVA PARA UMA POSSÍVEL LEI MARCIAL EM AGOSTO DE 2016

Obama esteve novamente em reunião com a FEMA (Federal Emergency Management Agency) divisão do governo que cuida dos preparativos para um possível grande desastre do qual os norte americanos estão cada vez mais cientes, e desta vez não são terroristas e outras criações do próprio governo, mas sim a natureza. Obama se prepara para assinar uma Lei Marcial.

Quando se declara a Lei Marcial, todas as leis das autoridades civis do país serão substituídas por leis militares.

“A população sabe que vivemos em uma zona de terremotos, mas não acredito que estejam preparados para um tremor como o que pode ser provocado pela falha de Cascadia, do tipo de que não se tem memória recente.” – William Steele, porta-voz da Rede Sísmica do Noroeste do Pacífico

A preocupação novamente se volta para um possível mega terremoto envolvendo a falha de Cascadia e de San Andreas, criando assim um cenário apocalíptico envolvendo tsunami, pouca preparação da população e de refúgio, além de não ter uma evacuação como esperada.

Sabe aqueles filmes como Impacto Profundo, Independence Day, Jogos Vorazes entre outros que mostrar leis rígidas com a população, enfim, um caos tomado pelo medo e destruição que, pela visão dos mocinhos ajudaria a população, já por um olhar mais abrangente, dominaria a mesma:












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ALERTA VERMELHO: Transolímpica apresenta problemas poucos dias após ser inaugurada

18:35
ALERTA VERMELHO: Transolímpica apresenta problemas poucos dias após ser inaugurada
Viaduto construído na altura de Curicica afundou e precisou de reparos.
Moradores e comerciantes vizinhos da estrutura tiveram que deixar o local.


Inaugurada no último sábado (9), a Transolímpica voltou a ser um canteiro de obras menos de uma semana depois: o terreno cedeu sob um viaduto da via expressa, em Curicica, Zona Oeste do Rio, e a estrutura já apresenta rachaduras. Placas de concreto da base do viaduto, que passa sobre a Estrada dos Bandeirantes, estão quebradas ou desalinhadas.

Morador da região, o comerciante Pablo Luiz Oliveira conta que as obras levaram à modificação do curso de um rio que passava no local. "Aqui passava um rio que foi desviado, e a pilastra está exatamente onde o rio passava. Agora há máquinas que jogam concreto para ver se o terreno para de afundar. Um engenheiro falou que o solo está afundando", conta ele.

As famílias que moram mais perto do viaduto tiveram que deixar suas casas, levando apenas roupas, já no dia seguinte à inauguração da Transolímpica, porque o entorno da estrutura foi interditado. Com isso, nove casas e três lojas foram evacuadas. O consórcio responsável pela obra instalou até tapumes para impedir o acesso dos moradores ao local.

"Foi um Quando o engenheiro chegou e olhou, falou: 'Tira eles daqui agora, eles não podem ficar aqui'. Fiquei desesperado, você pensa logo que isso vai cair", disse outro morador, André Luís Cabaré.

Os moradores foram levados para uma casa alugada pelo consórcio construtor e só poderão voltar para suas casas após o término dos reparos, bem como os comerciantes. Dona de uma das lojas interditadas, Ana Thielly Nascimento afirmou que uma assistente social prometeu cobrir os prejuízos causados pelo fechamento de seru comércio.

Pablo Oliveira disse ainda que a Prefeitura do Rio e os responsáveis pela obra sabiam do problema antes de inaugurar a via: "Eles vieram, fizeram a inauguração que queriam fazer, rapidinho, e agora vamos ver como vai ficar isso".

O engenheiro Manoel Lapa, membro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), disse que é provável que haja um problema nas fundações e que o viaduto não corre o risco de cair, mas pode afundar. Já a Secretaria Municipal de Obras afirmou que os problemas são superficiais, decorrentes da acomodação natural do terreno, e não representam risco.

Sobre a retirada de moradores e comerciantes do local, o consórcio Via Rio, que administrará a Transolímpica, informou que já garantiu a hospedagem de todas as famílias.

