ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Desmantelada rede de pornografia infantil na Europa

19:43
Desmantelada rede de pornografia infantil na Europa
As polícias europeias detiveram 75 suspeitos em 28 países da Europa por terem partilhado na Internet imagens de pornografia infantil, anunciou hoje a Europol sobre uma investigação de mais de 200 casos.



A operação "Daylight" ("Luz do Dia") iniciou-se após a receção de informações procedentes da Suíça relativas à existência de uma grande rede de difusão de imagens de abusos sexuais de crianças, disse a porta-voz da Europol, Claire Georges, citada pela agência de notícias francesa AFP.

"A investigação durou mais de um ano", acrescentou, sublinhando que "processos com informações" identificando os suspeitos ou os endereços dos seus servidores foram depois enviados para 26 países da União Europeia e também para a Noruega e a Suíça.

Num comunicado à parte, a polícia italiana indicou que as pessoas detidas eram "desconhecidas dos serviços de polícia" e estavam "acima de qualquer suspeita".

Essas pessoas, na maioria com mais de 50 anos, "contribuíam secretamente, entre as quatro paredes de suas casas, para alimentar a abjeta rede de trocas, com a máxima atenção para obter sempre o material mais inédito".

Grande parte dos suspeitos utilizava a rede TOR, uma plataforma que garante o anonimato na Internet, precisou a Europol.

As redes digitais de pornografia infantil "continuam a ser uma fonte essencial para aqueles que têm interesse sexual por crianças e procuram imagens", referiu a Europol em comunicado enviado da sua sede, em Haia.

Segundo a porta-voz, há vítimas de diversas faixas etárias, mas os abusos sexuais de bebés com menos de 18 meses são cada vez mais frequentes.

A investigação está ainda em curso e são esperadas mais detenções em todo o continente europeu.

A Europol alertou no ano passado para o facto de estes criminosos utilizarem cada vez mais plataformas tradicionais, como o Skype, e a moeda virtual 'bitcoin', o que torna mais difícil seguir-lhes o rasto do que se utilizassem cartões de crédito.

Em 2014, investigadores identificaram pela primeira vez um 'site' que vendia pornografia infantil com pagamento exclusivo em 'bitcoins', moeda virtual lançada em 2009 cujo sistema de pagamento é anónimo.

Na maior investigação coordenada pela Europol sobre este tipo de crime, foram detidas 184 pessoas em 2011 e 670 suspeitos foram identificados em todo o continente europeu.



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Assange vai divulgar de documentos "significativos" sobre Hillary

19:29
Assange vai divulgar de documentos "significativos" sobre Hillary
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmou que novos documentos ligados à candidata democrata à Casa Branca Hillary Clinton vão ser publicados antes das eleições norte-americanas de novembro e que poderão ter um impacto "significativo" no escrutínio.



© Reuters

Em declarações à estação norte-americana Fox News na quarta-feira, Julian Assange, que está refugiado desde junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres, indicou que o portal WikiLeaks estava a analisar milhares de páginas de documentos.

Os diversos documentos de várias instituições relacionadas com a campanha eleitoral revelaram "alguns ângulos bastante inesperados, que são bastante interessante, alguns até divertidos", referiu o australiano, numa entrevista divulgada na quarta-feira à noite.

Assange assegurou que os documentos serão "absolutamente" divulgados antes das eleições presidenciais norte-americanas, agendadas para 08 de novembro deste ano.

Questionado se a divulgação destes documentos poderia ter impacto na votação, o fundador do WikiLeaks afirmou: "Acho que é significativo. Depende da repercussão na opinião pública e nos meios de comunicação social".

Na véspera da abertura da convenção democrata em Filadélfia em finais de julho, o portal WikiLeaks publicou cerca de 20 mil correios eletrónicos internos do Partido Democrata que revelaram que alguns membros da liderança da força partidária tinham beneficiado Hillary Clinton durante a campanha das primárias democratas.

Na sequência desta divulgação, a presidente do comité nacional do Partido Democrata (DNC), Debbie Wasserman-Schultz, demitiu-se do cargo.

Poucos dias depois, Assange fez saber que o WikiLeaks estava na posse "de mais documentos ligados à campanha de Hillary Clinton", dando assim a entender que uma nova fuga de informação iria acontecer.

