ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

terça-feira, 24 de julho de 2018

Cantores gospel fazem mega-show para entidade do Rev. Moon

15:32
Cantores gospel fazem mega-show para entidade do Rev. Moon
Não é fácil colocar os famosos cantores gospel André Valadão, Aline Barros, Priscilla Alcântara e Thalles Roberto todos juntos no mesmo show, mas a Dra. Hak Ja Han Moon conseguiu tal proeza.




Em 4 de agosto de 2018 ocorrerá no Allianz Parque em São Paulo o “Festival Família 2018,” que será um evento internacional para “celebrar a paz e os valores familiares.” A entidade da Dra. Moon já realizou semelhantes eventos na Coreia do Sul, Áustria, Estados Unidos, Senegal e Japão.
Quem é exatamente a Dra. Hak Ja Han Moon, que é a grande responsável pelo “Festival Família 2018”?

De acordo com a Wikipédia:
Hak Ja Han se casou com o Rev. Sun Myung Moon em 11 de abril de 1960, logo após ele completar 40 anos, numa cerimônia chamada Casamento Santo. Han é chamada de “Mãe” ou “Mãe Verdadeira.” Ela e Moon juntos são mencionados como os “Verdadeiros Pais” pelos membros da Igreja da Unificação e sua família como a “Família Verdadeira.” Jesus era divino, mas não Deus; ele deveria ser o segundo Adão que criaria uma família perfeita unindo-se à esposa ideal e criando uma família pura que teria iniciado a libertação da humanidade de sua condição pecaminosa. Quando Jesus foi crucificado antes de se casar, ele redimiu a humanidade espiritualmente, mas não fisicamente. Essa tarefa foi deixada para os “Verdadeiros Pais” — Moon e Han — que ligariam os casais e suas famílias a Deus.

Querendo ou não, conscientemente ou não, Priscilla Alcântara, André Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto estarão fazendo propaganda para o movimento de um dos maiores falsos messias que o mundo já conheceu.
Não foi por falta de aviso. Jesus disse: “Porque muitos vão aparecer fingindo ser eu e dizendo: ‘Eu sou o Messias!’ E enganarão muitas pessoas.” (Mateus 24:5 NTLH)

O Rev. Moon era muito mais prepotente do que os falsos messias que afirmam ser Jesus. Ele alegava ser melhor do que Jesus. Ele foi verdadeiramente o rei dos falsos messias. Mas diferente de Jesus, a quem ele julgava como um messias imperfeito, Moon morreu, em 2012, e não ressuscitou.
Como foi que Priscilla Alcântara, André Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto se deixaram enganar tão fácil?

Aparentemente, esses cantores gospel, por amor aos cachês, estão ignorando o alerta muito simples que Jesus deu: “Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito, com certeza, está preparado, mas a carne é fraca.” (Mateus 26:41 KJA)

A prática de vigiar e orar não deixa ninguém cair em tentação. Mas quando essa prática está ausente, a carne sofre todas as tentações do bolso ganancioso, e o espírito vigilante vira espírito vacilante.
Não só de engano e carne fraca vivem cantores gospel, mas também de cachês elevados, e o movimento do Rev. Moon é conhecido por pagar cachês bem gordos para as estrelas de seus eventos.




Não é de hoje que líderes evangélicos caem no conto do vigário do rei dos falsos messias e seu movimento que tem uma linda fachada pró-família, direitista, anticomunista, antimarxista e conservadora. Mas por trás da fachada, o rei dos falsos messias está de braços abertos (e putrefados) enganando com seu falso evangelho.

Bispo Manoel Ferreira e Marisa Lobo
Em 2008, conforme denunciei no meu artigo “As tolices de grandes líderes evangélicos com os anticristos,” o Bispo Manoel Ferreira, que era o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, se encontrou pessoalmente com o Rev. Moon em Washington. Essa foi a primeira grande denúncia que desencadeou muitas outras denúncias de diferentes fontes. Ferreira ganhou do Rev. Moon o título de “Embaixador da Paz,” que lhe rendeu ainda uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz. Isso mostra o tremendo poder do movimento do rei dos falsos messias de beneficiar quem se envolve com seus eventos.

Bispo Manoel Ferreira


Por amor a essas tentações, Ferreira chegou a viajar para a Coreia do Sul para ver, em primeira mão, o Rev. Moon realizar seus casamentos místicos de multidões de ludibriados. Ferreira teve oportunidade de participar da mega-cerimônia abençoando os casais da seita.



Manoel Ferreira abençoando casamento em massa de Rev. Moon na Coreia do Sul em 2010
Mais recentemente, em 2017, Marisa Lobo, que tem se destacado em sua luta como psicóloga contra a ditadura gay no Conselho Federal de Psicologia, também foi alcançada por uma grande graça do movimento do Rev. Moon: Ela recebeu o título de “Embaixadora da Paz.” Esse caso, igualmente escandaloso, foi denunciado no artigo “Marisa Lobo, Embaixadora da Paz de Quem?

Marisa Lobo assinando filiação à Associação de Mulheres para a Paz Mundial em 2014
Contudo, muito antes de Marisa ganhar o título de “Embaixadora da Paz,” ela já tinha ligações com entidades do Rev. Moon. Ela assinou oficialmente ficha de filiação à Associação de Mulheres para a Paz Mundial em Curitiba, conforme consta em foto dessa entidade publicada em 20 de outubro de 2014.



Marisa Lobo confirmando ligação com a Associação de Mulheres para a Paz Mundial
Em seu próprio Facebook, Marisa mais tarde confirmou sua ligação com a entidade do Rev. Moon.
Só os mais inocentes, como eu, então creram que o título de “Embaixadora da Paz,” concedido anos depois, caiu inesperadamente do céu sem nenhuma ligação anterior dela com o movimento do Rev. Moon.




Marisa ganhou um grande título participando desse movimento. E os cantores Priscilla Alcântara, André Valadão, Aline Barros e Thalles Roberto, que adoram gordos cachês, o que estão ganhando? É fato que o movimento do Rev. Moon ganha destaque com a participação desses cantores gospel, mas não está claro os reais ganhos financeiros e espirituais deles ajudando a dar uma boa imagem para um evangelho falso e uma seita enganadora.

Mais de uma vez eu mesmo fui convidado, em ofertas tentadoras, para fazer parte do movimento do rei dos messias falsos, mas recusei por causa das implicações espirituais.