O problema na Transolímpica é mais um a surgir em uma obra nova: dias depois da abertura das pistas do novo Elevado do Joá, em maio, já havia buracos no asfalto. O Ministério Público Estadual (MPRJ) abriu um inquérito civil para apurar desvios de recursos públicos na construção.






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5 exemplos de como a doutrinação ideológica atua na educação brasileira

18:35
5 exemplos de como a doutrinação ideológica atua na educação brasileira


Educação, eis a palavrinha mágica no discurso dos políticos e nas faixas de campanha, nos gritos de protesto e nas passeatas sindicais, a solução inevitável para todos os nossos problemas.

Na posse do segundo mandato da atual presidente, ela foi a estrela máxima:

“O novo lema do meu governo, simples direto e mobilizador, reflete com clareza qual será a nossa prioridade, e sinaliza para qual setor deve convergir nossos esforços. Trata-se de emblema com duplo significado. Estamos dizendo que a educação será a prioridade das prioridades, mas também que devemos buscar em todas ações de governo um sentido formador.”

Como apontamos por aqui, a nossa educação não anda muito bem das pernas. Atualmente 95% dos nossos alunos saem do ensino médio sem conhecimentos básicos em matemática, quase 40% dos universitários são analfabetos funcionais e 78,5% dos estudantes brasileiros finalizam o ensino médio sem conhecimentos adequados em língua portuguesa. Em resumo: enfiamos mais de 42 milhões de crianças e adolescentes em escolas públicas, a um custo nababesco, mas ensinamos muito pouco.

E as notícias ruins não terminam por aí. Segundo dados do Prova Brasil, 55% dos professores brasileiros dizem possuir pouco contato com a leitura. Além disso, uma pesquisa feita pela OCDE aponta que eles perdem, em média, 20% das suas aulas lidando com bagunça em sala de aula. Por fim, segundo o Núcleo Brasileiro de Estágio (Nube), quatro em cada dez universitários são barrados em seleções para estágio por causa de erros de ortografia – os estudantes de Pedagogia lideram entre os piores índices.



Não bastasse o claro fracasso na escola como instituição de ensino, não raramente ela é usada como instrumento para doutrinação ideológica. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Sensus, 78% dos professores brasileiros acreditam que a principal missão das escolas é “formar cidadãos” (apenas 8% apontou a opção “ensinar as matérias”) e 61% dos pais acham “normal” que os professores façam proselitismo ideológico em sala de aula.

Evidentemente essa não é uma prática assinada por todos os docentes – e seria chover no molhado apontar aqui que parte considerável dos nossos professores atuam na melhor das intenções, quando não são vítimas de material didático de péssimo gosto. Mas, ainda assim, a doutrinação atua como uma praga numa lavoura, corrompendo a formação intelectual de incontáveis estudantes e interferindo negativamente no ambiente de trabalho dos docentes.

Para combater a prática, o advogado Miguel Nagib criou a organizaçãoEscola Sem Partido, “uma iniciativa conjunta de estudantes e pais preocupados com o grau de contaminação político-ideológica das escolas brasileiras, em todos os níveis: do ensino básico ao superior”. A organização promove o debate e denuncia práticas de doutrinação em sala de aula. Em sua página é possível encontrar inúmeros exemplos de uso eleitoreiro e político nos livros didáticos brasileiros, propaganda ideológica em instituições de ensino, professores-militantes, entre outras aberrações presentes na nossa educação.

Aqui, 5 exemplos de como a doutrinação atua nas salas de aula do país.
1) O LIVRO DE HISTÓRIA MAIS VENDIDO DO PAÍS NÃO É UM LIVRO DE HISTÓRIA.



O nome dele é Mario Furley Schmidt e ele é o responsável por um dos capítulos mais obscuros da história da educação no país. Mario é considerado o autor que mais vendeu livros de História no Brasil. Sua coleção, Nova História Crítica vendeu mais de 10 milhões de exemplares e foi lida por mais de 30 milhões de estudantes. Só tem um problema – Mario Schmidt não é historiador e sua obra não passa de mero panfleto marxista. Por receber 10% do preço de cada livro vendido, porém, Schmidt ficou milionário da noite para o dia.

