ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

ECUMENISMO: A pedido do Papa Francisco, católicos e evangélicos se unem em celebração ecumênica na Baixada

18:41
ECUMENISMO: A pedido do Papa Francisco, católicos e evangélicos se unem em celebração ecumênica na Baixada

O pároco Neuton Dias e o pastor Luiz Alberto Barbosa unidos na mesma fé Foto: Cléber Júnior / Extra


A partir das 18h desta quarta-feira, o Centro de Duque de Caxias vai se transformar no palco de um grande encontro religioso. Católicos, luteranos, pentecostais, neopentecostais, diferentes segmentos do Cristianismo vão se unir com o mesmo objetivo na Celebração Ecumênica da Misericórdia, no Teatro Raul Cortez, na Praça do Pacificador.

— O Papa Francisco estabeleceu para toda a Igreja o Ano Santo da Misericórdia. Aqui em Caxias foi criado o evento “Porta Santa da Misericórdia”, na Catedral de Santo Antônio. Entre as celebrações da misericórdia, está a ecumênica — explica o padre Neuton Dias, da Paróquia São Mateus, em São João de Meriti.

Além de padres, pastores e missionários, o encontro terá muita música. Para o pastor Luiz Alberto Barbosa, da Igreja Batista Central do Centenário, o encontro será exemplo de harmonia entre diferentes segmentos religiosos:

— Recebi o convite com muito entusiasmo. Acredito que essa aproximação que os católicos vêm mantendo com os evangélicos em Caxias possa trazer uma grande contribuição para o nosso povo.



Márcia conta que a ideia é acolher pessoas independentemente de religião Foto: Cléber Júnior / Extra


E por falar em povo, foi principalmente nele que a organização do evento pensou quando escolheu o local e o horário da celebração, no palco do teatro, mas voltado para a rua.

— É nessa hora que as pessoas chegam do trabalho e a praça é perto do trem e da rodoviária. A ideia é acolher outras pessoas que estejam passando, independentemente da religião — explica Márcia Maria Dias Silva, da Diocese de Duque de Caxias e São João de Meriti, que participou da organização.

Na expectativa para o grande encontro, que vai durar cerca de duas horas, o clima entre o padre Neuton e o pastor Luiz Alberto era de união e harmonia.

Para o pároco, esse é o sentimento que representa a doutrina cristã:

— Essa é uma oportunidade de mostrar para a sociedade que esteja à margem de qualquer proximidade com Jesus Cristo que estamos fazendo a vontade Dele, de que todos sejam um só.

Anos Santos ocorrem a cada 25 anos. O próximo seria em 2025, mas o Papa Francisco decidiu realizar um especial, em 2016, sobre o tema misericórdia.


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'Não me considero culpada': o polêmico testemunho de Brunhilde Pomsel, secretária do braço direito de Hitler

18:34
 'Não me considero culpada': o polêmico testemunho de Brunhilde Pomsel, secretária do braço direito de Hitler


Documentário recém-lançado mostra última testemunha viva do que se passava em ministério.

"Não quebro o silêncio para limpar minha consciência", diz Brunhilde Pomsel, única testemunha viva do que ocorria no Ministério para Ilustração Pública e Propaganda de Adolf Hitler durante os anos do nazismo (1933-1945), o capítulo mais obscuro da história da Alemanha.
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Ela trabalhou na pasta por três anos, sob o comando de Joseph Goebbels, responsável pela propaganda nazista e braço direito do Führer.

A ex-secretária é figura central do documentário Ein deutsches Leben ("Uma vida alemã", em tradução livre), que estreou em junho no Festival de Cinema de Munique e exibido também no Filmfestival de Jerusalém e no Festival de Cinema Judeu de San Francisco.

"Conhecemos a senhora Pomsel por coincidência, enquanto pesquisávamos outra história", contaram Christian Krönes e Florian Weigensamer, dois dos quatro diretores do filme, ao canal alemão Deutsche Welle.

"Não era uma nazista ávida. Mas também não se importou (com o que o regime nazista fazia) e olhou para o outro lado. Nisso recai sua culpa", disse Weigensamer ao jornal americano The New York Times.

Mas o documentário não se concentra na responsabilidade particular de Pomsel.

Segundo os diretores, "em um momento em que o populismo de direita está no auge na Europa", eles querem que o filme seja uma lembrança da "capacidade da complacência e da negação do ser humano".