Nem o Bispo Ferreira nem Marisa Lobo se arrependeram de seu envolvimento. Mas talvez os cantores gospel possam tomar uma atitude diferente. Para ajudá-los, publico a seguir fatos (com informações da Enciclopédia Popular de Apologética, de Ed Hindson, e do livro Christianity, Cults & Religions) sobre a Igreja da Unificação, fundada pelo Rev. Moon, pois todas as iniciativas, eventos e entidades do Rev. Moon visam a espalhar a Igreja da Unificação.

Rev. Moon e sua Igreja da Unificação
Com base na atenção de mídia dada a ela durante as décadas de 1970 e 1980, alguns ainda pensam na Igreja da Unificação como a seita que, de acordo com ex-membros e familiares de membros, fez lavagem cerebral em jovens recrutas e isolou-os de amigos e familiares.
Tal como acontece com tantas empresas hoje, a imagem é tudo, e parece que o foco da Igreja da Unificação mudou para atividades que trazem uma atenção mais positiva. A Igreja constrói, promove e mantém a sua imagem pública através de uma rede de organizações de fachada religiosa, social, humanitária e política e através das suas muitas participações comerciais e ligações como os jornais direitistas The Washington Times e a United Press International.

Muitas dessas empresas e organizações de fachada não são promovidas ou geralmente reconhecidas pela Igreja como ligadas a ela; porém, mesmo assim essas entidades direitistas trazem valor aos esforços de recrutamento da Igreja, fazendo-a parecer mais relevante e credível para o público em geral e desviar a atenção de algumas das crenças e práticas mais polêmicas da Igreja.
O fundador da Igreja da Unificação é Sun Myung Moon. Ele nasceu em Pyungan Buk-do, localizado na atual Coreia do Norte, em 1920. Sua família se converteu ao Cristianismo quando ele era menino e, em 1936, com a idade de 16 anos, ele afirmou ter sido visitado por Jesus na manhã de Páscoa. Deste evento ele escreveu:

No início da minha vida, Deus me chamou para uma missão como Seu instrumento. Eu me comprometi ininterruptamente na busca da verdade, buscando as colinas e os vales do mundo espiritual. O tempo veio de repente para mim quando o céu se abriu, e tive o privilégio de me comunicar diretamente com Jesus Cristo e o Deus vivo (God’s Warning to the World, Sun Myung Moon, p. 10).

Moon acreditava que seu chamado era cumprir a missão de Jesus. Como Damian Anderson escreveu no Unification.net,
“[Moon] veio como o Messias, o salvador, aquele que vem para cumprir a missão de Jesus de construir o Reino de Deus e criar uma família global de amor verdadeiro.”
Em 1954, Moon iniciou formalmente sua igreja em Seul, Coréia do Sul. Foi chamada de Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, mais tarde abreviada para Igreja da Unificação. Obviamente, nem todos concordaram com os ensinamentos de Moon. Um dos que não concordaram foi sua primeira esposa, que o deixou nessa época porque ela não concordava com o que Moon andava ensinando. Em 1960, Moon se casou com sua atual esposa, Hak Ja Han Moon.
Não desanimado pelos críticos, Moon continuou a desenvolver sua teologia e, em 1957, publicou seu livro mais importante, Princípio Divino, estabelecendo os ensinamentos e entendimentos teológicos da Igreja da Unificação.

A mudança de Moon para o Ocidente começou em 1º de janeiro de 1972, quando Moon disse que Deus apareceu novamente para ele — dessa vez instruindo-o a ir para os EUA. Como resultado, a Igreja comprou uma grande propriedade perto de Tarrytown, Nova Iorque, e estabeleceu sua primeira base de operações nos EUA. Moon também se mudou para aos EUA e começou a implementar a mesma estratégia que comprovou ser um sucesso para a Igreja da Unificação na Coréia do Sul.
Jovens membros eram ativamente recrutados, doutrinados e enviados para espalhar a mensagem. Comícios em massa eram realizados em grandes locais públicos, como o Madison Square Garden, em Nova Iorque. A seita gerou uma quantidade enorme de atividade, o que atraiu uma quantidade desproporcional de atenção da mídia, o que fez o grupo parecer maior do que realmente era. A mídia apelidou os membros de Moonies.

Seita com fachada de empresa direitista
Outra parte importante da estratégia de Moon nos Estados Unidos (repetindo uma lição aprendida na Coréia do Sul) foi desenvolver aliados na direita política. Dando prosseguimento à sua posição anticomunista, Moon tornou-se um líder de torcida estridente na direita em defesa dos Estados Unidos e um forte defensor do então presidente direitista Richard Nixon. Ele reuniu seus seguidores e realizou comícios pró-Nixon nos degraus do Capitólio dos EUA e em outras cidades. Os resultados foram positivos, não só para Nixon, mas para Moon. O falso messias exaltou a direita e a direita o exaltou. Moon acabou se encontrando com praticamente todos os grandes presidentes direitistas dos EUA, inclusive Reagan e Bush.

De acordo com Rory O’Connor no artigo “Media, Money and Sun Myung Moon” (Mídia, Dinheiro e Sun Myung Moon), publicado no Huffington, “com uma combinação hábil de dinheiro, mídia e promoção sistemática de uma agenda política conservadora, um autointitulado messias e um criminoso condenado rapidamente se reinventou” e logo era celebrado nas presidências de governos conservadores dos EUA. Na inauguração de Reagan, Moon foi convidado de honra. Ele acabou se tornando um grande financiador da elite conservadora dos EUA.

Moon passou a se envolver com outras figuras políticas e celebridades direitistas. Uma maneira pela qual ele a alinhava a si e sua Igreja da Unificação com as personalidades direitistas foi pagando-lhes elevados cachês para participarem de eventos da Igreja da Unificação (geralmente, esses eventos eram mantidos não sob o nome direto da Igreja, mas sob o nome de uma das muitas organizações de fachada da Igreja) — muitas vezes como palestrantes. Moon divulgava e usava a participação deles em seus eventos para dar mais credibilidade aos eventos.

