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sábado, 2 de abril de 2016

Amigo é coisa para se guardar no Supremo - Assim é a amizade dos PETRALHAS com os "COXINHAS" do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

05:00
 Amigo é coisa para se guardar no Supremo - Assim é a amizade dos PETRALHAS com os "COXINHAS" do SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Lula sempre soube. Dilma também. Veja resumão

1) A notícia correta sobre a manutenção dos processos contra Lula no Supremo Tribunal Federal é:

Maioria do STF decide que petista que indicou, na prática, a maioria do STF fica por enquanto no STF, presidido por amigo da família dele.

2) Na prática, no entanto, os ministros apenas dividiram com Teori “Da Conspiração” Zavascki o peso da decisão impopular de retirar temporariamente das mãos do juiz federal Sérgio Moro as investigações sobre Lula.

No caso do rito de impeachment, eles fizeram o mesmo com Luís Roberto “Minha Posição” Barroso, que havia sido flagrado omitindo um trecho do regimento da Câmara dos Deputados em seu voto oral na sessão plenária. Como comentei na ocasião:


3) Estadão: “A Corte ainda tem pela frente nas próximas semanas ao menos três decisões que envolvem o petista: se Lula será ministro; se sim, qual juiz pode investigá-lo e quais conversas interceptadas merecem abertura de inquérito. (…) 

“Ainda que a Corte confirme a posse de Lula e determine que as investigações fiquem com Moro [como recomendou Rodrigo Janot], ainda há mais uma decisão a ser tomada: quais trechos dos grampos telefônicos devem ser investigados e por quem? Isso porque há conversas com autoridades com foro privilegiado (…).

Assim, se a Procuradoria-Geral da República pedir a abertura de inquérito para investigar a conversa entre Lula e Dilma, por exemplo, o caso deve ser tocado no STF em razão do foro privilegiado da presidente independentemente da situação de Lula no governo.”

Convém lembrar: Dilma foi flagrada em escuta legal obstruindo a Justiça com o investigado Lula, que não tinha foro privilegiado.

Moro fez bem em divulgar a conversa, cujo conteúdo serviu à argumentação de Gilmar Mendes na decisão de suspender a posse de Lula na Casa Civil.

Se não divulgasse, talvez o STF jamais revelasse a gravação ao país.


STF ajuda

4) Não é verdade, porém, que somente por causa da divulgação das conversas a posse de Lula foi suspensa.

Como mostrei aqui, Mendes apontou a jurisprudência da Corte sobre desvio de finalidade no caso inverso de um parlamentar que renunciara ao cargo para que investigações contra ele descessem à primeira instância.

O ministro descreveu também, para o caso de Lula, “o tumulto causado ao progresso das investigações, pela mudança de foro”, já que “o tempo de trâmite para o STF, análise pela PGR, seguida da análise pelo relator e, eventualmente, pela respectiva Turma, poderia ser fatal para a colheita de provas, além de adiar medidas cautelares”.

Só por esses dois dados objetivos, afirmou Mendes, “a posse em cargo público, nas narradas circunstâncias, poderia configurar fraude à Constituição”.

Em sua visão, portanto, bastavam esses elementos e a jurisprudência da Corte para a suspensão da posse, de modo que o conteúdo das conversas interceptadas serviu apenas como elemento extra, como fica ainda mais claro no seguinte trecho de sua decisão:

“A rigor, assim como nos precedentes acerca da manutenção da competência do Tribunal em caso de renúncia em fase de julgamento, não seria necessário verificar os  motivos íntimos que levaram à prática do ato. A simples nomeação, assim como a renúncia, demonstram suficientemente a fraude à Constituição. Mas, neste caso, o elemento subjetivo é revelado por riqueza probatória que não merece passar despercebida”.

Foi aí que transcreveu e analisou os diálogos entre Lula e o cientista político Alberto Carlos de Almeida; Jaques Wagner e Rui Falcão; Dilma e Lula.

Reverter a decisão de Gilmar sobre a posse só por eventual invalidação deste último diálogo como prova – ou mesmo de todos – seria apenas forçar descaradamente a mão para evitar a prisão do ex-presidente.

5) Sim, porque Teori afirmou que “será muito difícil convalidar a validade” como prova da conversa em que Dilma avisou Lula que enviaria o termo de posse para que ele usasse “em caso de necessidade”.

