ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

ALERTA VERMELHO: A cada 40 segundos, há um suicídio no mundo.

07:38
 ALERTA VERMELHO: A cada 40 segundos, há um suicídio no mundo.
Provocar o fim da própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens, de 15 a 29 anos, e também de crianças e adolescentes




No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos. Os dados mundiais indicam que ocorre uma tentativa a cada três segundos e um suicídio a cada 40 segundos. No total, chega-se a 1 milhão de suicídios no mundo. Provocar o fim da própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens, de 15 a 29 anos, e também de crianças e adolescentes.

No esforço para mudar esses números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a data de 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Há quatro anos a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), promove a campanha nacional Setembro Amarelo.

À Agência Brasil, o presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e superintendente técnico da ABP, Antônio Geraldo da Silva, destacou a importância da campanha para prevenção e conscientização.

“Esses números são altíssimos, mas nós sabemos que são falhos. Mesmo assim, são assustadores.”

Pelos dados da OMS, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. É também a sétima causa de morte de crianças entre 10 e 14 anos de idade. O caminho, segundo Silva, é adotar medidas preventivas de ajuda e auxílio.

“É uma maneira de a gente salvar vidas porque 90% dos suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem acesso a tratamento e pudessem tratar a doença que leva ao suicídio”, afirmou o presidente da Apal.

Segundo o psiquiatra, em geral, a maior parte das pessoas que tenta colocar fim à vida sofre de algum tipo de transtorno mental. 

“Os estudos mostram que 100% de quem se suicida têm uma doença mental. Os trabalhos mostram isso. Nem 100% de quem pensa em suicídio têm doença mental, mas 100% de quem suicida têm transtorno mental”, afirmou.

A Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) pretende lançar campanhas nas redes sociais ao longo deste mês para alertar sobre suicídio e oferecer apoio e ajuda. Antônio Geraldo da Silva disse que os especialistas devem abordar o assunto e buscar mais informações com psiquiatras.

A ABP quer levar isso para a população. “A ABP quer popularizar. Nós estamos levando isso para as escolas, empresas e instituições”, afirmou o médico. “O que entristece os membros da ABP é ver que as pessoas querem abordar o assunto, mas negando a doença mental, que a depressão ou a esquizofrenia existam.”

O médico acrescentou: “Se a gente negar que a doença mental existe, como vai falar de suicídio, sabendo que 100% de quem suicida têm doença mental?”. “É uma doença como outra qualquer. Não escolhe raça, cor, nada”.

O psiquiatra Jorge Jaber, membro fundador e associado da International Society of Addiction Medicine, especialista no tratamento de dependentes químicos, ressaltou que o uso de álcool e drogas é o segundo fator depois das doenças psiquiátricas, como ansiedade e depressão, que leva ao aumento de suicídios.

Segundo ele, o suicídio é a causa de morte mais facilmente evitável entre todas as doenças. “Enquanto doenças infecciosas, cardiovasculares e tumores precisam de grande aporte médico e cirúrgico de alto custo, o impedimento médico do suicídio pode ser atingido com remédios bem mais baratos e somente conversando com o paciente.”

Para Jaber, o fundamental é dar atenção e escutar aquele que pensa em cometer o suicídio. “O fato de alguém que tenta suicídio ser escutado por cerca de 20 minutos pode impedir que ele tenha o impulso de cometer o ato. Ouvir o suicida salva a vida dele”.

Na clínica onde atende dependentes químicos, Jaber informou que pelo menos 20% dos pacientes internados tentaram suicídio. “Quanto mais as pessoas falarem sobre o suicídio, menos suicídios ocorrerão” disse. Com informações da Agência Brasil.


FONTE:
Mais informações »

EUA fecham escritório para libertação da Palestina em Washington

07:37
EUA fecham escritório para libertação da Palestina em Washington
Decisão ocorre devido à paralisação dos esforços de paz


O governo norte-americano anunciou nesta segunda-feira (10) que fechará o escritório da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington, capital do país.

"Os dirigentes da OLP condenaram o plano de paz proposto pelos Estados Unidos sem tê-lo visto e se recusaram a dialogar com o governo sobre esforços de paz", disse a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Heather Nauaert, justificando a decisão. "O governo decidiu, portanto, que o escritório da OLP em Washington deve ser fechado no momento", acrescentou.