Dinheiro nunca faltou à seita dele. Só na década de 1980, as organizações do Rev. Moon tiveram, de acordo com O’Connor, os seguintes gastos nos EUA:
* mais de US$ 800 milhões no jornal direitista Washington Times;
* centenas de milhões em jornais conservadores americanos;
* dezenas de milhões em mídia eletrônica;
* pelo menos US$ 40 milhões em jornais de Nova Iorque;
* mais de US$ 10 milhões em uma editora de Nova Iorque;
* milhões em reuniões e conferências da World Media Association;
* mais milhões injetados em organizações direitistas, inclusive a Coalizão de Liberdade Americana;
* bem mais de US$ 100 milhões em imóveis, incluindo o New Yorker Hotel no centro de Manhattan;
* pelo menos US$ 40 milhões em operações de pesca comercial;
* e pelo menos US$ 75 milhões em projetos relacionados…
Portanto, o movimento do Rev. Moon tem demonstrado ampla capacidade de injetar fortunas e influenciar entidades direitistas e conservadoras.

Teologia da Unificação
A Igreja da Unificação usa muitos termos semelhantes aos termos encontrados no Cristianismo bíblico. Seus significados, porém, são bem diferentes. Essa não é uma prática incomum entre grupos ou seitas pseudocrístãs. Aliás, é inerente ao engano que, por sua própria natureza, tenta disfarçar aquilo que o torna diferente, fazendo com que pareça tão semelhante ao original quanto possível.
Por exemplo, considere a seguinte instrução de Moon:
Já que Deus tem conduzido Sua dispensação através da igreja cristã, Ele e nós somos responsáveis por transmitir esta mensagem aos cristãos primeiro. Até que nossa missão para a igreja cristã esteja completa, devemos citar a Bíblia e usá-la para explicar o Princípio Divino. Depois de tomarmos posse da igreja cristã, estaremos livres para ensinar sem a Bíblia. Agora, porém, nossa principal missão é testemunhar para a igreja cristã (O Mestre Fala — Perguntas e Respostas com Sun Myung Moon, março-abril de 1965, capítulo 7).

Em sua discussão sobre Deus no Princípio Divino, Moon apela não apenas para a Bíblia, mas também para o Livro das Mudanças, também conhecido como I Ching (que ele reconhece ser a base da filosofia do Leste Asiático):
…A origem do universo é o Grande Último (Último Vazio). Do Grande Último surgiram yang e yin, de yang e yin surgiram os Cinco Agentes — metal, madeira, água, fogo e terra — e dos Cinco Agentes todas as coisas vieram à existência. Yang e yin juntos são chamados de Caminho (Tao)… O Caminho é tradicionalmente definido como a Palavra… podemos supor que o Grande Último, como a fonte harmoniosa de yang e yin ou a Palavra, não é outro senão Deus (Exposição do Divino Princípio, 1996 ed., Pp 20-21).

Aqui Moon observa a mistura do relato bíblico com o taoísmo. Na verdade, a visão de Deus que Moon tinha é muito mais semelhante à visão religiosa oriental conhecida como panteísmo: a criação é deus. Assim, devemos concluir que o deus da Igreja da Unificação não é o Deus da Bíblia.
Como o primeiro Adão, Jesus não completou Sua missão — Ele foi crucificado antes de se casar e ter filhos. Mais uma vez o plano de Deus foi frustrado — desta vez pelo homem. Outro Messias era necessário, e Moon se viu preenchendo esse papel.

Assim, o Jesus da Igreja da Unificação é um Jesus diferente do Jesus do Cristianismo. A Igreja da Unificação também nega que Jesus tenha realizado a salvação através da Sua morte na cruz, por isso se apega a um evangelho diferente. Se a salvação não vem através do sacrifício de Jesus em favor do homem, então como alguém se torna salvo, de acordo com a Igreja da Unificação?
A doutrina dos Verdadeiros Pais é o princípio central da teologia da Unificação, pois a restauração do plano original de Deus pode vir somente através dela. Moon ensinava que somente sendo enxertado nesses Verdadeiros Pais, a pessoa pode obter a salvação completa. Através deles, os casais podem trazer filhos sem pecado ao mundo. Essa é a base das cerimônias de casamento em massa orquestradas por Moon. Através desses casamentos, os participantes são trazidos para a Família Verdadeira.

O próprio Moon afirmou o seguinte em um discurso proferido no Dia dos Verdadeiros Pais, 18 de abril de 1996:
Dentro deste mundo não há indivíduo a quem Deus ame mais do que o Reverendo Moon. Não há mais ninguém que conheça a Deus mais do que o Reverendo Moon (Unification News, junho de 1996, p. 3).

Isso está em forte contraste com o evangelho de Jesus, que proclamou: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14: 6). Além disso, Jesus não viu sua obra na cruz como incompleta. Em vez disso, Ele declarou: “Está consumado” (João 19:30). E Ele não disse a Seus seguidores que procurassem outro messias, mas prometeu: “Eu voltarei e receberei vocês para Mim mesmo, para que onde eu esteja, vocês também possam estar” (João 14: 3).
Ao longo de sua história, a igreja cristã não esperou um messias diferente.

Em vez disso, a igreja tem clamado: “Vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:20). E assim será sempre para aqueles que confiam no verdadeiro Jesus para serem salvos.
Resumo da Igreja da Unificação e seu fundador:
Principais Escritos
Princípio Divino de Sun Myung Moon, considerado o “Testamento Completo.” Outline of the Principle, Level 4.
Quem é Deus?

Deus é positivo e negativo. Deus criou o universo a partir de si mesmo; o universo é o “corpo” de Deus. Deus não conhece o futuro, está sofrendo e precisa do homem (Sun Myung Moon) para fazê-lo feliz. Não existe Trindade.

Quem é Jesus?
Jesus foi um homem perfeito, não Deus. Ele é o filho de Zacarias, não nascido de uma virgem. Sua missão era unir os judeus em torno dele, encontrar uma noiva perfeita e começar uma família perfeita. A missão dele falhou. Jesus não ressuscitou fisicamente. A segunda vinda de Cristo se cumpre em Sun Myung Moon, que é superior a Jesus e terminará a missão de Jesus.

Quem é o Espírito Santo?
O Espírito Santo é um espírito feminino que trabalha com Jesus no mundo espiritual para levar as pessoas a Sun Myung Moon.

Como ser salvo
Obediência e aceitação dos Verdadeiros Pais (Moon e sua esposa) eliminam o pecado e resultam em perfeição. Aqueles que são casados por Moon e sua esposa bebem um vinho sagrado especial contendo 21 ingredientes (inclusive o sangue dos Verdadeiros Pais).

