ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

terça-feira, 28 de agosto de 2018

CONTROLE TOTAL SKYNET: Já é possível comprar uma namorada holográfica no Japão

17:13
CONTROLE TOTAL SKYNET: Já é possível comprar uma namorada holográfica no Japão



O Japão é um país maravilhoso e que contém costumes considerados, de certa forma, um pouco exóticos para nós que vivemos aqui no Ocidente. Pois não haveria lugar melhor no mundo para a criação da Gatebox, uma assistente virtual que se passa por uma espécie de “namorada holográfica” e que, além de fazer companhia, pode controlar dispositivos de sua casa.

A garota holográfica envia mensagens para o seu celular perguntando quando você volta para casa e até prepara uma lembrança surpresa pela comemoração dos três meses do “casal”

O vídeo mostra a Boku no Yome, japonês para “minha garota”, que é representada pela imagem de uma garotinha em forma de holograma (chamada Hikari Azuma) dentro de um dispositivo que lembra um smart speaker um pouco maior. Ele pode receber ordens por comandos de voz e, quando conectado ao sistema de Internet das Coisas, é capaz de controlar as luzes da casa, trancas inteligentes e diversos outros eletrodomésticos.

A garota holográfica envia mensagens para o seu celular perguntando quando você volta para casa e, como é possível ver no vídeo de demonstração, até prepara uma lembrança surpresa pela comemoração dos três meses do “casal”. Sem dúvida é algo que parece tirado do roteiro de um episódio de Black Mirror, mas já pode ser adquirido no Japão por cerca de 150 mil yens, ou R$ 5.393. Além desse valor, é necessário pagar uma assinatura mensal de aproximadamente R$ 54.

Por enquanto, apesar de já ter sido lançada, a assistente vai funcionar como um sistema de demonstração. A versão final de Hikari Azuma chega em dezembro desse ano com diversas novas funcionalidades e inteligência artificial aprimorada.

VÍDEOS:










FONTES:
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Fundo de George Soros, ligado aos Illuminati, sai de Santander e compra Itaú-Unibanco

17:00
Fundo de George Soros, ligado aos Illuminati, sai de Santander e compra Itaú-Unibanco
Posição em AmBev, Net e Vale também foram vendidas; Petrobras, excluída em julho, não voltou à carteira do fundo americano


George Soros, milionário administrador do Soros Fund Management (Getty Images/ David McNew/EXAME.com/)

São Paulo – O mega investidor americano George Soros, lenda do mercado financeiro e administrador do Soros Fund Manegement LLC, parece ter adotado a cautela como sua principal estratégia para o Brasil: AmBev (AMBV3), Santander Brasil (SANB11) e Net (NETC4) tiveram sua posição diminuída no fundo durante o terceiro trimestre deste ano, informa comunicado ao mercado submetido ontem (16) à SEC (Securities and Exchange Comission), reguladora do mercado de ações americano. 

No caso da Net, a fatia administrada pelo Soros Fund foi diminuída de 26.600 papéis para 12.700. Já os ADRs da AmBev e do Santander foram excluídos da carteira. O otimismo de Soros ficou reservado para o Itaú-Unibanco (ITUB3) e (ITUB4), único avanço do megainvestidor em companhias brasileiras, com a compra de 8.800 papéis no período.

O fundo também diminuiu em 1,4 milhão de dólares suas apostas em ações da Vale. A posição foi reduzida de 121 mil para 75 mil papéis da mineradora. Segundo o documento oficial, o Soros Fund vendeu 46 mil ADRs da Vale durante o terceiro trimestre deste, cada ADR era negociado ontem a 32,38 dólares.

Petrobras continua fora

O recuo do megainvestidor no Brasil se faz sentir numa outra ausência significativa do portfólio: as ADRs da Petrobras, excluídas do fundo no segundo trimestre, não voltaram a fazer parte dos investimentos. A Petrobras era a empresa com a maior fatia em sua carteira antes da venda, operada em meio ao clima de instabilidade gerado pela megacapitalização recente da petrolífera, a maior já realizada pelo mercado de ações no mundo.

À época, as ações da estatal sofriam o impacto da chuva de recomendações negativas e incertezas geradas pelas condições da capitalização, que incluíram o temor pelo preço salgado da cessão onerosa (direito de exploração de 5 bilhões de barris de petróleo dos poços da área do pré-sal).


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BULA ASSUSTADORA VACINA DE FEBRE AMARELA BRASIL 2018 - NOVA ORDEM MUNDIAL - REDUÇÃO DA POPULAÇÃO REAL

16:50
 BULA ASSUSTADORA VACINA DE FEBRE AMARELA BRASIL 2018 - NOVA ORDEM MUNDIAL - REDUÇÃO DA POPULAÇÃO REAL


Você precisa saber disso! Não tome essa vacina sem primeiro conhecer todas as contra-indicações e efeitos colaterais. 

COMPARTILHE ESSA INFORMAÇÃO! Você pode estar salvando vidas. 

HOMEM MORRE APÓS TOMAR A VACINA: http://www.camacarifatosefotos.com.br... 

TRÊS MORTES CONFIRMADAS EM SP POR REAÇÃO À VACINA: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/not... 