O motivo alegado é que Moro havia determinado a interrupção das escutas envolvendo Lula às 12h18 do dia 16 de março e a conversa com Dilma ocorreu às 13h32, horário em que a interceptação já deveria ter sido suspensa.

Ignorando que o juiz pode acolher gravações realizadas entre a ordem e o desligamento (que depende da operadora, não dele), Teori ainda chegou ao cúmulo de alertar que “já conhecemos a história” de grandes operações policiais anuladas por erros de juízes.

Com esse tom de quem quer melar a Lava Jato, Teori virou Eugênio Aragão.

6) Para o STF manter definitivamente TODAS as investigações de Lula na Corte, incluindo os casos do sítio de Atibaia, do tríplex do Guarujá e dos repasses de empreiteiras do petrolão ao Instituto Lula, terá de fazer um contorcionismo jurídico inédito, inventando, por exemplo, que as conversas com autoridades com foro privilegiado envolvem de alguma maneira todos esses casos e que, por isso, caberá aos ministros julgá-los integralmente.

Para evitar tamanho descaramento, a Corte, na hora de fatiar o processo, poderá devolver ao menos algumas migalhas para a primeira instância.

“Provavelmente se fará a cisão, como se tem feito na maioria das vezes”, sinalizou Teori.

“Não podemos abrir mão da competência de dizer que um ministro de Estado interferiu ou não, pressionou ou não, ou que a presidente da República promoveu ou não atos que importassem o comprometimento das investigações”.

Aham. Sei.

7) Ricardo Lewandowski, amigo da família Lula, aproveitou para atacar indiretamente Moro citando “múltiplos abusos” de juízes de primeira instância na autorização de interceptações telefônicas, “subtraindo ou se imiscuindo” na competência do STF.

Lula sempre soube que amigo é coisa para se guardar no Supremo. Dilma também.


8) Dias após dizer que o “Supremo não tem lado”, Barroso declarou:

“Quando, anteontem, o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava  as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e: Meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de poder. Eu não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando”.

Quem ouve Barroso sabe que ele jamais se horroriza especificamente com a corrupção do PT.

Repito:


9) O Globo: “Renan Calheiros diz que o PMDB agiu de forma ‘precipitada e não inteligente’ ao desembarcar do governo”.

Com esse discurso, Renan ainda ganha uma vaga no STF.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
 
 
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Realidade Virtual: Por que a NOM quer que você compre essa idéia?

04:43
Realidade Virtual: Por que a NOM quer que você compre essa idéia?

[Imagem: images?q=tbn:ANd9GcSIizFA6UIo8yO2Vq7VjKB...koqci1B86g]

Alguém  já assistiu um filme de 1995 chamado Strange Days e q saiu traduzido para o português como Estranhos Prazeres?

Lembro q quando vi esse filme falei: Ah! Q isso... Isso não vai acontecer! Q exagero!
Pois eu estava redondamente enganado.
Isso não só parece q foi idealizado nos anos 90, como finalmente desenvolvido, 20 anos depois começou a ser posto em prática.

O filme trata basicamente de um dispositivo de Realidade Virtual q proporciona aos usuários prazer instantâneo. E aí começam a surgir experiência prazerosas e também dolorosas. Porém, independente de qual seja, há uma proibição para seu uso é ele passa a ser comercializado apenas no mercado negro. As pessoas q o utilizam passam a se tornar viciadas preferindo-o do q à sua própria realidade. Uma reviravolta do filme é q um crime foi cometido e foi captado por esse dispositivo, então cabe às autoridades aceitarem desvendarem o crime por este meio ilícito ou não.

Apenas comparem com estes dois Documentários desse ano e façam suas correlações.
• O q as pessoas procuram nessa busca da Realidade Virtual?
• Há um Mundo Novo ali, oferecido a vc e q pode ser só seu e do jeito q vc quiser.

Uma promessa irrecusável para aqueles com muita sede, mas q simplesmente acabará por torná-los dependentes daquela tecnologia.
A Realidade Virtual é o vício do Século 21 e a cartada mais sutil da NOM.
É esperar para ver...