O que acontece depois da morte?
Depois da morte, a pessoa vai para o mundo espiritual. Não há ressurreição. Os membros avançam convencendo outros a seguir Sun Myung Moon. Todos serão salvos, até mesmo Satanás.

Outros fatos, crenças ou práticas
Ênfase na mediunidade (canalização) para fazer contato com os mortos, “libertar” as almas dos ancestrais. Casamentos em massa, baseados em diferentes origens raciais, organizados e realizados por Moon. Esforços para persuadir as igrejas a remover suas cruzes. Crença de que Jesus se curva ao Rev. Moon, que é o Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e o Cordeiro de Deus.

O que fazer?
A grande força estratégica da seita do Rev. Moon foi apoiar a direita americana e captar e canalizar influências direitistas para fortalecer seu próprio movimento pseudocrístão.
Cristãos com posturas conservadoras ou direitistas deveriam recusar ser usados para promover, mesmo que através de entidades de fachadas atraentes, o rei dos falsos messias, rejeitando cachês, participações e outras vantagens oferecidas pela seita do Rev. Moon.

Se a esquerda tem suas armadilhas típicas para pegar inocentes e desavisados, a direita tem armadilhas diferentes — na forma de ocultistas oportunistas infiltrados — para pegar outros inocentes e desavisados. A seita do Rev. Moon soube fazer uso extenso da direita para se expandir nos EUA. Agora, com tal experiência, as entidades e eventos do Rev. Moon alcançam a direita brasileira, principalmente entre evangélicos, que são a maior força conservadora do Brasil.
Quando Jesus alertou contra messias falsos, ele não especificou diretamente os esquerdistas e poupou os direitistas. O único messias é Jesus e todos os outros messias, sejam de esquerda ou de direita, são falsos e enganadores.

Cabe aos pastores avisar seus membros e seus próprios cantores gospel que por trás da fachada de “valores pró-família” e várias causas direitistas pode estar um ou vários ocultistas messiânicos oportunistas.
Com informações da Enciclopédia Popular de Apologética, Christianity, Cults & Religions e Huffington.


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Vídeo de Daniela Mercury exaltando demônios em show no Festival de Inverno repercute na web

15:21
Vídeo de Daniela Mercury exaltando demônios em show no Festival de Inverno repercute na web
Evento aconteceu na madrugada deste domingo, 22, em Garanhuns | 22|07|2018 às 19:49.



Cantora exalta demônios

Um vídeo divulgado através de aplicativos e redes sociais onde a cantora Daniela Mercury, supostamente, invoca demônios durante seu show no Festival de Inverno de Garanhuns, viralizou neste domingo (22) na web.

Em uma pausa durante a música Maimbê Dandá, a cantora pede que seus fãs, ‘jogue os demônios todo pra cima’, “(…) a minha empregada Maria disse que não podia ir pra igreja não porque iam tirar os demônios todo dela e ela precisava muito dos demônios dela pra viver (sic)”, fala.

Mercury segue pedindo que a plateia use os demônios, “use um pouquinho dos demônios da gente pra viver, que sem demônio na vida ninguém vive”, completa a cantora, que seguem com novos trechos da música.

As palavras da representante maior da música baiana foram criticadas por muitos internautas, já outros acham que ela apenas fez uma alusão aos males diários da vida.








Fonte:
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Google Tradutor começa a soltar profecias religiosas e ninguém sabe o motivo

15:07
Google Tradutor começa a soltar profecias religiosas e ninguém sabe o motivo
O Google Tradutor é um dos serviços mais interessantes da empresa. Ele não é perfeito, claro, mas ajuda demais quando você precisa decifrar algum conteúdo em um idioma desconhecido ou se você está em um país cuja língua você não fala. Ocasionalmente, no entanto, o aplicativo surta e começa a publicar profecias religiosas sem motivo claro.

É o que tem acontecido com quem resolve, por exemplo, digitar a palavra “dog” (“cachorro” em inglês) 19 vezes no campo de termos a serem traduzidos e solicitar uma tradução do idioma maori para o inglês ou português. Ao fazer esse ritual, você é presenteado com a tradução abaixo que fala sobre o retorno de Jesus e o relógio do fim do mundo, um dispositivo real gerenciado por cientistas que indica o quão próximo da destruição está a humanidade, geralmente levando em conta a proliferação de armas nucleares. 


Reprodução


 Um outro caso curioso acontecia quando usuários digitavam “ag” várias vezes e tentavam traduzi-lo do idioma somali para o inglês. O resultado trazia referências a expressões como “nome do SENHOR” e Deuteronômio, entre outras referências religiosas. 


Reprodução


As traduções estranhas oriundas da inserção de códigos estranhos no serviço têm chamado tanta a atenção que já existe uma área bastante movimentada do Reddit dedicada a catalogar esse tipo de conteúdo. Algumas vezes é uma profecia religiosa; em outros casos é uma frase esquisita e em ao menos uma das situações, a resposta da plataforma simplesmente parece um anúncio para um site de relacionamentos. 

É difícil saber o motivo de isso acontecer, porque o Google simplesmente jamais confirmaria ou desmentiria. Como notou o site Motherboard, existem algumas explicações plausíveis. O Tradutor possui uma ferramenta que permite sugerir uma resposta melhor a um termo pesquisado, então existe a possibilidade de “trollagem”: várias pessoas começam a indicar que um termo específico tem uma tradução diferente e o algoritmo fica confuso e começa a dar respostas estranhas. Também não é totalmente descartável a teoria de que pode haver alguém no Google que tenha incluído esses resultados de brincadeira, embora pareça uma teoria menos plausível. 

Uma explicação interessante dada ao Motherboard vem do cientista Sean Cobalth, especializado em tradução de máquina. Ele nota que os idiomas que geram esses resultados estranhos costumam ser pouco usados no mundo, como é o caso do maori e do somali. Desta forma, há poucos textos traduzidos nessas linguagens, o que força o Google a usar textos religiosos como a Bíblia, que foi traduzida para inúmeros idiomas, para treinar seu algoritmo de tradução, o que ajuda a entender os resultados religiosos. 