"No caso do DNC, por exemplo, fizemos [a análise dos documentos] o mais rápido possível para divulgar antes da convenção democrata, porque obviamente as pessoas tinham o direito de saber quem é que iam nomear", referiu Assange, ainda em declarações à Fox News.

"Isso é válido também para o processo eleitoral norte-americano", concluiu.

Assange, de 45 anos, está refugiado desde junho de 2012 na embaixada do Equador em Londres por receio de ser extraditado para a Suécia, onde foi acusado de violação, e daí para os Estados Unidos, que o querem julgar pela divulgação no portal WikiLeaks de milhares de documentos confidenciais.


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SPUTNIK: O futuro do nosso mundo é uma guerra sem fim?

19:13
SPUTNIK: O futuro do nosso mundo é uma guerra sem fim?


Hoje não cessam de culpar o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair pelas suas ações em relação ao Iraque em 2003. Entretanto, o relatório Chilcot é apenas o topo do iceberg. Blair não foi o iniciador principal da campanha iraquiana.



© AP PHOTO/ MATT DUNHAM


Com que objetivo o Ocidente pratica crimes contra a paz?O que interessa mais é que o relatório Chilcot não trouxe nada que não se soubesse. Não é segredo que quase todas as intervenções dos países ocidentais nas últimas duas décadas foram um erro sério. O relatório britânico afirmou que a guerra no Iraque não foi uma ação de último recurso, mas é possível que a guerra se possa tornar o último recurso? Será que isso corresponde aos declarados princípios pacíficos do direito internacional?

A ideia de intervenção para servir os objetivos de segurança de determinado país foi introduzida pelos filósofos da Idade Média. Santo Agostinho, Tomás de Aquino e mais tarde Hugo Grócio e outros elaboraram critérios segundo os quais as ações militares podiam ser consideradas justificadas. Assim surgiu a doutrina de Guerra Justa. Os seus princípios consistem em que a guerra pode ser iniciada somente em caso de: 1) ter uma causa justa (autodefesa, ajuda a um país-aliado em repelir a agressão de inimigo ou uma ideia mais controversa que surgiu mais tarde – a agressão das autoridades de um país contra a sua população), 2) legitimidade das autoridades que iniciam uma guerra, 3) boas intenções (a guerra não deve ser iniciada para responder aos interesses egoísticos dos líderes do país, mas para o bem de todos), 4) alta probabilidade de sucesso (não faz sentido iniciar uma guerra se o seu resultado é pouco previsível ou o país não tem bastante recursos para vencer), 5) guerra é um meio de último recurso (depois de todos os meios pacíficos estarem esgotados). São os princípios jus ad bellum (que definem quando é razoável e justo iniciar uma guerra). Há mais dois princípios que são os jus in bello (direito que define de que forma uma guerra é realizada) que indicam que, durante de uma guerra justa, as partes devem usar meios proporcionais à ameaça. Por exemplo, se o inimigo usa armas convencionais o país não tem direito de responder com armas nucleares. Outro princípio é que as partes devem descriminar entre combatentes e não combatentes e evitar vítimas entre os civis. A Carta da ONU parcialmente incorpora estes princípios.



© REUTERS/ PETER NICHOLLS


Grã-Bretanha pagou na totalidade por seguir política externa dos EUANas últimas décadas, a comunidade internacional abandona gradualmente a prática de operações de paz sob os auspícios da ONU e alguns países fazem a escolha a favor de intervenções internacionais, muitas vezes, sem uma autorização do principal órgão internacional – Conselho de Segurança da ONU. Há que dizer que por um lado, tais ações provocam uma situação de anarquia e caos nas relações internacionais porque minam o prestígio da ONU como árbitro principal. Um mundo que não tem limites sobre o que é permissível não consegue viver em paz. Do outro lado, a realidade de hoje é diferente da que existia na altura de elaboração da carta das Nações Unidas. Depois do fim da Guerra Fria o princípio de não intervenção nos assuntos do bloco inimigo desapareceu, muitas das operações de paz da ONU tornaram-se ineficientes, a ONU ainda não conseguiu as suas próprias Forças Armadas, surgiram novas ameaças globais que exigem resposta urgente (por exemplo, o terrorismo). 