VEJAM OS TRAILERS ABAIXO:


SE PUDEREM, ASSISTAM ESTE FILME, QUE RETRATA BEM O ASSUNTO:

 



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ARMAÇÃO ILIMITADA SEM PRECEDENTES: Dilma oferece R$ 1 milhão por voto contra o impeachment e R$ 400 mil por ausência, afirma colunista

03:59
ARMAÇÃO ILIMITADA SEM PRECEDENTES:  Dilma oferece R$ 1 milhão por voto contra o impeachment e R$ 400 mil por ausência, afirma colunista



Imagem: Reprodução / Redes Sociais

O colunista Ricardo Noblat, do jornal O Globo, relata os "preços" dos votos dos deputados. O preço de ontem, segundo o colunista, era R$ 1 milhão por voto e R$ 400 mil por abstenção, mas os preços podem subir com a aproximação da votação.
Leia abaixo o texto de Noblat:

Está em curso um golpe às escondidas para impedir a realização de um desejo da esmagadora maioria dos brasileiros – o de ver o governo da presidente Dilma pelas costas.

Sabe quanto custará o golpe na boca do caixa? O que está sendo oferecido a deputados para que votem contra o impeachment ou se abstenham de votar.

Os que votarem contra receberão R$ 1 milhão para a construção de obras em seus redutos eleitorais. Os que faltarem à votação, R$ 400 mil. Fora cargos. Isso era o que o governo oferecia até ontem à noite.

Mas o mercado de votos para derrotar o impeachment está com viés de alta. E é por isso que dirigentes de partidos e deputados individualmente preferem esperar para decidir na próxima semana.
Até lá, o preço do apoio ao governo ficará mais caro. O dinheiro sairá via liberação de emendas apresentadas pelos parlamentares ao Orçamento da União. O governo só libera tal dinheiro quando carece de apoio.

Nunca careceu tanto como hoje, quando se vê ameaçado de não chegar ao fim do mandato de Dilma. Dito de outra maneira: quando vê o fim do mandato se aproximar velozmente.

O governo precisa de 172 votos ou de 172 abstenções para sobreviver ao impeachment. Dilma foi dormir, ontem, imaginando contar com 130 fechados. A oposição foi dormir contando com 306.

Para aprovar o impeachment, a oposição precisa que 372 deputados, dos 513, comparecam ao plenário da Câmara no dia marcado e votem “sim”. Não vale abster-se. A meta dela é chegar lá com 380 votos.

A meta do governo é chegar no dia da votação com 290 a 300 votos ou abstenções. Nos 130 que diz já ter, estão apenas sete votos do PMDB, dono de uma bancada de 59 deputados federais.

A mais recente pesquisa nacional do IBOPE, divulgada ontem, mostrou que 69% dos brasileiros consideram o governo de Dilma péssimo ou ruim. Ótimo e bom, só 10%.

Não confiam em Dilma: 80%. E 82% desaprovam sua maneira de governar. Para 80%, o segundo governo Dilma está sendo pior do que o primeiro, e 68% acham que o restante dele será ruim ou péssimo.

Entre as pessoas que têm até a quarta série do ensino fundamental, 70% desaprovam e 24% aprovam a maneira de governar de Dilma. Entre os que têm educação superior, 87% desaprovam e 9% aprovam.

Entre dezembro último e a este mês, a desaprovação ao governo saltou de 17% para 60% entre as pessoas que ganham até um salário mínimo, justamente as mais pobres e beneficiadas pelos programais sociais do PT.

Políticos mais críticos apelidaram o Congresso de “Clube da Falsa Felicidade” Na maior parte do tempo, deputados e senadores se comportam como se Brasília fosse um local muito distante do Brasil.

Qualquer pesquisa que ouça apenas deputados e senadores registrará avaliações bastante diferentes daquelas registradas por pesquisas que ouvem os brasileiros comuns pelo país a fora.

É quase unânime no Congresso a opinião de que o governo é ruim, e Dilma pior do que ele. No entanto... Os políticos têm seus próprios interesses que nem sempre coincidem com os dos seus eleitores.

No momento, eles querem extrair de um governo débil tudo o que ele ainda tenha para dar. No dia da votação do impeachment, a depender das circunstâncias, poderão votar contra o impeachment, abster-se ou votar a favor.

Por circunstâncias, entenda-se: o clima do país nas ruas; as pressões via redes sociais; o que receberam ou não do governo para ajuda-lo; e o que esperam receber de um eventual governo Temer.