 Fato é que o Google tem o poder de eliminar uma tradução errada, e costuma fazê-lo rapidamente quando alertado, especialmente quando o bug cai no conhecimento popular. Recentemente, o Tradutor havia começado a traduzir a expressão “flat-earther” (“terraplanista” em inglês) para “fou” (“maluco” em francês); assim que o fato ganhou uma notoriedade mínima, o Google corrigiu a tradução. Voc faz compras Online? No deixe de conferir a nova extenso do Olhar Digital que garante o preo mais baixo e ainda oferece testadores automticos de cupons. Clique aqui para instalar. 







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EUGENIA ILLUMINATI: PRIMEIRA "MÁQUINA DE SUICÍDIO" DO MUNDO É APRESENTADA EM ESTRANHA EXPERIÊNCIA DE REALIDADE VIRTUAL

14:12
EUGENIA ILLUMINATI: PRIMEIRA "MÁQUINA DE SUICÍDIO" DO MUNDO É APRESENTADA EM ESTRANHA EXPERIÊNCIA DE REALIDADE VIRTUAL



Falar sobre morte não é muito fácil, mas já reparou como é preciso pouco para estar morto? Basta atravessar uma rua sem prestar muita atenção, se envolver em um acidente enquanto dirige, enfim... São várias formas para que isso aconteça de uma hora pra outra. Ao mesmo tempo em que ela pode vir acompanhada de muita dor e sofrimento, também pode ser rápida e indolor, como se você apenas apertasse um botão para desligar sua vida.

Parece uma comparação estranha? Pode até ser, mas é exatamente esse tipo de experiência que o desenvolvedor da primeira "máquina de suicídio" impressa em 3D do mundo, pretende criar para o futuro. Pela primeira vez, ela será apresentada em uma exposição aberta ao público, durante a Funeral Fair, em Amsterdã, que ocorrerá no fim deste mês (04/2018).

O responsável pela criação foi o Dr. Philip Nitschke, que de forma nada surpreendente, ganhou o apelido de Dr. Death (Doutor Morte). Durante a feira, ele mencionará seus planos de estreia para sua máquina que auxilia o suicídio... Também chamada de "Sarco", uma abreviação para sarcófago. E acredite, será possível ter uma prévia de como ela funcionará. É possível entrar na tal máquina de suicídio e experimentar como seria encomendar a morte através dela... Pelo menos por enquanto, funciona apenas em realidade virtual. Usando óculos específicos para isso, o usuário pode vislumbrar como a máquina opera.

Planos para o futuro da máquina de suicídio




Claramente um defensor da eutanásia - prática assistida que proporciona morte sem sofrimento, para pessoas com doenças incuráveis, por exemplo - o Dr. Nitschke (imagem abaixo) tem grandes ambições. Ele pretende que os modelos de sua máquina estejam disponíveis de forma gratuita na internet. Isso possibilitaria sua impressão em 3D de qualquer lugar... Permitindo que o usuário a montasse e tivesse "sua passagem pacífica" no local de escolha.

Para aqueles que quiserem usufruir dos reais poderes da máquina de suicídio, sem ser apenas uma experiência de realidade virtual, alguns critérios deverão ser seguidos. Será preciso responder um teste online, na intenção de avaliar a capacidade mental do usuário. Em seguida, se obtiver resultado positivo, um código válido por 24 horas será recebido por ele. Assim, bastará entrar na cápsula, deitar-se, inserir o código e apertar um botão para confirmar o procedimento.



O Sarco funciona com um gerador a base de nitrogênio líquido. Quando liberado, reduz o nível de oxigênio dentro do ambiente, induzindo a uma hipóxia. Já que para funcionar, o cérebro depende de oxigênio, ele vai "desligando" aos poucos. Normalmente, quando isso ocorre a pessoa se sente confusa, tem aumento da frequência cardíaca, sua respiração acelera e sofre de intensa sudorese. Entretanto, a máquina de suicídio é capaz de proporcionar uma morte indolor, segundo Nitschke. Dentro de um minutos apenas, a consciência do usuário é perdida e logo em seguida, ele morre.

Ainda segundo ele e a equipe que trabalhou em conjunto com ele: "A morte de um Sarco é indolor. Não há sufocamento, sensação ruim ou 'fome de ar', pois o usuário respira facilmente em um ambiente de baixo oxigênio. A sensação é de bem-estar e intoxicação".

Pontos negativos




É evidente que a máquina também seja bastante controversa e tenha haters por todas as partes do mundo. Ela virou notícia no ano passado, quando a Austrália optou por legalizar a eutanásia. Portanto, é um provável local em que o Sarco seria permitido. No entanto, tal prática levanta preocupações éticas e religiosas, como já era esperado.

Para muita gente, ter o "direito de morrer" poderia tornar o suicídio uma prática banal, fazendo com que passemos a enxergar como algo normal. A partir daí, seria difícil medir o real valor da vida... Pessoas poderiam começar a se matar de forma frequente, por motivos bobos. No entanto, Nitschke, que praticou sua primeira morte assistida em 1996, argumenta que este é um direito civil. "Todos nós vamos morrer. Um número cada vez maior de pessoas quer dizer alguma coisa sobre como vamos morrer".

O fato é que, embora a tal máquina de suicídio já possa ser uma realidade, é preciso ter muita cautela em relação a como ela será disponibilizada. E também é claro que não será permitida em todos os países. Por enquanto, a experiência apenas em realidade virtual já deve ser o bastante.

E então pessoal, o que acharam? Compartilhem suas ideias com a gente aí pelos comentários!


FONTES:

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ALERTA TOTAL: AI vai responder seus e-mails do Gmail e você nem vai perceber

12:19
ALERTA TOTAL: AI vai responder seus e-mails do Gmail e você nem vai perceber
Investimento na tecnologia será perceptível em toda a Gsuite e facilitará, inclusive, trabalho com planilhas.




Que inteligência artificial (AI, na sigla em inglês) tem chamado a atenção e causado preocupação no mundo todo ninguém tem dúvida. Mas entre a preocupação e aproveitar as facilidades que essa tecnologia traz, a maioria prefere a segunda opção, muitas vezes sem perceber que já é beneficiado ou que já interage com atendentes virtuais. Seguindo com seus investimentos pesados em AI, o Google apresentou hoje (24/7), em seu evento Next, em São Francisco, nos Estados Unidos, funcionalidades para toda a Gsuite que deixará muita gente de cabelo em pé. 