Tendo em conta todos estes aspetos, a comunidade internacional apresentou primeiramente o conceito de intervenção humanitária e depois o conceito de responsabilidade de proteger a população civil das ações agressivas do seu governo. Entretanto, ninguém fala de intervenções arbitrárias em casos de ameaça à segurança internacional. Tais operações foram realizadas no Afeganistão e no Iraque. As operações na Sérvia em 1999 e na Líbia em 2011 tiveram como causa principal a necessidade de proteger a população civil (no primeiro caso contra o regime de Slobodan Milosevic e no segundo – do governo de Muammar Kadhafi). Em quatro destas operações, três não tiveram autorização da única autoridade legítima – o Conselho de Segurança da ONU. O que é ainda mais importante é que a "causa justa" nos casos na Iugoslávia e Iraque não foi provada. O genocídio na Sérvia não tinha nenhumas provas documentais. As armas de destruição em massa no Iraque não foram encontradas. A agressão das forças de Kadhafi contra grupos oposicionistas foi um fato real, mas a intervenção foi iniciada demasiado cedo. A comunidade internacional não teve tempo para usar todos os meios pacíficos para resolver a situação sem o uso de força: os confrontos na Líbia iniciaram-se em 15 de fevereiro de 2011 e logo um mês depois, em 19 de março, os EUA e os seus aliados começaram a bombardear o território líbio.

Quanto aos resultados destas campanhas militares, na Sérvia a população civil sofreu grandes perdas. Segundo os dados oficiais do governo sérvio, em resultado dos bombardeamentos foram mortas mais de 2,5 mil pessoas, foram destruídas numerosas infraestruturas civis. As fotos das consequências falam mais que mil palavras.


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© AFP 2016/ RUSSELL BOYCE / REUTERS POOL

Imagem da Estação dos correios central de Pristina destruído pela OTAN, Iugoslávia, 15 de junho de 1999

No Iraque, a guerra tornou-se também uma tragédia humana. Segundo a base de dados Iraq Body Count, em 2003-2014 neste país do Oriente Médio morreram mais de 154 mil civis. Não são se trata somente de vítimas de ações militares, mas também das chamadas vítimas colaterais – pessoas que morreram em resultado das más condições de vida provocadas pela guerra. Do ponto de vista da segurança, a situação no Iraque se agravou a um nível sem precedentes – a ascensão do Daesh é a consequência principal do vácuo de poder que surgiu no país depois de destituição do regime de Hussein.


© AP PHOTO/


WikiLeaks publica 1.250 emails de Hillary sobre invasão no IraqueNa Líbia, a situação não é muito diferente. O relatório da organização Human Rights Watch detectou que as forças dos países ocidentais algumas vezes bombardearam instalações civis. A segurança no país foi prejudicada: o país foi dividido entre muitos grupos armados que operam em várias zonas do território líbio. O governo líbio ainda está muito fraco, está dividido e precisa de ajuda do exterior. Mesmo os próprios norte-americanos sofreram das suas ações: por exemplo, em setembro de 2012 foi atacado o consulado dos EUA em Benghazi. Em resultado do ataque foi morto o embaixador norte-americano na Líbia, Christopher Stevens, e mais três diplomatas do país. Muitos culpam Hillary Clinton do acontecido, ela era Secretária de Estado dos EUA naquela altura.

O resultado principal em todos estes três casos foi a eliminação física do líder do país. Milosevic morreu na prisão em 11 de março de 2006, sendo réu em um processo judicial. Saddam Hussein foi executado em 30 de dezembro do mesmo ano, depois de o tribunal iraquiano o ter condenado à morte. Muammar Kadhafi foi barbaramente assassinado pelos rebeldes líbios em 20 de outubro de 2011 na sua cidade natal de Sirte.



© AFP 2016/ GIANLUIGI GUERCIA
Homem passeia o local onde ficava a residência do líder líbio Muammar Kadhafi em Tripoli, Líbia, junho de 2012

Além do objetivo de derrubar regimes pouco convenientes, estas intervenções armadas visavam satisfazer mais os interesses dos países interventores.




Pais dos jovens americanos mortos na Líbia querem processar ClintonAs tendências de desintegração na Iugoslávia coincidiram com a altura em que a OTAN devia determinar o seu próprio futuro. Com o colapso do bloco soviético a aliança perdeu, digamos, o seu sentido de vida. Decisões tomadas pelos países da OTAN nos anos de 1990 estabeleceram que a zona da sua responsabilidade abrangeria não somente o território dos seus países-membros, mas todo o mundo. A situação na Iugoslávia tornou-se um pretexto para passar das palavras às ações. A OTAN provou que pode ser implacável e não somente pode, mas também tem todos os recursos necessários para impor a sua visão sobre os outros.