A Nova História Crítica foi recomendada pelo Ministério da Educação. Na compra feita pelo MEC em 2005, o livro representava 30% – a maior parte – do total de livros de história escolhidos. Segundo o editor da Nova Geração, Arnaldo Saraiva, a obra “é o maior sucesso do mercado editorial didático dos últimos 500 anos”. Na coleção, feita para alunos de 5ª a 8ª séries, Schmidt faz contundentes elogios ao regime cubano, afirma que a propriedade privada aumenta o egoísmo, critica o acúmulo de capital e faz apologia ao Movimento dos Sem-Terra (MST). Além disso, trata Mao Tsé-Tung como um “grande estadista e comandante militar”. Por toda obra, o capitalismo e o socialismo são confrontados com informações maniqueístas, distorções bizarras, erros teóricos primários e releituras descompromissadas de qualquer apreço histórico.








2) QUE TAL PAGAR POR UM CENTRO DE DIFUSÃO DO COMUNISMO?



Sim, isso mesmo que você leu. Aconteceu na Universidade Federal de Ouro Preto. Vinculado ao curso de Serviço Social, o Centro de Difusão do Comunismo, sob a coordenação do professor André Luiz Monteiro Mayer, desenvolveu dois projetos de extensão: a Equipe Rosa Luxemburgo (um grupo “de Debate e Militância Política Anticapitalista”) e a Liga dos Comunistas (“núcleo de estudo e pesquisa sobre o movimento do real, referenciado à teoria social de Marx e à tradição marxista”). Não se engane: aqui não se trata de um centro destinado a estudar teoria e história do comunismo. Só há um único propósito no Centro de Difusão do Comunismo – como diz o seu nome, difundi-lo. E com dinheiro público.

O centro foi impedido de atuação por um juiz da 5ª Vara da Justiça Federal do Maranhão, José Carlos do Vale Madeira. De acordo com ele, a administração “não pode disponibilizar bens públicos para a difusão de doutrinas político-partidárias por mais relevantes que sejam historicamente”.
3) NOS LIVROS APROVADOS PELO MEC, PALMAS PARA LULA, VAIAS PARA FHC.



Deu na Folha:

Livros didáticos aprovados pelo MEC (Ministério da Educação) para alunos do ensino fundamental trazem críticas ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e elogios à gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Uma das exigências do MEC para aprovar os livros é que não haja doutrinação política nas obras utilizadas.

O livro “História e Vida Integrada”, por exemplo, enumera problemas do governo FHC (1995-2002), como crise cambial e apagão, e traz críticas às privatizações. Já o item “Tudo pela reeleição” cita denúncias de compra de votos no Congresso para a aprovação da emenda que permitiu a recondução do tucano à Presidência. O fim da gestão FHC aparece no tópico “Um projeto não concluído”, que lista dados negativos do governo tucano. Por fim, diz que “um aspecto pode ser levantado como positivo”, citando melhorias na educação e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Já em relação ao governo Lula (2003-2010), o livro cita a “festa popular” da posse e diz que o petista “inovou no estilo de governar” ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. O escândalo do mensalão é citado ao lado de uma série de dados positivos.

Ao explicar a eleição de FHC, o livro “História em Documentos” afirma que foi resultado do sucesso do Plano Real e acrescenta: “Mas decorreu também da aliança do presidente com políticos conservadores das elites”. Um quadro explica o papel dos aliados do tucano na sustentação da ditadura militar. Quando o assunto é o governo Lula, a autora – que àFolha disse ter sido imparcial – inicia com a luta do PT contra a ditadura e apenas cita que o partido fez “concessões” ao fazer “alianças com partidos adversários”.

Em dois livros aprovados pelo MEC, só há espaço para as críticas à política de privatizações promovida por FHC, sem contrabalançar com os argumentos do governo.




O professor Claudino Piletti, coautor do livro “História e Vida Integrada”, da editora Ática, concorda que sua obra é mais favorável ao governo Lula. “Não tem o que contestar”, afirmou.

Ele disse que é responsável pela parte de história geral da obra e que a história do Brasil ficou a cargo de seu irmão, Nelson Piletti, que está na Itália e não foi encontrado pela reportagem. À Folha Claudino disse que critica o irmão pela tendência pró-Lula e vai tentar convencê-lo a mudar a obra.

“Não dá para ser objetivo. O professor de história tem suas preferências, coloca sua maneira de pensar. Realmente ele [Nelson] tem esse aspecto, tradicionalmente foi ligado à esquerda e ao PT”, afirmou Claudino.
4) NEM OS LIVROS DE LÍNGUA PORTUGUESA FOGEM DA PROPAGANDA IDEOLÓGICA.



Num país onde 78,5% dos estudantes brasileiros finalizam o ensino médio sem conhecimentos adequados em língua portuguesa e quase 40% dos universitários são analfabetos funcionais, nem os livros de Língua Portuguesa escapam da propaganda ideológica. Lula e Fidel Castro ilustram conteúdos em dois livros didáticos de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Lula estampa o conteúdo de “expressão oral” em livro para o 6º ano (27447C0L01; atende crianças de 11 a 12 anos) e Fidel, o conteúdo de “reconstrução dos sentidos do texto” em livro para o 9º ano (27484C0L01, atende adolescentes de 14 e 15 anos).

Os livros de Língua Portuguesa fazem parte do catálogo do Plano Nacional do Livro Didático (PNLD), do Ministério da Educação, para o triênio 2014/16. Eles foram distribuídos para escolas públicas ligadas aos governos federal, distrital, estaduais e municipais.



Outro livro didático de Língua Portuguesa para o 6º ano do Ensino Fundamental (que faz parte do catálogo do Plano Nacional do Livro Didático, sob o nº 27484C0L01) usa uma charge para comparar a capacidade de decisão da presidente Dilma Rousseff com seus adversários políticos Marina Silva e José Serra. Como tarefa, o aluno é orientado a manter-se bem informado sobre o tema que pretende defender – “é preciso ter opinião”, diz a chamada.
5) PROPAGANDA IDEOLÓGICA NUM LIVRO DE… EDUCAÇÃO FÍSICA?



Pois é, nem os livros de Educação Física escapam. Ao menos não o Livro Didático de Educação Física para o Ensino Médio do Estado do Paraná. No terceiro capítulo da disciplina, chamado “Faço esporte ou sou usado pelo esporte?”, o livro didático público recorre ao esporte e à televisão para afirmar que ambos sofrem influência do sistema capitalista para explorar e dominar as massas, impondo suas idéias políticas e filosóficas.

“Regras: é preciso respeitá-las para sermos bons esportistas. Em nossa sociedade, devemos ser submissos às regras impostas pela classe dominante. Em nosso convívio social, devemos respeitar nossos colegas (…), contribuindo com o êxito da equipe ‘de trabalho’, isso quer dizer ‘enriquecer cada vez mais os patrões’”, diz o livro.

“O texto é declaradamente marxista, um emaranhado de sofismas, tendencioso do começo ao fim. A prática esportiva é secundária, o que importa é fazer a revolução gramsciana”, diz o advogado Miguel Nagib, presidente da organização Escola Sem Partido. Como relata o Gazeta do Povo, que entrevistou Nagib:

“Ao falar da “potencialidade transformadora” do ensino da Educação Física, o autor deixa claro que pretende usar a disciplina para fazer dos alunos “agentes de transformação social”. A técnica usada para levar os alunos a exercer o chamado “pensamento crítico” – que nunca é crítico em relação às atrocidades cometidas nos regimes comunistas – não é a da demonstração racional, mas a da insinuação maldosa. “O texto é repleto de perguntas retóricas, suspeitas, que induzem o estudante a fazer uma determinada abordagem do problema.”




Para escrever seu livro de esporte com críticas ao capitalismo, Gilson José Caetano, formado em Educação Física, diz ter escolhido “um recorte baseado no materialismo histórico dialético”. Ele afirma que o marxismo seria a base teórica de consenso entre os professores que criaram as diretrizes da Secretaria de Educação do Paraná.

Nem a prática esportiva escapa do proselitismo ideológico. E é você, claro, quem banca tudo isso.


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