"Nós fomos oficialmente informados de que a administração norte-americana vai fechar nossa embaixada em Washington para punir-nos pelo fato de continuarmos a trabalhar com o Tribunal Penal Internacional (TPI) contra os crimes de guerra israelenses", disse o secretário-geral da OLP, Saeb Erekat, à agência de notícias palestina WAFA.

Erekat classificou a decisão como "um novo atentado do governo Trump contra a paz e a justiça" e reiterou que os palestinos continuarão a lutar pela liberdade e independência. o líder ainda disse que os Estados Unidos "protegem os invasores israelenses e os crimes que cometem". "Nós vamos recorrer ao TPI para abrir imediatamente uma investigação sobre os crimes de guerra de Israel", afirmou Erekat.

Ainda nesta segunda-feira (10), assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, deve anunciar imposição de sanções contra o TPI caso o órgão sediado na cidade holandesa de Haia decida investigar os Estados Unidos ou Israel. Com informações da Ansa.


FONTE:
Mais informações »

Como serão os megaexercícios militares da Rússia, os maiores desde a Guerra Fria

07:36
 Como serão os megaexercícios militares da Rússia, os maiores desde a Guerra Fria



Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionApesar do custo, a Rússia tem intensificado seus exercícios militares

A Rússia deu início a seus maiores exercícios militares desde a Guerra Fria, mobilizando cerca de 300 mil militares no leste da Sibéria.

Batizado de Vostok-2018 (Vostok significa leste), eles contam com a participação da Mongólia e da China, que está enviando 3,2 mil militares, além de veículos e aeronaves.

Os últimos exercícios russos com escala similar foram em 1981, durante a Guerra Fria. Ainda assim, eles envolveram menos tropas do que Vostok-2018, que acontecerá de 11 a 17 de setembro.

Os exercícios acontecem em meio a uma tensão crescente entre a Rússia e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar com 29 países membros liderada pelos Estados Unidos.

A relação entre as duas partes tem piorado desde que a Rússia anexou a Crimeia, que pertencia à Ucrânia, em 2014.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que os treinos eram justificados, citando atitudes "grossas e agressivas" contra a Rússia.
Como serão os exercícios?

As operações começam na quinta-feira e vão durar cinco dias, segundo o general russo Valery Gerasimov. A terça e a quarta-feira serão dedicados ao planejamento e à preparação.

O ministro de defesa russo diz que 36 mil tanques, militares armados e veículos armados de infantaria, além de mais de mil aeronaves, integrarão o Vostok-2018. Até 80 embarcações navais, de duas frotas russas, também participarão.

Três brigadas de paraquedistas militares russos terão um papel-chave durante os exercícios perto da fronteira com a China e a Mongólia, segundo o canal do Ministério da Defesa, Zvezda.

O canal também diz que o objetivo principal do treinamento é praticar o rápido deslocamento das tropas, aeronaves e veículos do oeste da Rússia às regiões no leste, cruzando milhares de quilômetros. Esse tipo de esforço envolve, por exemplo, o abastecimento de aeronaves no ar.

Direito de imagemEPAImage captionPutin tem feito da modernização militar uma prioridade

A escala do Vostok-2018 é equivalente à das forças empregadas em uma das grandes batalhas da Segunda Guerra Mundial. Uma versão menor desse exercício, com a Rússia e a Bielorrússia, se deu no ano passado.
Quais são as intenções da Rússia?

O presidente Vladimir Putin tem feito da modernização militar do país, incluindo a fabricação de novos mísseis nucleares, uma prioridade de seu governo.

Em uma declaração de apoio à política de investimentos na indústria bélica, o senador russo e oficial da reserva Frants Klintsevich declarou que "convinha para o Oeste que nossas unidades e quartéis não tivessem habilidades de combate e coordenação, mas os tempos mudaram; agora temos uma atitude diferente".

As forças armadas russas contariam com um milhão de pessoas no total.
Por que a China está envolvida?

Putin encontrou-se recentemente com o líder chinês Xi Jinping na cidade Vladivostok, no leste do país, e disse que eles têm "um relacionamento de confiança na esfera de política, segurança e defesa".

O Ministério de Defesa da China citou como a cooperação militar entre os países se aprofundou, melhorando a habilidade dos dois de responder juntos a "várias ameaças de segurança", sem especificar quais.