O Iraque foi transformado em cobaia dos EUA na sua tentativa de testar o seu conceito de democratização forçada dos países do Oriente Médio e um aviso para países como a Líbia e Síria. Um outro objectivo não declarado foi mudar o espaço vizinho ao redor do seu aliado principal no Oriente Médio – Israel.

A Líbia serviu os interesses dos principais contribuintes da campanha militar. A França usou a operação como um instrumento para demonstrar que conseguiu integrar-se completamente na organização militar da OTAN depois do seu retorno em 2009. O Reino Unido tinha a oportunidade de provar que é o aliado mais leal aos EUA capaz de assumir o papel principal na operação. Os próprios EUA queriam aumentar o seu prestígio no mundo árabe, o que exigia fazer algo para resolver o conflito líbio.


© AP PHOTO/ MANU BRABO


Especialista: Líbia não eliminará Daesh com ataques aéreos dos EUAIntencionalmente evitei falar da operação no Afeganistão porque é a única operação que parece ser mais ou menos justa. A operação é uma consequência da guerra contra terrorismo proclamada pelos EUA após ataques 9/11. O grupo radical Al-Qaeda foi reconhecido como culpado dos ataques e os EUA decidiram realizar intervir no Afeganistão onde, segundo as informações de sua inteligência, a influência dos terroristas era muito grande. A legitimidade da operação foi estabelecida já depois do início das ações militares por uma resolução do Conselho de Segurança da ONU. Quanto à chance de vitória, todos os especialistas ecoam a opinião que os EUA sobrestimaram as suas capacidades e provaram que não são capazes de travar uma guerra de guerrilha por muito tempo. Além disso, os EUA e a OTAN não conseguiram restaurar a economia e estabelecer um forte governo no país. A guerra no Afeganistão não era o último recurso. Há opinião de que a reação norte-americana aos ataques foi inadequada e não correspondia à envergadura da ameaça.


© AFP 2016/ AREF KARIMI

Crianças desalojadas passeiam no campo de refugiados no oeste de Cabul, Afeganistão, março de 2012

O resultado principal da operação foi a crescente popularidade dos EUA no mundo. Depois dos ataques, 136 países ofereceram ajuda militar aos EUA. Criando a coalizão contra o terrorismo, os EUA dividiram o mundo entre os que estão contra terrorismo e os que o apoiam. Se o país não tivesse integrado a coalizão poderia ser acusado de cumplicidade com os terroristas. Isso ajudou-os muito na realização do seu objetivo de assegurar os seus interesses no Oriente Médio e os seus arredores.


© SPUTNIK/ KIRILL KALLINIKOV


Afeganistão pediu à Rússia helicópteros Mi-35 de graça para combater Daesh e TalibãQual é o resultado de todas essas ações agora? A resposta é evidente – uma guerra sem fim. No Iraque, as ações militares não cessam desde 2003. Primeiramente, foi levada a cabo uma luta contra Hussein, agora – contra o Daesh. Na Líbia, desde 1 de agosto, os EUA começaram mais uma vez os bombardeamentos contra grupos terroristas, operações cuja legitimidade também estão em dúvida. O Afeganistão não foi salvo de ameaça do terrorismo do Talibã e agora enfrenta mais um perigo – o Daesh. Para quê realizar intervenções se, no futuro, a situação não se altera ou agrava ainda mais e exige mais violência externa? Será que os políticos como Blair e Obama têm de pedir desculpas pelas suas ações do passado?

Mais uma vez a resposta é simples. A guerra alimenta as economias. A guerra permite testar novos equipamentos e armamentos e aperfeiçoar os sistemas de defesa. A guerra faz com que a situação saia de controle dos governos e comece a desenvolver-se em uma lógica de confrontação interna. É muito conveniente uma situação de caos e confrontos perpétuos. É possível apoiar quem se quiser e mudar a correlação de forças na região exclusivamente nos seus interesses.