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UM DIA APÓS STF "COXINHA" BLINDAR LULA, LAVA-JATO SE APROXIMA DO ASSASSINATO DE CELSO DANIEL

03:37
 UM DIA APÓS STF "COXINHA"  BLINDAR LULA, LAVA-JATO SE APROXIMA DO ASSASSINATO DE CELSO DANIEL
Extorsão de Ronan Maria Pinto para silenciar sobre o que sabia a respeito da morte do coordenador da campanha de Lula em 2002, faz parte da 27ª Etapa da Operação.

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Estamos há longos 14 anos de distância do misterioso e até hoje sem qualquer explicação do assassinato de Celso Daniel. Desde então, gravações esquisitíssimas foram divulgadas, com Gilberto Carvalho aconselhando Miriam Belchior, então namorada de Daniel, a desempenhar o papel de viuvinha penitente. Gilberto virou Secretário Geral da Presidência da República de Lula. Miriam se tornou Secretária Especial da Presidência, até que chegou no posto de Ministra do Planejamento. O único da turma de Santo André a a não desfrutar do poder foi o próprio Celso Daniel, então coordenador da campanha de Lula, seguido por sete testemunhas chaves que chegaram perto demais da trama.


 
Passado tanto tempo do assassinato do ex-coordenador da campanha de Lula em 2002, eis que a Carbono 14, elemento químico de datação e que dá nome à 27ª Etapa da Operação Lava-Jato, chega às portas de resolver o assunto. Marcos Valério já havia denunciado: em 2002-2003, Ronan Maria Pinto, empresário de Santo Andre, teria changeado o PT. Queria R$ 6 milhões pra ficar calado sobre o quê sabia do Caixa 2 da Prefeitura de Santo André, que teria relação direta com o assassinato de Celso Daniel. Ronan recebeu o quê queria. Aparentemente, sabia muito.

Quem coordenou o pagamento para Ronan foi o então paga-tudo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai. Bumlai montou uma operação de empréstimo no banco Schahin, no valor necessário para pagar Ronan. Depois a operação fraudulenta, que nunca foi paga, foi compensada com um contrato superfaturado para operação do navio-sonda Vitória. O contrato foi celebrado entre a Schahin e a Petrobras.

Caíram e estão presos na 27ª Etapa da Lava-Jato, além de Ronan Maria Pinto, o ex-Secretário Geral do PT, Silvinho "Land-Roover" Pereira e o jornalista sujo, faz tudo de Zé Dirceu e dono do site Opera Mundi, Breno Altmann.

Já que a polícia e a Justiça de São Paulo não quiseram resolver, a Lava-Jato vai lá e resolve.

Está chegando a hora em que Celso Daniel finalmente poderá repousar em paz.

É claro, desde que o STF não entenda que também este caso é de sua competência.



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Petralhada ganha força com decisão do STF "coxinha": Entidades chamam Moro de golpista e ameaçam invadir propriedades

03:27
Petralhada ganha força com decisão do STF "coxinha": Entidades chamam Moro de golpista e ameaçam invadir propriedades
A presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente Michel Temer

Em evento no Palácio do Planalto, representantes de movimentos de luta pela reforma agrária criticaram nesta sexta-feira (1º) a atuação do juiz Sergio Moro e incitaram a invasão de latifúndios no país caso a regularização de terras para assentamentos não avance.

Durante a cerimônia, em que a presidente Dilma Rousseff assinou atos que autorizam a regularização de áreas rurais para a reforma agrária e para comunidades quilombolas, também pediram o combate à bancada dos ruralistas e da bala da Câmara dos Deputados.

"Vamos ocupar as propriedades deles, as casas deles no campo. Vamos ocupar os gabinetes, mas também as fazendas deles. Se eles são capazes de incomodar um ministro do Supremo Tribunal Federal, vamos incomodar as casas deles, as fazendas e as propriedades deles. Vai ter reforma agrária, vai ter luta e não vai ter golpe", afirmou o secretário de finanças e administração da Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura), Aristides Santos.

Em discurso duro, o coordenador nacional do MST (Movimento dos Sem-Terra), Alexandre Conceição, chamou Moro de golpista e disse que, com sua caneta de magistrado, ele faz "maldades contra o povo brasileiro".

Ele acusou o juiz de ter, há três anos, determinado a prisão de integrantes do movimento social. "O juiz Sergio Moro, esse golpista, prendeu nossos companheiros há três anos sem justificativa.Nós não cometemos crimes, quem comete crime é o latifúndio e o juiz Sergio Moro, que faz com a sua caneta maldades contra o povo brasileiro", disse.