Em anos recentes, Rússia e China vêm aprofundando a cooperação militar. Durante os exercícios, inclusive, eles usarão o mesmo quartel-general - um contraste com os anos de Guerra Fria, quando a União Soviética e a China eram rivais, disputando a liderança global comunista e com confrontos em sua fronteira oriental.

A Mongólia não deu detalhes de seu envolvimento.


A infantaria naval chinesa e russa treinaram juntas no leste da Rússia no ano passado

O ministro de Defesa russo Sergei Shoigu diz que o extremismo islâmico na Ásia Central é a maior ameaça à segurança da Rússia.

Nesse sentido, a China tem acentuado suas ações de repressão para conter o que considera "extremismo religioso" em Xinjiang, no extremo oeste do país, habitado pela minoria muçulmana uighur.

Há anos a região é foco de tensão. A China culpa os militantes islâmicos e separatistas pela intensificação do conflito. Na última semana, a ONU acusou o país de manter cerca de um milhão de muçulmanos uighur presos de forma ilegal na província.
O que a Otan pensa dos exercícios?

Segundo o porta-voz da Otan, Dylan White, a organização foi informada da operação Vostok-2018 e irá monitorá-la.

Ele disse que "todas as nações têm o direito de exercitar suas forças armadas, mas é essencial que isso seja feito de forma transparente e previsível".

"Vostok demonstra o foco da Rússia em treinar conflitos de larga escala. Isso se encaixa no padrão que temos visto há algum tempo: uma Rússia mais assertiva, aumentando significativamente seu orçamento de defesa e sua presença militar."
Por que há tensão entre a Rússia e a Otan?

A tensão entre a Rússia e a Otan tem aumentado desde que a Rússia interveio na Ucrânia em 2014, apoiando rebeldes separatistas russos.

A Otan respondeu aumentando a presença de suas forças no leste europeu, enviando 4 mil tropas para os países bálticos.

A reação foi considerada provocativa e injustificada pela Rússia. Ela diz que a revolução ucraniana de 2013 e 2014 - uma resistência à ocupação russa na península da Crimeia - foi um golpe orquestrado pelo "Oeste", referindo-se aos países do Ocidente.

Em mais capítulo da relação cada vez mais conturbada entre as duas partes, diplomatas russos foram expulsos de países membros da Otan depois que o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia, foram envenenados no sul da Inglaterra em março.

O Reino Unido culpou a inteligência militar russa pelo ataque. Moscou nega envolvimento.



FONTE:
Mais informações »

Globo expõe crianças a beijo gay em novela das 18h

07:35
Globo expõe crianças a beijo gay em novela das 18h
Cena de "Orgulho e Paixão" foi ao ar na quinta (12)


Luccino (Juliano Laham) e Otávio (Pedro Henrique Müller). (Foto: Reprodução / Globo)

A rede Globo decidiu exibir na novela das 18 horas, quando muitas crianças estão na frente da TV, um beijo entre os personagens Luccino (Juliano Laham) e Otávio (Pedro Henrique Müller).

Na quarta-feira (12), a cena antecipada pelos espectadores que acompanhavam o relacionamento homoafetivo dos dois em “Orgulho e Paixão” foi ao ar. Trata-se do primeiro beijo gay numa trama nessa faixa horária.

Logo que a novela foi ao ar, o governo havia alterado a classificação indicativa de “Orgulho e Paixão” de 10 anos para 12 anos.

No despacho que justificou a mudança, o diretor do departamento de Políticas de Justiça, Geraldo Luiz Nugoli Costa, afirma que “foram identificadas cenas incompatíveis com a faixa etária de dez anos, a saber, agressão verbal, apelo sexual, ato violento, consumo de drogas lícitas, insinuação sexual, lesão corporal, linguagem de conteúdo sexual e presença de sangue”.

No folhetim de época, escrito por Marcos Bernstein, Otávio é um soldado e o tema homossexualidade um grande “tabu”.

Após a exibição da cena, houve amplo debate nas redes sociais. Enquanto havia quem comemorasse o “lacre”, muitos demonstravam sua indignação pelo horário em que esse tipo de cena foi ao ar.


