O Banco Central da Venezuela (CBV) limitou hoje a quantidade de bolívares (moeda venezuelana) em efetivo notas que os cidadãos podem introduzir ou levar do país através dos aeroportos, portos e passagens fronteiriças.
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MUNDO CBV
"As pessoas naturais que ingressem ou saiam do território nacional da República Bolivariana da Venezuela poderão levar consigo espécies monetárias representativas do bolívar por valores máximos em função dos terminais de saída do país", explica-se numa resolução divulgada hoje em Caracas com data de 13 de dezembro de 2016.
Segundo o BCV, pelos aeroportos e portos do país cada cidadão pode trazer ou levar consigo até 306 unidades tributárias, que correspondem a 54.162 bolívares, equivalentes a 72,75 euros.
Por outro lado é possível ingressar ou sair da Venezuela pelas fronteiras terrestres com até 200 unidades tributárias que correspondem a 35.400 bolívares (47,55 euros).
O valor da unidade tributária na Venezuela é de 177 bolívares (0,23 euros).
O Presidente da Venezuela ordenou no domingo que as notas de 100 bolívares (0,15 euros) sejam retiradas de circulação, para, alegadamente combater máfias internacionais (norte-americanas, colombianas, europeias e asiáticas) que estariam a armazenar ilegalmente aquelas notas, para desestabilizar a economia venezuelana.
Na segunda-feira foi feriado bancário na Venezuela.
Segundo o Banco Central da Venezuela existem 6.111 milhões de notas de 100 bolívares em circulação na Venezuela, aproximadamente 48% do dinheiro que circula entre a população.
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