A guerra sem fim já é a nossa realidade e agora a comunidade internacional deve decidir se quer que seja o nosso futuro. A vontade política tem uma grande importância. Se os conflitos de hoje na Síria, Iraque, Afeganistão vierem a ser resolvidos definitivamente, o mundo terá a oportunidade de viver em paz por algum tempo. O que deve ser feito é resolver a questão das Forças Armadas da ONU e a restauração do estatuto da ONU como o árbitro principal nas relações internacionais. Se a ONU tiver as suas Forças Armadas e a sua voz tiver grande peso na política mundial, poderá exercer funções da OTAN ou de outros blocos militares na resolução das crises. Infelizmente, a polêmica sobre a ONU não está no foco da agenda internacional e parece que o futuro luminoso não é o que nos espera.


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Sinais de guerra? Alemanha pede para população estocar comida, água e medicamentos

18:57
Sinais de guerra? Alemanha pede para população estocar comida, água e medicamentos

Um relatório da emissora alemã DW – Deutsche Welle diz que este tipo de ‘movimento’ não acontece desde o fim da Guerra Fria (1945/1989)


O governo alemão, comandado por Angela Merkel,  está orientando para que seus cidadãos estoquem alimentos, água e outros suprimentos para um provável caso de catástrofe ou ataque armado.
De acordo com governo, armazenamento de comida e remédios seria prevenção.


Alemanha pede para população estocar alimentos


O governo da Alemanha anunciou que fará uma #Guerra contra o terror e mandou a população estocar alimentos e remédios urgentemente. O ultimato assustou muitas pessoas e acontece pela primeira vez desde o fim da chamada 'Revolução Pacífica', que derrubou em 1989 o Muro de Berlim. Desde a queda do muro, a população não tem mais o costume de guardar alimentos em grande quantidade. Quase 30 anos depois, no entanto, o#Governo local pede que todos tenham sempre comida e água que dure pelo menos dez dias. A informação ganhou destaque no Brasil em uma ampla reportagem realizada pelo jornal 'O Estado de São Paulo'. 

O motivo seriam os ataques terroristas que atingem todo o mundo. Recentemente, as cidades de Würzburg, Munique, Reutlingen sofreram com o terror, na maior parte das vezes orquestrado pelos chamados lobos solitários do maior grupo que ameaça o ocidente, o 'Estado Islâmico'. O pedido de estocar remédio, água e comida foi capa do de domingo, 21, do jornal “Frankfurter Allgemeine Zeitung” e também confirmada por uma emissora de televisão local. A estratégia faria parte da 'Defesa Civil' e aprovada por Angela Merkel. 

Segundo o jornal, Merkel falará à imprensa nos próximos dias para fazer um anúncio histórico a respeito deste fato. O hiato de informações tem deixado alemãs e pessoas em todo mundo com medo. Não demorou muito para que surgissem as chamadas teorias da conspirações, falando que o país, conhecido por liderar guerras estaria desconfiando de uma possível III Guerra Mundial. No entanto, o jornal e a emissora local falam mesmo de prevenção à uma guerra contra o terrorismo. A matéria diz que cada cidadão será responsável pela própria segurança e que os mais fortes devem cuidar dos mais fracos. 

Isso, é claro, até que as forças estatais cheguem aos possíveis lugares atingidos pelos ataques terroristas. Por conta das guerras, a maior parte das construções alemãs tem porões, usados como abrigos contra bombas. Os mais fortes e maiores costumavam ser escolhidos como referência nas cidades para que a população se protegesse de ataques aéreos. #Alemanha



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GENÉTICA ILLUMINATI: Casal homossexual é o primeiro a ter trigêmeos com DNA dos dois pais

18:51
 GENÉTICA ILLUMINATI: Casal homossexual é o primeiro a ter trigêmeos com DNA dos dois pais
Casal teve trigêmeos Foto: Reprodução/Sky News


Um casal homessexual sul-africano é o primeiro da história a ter trigêmeos com o DNA de ambos os pais. Christo e Theo Menelou queriam ter um filho, mas enfrentavam dificuldades, até que uma vizinha aceitou ser barriga de aluguel para o casal. Para fazer a inseminação artificial foi usado material biológico dos dois, na tentativa de aumentar as chances de uma gravidez.

"É muito difícil de ser aceito para adoção e nós fomos informados que estaríamos sempre atrás de casais heterossexuais na fila. Então, nunca pensei que iríamos encontrar uma pessoa que gostaria de ser barriga de aluguel para um casal gay", disse Christo Menelaou à Sky News.