FONTE:
Mais informações »

Igreja Católica critica Israel e defende palestinos

07:06
 Igreja Católica critica Israel e defende palestinos
Patriarcado Latino da Terra Santa diz que cristãos deveriam protestar contra Israel

Pierbattista Pizaballa, líder da Igreja do Santo Sepulcro. (Foto: AFP)

O Patriarcado Latino em Jerusalém divulgou nesta segunda-feira uma declaração oficial onde critica a recém-aprovada “Lei do Estado-nação” de Israel. O Patriarcado, que representa a Igreja Católica Romana na Terra Santa, conclamou todos os cristãos do país a protestarem contra o que chama de “discriminação”.

“A lei que qualifica Israel como Estado-Nação do povo judeu é discriminatória e causa profunda preocupação”, afirma o texto. Reclama ainda que Israel “se abstém de assegurar garantias constitucionais para os direitos das minorias nativas e outras que vivem no país. Os palestinos cidadãos de Israel, 20% da população, são excluídos de maneira flagrante”.

Para os católicos, a nova lei “envia um sinal inequívoco aos cidadãos palestinos de Israel, dizendo que não estão em casa neste país”. O Patriarcado reclama ainda que foi violada a Resolução 181 das Nações Unidas, que estabeleceu o Estado de Israel e a Declaração de Independência de Israel.

O desejo dos líderes católicos é que os cristãos protestem contra a lei. “Os cidadãos cristãos de Israel têm as mesmas preocupações que quaisquer outras comunidades não-judaicas com relação a esta lei. Convocamos todos os cidadãos do Estado de Israel que ainda acreditam no conceito básico de igualdade entre os cidadãos da mesma nação, para expressar sua objeção a esta lei e os perigos que emanam dela para o futuro deste país”, disse.

A lei determina oficialmente que “Israel é a pátria histórica do povo judeu e eles têm um direito exclusivo à autodeterminação nacional”. Ressalta que sua única capital é “Jerusalém unificada” e o hebraico sua língua oficial, enquanto reduz o árabe à condição de “idioma com status especial”. Ela não proíbe nenhuma manifestação religiosa.

Assim que foi aprovada pelo Parlamento, a legislação passou a ser criticada sobretudo pelos árabes que vivem no país. O governo de Israel alega que era necessário preservar as características judaicas e democráticas do país, que desde o início foi concebido para ser um estado judeu. Com informações de Times of Israel


FONTE:
Mais informações »

O caso do estuprador que se declarou transgênero, foi preso com mulheres e abusou delas - Se essa moda pega no Brasil.....

06:31
O caso do estuprador que se declarou transgênero, foi preso com mulheres e abusou delas - Se essa moda pega no Brasil.....

Karen White é acusada de ter agredido sexualmente quatro detentas com quem estava presa, na Inglaterra

Karen White, de 52 anos, estava presa preventivamente pelo estupro de duas mulheres e já havia respondido antes por abuso sexual infantil.

Os crimes foram cometidos quando ela se declarava homem e se chamava Stephen Wood.

Agora, sob a identidade feminina, ela está sendo acusada de ter abusado de quatro detentas em uma prisão para mulheres na Inglaterra - para onde foi transferida por ter se declarado transgênero, ou seja, uma pessoa que nasceu homem, mas que não se identificava como um e passou a se expressar como mulher.

White ganhou o direito de ir para a ala feminina com base em diretrizes que autoridades do sistema penitenciário do Reino Unido adotam recomendando que, em geral, o local onde a pessoa é presa deve corresponder ao gênero que ela expressa.

Mas ela não havia feito a cirurgia de mudança de sexo, um procedimento que defensores de reformas no sistema prisional britânico apontam que é fundamental para detentos que tenham cometido crimes violentos contra as mulheres e que, ao se apresentarem como transgêneros, peçam transferência para prisões femininas.

O caso levantou críticas pelo fato de o histórico da presa ter sido desconsiderado em seu processo de transferência e fez ressurgir o debate sobre onde encarcerar mulheres trans com antecedentes de crimes sexuais praticados quando eram homens.

Acusações de violência sexual

White estava sendo acusado e confessou ter estuprado uma mulher em 2003 e outra em 2016 - nesse caso, ele teria cometido o crime contra a mesma pessoa duas vezes.

Os detalhes dos abusos cometidos dentro da cadeia vieram à tona quando foi ao Tribunal para o julgamento de um desses crimes que cometeu em liberdade. Ela já havia confessado anteriormente os outros que havia praticado quando estava fora da prisão e usava identidade masculina.