Você já imaginou a máquina sugerindo ou mesmo respondendo alguns dos seus e-mails? E que tal a possibilidade de lançar uma pergunta numa planilha com dados de venda e faturamento e, ao analisar toda as informações imputadas, a solução te responde com alguma tendência baseada na informação corporativa?

Em breve, muitas dessas ações serão possíveis, comentou Prabhakar Raghavan, vice-presidente de Gsuite na Google. A solução Smart Compose fará com que o Gmail deverá sugerir respostas para seus e-mails com base na análise do seu comportamento e no tipo de resposta dada para as mais diversas mensagens que você troca e recebe. É como o recurso de auto-completar que muita gente comemorou nos aplicativos de mensagens no celular, mas muito mais sofisticado, podendo chegar a sugerir a mensagem inteira. “Meu trabalho aqui consiste em repensar a Gsuite assim como fizemos quando lançamos o Gmail há dez anos e todas as aplicações que vieram depois. Hoje, temos 1,4 bilhão de usuários e nosso lema é inteligente, seguro e simples”, afirmou o executivo.

Mas seguindo com as novidades que estão por vir, o provedor está melhorando a funcionalidade que sugere respostas no chat do Hangouts, também com uso de AI e baseado em seu comportamentos e respostas mais utilizadas para determinados tipos de perguntas. O mais interessante e que deve facilitar a vida de muita gente, sobretudo, quem trabalha na área financeira ou fazendo projeções de venda e faturamento, está no Google Spredsheets. 

Imagine uma planilha com toda informação de venda e faturamento de sua empresa e você gostaria de fazer uma projeção ou mesmo entender, com base no histórico, o que deve acontecer nos próximos meses. Esqueça aquelas fórmulas ou projeções padrão. Com o uso de AI, você digitará a pergunta e, ao analisar todos os dados, o sistema virá com uma resposta dizendo, por exemplo, o que esperar em termos de vendas para os próximos X meses.

Já para quem trabalha muito com documentos e tem dificuldade com a linguagem forma, o Google está trabalhando no que eles chamam de Grammar Suggestions dentro do Docs, para que você possa, com a ajuda da ferramenta, fazer uma revisão do texto e substituir palavras, frases e expressões coloquiais por algo mais formal e não ter problemas com os documentos corporativos. O sistema só está disponível em inglês, por enquanto, e para uso no Early Adopter Program.

São diversas as atualizações entrando em produção ou em testes finais, mas para finalizar, outra que chamou a atenção, principalmente, em tempos de gestão de dados bastante elevada é o Data Regions, que permite ao administrador selecionar onde armazenar informações de aplicativos específicos do Gsuite distribuídos globalmente nos Estados Unidos ou na Europa. A gestão da informação está melhorada também. Se um documento muda de “dono”, por exemplo, para outra unidade organizacional, o dado é automaticamente transferido, sem impacto na disponibilidade do documento para o colaborador. Essa funcionalidade já está disponível para usuários do Gsuite Business ou Enterprise.


FONTE:
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Biochip: implante na mão promete vida sem chave, cartão e senha.

12:06
Biochip: implante na mão promete vida sem chave, cartão e senha.
Implante de biochip na mão já é realidade no Brasil, prometendo vida sem chave, cartão e senha. Agora qualquer brasileiro pode comprar e implantar o biochip




Você já imaginou como seria bom abrir a porta de casa, liberar a catraca da empresa ou pagar uma conta sem chave, cartão ou senha? Alguns brasileiros já conseguem fazer isso só com a aproximação de uma das mãos - e eles não são mágicos. Na real, o segredo é tecnológico: eles têm um chip do tamanho de um grão de arroz instalado entre o polegar e o indicador.

De modo geral, o biochip, como é chamado, é dividido em duas partes: uma memória, que funciona como um pen drive, onde são armazenados arquivos, como cartões de visita e informações de saúde; e outra criptografada, onde ficam as senhas e os códigos de acesso.

Antonio Dianin, executivo-chefe da Project Company, uma das empresas que produz o implante e o vende por aqui. Dianin foi um dos primeiros brasileiros a colocar o biochip, e já encontrou algumas finalidades para o bichinho. "Eu uso muito para compartilhar meu cartão de visita, encosto o implante no smartphone da outra pessoa e aparecem os meus contatos e meus perfis em redes sociais", diz Dianin.

Na Project Company, os funcionários podem escolher entre usar o biochip, pulseiras ou cartões com os códigos para entrar na empresa.

Em casa, Dianin também usa o chip: "Minha casa é totalmente tecnológica e consigo abrir e fechar todas as portas com o biochip, além de dar partida no carro. Não tenho chave para quase mais nada".

O chip realiza suas ações por NFC (Near Field Communication), padrão de comunicação sem fio que permite a troca de dados em curtas distâncias. A maioria dos smartphones já conta com a tecnologia - e algumas maquininhas de pagamento também oferecem o recurso - mas adaptar casas, veículos e empresas, por exemplo, é uma tarefa que ainda deve demorar um pouco para acontecer, pois plaquinhas de NFC deveriam ser importadas e instaladas nesses lugares.

Uma das demandas mais recorrentes de quem deseja colocar o implante é conseguir realizar pagamentos sem a necessidade dos cartões de crédito ou débito - ainda são poucas as pessoas que utilizam os celulares para essa finalidade. 

O único que já conseguiu usar o implante com esse objetivo parece ser o analista de segurança da informação Matheus Gomes, 19. "Atualmente essa tecnologia é bloqueada, mas eu consegui a liberação com uma empresa durante um mês. Eles me mandaram o código do meu cartão para eu colocar no biochip. Daí era basicamente só aproximar a mão nas máquinas que tinham leitor NFC e fazer o pagamento sem precisar de senha nem de inserir o cartão", diz.

Depois desse período, a empresa voltou atrás e cancelou o código. "Eu e um grupo de entusiastas queremos mudar a ideia de alguns bancos e instituições financeiras para liberarem esse meio de pagamento", diz. "Eu acho que isso ainda não aconteceu porque é preciso melhorar o código para evitar ataque e roubos", afirma.

O implante geralmente é colocado sob a pele na mão esquerda, entre os dedos polegar e indicador. O local é indicado porque é de fácil utilização e não tem tantas terminações nervosas, o que facilita na hora da inserção. Aliás, esse parece ser o momento mais temido por quem quer testar a nova tecnologia.