Uma capacidade que também fica evidente em uma entrevista dada por Pomsel ao jornal britânico The Guardian.

"Ver o filme é importante para mim, porque posso ver no espelho tudo o que fiz de ruim", disse a ex-secretária. "Ainda que isso não tenha sido mais que trabalhar no escritório de Goebbels."

O trabalho
Suas atribuições, como ela mesma conta, incluíam desde registrar as estatísticas de soldados nazistas mortos a exagerar o número de abusos sofridos por alemãs nas mãos de soldados do Exército Vermelho soviético.

Criada de acordo com os preceitos do dever prussiano, ela aprendeu a ser secretária com um advogado judeu e trabalhou também em uma emissora de rádio antes de chegar, em 1942, ao Ministério de Propaganda do governo nazista.

Para isso, ainda que diga que era "apolítica", teve de se filiar ao Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães - o partido nazista. "Por que não? Todo mundo fazia isso", afirmou no documentário.

Quando trabalhava para Goebbels, observou de perto o círculo de poder que rodeava Hitler. Ela descreve o ministro da Propaganda como "um cavalheiro, elegante e nobre", mas também um "ator" que, quando alguém tirava "sua máscara de homem culto e educado, ficava louco".

"Ficávamos sabendo quando chegava ao escritório, mas não voltávamos a vê-lo até a hora em que ia embora", relatou.

Ela diz que não sabia a que se dedicava exatamente o braço direito do Führer. Mas admite que tinha conhecimento da existência dos campos de concentração, apesar de alegar desconhecer na época sua função real.

Segundo ela, acreditava-se então que "não se queria que as pessoas fossem diretamente para a prisão, então, iam para os campos para serem reeducados".

"Ninguém poderia imaginar algo assim", disse, sobre o objetivo real de exterminar os judeus da Alemanha.

Pomsel assegura que as pessoas que trabalhavam para o regime nazista tinham certeza que os judeus "desaparecidos" haviam sido enviados para as aldeias dos Sudetos, nome da cadeia de montanhas na fronteira entre a República Tcheca, a Polônia e a Alemanha.

A versão oficial dava conta de que o objetivo seria repovoar aqueles territórios montanhosos da Europa oriental, naquele momento ocupados pelos nazistas. "Tudo era secreto, e, por isso, acreditamos. Era totalmente crível", disse ela.

Pomsel insiste que nem sequer sabia do ocorrido durante a "Noite dos Cristais", uma série de linchamentos e ataques contra estabelecimentos judeus ocorridos na noite de 9 para 10 de novembro de 1938.

Ignorância
Segundo ela, essa ignorância do estado real das coisas era generalizada na Alemanha nas décadas de 1930 a 1940. "Todo o país parecia estar sob a influência de um feitiço", afirmou.

Por isso, para a ex-secretária, as pessoas que dizem ter se rebelado contra o regime "podem até acreditar sinceramente nisso", mas ela acha que "a maioria não o teria feito".

Pomsel reconheceu no documentário que seu passado pesa sobre ela de certa forma. "Quando uma pessoa viveu uma época (...) e, no final, só pensou em si mesma, ela tem a consciência um pouco pesada", disse.

Mas esclareceu não se sentir culpada nem responsável pelas milhões de mortes causadas pelo regime.

Terminada a Segunda Guerra Mundial, Pomsel passou cinco anos em uma prisão soviética. "Fui tratada muito mal, e não tinha feito nada", afirmou.

"Não me considero culpada, a não ser que se culpasse todos os alemães por tornar possível que aquele governo chegasse ao poder", declarou em sua mensagem final.

"Não há justiça, não há Deus. Mas está claro que o diabo existe", concluiu.



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TERREMOTO NA ITÁLIA: Buscas por sobreviventes continuam após os tremores (VÍDEOS)

18:26
TERREMOTO NA ITÁLIA: Buscas por sobreviventes continuam após os tremores (VÍDEOS)
Não há previsão de interrupção mesmo durante a madrugada. 
Tremor de magnitude 6,2 deixou ao menos 159 mortos no centro do país.


Bombeiro trabalha nas ruínas de uma casa que desmoronou após o terremoto em Amatrice, na Itália, na quarta (24) (Foto: Reuters/Stefano Rellandini)


As buscas por sobreviventes depois do terremoto que atingiu o centro da Itália na quarta (24) não tem previsão de interrupção durante a madrugada, segundo as autoridades. Escavadeiras estão sendo usadas nos maiores desmoronamentos, mas em diversos pontos bombeiros e socorristas usam as próprias mãos para retirar escombros e tentar alcançar vítimas.

"Infelizmente, 90% das pessoas que retiramos estão mortas, mas algumas conseguem escapar e é por isso que continuaremos aqui", disse à agência AP Christian Bianchetti, um voluntário que ajuda nos resgates em Amatrice, uma das cidades mais afetadas.

Vinte e quatro horas após o primeiro abalo, o número oficial de mortos era de 159, mas a Defesa Civil admite que ele deve ser ampliado, já que ainda há centenas de desaparecidos. O jornal "Corriere della Sera" afirma que existem ainda quase 300 feridos.

O Itamaraty informou que não há registro de brasileiros entre as vítimas.

O primeiro tremor, de magnitude 6,2, aconteceu às 3h36 (22h36 em Brasília) e o impacto foi maior perto de Perugia, região localizada a menos de 200 km de Roma, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), organismo que registra os tremores em todo mundo.

Na cidade de Accumoli, cerca de 150 sobreviventes passaram a primeira noite após o terremoto em um abrigo improvisado em um parque público, onde voluntários também estavam recebendo doações. O município fica no alto de uma colina e sofreu graves danos, com o desabamento de várias casas e rachaduras nas ruas. Sem luz, os moradores também foram obrigados a enfrentar baixas temperaturas durante a madrugada.

Também em Amatrice muitas pessoas passaram a noite ao ar livre depois de perderem suas casas.


Pessoas se agasalham para passar a noite ao ar livre em Amatrice, na Itália, após o terremoto que atingiu a cidade (Foto: Reuters/Stefano Rellandini)


Emergência
"A Itália hoje é uma família abalada, mas que não se abateu", disse o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, durante entrevista em Rieti, local onde foi para acompanhar o resgate às vítimas.

Renzi convocou para quinta uma reunião com ministros para tomar as primeiras medidas para ajudar as localidades afetadas e afirmou que esta emergência deverá ser administrada por "um longo período". Ele também desejou que todos "estejam à altura do desafio".

Segundo a Defesa Civil, foram instalados quatro acampamentos com tendas, cozinhas e banheiros em vários pontos da região mais afetadam com uma capacidade de 250 pessoas cada. Espera-se que mais de 800 pessoas, sobretudo especialistas, sejam enviadas ao local afetada para ajudar a lidar com a emergência.

O governo da Itália destinou 234 milhões de euros para emergência imediata, informou o Ministério de Economia e Finanças em comunicado. Mas, além disso, vários números foram ativados para recolher doações para ajudar a Defesa Civil.

Cidades mais afetadas
Os municípios de Amatrice, de 2 mil habitantes; Accumoli, de 700 habitantes; e Norcia, de 4 mil habitantes, sofreram os maiores danos.

"A metade da cidade já não existe. As pessoas estão sob os escombros", afirmou o prefeito de Amatrice, na província de Rieti, Sergio Perozzi, à emissora privada "Sky". "Os danos são numerosos", afirmou o prefeito de Norcia, Nicola Alemanno.

O histórico hotel Roma, em Amatrice, abrigava uma feira gastronômica e ficou totalmente destruído. Cinco corpos foram retirados do local, mas o número de hóspedes, inicialmente estimado em 70, foi reduzido para 35. De acordo com um bombeiro que trabalhava no local, Carlo Cardinali, apenas dez estão desaparecidos.

Ao menos seis pessoas morreram em Accumoli, segundo o prefeito da cidade, Stefano Petrucci. "Quatro pessoas estão sob escombros. Elas não estão mostrando sinal de vida. São pais e dois filhos", disse Petrucci à RAI.

O tremor foi sentido por 20 segundos na capital, Roma, e também no Vaticano. O terremoto ocorreu a apenas 10 km da superfície e a 76 km a sudeste de Perugia, às 3h36 do horário local – 22h36 desta terça, no horário de Brasília. Minutos depois, outro tremor, de magnitude 4,6, sacudiu Rieti, na mesma região.




Réplicas
O terremoto principal foi seguido por um outro, de magnitude 3,9, às 3h41, perto de Norcia, na província de Perugia, com epicentro a 7 km de profundidade.

Ao menos 160 réplicas foram registradas no centro da Itália depois do forte terremoto desta madrugada, informou o Instituto Italiano de Geofísica, de acordo com a EFE.

Um porta-voz do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, afirmou que o governo monitora a situação, mas ainda não deu mais informações sobre o tremor.

Em nota, o governo brasileiro expressou sua solidariedade aos familiares das vítimas e ao governo da Itália. A Embaixada e o Consulado-Geral brasileiros em Roma estão monitorando a situação.

Brasileiros
Brasileiros que estavam em regiões atingidas pelo terremoto relataram o susto que levaram ao serem acordados pelos fortes tremores. "Eu e meu namorado estávamos dormindo quando acordei achando que ele estava tendo uma convulsão porque a cama tremia muito. Só quando olhei para a porta e vi que também tremia é que percebi que era um terremoto e começou o desespero”, conta Priscila Haydée, de 30 anos, natural de Taubaté, no interior de São Paulo.

Outros terremotos
Em 29 de maio de 2012, terremotos de magnitude 5,6 e 5,8 atingiram Emilia Romagna, no norte do país, e deixaram 15 mortos e 4 desaparecidos. Várias cidades tiveram danos e 5 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.

Dias antes, em 20 de maio de 2012, um tremor de magnitude 5,9 também no norte da Itália, em Bondeno, deixou seis mortos e 50 feridos. Em 2009, tremor de magnitude 6,3 deixou mais de 300 mortos na região de L'Aquila.


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Kim Jong-un afirma que já conta com 'plena capacidade' de ataque nuclear

18:03
Kim Jong-un afirma que já conta com 'plena capacidade' de ataque nuclear
Kim aprovou teste de mísseis, o 1º com êxito a partir de um submarino.
Especialistas estimam que Coreia do Norte vai dominar técnica até 2017.


Líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un (Foto: Kyodo/ via Reuters)


O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou nesta quinta-feira (25) que o lançamento de um míssil balístico a partir de um submarino realizado na véspera foi um "grande sucesso" e que dá ao país "plena capacidade de ataque nuclear", informa a agência estatal de notícias "KCNA".

Kim aprovou o teste de mísseis realizado por Pyongyang, o primeiro com total êxito a partir de um submarino. O projétil percorreu 500 km antes de cair no Mar do Japão.

"O teste mostra que a Coreia do Norte se uniu à primeira linha das potências militares plenamente equipadas com a capacidade de executar ataques nucleares", afirmou o líder norte-coreano, segundo a KCNA. "Se trata de um grande sucesso e de uma vitória para o regime".

O desenvolvimento da tecnologia de mísseis balísticos submarinos por parte da Coreia do Norte coloca uma grave ameaça de segurança na região e em nível global, já que a natureza móvel dessas plataformas de lançamento ampliaria o alcance do arsenal do país e tornaria mais difícil a detecção de suas ações.

A nova exibição armamentista norte-coreana gerou um forte alerta na comunidade internacional e marcou a agenda da reunião de ministros das Relações Exteriores da Coreia do Sul, China e Japão realizada na quarta (24) em Tóquio.

Os três chanceleres classificaram a ação como "intolerável" e concordaram em liderar a resposta internacional frente às "contínuas provocações norte-coreanas", promovendo o cumprimento das sanções comerciais impostas pelo Conselho de Segurança da ONU.

O regime de Kim Jong-un já tentou em três ocasiões realizar o lançamento de um míssil a partir de um submarino, mas o último teste foi o primeiro considerado como plenamente bem-sucedido.

Após o teste, alguns especialistas previram que Pyongyang será capaz de dominar a técnica até 2017.


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Alunos de escola alemã na Argentina se fantasiam com símbolos nazistas

17:59
Alunos de escola alemã na Argentina se fantasiam com símbolos nazistas
Estudantes foram a festa à fantasia com suásticas e bigodes imitando Hitler.
Alunos de escola judaica que estavam na festa se indignaram e houve briga.

Um grupo de estudantes de ensino médio de uma escola alemã na Argentina compareceu a uma festa à fantasia com suásticas e símbolos nazistas, onde houve uma briga com alunos de uma escola judaica que reagiram indignados, informaram as autoridades.

O incidente foi divulgado nesta quinta-feira (25), mas ocorreu na noite de terça-feira em uma boate de Bariloche, cidade que é epicentro de viagens de jovens de ensino médio de todo o país. Na vila turística aos pés da cordilheira dos Andes já foram encontrados, no passado, líderes nazistas que escolheram o sul argentino como refúgio para escapar da justiça.

Os adolescentes compareceram à festa com suásticas pintadas no peito e usaram bigodes imitando o líder nazista Adolf Hitler.

Estudantes do colégio judeu ORT presentes na festa reagiram com empurrões, o que resultou em uma briga na qual todos foram expulsos do local. Um dia depois, pediram desculpas pelo ocorrido.


Suástica, símbolo usado por nazistas na Alemanha (Foto: Creative Commons)


"Estou horrorizada, é um fato repreensível. Não é suficiente pedir desculpas, terão que reparar este dano com ações", afirmou a diretora da escola alemã, Silvia Fazio, que adiantou que serão aplicadas punições quando os estudantes voltarem a Buenos Aires.

A docente explicou que a escola não organiza nem participa da viagem e ressaltou que "houve muitos filtros de adultos que falharam, como os pais que acompanhavam o grupo, os coordenadores, as pessoas do local, o motorista" do veículo que os levou. "Há muito para refletir", opinou.

"Não é nem uma piada, nem uma graça, vamos partir do princípio de que refletem uma ideologia que culminou com 6 milhões de judeus assassinados pelos nazistas", disse Cohen Sabban, da Delegação de Associações Israelitas Argentinas (DAIA).

O líder judeu lembrou que, "se estes jovens tiverem mais de 16 anos, podem sofrer por este ato uma pena de um mês a três anos de prisão porque o que fizeram na Argentina é um crime".

O prefeito de Bariloche, Gustavo Genusso, lamentou o incidente. "Ficamos preocupados com o fato de jovens deste país terem esta atitude", disse.


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RUMO À SKYNET: Inteligência artificial co-escreve seu primeiro filme de terror

17:42
RUMO À SKYNET: Inteligência artificial co-escreve seu primeiro filme de terror
Impossible Things usou I.A. desde o estágio inicial para assegurar que o filme seja o mais assustador que já existiu, dizem criadores




A inteligência artificial tem se metido no mundo da arte por algum tempo, mas recentemente deu um passo maior ao ajudar a escrever o seu primeiro longa metragem de horror. Agora, os co-criadores estão buscando investimento para trazer o filme à vida real. 

Intitulado de “Impossible Things”, a história foca em uma família que se muda para uma casa de campo isolada após a morte da filha mais nova. A mãe Madeline fica em casa para renovar a casa e cuidar de outros dois filhos, quando começa a ouvir vozes. Ela também tem visões de uma mulher perturbada e o fantasma de uma criança muito parecida com a filha que perdeu. 

“Impossible Things" foi feito usando big data e inteligência artificial desde o estágio inicial criativo para assegurar que o filme seja o mais estranho e assustador que já existiu”, diz a página do projeto no Kickstarter, que tem como meta levantar US$ 30 mil. 

O filme é um projeto da companhia canadense Greenlight Essentials, que tem como foco ajudar produtores de filmes e de conteúdo a usarem big data. Segundo a própria startup, o software permite usuários explorarem e descobrirem padrões repetitivos de décadas de dados do cinema, incluindo reações da audiência, sem exigir conhecimento prévio em programação ou matemática. 

No início desse ano, um curta-metragem experimental criado com inteligência artificial chamado “Sunspring” fez sua estreia, mas críticas sugerem que o roteiro não era dos mais coerentes. Agora, a Greenlight espera levar a I.A. mais longe no campo da criação. A companhia usa processamento de linguagem natural para “quebrar” roteiros de filmes e conectar pontos específicos do roteiro que agradem o gosto da audiência. 

“Ao treinar nossa Inteligência Artificial em milhares de sinopses, correlacionando filmes ao seu desempenho nas bilheterias, nós desenvolvemos uma tecnologia que é inteligente o suficiente para reconhecer os padrões corretos que levam a uma bilheteria de sucesso”, dizem os criadores.

Uma interface gráfica para o usuário também torna a análise acessível a qualquer pessoa. 

Para criar um roteiro para “Impossible Things”, a inteligência artificial da Greenlight começou gerar uma premissa básica e pontos essenciais ao roteiro. 

“Não só avalia e sugere viradas e desvios no roteiro, como também sugere que tipo de atores e atrizes tornariam o filme mais atraente, roteiro específico e combinações de elenco, e até mesmo nos ajuda a encontrar o mercado certo para o filme ter sucesso”, explicou Jack Zhang, CEO e fundador da Greenlight Essentials.

Segundo a Greenlight, o roteiro já está completo e a companhia conversa com potenciais diretores para assumi-lo. Interessados que contribuírem com mil dólares canadenses ou mais ganharão acesso total por seis meses ao software de IA envolvido.


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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Mídia: Rússia cria uma nova ordem internacional reduzindo influência dos EUA

17:56
Mídia: Rússia cria uma nova ordem internacional reduzindo influência dos EUA

© Sputnik/ Sergey Guneev

A política da Rússia em relação à Ucrânia, sua ação na Síria e reconciliação com Turquia demonstram a aspiração do presidente Vladimir Putin em criar em torno do seu país uma nova ordem internacional, reduzindo significativamente a influência dos EUA.

Assim declara o autor do editorial do jornal italiano La Stampa, publicado no domingo sob o título de "Grande jogo de Putin: a estratégia em três frentes" (Il grande gioco di Putin: strategia su tre fronti).

"As faíscas ao longo da fronteira com a Ucrânia, a batalha sangrenta emAleppo e a reconciliação com a Turquia mostram a determinação com que Vladimir Putin cria em torno da Rússia uma nova e ambiciosa ordem internacional", escreve o editor-chefe da respeitável edição italiana La Stampa Maurizio Molinari.

Analisando a atividade da política externa russa em uma dessas áreas, o autor enfatiza que a Rússia pretende de forma significativa reduzir a influência dos Estados Unidos.

Na Ucrânia ele quer enfraquecer a credibilidade de Washington como garante da Europa de Leste, na Síria faz aposta em uma demonstração de maior eficácia na luta contra ações terroristas da jihad, em comparação com a coalizão de mais de 60 países, sob liderança de Obama, e na Turquia tem o objetivo de causardiscordâncias nas relações de Ancara com a OTAN", diz o analista político italiano.

Neste contexto, Molinari chama a atenção para a imagem recentemente formada do Ocidente, que é dilacerado por contradições nos problemas de migração e terrorismo, que está enfraquecido economicamente e que demonstra falta de capacidade de liderança em conexão com o grande poder de movimentos de protestos que, em particular, foi mostrado pelo referendo sobre o Brexit no Reino Unido.

De acordo com o editor do La Stampa, a Rússia cria um sistema privilegiado de relações com muitos países, cujo modelo político se distingue do das democracias ocidentais: da Bielorrússia, da Turquia, do Egito, do Irã e das repúblicas ex-soviéticas da Ásia Central.


© AFP 2016/ BRENDAN SMIALOWSKI

Com isso, Moscou usa vários instrumentos, incluindo "investimentos energéticos, presença militar e demonstração bastante eficiente do soft power (poder brando)".

O Kremlin sabe, no entanto, que essa fase de expansão estratégica corre o risco de interferência com a saída de Obama da presidência. Moscou teme, em particular, o sucesso de Hillary Clinton, por sua candidatura expressar a vontade do estabelicimento bipartidário de Washington em recuperar o terreno perdido nestes anos.

O que Putin quer evitar é a repetição de um dos mais graves erros cometidos por Moscou durante a Guerra Fria, o que aconteceu nos anos de 1980, quando os EUA de Jimmy Carter pareciam tão enfraquecidos pela crise no Irã, Afeganistão e Nicarágua que fizerem o Kremlin pensar que estavam feridos, quando a vitória de Ronald Reagan mudou o curso da História, determinando o resultado oposto.

É por isso que Putin continua na ofensiva e o perfil da Rússia é esperado crescer um pouco por todo o lado, mesmo na região do Mediterrâneo Central, como mostra a escolha de se opor, em termos inequívocos, à incursão dos EUA em Sirte para apoiar as posições do general Khalifa Haftar, adversário do governo de Fayez Sarraj em Trípoli, conclui autor.



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