Ao se declarar transgênero, ela foi encaminhada para a New Hall Prison, uma prisão em Wakefield, na Inglaterra. E nessa prisão, foi acusada de ter aproveitado a proximidade com as presas com quem dividia a cela para assediá-las sexualmente poucos dias após a transferência.

White admitiu que agrediu sexualmente duas das quatro detentas que a acusam de abusos.

Os crimes teriam ocorrido entre setembro e novembro do ano passado, teriam incluído desde assédio sexual e toque indevido até exibição de genitais e comentários impróprios sobre sexo oral. Por causa deles, ela foi enviada para uma prisão masculina.



Colunista ressalta o quanto as mulheres estão vulneráveis na prisão e afirma que deixá-las na mesma cela que um transgênero com histórico de crimes sexuais "é como colocar a raposa no galinheiro"
Vulnerabilidade dupla

O debate agora está centrado em se a autodeclaração de gênero é suficiente para que uma pessoa transgênero seja mantida em presídios femininos ou em celas com outras mulheres.

Os grupos que se opõem a essa autodefinição como critério para definir o local de reclusão alegam que ela traz o risco de homens - que eventualmente se passem por mulheres trans - terem acesso a mulheres vulneráveis.

Ativistas defensores dos direitos das pessoas transgênero, no entanto, afirmam que os presos dessa comunidade já estão entre os mais vulneráveis e são humilhados pelo sistema prisional.

Para Janice Turner, colunista dos jornais britânicos The Times e The Guardian, no caso de White, os antecedentes eram visíveis e poderiam ter sido usados para evitar que ele fosse transferido para a prisão feminina.

"Prender estupradores em cadeias femininas, deixá-los no meio de presas vulneráveis, alumas delas vítimas de estupro, é como colocar a raposa no galinheiro", escreveu Turner no Times.



Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionSegundo uma investigação da BBC, 48% das detentas transgênero têm antecdentes de crimes sexuais

A colunista afirma que a segurança das mulheres parece ser menos importante que a "expressão de gênero".

Frances Crook, gerente-executiva da organização Howard League para a Reforma Penal, argumenta que mulheres em situação de vulnerabilidade estão sendo colocadas em risco por um pequeno número de homens cujo principal interesse é fazer-lhes mal.

"É um debate muito tóxico, mas acho que o sistema prisional tem sido influenciado por conversas extremas e se viu forçado a tomar decisões que têm feito mal às mulheres, tendo colocado os funcionários em uma situação extremamente difícil", disse ela em um artigo publicado no Guardian.
Mudança de sexo, mudança de prisão



Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionMuitas presas que se declaram transgênero pediram transferência para presídios femininos

Em julho, quando Karen White se viu diante de juízes no tribunal de Leeds, na Inglaterra, chegou a argumentar inicialmente que não havia assediado as detentas já que não se sentia atraída por mulheres. Afirmou ainda que sofria de disfunção erétil.

No entanto, um dos casos pelo qual foi condenada aconteceu justamente quando estava na fase de transição para deixar de ser Stephen e passar a ser Karen.
Crimes sexuais

Frances Crook considera que qualquer um que tenha cometido crimes sexuais ou violentos contra mulheres, que queira ser transferido mas não tenha concluído a mudança de sexo, ou seja, que "ainda tenha o pênis e hormônios masculinos", não deveria ser colocado junto às detentas.

Segundo uma investigação da BBC, dos 125 presos transgênero em prisões britânicas, 60 estão encarcerados em razão de crimes sexuais.

Estima-se que 25 deles estejam em prisões femininas e outros 34 que nasceram homens e vivem como mulheres estejam em alas especiais para homens que cometeram crimes sexuais.

De acordo com autoridades carcerárias, muitos pediram transferência para prisões femininas.
Antecedentes avaliados

Os pedidos de transferência de prisioneiros cujo gênero legal não está de acordo com o gênero com o qual se auto-identifica, no Reino Unido, são normalmente avaliados por um conselho especial, que deve considerar na análise todos os antecedentes de crimes que tenham cometido - o que não foi, porém, levado em consideração nesse caso.

O Ministério da Justiça pediu desculpas por não ter levado em conta o histórico de crimes de White em seu processo de transferência de prisão e afirmou que está revisando agora os seus processos de avaliação.