Christo e Theo Menelou são o primeiro casal a ter trigêmeos com o DNA dos dois pais Foto: Reprodução/Sky News


Dez semanas depois da inseminação, o casal descobriu que dois óvulos haviam sido fecundados: cada um com o esperma de um pai. Um dos embriões se dividiu, dando origem a duas meninas. Os médicos até sugeriram que Christo e Theo abortassem um dos embriões, já que a gestação geraria riscos aos bebês. No entanto, eles decidiram levar a gravidez adiante.

Os trigêmeos Joshua, Kate e Zoe nasceram prematuros e precisaram permanecer durante três semanas no hospital. Aos poucos, os três foram recebendo alta e já estão em casa.



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ECUMENISMO: A pedido do Papa Francisco, católicos e evangélicos se unem em celebração ecumênica na Baixada

18:41
ECUMENISMO: A pedido do Papa Francisco, católicos e evangélicos se unem em celebração ecumênica na Baixada

O pároco Neuton Dias e o pastor Luiz Alberto Barbosa unidos na mesma fé Foto: Cléber Júnior / Extra


A partir das 18h desta quarta-feira, o Centro de Duque de Caxias vai se transformar no palco de um grande encontro religioso. Católicos, luteranos, pentecostais, neopentecostais, diferentes segmentos do Cristianismo vão se unir com o mesmo objetivo na Celebração Ecumênica da Misericórdia, no Teatro Raul Cortez, na Praça do Pacificador.

— O Papa Francisco estabeleceu para toda a Igreja o Ano Santo da Misericórdia. Aqui em Caxias foi criado o evento “Porta Santa da Misericórdia”, na Catedral de Santo Antônio. Entre as celebrações da misericórdia, está a ecumênica — explica o padre Neuton Dias, da Paróquia São Mateus, em São João de Meriti.

Além de padres, pastores e missionários, o encontro terá muita música. Para o pastor Luiz Alberto Barbosa, da Igreja Batista Central do Centenário, o encontro será exemplo de harmonia entre diferentes segmentos religiosos:

— Recebi o convite com muito entusiasmo. Acredito que essa aproximação que os católicos vêm mantendo com os evangélicos em Caxias possa trazer uma grande contribuição para o nosso povo.



Márcia conta que a ideia é acolher pessoas independentemente de religião Foto: Cléber Júnior / Extra


E por falar em povo, foi principalmente nele que a organização do evento pensou quando escolheu o local e o horário da celebração, no palco do teatro, mas voltado para a rua.

— É nessa hora que as pessoas chegam do trabalho e a praça é perto do trem e da rodoviária. A ideia é acolher outras pessoas que estejam passando, independentemente da religião — explica Márcia Maria Dias Silva, da Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti, que participou da organização.

Na expectativa para o grande encontro, que vai durar cerca de duas horas, o clima entre o padre Neuton e o pastor Luiz Alberto era de união e harmonia.

Para o pároco, esse é o sentimento que representa a doutrina cristã:

— Essa é uma oportunidade de mostrar para a sociedade que esteja à margem de qualquer proximidade com Jesus Cristo que estamos fazendo a vontade Dele, de que todos sejam um só.

Anos Santos ocorrem a cada 25 anos. O próximo seria em 2025, mas o Papa Francisco decidiu realizar um especial, em 2016, sobre o tema misericórdia.


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'Não me considero culpada': o polêmico testemunho de Brunhilde Pomsel, secretária do braço direito de Hitler

18:34
 'Não me considero culpada': o polêmico testemunho de Brunhilde Pomsel, secretária do braço direito de Hitler


Documentário recém-lançado mostra última testemunha viva do que se passava em ministério.

"Não quebro o silêncio para limpar minha consciência", diz Brunhilde Pomsel, única testemunha viva do que ocorria no Ministério para Ilustração Pública e Propaganda de Adolf Hitler durante os anos do nazismo (1933-1945), o capítulo mais obscuro da história da Alemanha.
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Ela trabalhou na pasta por três anos, sob o comando de Joseph Goebbels, responsável pela propaganda nazista e braço direito do Führer.

A ex-secretária é figura central do documentário Ein deutsches Leben ("Uma vida alemã", em tradução livre), que estreou em junho no Festival de Cinema de Munique e exibido também no Filmfestival de Jerusalém e no Festival de Cinema Judeu de San Francisco.

"Conhecemos a senhora Pomsel por coincidência, enquanto pesquisávamos outra história", contaram Christian Krönes e Florian Weigensamer, dois dos quatro diretores do filme, ao canal alemão Deutsche Welle.

"Não era uma nazista ávida. Mas também não se importou (com o que o regime nazista fazia) e olhou para o outro lado. Nisso recai sua culpa", disse Weigensamer ao jornal americano The New York Times.

Mas o documentário não se concentra na responsabilidade particular de Pomsel.

Segundo os diretores, "em um momento em que o populismo de direita está no auge na Europa", eles querem que o filme seja uma lembrança da "capacidade da complacência e da negação do ser humano".

Uma capacidade que também fica evidente em uma entrevista dada por Pomsel ao jornal britânico The Guardian.

"Ver o filme é importante para mim, porque posso ver no espelho tudo o que fiz de ruim", disse a ex-secretária. "Ainda que isso não tenha sido mais que trabalhar no escritório de Goebbels."

O trabalho
Suas atribuições, como ela mesma conta, incluíam desde registrar as estatísticas de soldados nazistas mortos a exagerar o número de abusos sofridos por alemãs nas mãos de soldados do Exército Vermelho soviético.

Criada de acordo com os preceitos do dever prussiano, ela aprendeu a ser secretária com um advogado judeu e trabalhou também em uma emissora de rádio antes de chegar, em 1942, ao Ministério de Propaganda do governo nazista.

Para isso, ainda que diga que era "apolítica", teve de se filiar ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães - o partido nazista. "Por que não? Todo mundo fazia isso", afirmou no documentário.

Quando trabalhava para Goebbels, observou de perto o círculo de poder que rodeava Hitler. Ela descreve o ministro da Propaganda como "um cavalheiro, elegante e nobre", mas também um "ator" que, quando alguém tirava "sua máscara de homem culto e educado, ficava louco".

"Ficávamos sabendo quando chegava ao escritório, mas não voltávamos a vê-lo até a hora em que ia embora", relatou.

Ela diz que não sabia a que se dedicava exatamente o braço direito do Führer. Mas admite que tinha conhecimento da existência dos campos de concentração, apesar de alegar desconhecer na época sua função real.

Segundo ela, acreditava-se então que "não se queria que as pessoas fossem diretamente para a prisão, então, iam para os campos para serem reeducados".

"Ninguém poderia imaginar algo assim", disse, sobre o objetivo real de exterminar os judeus da Alemanha.

Pomsel assegura que as pessoas que trabalhavam para o regime nazista tinham certeza que os judeus "desaparecidos" haviam sido enviados para as aldeias dos Sudetos, nome da cadeia de montanhas na fronteira entre a República Tcheca, a Polônia e a Alemanha.

A versão oficial dava conta de que o objetivo seria repovoar aqueles territórios montanhosos da Europa oriental, naquele momento ocupados pelos nazistas. "Tudo era secreto, e, por isso, acreditamos. Era totalmente crível", disse ela.

Pomsel insiste que nem sequer sabia do ocorrido durante a "Noite dos Cristais", uma série de linchamentos e ataques contra estabelecimentos judeus ocorridos na noite de 9 para 10 de novembro de 1938.

Ignorância
Segundo ela, essa ignorância do estado real das coisas era generalizada na Alemanha nas décadas de 1930 a 1940. "Todo o país parecia estar sob a influência de um feitiço", afirmou.

Por isso, para a ex-secretária, as pessoas que dizem ter se rebelado contra o regime "podem até acreditar sinceramente nisso", mas ela acha que "a maioria não o teria feito".

Pomsel reconheceu no documentário que seu passado pesa sobre ela de certa forma. "Quando uma pessoa viveu uma época (...) e, no final, só pensou em si mesma, ela tem a consciência um pouco pesada", disse.

Mas esclareceu não se sentir culpada nem responsável pelas milhões de mortes causadas pelo regime.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, Pomsel passou cinco anos em uma prisão soviética. "Fui tratada muito mal, e não tinha feito nada", afirmou.

"Não me considero culpada, a não ser que se culpasse todos os alemães por tornar possível que aquele governo chegasse ao poder", declarou em sua mensagem final.

"Não há justiça, não há Deus. Mas está claro que o diabo existe", concluiu.



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