"Nem precisa de anestesia, porque a região não muito sensível e a picada é rápida. Você sente um beliscão forte. Acho que a agulha assusta mais do que a dor", diz Josemar Moura, que faz o procedimento no local de trabalho ou na casa do cliente, em São Paulo.

No Brasil, é possível comprar o biochip pela internet –a Project Company, por exemplo, vende por R$ 349. A inserção fica por conta do usuário, que pode procurar um profissional especializado na colocação de piercing.




Há ainda outra opção, que é entrar em contato com uma das pessoas capacitadas e cadastradas pelas empresas que produzem o material. "Eu sou uma espécie de 'biohacker', não tenho curso de body piercing, mas fiz o treinamento da Dangerous Things [empresa dos Estados Unidos que vende biochip para várias partes do mundo, inclusive par o Brasil]. Meu objetivo com os implantes não é ter lucro, é disseminar a tecnologia", diz Victor Matuk, 32, auditor de segurança da informação.

Procurada pela reportagem, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disse que não há regulamentação específica para esse tipo de procedimento.

Sinal da besta?

Se a novidade anima os entusiastas de tecnologia, também traz medo para quem desconhece seus usos e funcionamento. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, um projeto de lei do deputado Missionário José Olimpio (PP/SP) tenta proibir a implantação de biochips no Brasil.




"Há um grupo de pessoas que busca monitorar e rastrear cada passo de cada ser humano, a fim de que uma satânica Nova Ordem Mundial seja implantada". Missionário José Olimpio, deputado federal (PP/SP)

O relator do projeto na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o deputado João Campos (PRB-GO), disse que concorda com o "argumento de que a implantação de chip em seres humanos poderá servir para facilitar e consolidar o sinal da besta", mas destacou em seu parecer que a tecnologia deve ser liberada para ser usada para fins de cumprimento de penas ou por quem o autorize.

O texto foi aprovado pela comissão com as alterações sugeridas por Campos e, em seguida, tramita na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados.


FONTE:
https://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/04/10/biochip-implante-na-mao-promete-vida-sem-chave-cartao-e-senha.htm?cmpid=copiaecola
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BRASIL DOMINADO: Tecnologias de reconhecimento facial se popularizam no Brasil, mas preocupam

12:04
BRASIL DOMINADO: Tecnologias de reconhecimento facial se popularizam no Brasil, mas preocupam
Questões sobre privacidade e segurança das informações são levantadas por especialistas



O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) anunciou na última semana a oferta de uma tecnologia de reconhecimento facial para comerciantes. Lojistas poderão instalar o sistema, que vai registrar traços faciais e validar a identidade do comprador. Os dados serão armazenados no banco de dados do SPC, junto com outras informações sobre a pessoa.

Além da confirmação da identidade, a tecnologia permitirá ao dono do estabelecimento melhorar a consulta às informações do pagador, incluindo a chamada “nota de crédito” (índice de probabilidade de quitação adequada a partir do histórico de crédito da pessoa). Esse tipo de análise deverá ser potencializada caso a lei do cadastro positivo (que torna o compartilhamento de dados de crédito obrigatório, sem necessidade de consentimento) seja aprovada no Congresso.

Em comunicado, o SPC justificou a medida argumentando que a solução protege o lojista ao mitigar perdas e o consumidor ao evitar a possibilidade de obtenção de vantagem com roubo de informações pessoais, como número de cartão de crédito. A adoção desse tipo de solução técnica é um exemplo de como os mecanismos de reconhecimento e detecção facial estão sendo disseminados no Brasil e no mundo.

Em abril deste ano, a empresa responsável pela concessão da linha 4 do metrô da cidade de São Paulo, Via Quatro, instalou no transporte público um sistema que detecta as reações de quem visualiza anúncios em telões nas estações e nos vagões. O objetivo, segundo a empresa, é a obtenção de respostas para direcionar melhor as mensagens veiculadas nos painéis.

De acordo com a assessoria da concessionária, o sistema trabalha com detecção facial, e não reconhecimento facial. O primeiro mapeia reações a partir da leitura das imagens de rostos, enquanto o segundo identifica se a câmera está filmando determinada pessoa. A assessoria acrescentou à Agência Brasil que o sistema não permite a possibilidade de armazenamento ou gravação de imagens.

Popularização

O uso de tecnologias de reconhecimento facial vem se popularizando no Brasil e no mundo. Esse processo é acelerado pela criação de aplicações variadas para o recurso. Além da diversificação, o avanço nas técnicas de inteligência artificial tem aumentado a precisão tanto da capacidade de reconhecimento de pessoas quanto do mapeamento de diferentes expressões.

Outro fator de difusão é o barateamento desses sistemas. Um exemplo é a plataforma SAFR – sigla, em inglês, para “Reconhecimento Facial Seguro e Preciso” - lançada pela empresa RealNetworks neste mês. O sistema, disponível gratuitamente nos Estados Unidos e no Canadá, oferece ferramentas baseadas em inteligência artificial de reconhecimento facial de pessoas em tempo real para escolas e outros ambientes. Ela está disponível para download gratuito a escolas dos Estados Unidos e do Canadá.

Segundo a companhia, a ferramenta consegue monitorar milhões de rostos com 99,8% de precisão. No material promocional, o produto é apresentado como uma solução para vigiar e combater ameaças internas e externas, como a presença de pessoas não matriculadas. Mais do que apenas reconhecimento de pessoas, o sistema também identifica emoções e reações por meio das expressões monitoradas. Os responsáveis pela plataforma afirmam que querem tornar as escolas um ambiente mais seguro, especialmente frente ao cenário de episódios recorrentes de ataques armados em instituições de ensino.

Na China uma ferramenta chamada SenseVideo passou a ser vendida no ano passado com funcionalidades de reconhecimento de faces e de objetos. Mas a iniciativa mais polêmica tem sido o uso de câmeras para monitorar atos e movimentações de cidadãos com o intuito de estabelecer “notas sociais” para cada pessoa, que podem ser usadas para finalidades diversas, inclusive diferenciar acesso a serviços ou até mesmo gerar sanções.

Preocupações

Na mesma medida em que crescem como alternativas de monitoramento, as tecnologias de reconhecimento e detecção facial passam a despertar preocupações de organizações da sociedade civil, acadêmicos, autoridades e até mesmo de integrantes da própria indústria de tecnologia.

Na semana passada, o presidente da Microsoft, Brad Smith, divulgou comunicado em que defendeu a regulação pública do tema e medidas de responsabilidade por parte das empresas. Segundo ele, a evolução dessa tecnologia e a adoção em larga escala por empresas e governo acendem um sinal de alerta.

“As tecnologias de reconhecimento facial levantam questões que vão no coração da proteção de direitos humanos fundamentais como privacidade e liberdade de expressão”, destacou Smith.

Essas ferramentas poderiam ser usadas, por exemplo, para monitorar adversários políticos em um protesto. Em razão desses riscos, o executivo defendeu que o governo inicie um processo de regulação apoiado por uma comissão de especialistas no tema.

O discurso vem relacionado também a uma preocupação com a imagem da empresa. A Microsoft foi questionada no início do ano por um suposto contrato com o Serviço de Imigração dos EUA para monitoramento de pessoas entrando ilegalmente no país. A companhia desmentiu, afirmando que mantém um contrato, mas com sistemas para mensagens e gestão de outras atividades. 

A organização sem fins lucrativos estadunidense Eletronic Frontier Foundation (EFF) publicou relatório em fevereiro deste ano em que aponta a adoção crescente dessas ferramentas, especialmente pelo Estado, por alegadas razões de segurança. Analisando o caso dos EUA, a organização aponta riscos à privacidade dos cidadãos.

“Sem limites em questão, poderia ser relativamente fácil para o governo e companhias privadas construir bases de dados de imagens da vasta maioria das pessoas e usar essas bases de dados para identificar e rastrear pessoas em tempo real a medida que elas se movem de lugar a lugar em seu cotidiano”, disse a entidade no documento.

Na avaliação do pesquisador do Laboratório de Humanidades Digitais do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, João Carlos Caribé, o tema é complexo, pois por trás de possíveis benefícios há riscos da adoção desse tipo de recurso.

“Pode ser ótimo para segurança pública na busca por pessoas desaparecidas e criminosos foragidos, ou ainda para a identificação de criminosos em flagrante ilícito, mas é preciso transparência e prestação de contas neste processo, para não se tornar uma ferramenta de controle e perseguição”, alertou.

Violação de privacidade

Na avaliação do coordenador da área de direitos digitais do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Rafael Zanatta, os dois exemplos brasileiros violam a legislação.

No caso da Via 4, as ferramentas de detecção facial violam o Código de Defesa do Consumidor pelo fato de o sistema instituir uma prática abusiva e impor o monitoramento à pessoa, que não tem compreensão sobre como esta coleta de dados é feita. Elas também ferem o Código de Usuários de Serviços Públicos ao promover uma espécie de “pesquisa de opinião forçada” sem relação com o serviço prestado, o transporte público.

No caso da iniciativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), acrescenta Zanatta, também há ilegalidade. “Há coleta da informação sensível, há uma atribuição de um ID único coletado sem consentimento, de forma abusiva, sem transparência. O Supremo Tribunal Federal diz que coleta de imagem sem consentimento só pode ocorrer quando não tem finalidade lucrativa, ou a pessoa não é o elemento central da coleta de imagem e, neste caso, é uso de imagem de pessoas para fim comercial”, analisa.

Facebook

Um dos alvos tanto de preocupação quanto de questionamentos judiciais é o Facebook. A plataforma começou a adotar o reconhecimento facial no ano passado. Diferentemente da ferramenta de marcação de pessoas em fotos, o novo recurso passou a identificar o usuário em qualquer imagem e a alertá-lo quando uma foto era publicada ou compartilhada.

“Nós queremos que as pessoas se sintam confortáveis ao postar uma foto de si próprias no Facebook. Estamos fazendo isso para prevenir que pessoas se passem por outras”, explicou o diretor de Machine Learning da empresa, Joaquim Candela, em um comunicado divulgado em dezembro.

Contudo, a iniciativa foi questionada tanto publicamente quanto na Justiça em diferentes locais. A organização de promoção da privacidade estadunidense EPIC apresentou em abril uma reclamação junto ao órgão de concorrência dos EUA (FTC, na sigla em inglês). Segundo a entidade, “o escaneamento de imagens faciais sem consentimento afirmativo e expresso é ilegal e deve ser proibido”. A plataforma também é objeto de outro processo, ajuizado por cidadãos do estado de Illinois, que pode resultar em multas de bilhões de dólares. 

A ferramenta do Facebook passou a ser questionada também na Europa, que ganhou uma nova legislação de proteção de dados em maio deste ano. A Regulação Geral (GDPR, na sigla em inglês) coloca como requisito para a coleta de um dado o consentimento, que deve ser obtido de formas específicas não respeitadas pelo sistema da plataforma.

Discriminação

Outra preocupação com os sistemas de reconhecimento e detecção facial envolve as falhas na identificação de pessoas, especialmente na precisão diferente para distintos grupos étnicos e raciais.

Em fevereiro deste ano, dois pesquisadores do renomado Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) e da Universidade de Stanford, Joy Buolamwini e Timnit Gebru, testaram sistemas e constaram que as margens de erro eram bastante diferentes de acordo com a cor da pele: 0,8% no caso de homens brancos e de 20% a 34% no caso de mulheres negras.

Os pesquisadores também identificaram que as bases de dados utilizadas para “treinar” determinados sistemas eram majoritariamente de cor branca e de homens. O artigo coloca a preocupação de como essas tecnologias são construídas e de que maneira esses vieses podem ter impactos problemáticos, como na identificação de suspeitos de crimes.

Debate público

Para o professor de direito e tecnologia da Fundação Getulio Vargas (FGV) Eduardo Magrani, há necessidade de um debate público antes da introdução dessas tecnologias que discuta a relação desses recursos com o modelo de sociedade que se deseja.

“Quando acontece este tipo de discussão, as tecnologias já estão em vias de ser implementadas sem que as pessoas debatam se querem viver uma sociedade de vigilantismo constante, tendo seu rosto identificado constantemente por algoritmos que podem errar”, avaliou.

Na avaliação do professor, um elemento fundamental do debate é a garantia de proteção na legislação, que existe de forma geral no caso brasileiro, mas que podem ter um grande avanço com a Lei de Proteção de Dados, aprovada no Congresso no mês passado e em vias de ser sancionada pelo presidente Michel Temer.


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