"A avaliação de risco não está funcionando e esse não é um caso isolado. Há outros estupradores, homens, que não mudaram de sexo (e se declaram transgênero) na prisão. Essa política precisa mudar", disse em entrevista ao programa Victoria Derbyshire, da BBC, a pesquisadora Nicola Williams, porta-voz da Fair Play Woman - organização que defende os direitos femininos e que afirma que as mulheres não estão sendo ouvidas enquanto leis de direitos dos transgêneros estão sendo reformadas.

"A prisão tem o poder legal, através deste conselho de casos transgênero, de transferir uma pessoa para uma prisão feminina, mesmo que ela ainda tenha status legal e corpo de homem. Essa é uma política em vigor desde 2016 e é ela que precisa mudar", acrescenta. Uma solução, na visão dela, seria que as pessoas transgênero ficassem em uma ala específica.

O governo britânico está atualmente em processo de consulta pública para tornar o processo de mudança de gênero na Inglaterra e no País de Gales - que hoje pode demorar até cinco anos - "menos intrusivo e burocrático para as pessoas transexuais".

Tara Hudson, transgênero que afirmou também no programa Victoria Derbyshire ter sido estuprada três vezes enquanto esteve presa em uma cadeia para detentos do sexo masculino, opina que quem tem histórico de violência contra mulheres não deveria ser enviado para prisões femininas sem ter oficialmente mudado de gênero. Que "isso não deveria ser permitido de jeito nenhum".

"Eles (os que se declaram transgênero) deveriam ter condições de mudar de sexo mesmo estando atrás das grades. O que estão fazendo (hoje, em permitir que fiquem junto com mulheres mesmo sem essa mudança) é totalmente inadequado e perigoso", afirmou ela, durante participação no programa.

Um porta-voz do Serviço Prisional disse que "embora tenhamos o cuidado de lidar com todos os prisioneiros, incluindo transgêneros, com tato e de acordo com a lei, estamos certos de que a segurança de todos os presos deve ser nossa prioridade absoluta".


FONTE:
Mais informações »

OLP denuncia Israel em Haia por ‘crimes de guerra’

06:30
OLP  denuncia Israel em Haia por ‘crimes de guerra’
Image result for OLP  denuncia Israel em Haia por ‘crimes de guerra’

TEL AVIV, 11 SET (ANSA) – A Organização para a Libertação Palestina (OLP) denunciou Israel nesta terça-feira (11) por supostos crimes de guerra que teriam sido cometidos na decisão da Suprema Corte local de demolir a vila beduína de Khan al Ahmar, na Cisjordânia, e sua “escola de borracha”, construída com paredes de pneus. O anúncio foi feito pelo secretário-geral da entidade, Saeb Erekat, em coletiva de imprensa realizada em Ramallah. 

Erekat disse que Israel deve ser responsabilizado pela destruição da vila, que foi decidida na última semana após um recurso dos palestinos ser negado. O tribunal alega que o vilarejo teria sido construído de forma ilegal, já que o Acordo de Oslo, assinado em 1993 por autoridades palestinas e israelenses, definiu que o local estaria sob jurisdição militar e administrativa de Israel. A “escola de borracha” da vila, construída em 2009 pela ONG italiana “Vento di Terra”, é feita com paredes de pneus descartados devido à falta de recursos e à proibição israelense de se usar cimento na área. O projeto se tornou símbolo da comunidade local. “Nós vamos continuar recorrendo às cortes internacionais independentemente de chantagens e dos Estados Unidos”, disse Erekat. 

Na última segunda-feira (10), Washington anunciou o fechamento do escritório da OLP na capital norte-americana por considerar que as negociações de paz não estariam tendo progresso suficiente, além do fato de o país, junto com Israel, sofrer ameaças de ações dos palestinos no Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considerou a decisão do governo norte-americano “correta” e afirmou que o país apoia a decisão dos Estados Unidos, que mostra que a recusa a negociar e as tentativas de ataque a Israel não vão levar à paz. 

O assessor de segurança do governo norte-americano, John Bolton, condenou a atitude dos palestinos e ameaçou impor sanções ao TPI caso haja penalidades aos Estados unidos ou a Israel. “O tribunal já esta morto para os Estados Unidos”, disse Bolton. 

Além do fechamento da embaixada, os norte-americanos suspenderam o repasse de US$ 200 milhões em assistência a instituições palestinas e cortou o envio de US$ 25 milhões em ajudas a hospitais que atendem palestinos em Jerusalém. (ANSA)


fonte:
Mais informações »
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial