
©
Fotos Públicas / Palácio Piratini / Camila Domingues
Kátia Abreu defende a padronização do comportamento de todos no combate a pragas e doenças no setor agropecuário:
“Harmonizar a análise de risco de alguns produtos ou de todos os produtos. Poderíamos começar com os produtos mais importantes do comércio desses países. Isso significa que deveremos listar os produtos de interesse, e aí a ciência, os pesquisadores e especialistas vão elaborar um padrão de análise de risco de como os países devem proceder diante de um risco comum. Imagine que nós estejamos falando de aftosa. Qual é o comportamento de um país A, B ou C? Nós queremos que esse comportamento, a atitude diante do risco desta natureza, seja similar ou idêntico entre países. Isso se chama Harmonização de Procedimentos em Análise de Risco. Isso seria um avanço enorme. Qual seria o ganho disso? Não só a padronização de comportamento no combate em si do problema, mas também a harmonização do comércio. As exigências diferentes um país para outro só dificultam o comércio. Essa harmonização facilita as importações e exportações entre países.”
O Brasil já possui a Plataforma de Gestão Agropecuária, que contém dados de produtos animais oriundos de 4 milhões de propriedades rurais. A ministra informou que o próximo passo do Governo vai ser a realização do cadastramento de produtos de origem vegetal. As propostas de Kátia Abreu foram apresentadas a representantes de 36 países americanos que participaram da reunião promovida pelo Ministério da Agricultura e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura. O encontro teve como objetivo debater formas de harmonizar medidas sanitárias e fitossanitárias e ganhar competitividade no mercado global.