Conceição também chamou o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de "bandido" e criticou os veículos de imprensa.

Segundo ele, os meios de comunicação querem o impeachment da presidente para que a população mais rica chegue ao Palácio do Planalto.

"O Palácio do Planalto não pertence a 1% da população brasileira", disse. "Nós vamos ocupar as ruas em defesa de seu mandato, presidente. A senhora é uma mulher honrada e não pode ser julgada por um bandido como o Eduardo Cunha", disse.

Conceição cobrou ainda a liberação de mais recursos para o Incra e para o Ministério do Desenvolvimento Agrário. "É preciso que haja a recomposição efetiva do Incra e do MDA para que eles possam ajudar a construir um processo de agroindustrialização para que a nossa produção possa ser beneficiada e para que nossa juventude não precise mais sair do campo para viver com drogas nas cidades. O campo precisa ser um lugar excelente", disse. 


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quinta-feira, 31 de março de 2016

ONU DÁ 'PUXÃO DE ORELHA' EM DILMA E PEDE QUE GOVERNO NÃO OBSTRUA JUSTIÇA

18:04
ONU DÁ 'PUXÃO DE ORELHA' EM DILMA E PEDE QUE GOVERNO NÃO OBSTRUA JUSTIÇA
Entidade não fazia apelo a governantes brasileiros há mais de dez anos.

Governo brasileiro entra na mira da ONU

Pela primeira vez, em mais de uma década, a Organização das Nações Unidas (ONU)decidiu se pronunciar sobre o que acontece no Brasil. Desde que entrou na liderança da instituição, o secretário-geral Ban Ki Moon nunca tinha feito qualquer apelo direto aos governantes brasileiros. Sem citar Dilma, ele no entanto, acabou puxando a orelha deRousseff, pedindo que o governo não obstrua ou crie artimanhas para que possa obstruir o trabalho da justiça. Recentemente, o juiz federal Sérgio Moro disse que Luiz Inácio Lula da Silva tentou atrapalhar as investigações da Lava Jato e que ao que tudo indica, ele já saberia das interceptações telefônicas autorizadas legalmente. 

Ban Ki Moon lembrou que o Brasil é um país com grande importância no cenário internacional, que a crise por enquanto é um problema nacional, mas que se continuar a crescer pode prejudicar diversos outros países e que isso acaba virando uma preocupação social para a Organização mais importante internacionalmente. A declaração do Secretário-Geral da ONU foi dada em um pronunciamento realizado em Genebra. 

É o primeiro apelo do coreano para que haja uma cooperação entre os poderes no Brasil desde que ele entrou no poder. A atitude é vista como raríssima na entidade. Ban Ki Moon pediu uma solução harmoniosa para o caso. Ele disse que isso é um desafio para os brasileiros, mas que sabendo do retrospecto histórico do país, isso conseguirá ser superado por todos. 

O recado também é dado à oposição, já que a entidade pede a colaboração de todos os partidos políticos para passar por essa fase. A colaboração do poder judiciário também foi solicitada pela ONU nas investigações se supostos atos de corrupção em alto nível. A entidade falava, entre meias palavras, do juiz federal Sérgio Moro e da investigação da Lava Jato, que já chegou até ao ex-presidente da república Lula. A Organização pediu que a justiça seja feita, mas com "escrúpulos" e dentro do que é estabelecido no direito brasileiro e internacional, evitando que um julgamento ocorra meramente por opiniões políticas.


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STJ desengaveta investigação do rombo na Petrobras sob FHC. Terá punição?

17:57
STJ desengaveta investigação do rombo na Petrobras sob FHC. Terá punição?
Caso guarda semelhanças com o episódio que livrou a cara do banqueiro Salvatore Caciolla. em 1999: operação cambial lesiva ao erário para "comprar" prejuízos de empresas privadas com dinheiro público


Em seu livro, FHC revelou que durante seu governo teve conhecimento de que havia corrupção na Petrobras

Recentemente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) revelou em livro escrito por ele que durante seu governo – mais precisamente 18 anos antes da deflagração da primeira fase da Lava Jato – teve conhecimento de que a Petrobras era palco de um escândalo de corrupção.

No último 18 de março, eis que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) resolveu mexer nessa história determinando a realização de uma perícia, pela Petrobras, em contrato firmado entre a estatal e a corporação ibero-argentina Repsol YPF em 2001, no segundo mandato do tucano.

A ordem do STJ é resultado de ação civil pública ajuizada por petroleiros ainda naquele ano contra o ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras à época, o ex-parlamentar do PFL, atual DEM e ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Jorge Vasconcelos Lima. A ação denunciava outras 18 pessoas e mais quatro empresas. O processo indica que o negócio, uma troca de ativos, resultou num prejuízo de US$ 2,3 bilhões à petrolífera brasileira.

Tudo começou em 7 de março de 2002, dia em que o jornal O Estado de S.Paulo noticiava "Subsidiária da Petrobras na Argentina tem prejuízo de R$ 790 milhões". Da notícia tratada com discrição (e inexplicavelmente escondida no caderno "Cidades") extraímos as informações e complementamos: ´pouco tempo antes, em dezembro de 2001, a Argentina estava quebrada, implantando o chamado "curralito", ou seja, o confisco da poupança e depósitos bancários, semelhante ao Plano Collor no Brasil.

Nem precisa desenhar que quem estava com investimentos na Argentina queria sair. Caso da Repsol, que não tinha perspectivas de obter retorno lucrativo na refinaria de Bahia Blanca. E quem não estava com dinheiro investido lá nem pensava em entrar. Menos a diretoria tucana da Petrobras, naquele governo FHC/PSDB.

No mesmo mês de dezembro de 2001, os tucanos fecharam o negócio da troca da refinaria e postos na Argentina da Repsol por parte da Refap (Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul) e postos no Brasil, no mesmo pacote.

Um presentão de mãe para filho aos espanhóis donos da Repsol.

Menos de um mês depois, em janeiro de 2002, a Petrobras já contabilizava o prejuízo na refinaria Argentina de R$ 790 milhões em dinheiro da época, pela desvalorização do peso frente ao dólar (coisa que era mais do que prevista e anunciada).

O peso argentino valia US$ 1,15 em dezembro de 2001 e disparou para US$ 1,95 em janeiro de 2002. Corrigindo o valor do prejuízo da Petrobras de apenas um mês na Argentina para valores de hoje, a cifra ultrapassa os R$ 2 bilhões (pelo IGP-M). O prejuízo total das perdas do patrimônio cedido no Brasil pode chegar a bem mais do que isso.

A Repsol se deu bem em cima dos cofres públicos da Petrobras, quando era administrada pelos tucanos. A REFAP deu lucro líquido de R$ 190 milhões em 2001, repartido com os espanhóis.

Detalhe curioso: a troca da refinaria foi fechada três dias antes do então presidente da Petrobras, Henri Phillipe Reischstul, escolhido por FHC, deixar o cargo.

Qual a diferença deste caso com o caso Cacciolla, de 1999? Em ambos, uma operação cambial lesiva ao erário ajudou empresas "amigas" a se livrarem de rombos e prejuízos. No caso Cacciolla foi o Banco Central que "comprou" o rombo com dinheiro público. No da Repsol foi a Petrobras que "comprou" o prejuízo anunciado da Repsol.

Durante os dois governos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o Ministério de Minas e Energia serviu para o loteamento político, sendo ocupado por indicados do então PFL (atual DEM). Em julho de 2001, o próprio FHC culpou a má gestão pelo apagão energético. Na presença de José Jorge, titular da pasta na época, disse que "seria muito melhor" se tivesse havido um "gerenciamento mais adequado".

José Jorge e seus dois antecessores – Rodolpho Tourinho e Raimundo Brito – foram indicados pelo PFL. Tourinho foi demitido da pasta no começo de 2001, após desentendimentos de FHC com Antonio Carlos Magalhães, responsável por sua indicação. Brito também fora indicado por ACM . José Jorge assumiu e retirou aliados de ACM. O grupo chamado de "PFL do B", de Jorge Bornhausen, ganhou espaço. Só após o anúncio da crise energética é que FHC criou um "ministério do apagão" chefiado por um técnico – Pedro Parente.

Também foi o PFL/DEM quem escolheu o senador José Jorge (PE) para ser vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República em 2006, Geraldo Alckmin.

Resta saber se haverá investigação séria sobre o caso e se, apuradas as responsabilidades, se fará justiça.
 
 
 
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