A DEUS TODA GLÓRIA

09/02/2018
BULA ASSUSTADORA VACINA DE FEBRE AMARELA BRASIL 2018 REDUÇÃO DA POPULAÇÃO REAL



LINKS DOS SITES MOSTRADOS NESTE VÍDEO:
BULA: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=4368162015&pIdAnexo=2631790

MUNICÍPIOS COM RECOMENDAÇÃO PARA A VACINA: 
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/27/Municipios-Conforme---reas-ACRV-ACRT-ASRV-Febre-Amarela-Jan-2017-.pdf

CONSERVANTE DA VACINA É TÓXICO: 
https://jornal.usp.br/ciencias/conservante-utilizado-em-vacinas-tem-potencial-toxico-aos-rins-mostram-analises/

TRÊS MORTES CONFIRMADAS EM SP POR REAÇÃO À VACINA: 




AS CARTAS ILUMINATI EM REALIZAÇÃO EM 2018 ATE 2150 PARA REDUÇÃO DA POPULAÇÃO ATRAVEZ DA NEW WORLD ORDER MUNDIAL MAIS REAL QUE NUNCA.




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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Pressão social de robôs é a mais nova ameaça tecnológica para as crianças, que são mais propensas a serem influenciadas

18:37
Pressão social de robôs é a mais nova ameaça tecnológica para as crianças, que são mais propensas a serem influenciadas

© Reprodução

Uma nova pesquisa mostra que as crianças são mais propensas que adultos a serem influenciados robôs, uma conclusão perturbadora, dado a rápida frequência com que crianças estão interagindo com máquinas socialmente inteligentes.Um experimento liderado por Anna-Lisa Vollmer, da Bielefeld University, na Alemanha, é um lembrete importante de que as tecnologias modernas podem ter um efeito profundo nas crianças, influenciando a forma como elas pensam e expressam suas opiniões — até quando elas sabem, ou pelo menos suspeitam, que suas opiniões estejam erradas.


O ponto do experimento de Vollmer foi medir o impacto social exercido por robôs em crianças e adultos, particularmente na forma em que a pressão exercida por pares feita por robôs pode contribuir com a conformidade social. Os resultados, publicados na Science Robotics, mostram que os adultos são imunes à influência robótica, mas o mesmo não pode ser dito sobre as crianças, que obedeceram (ou se acomodaram) às opiniões de um grupo de robôs, mesmo quando essas opiniões estavam claramente erradas. Esta pesquisa significa que nós precisamos ficar de olho nos efeitos sociais exercidos por robôs e a inteligência artificial nas crianças — um problema crescente dada a frequência com que crianças estão interagindo com máquinas sociais.


© Fornecido por F451 Midi Ltda.A equipe de Vollmer usou uma técnica estabelecida desenvolvida pelo psicólogo Solomon Asch, agora conhecida como paradigma de Asch. Esta técnica mede como as pessoas se adequam aos outros durante um tarefa simples de julgamento visual. Neste caso, Vollmer pediu aos participantes para fazerem uma tarefa de correspondência de linhas verticais na tela de um computador.

O teste não é difícil, e é fácil saber quais das duas linhas se encaixam em um tamanho. O ponto é que o teste não é sobre precisão, mas avaliar a habilidade de os participantes resistirem à conformidade (ou influência) quando seus pares fornecem a resposta errada.

Para este novo estudo, Vollmer executou testes com adultos e crianças. Um total de 60 adultos foi dividido em três grupos: um formado por uma pessoa (de controle), um grupo com três outras pessoas e um grupo com três robôs (foi usado para o experimento robôs Nao, da Softbank Robotics).

Em 2/3 dos testes, todos os membros do grupo de pares (o de pares humanos e robóticos) unanimemente deram a resposta errada. Em conformidade com outros estudos, os adultos frequentemente concordam com as opiniões de seus pares humanos, mesmo quando as respostas são obviamente erradas. Mas os adultos não eram persuadidos pela pressão de pares exercida pelos robôs, resistindo às respostas incorretas impostas pelas máquinas.
O interessante é que esse estudo contraria a tese de que “os computadores são atores sociais”, que diz, nas palavras dos autores do estudo, que “as pessoas de forma natural e inconsciente tratam computadores e outras formas de mídia de uma forma que é fundamentalmente social, atribuindo qualidades humanas à tecnologia.”


© Fornecido por F451 Midi Ltda.O mesmo experimento foi feito com 43 crianças com idade entre 7 e 9. O teste era idêntico ao dado aos adultos, a única exceção é que não havia um grupo de pares humanos; já é sabido que as crianças são mais suscetíveis à pressão social. Neste caso, os pesquisadores queriam se concentrar nos pares robôs. Os resultados mostraram que, diferente dos adultos, as crianças foram “significantemente influenciadas” pela presença de pares robóticos, fornecendo respostas incorretas idênticas em quase 75% das vezes.

Uma possível explicação é que as crianças estão meramente reagindo à novidade da situação, que é compartilhar um espaço social com robôs. Mas “esta crítica não tem fundamento”, dizem os pesquisadores, pois não houve redução de precisão observada no grupo de controle.

Uma outra possibilidade é que as crianças se sentiram intimidadas pela presença de um adulto no experimento, que estava na sala durante a tarefa. Novamente, os pesquisadores discordam, dizendo que “isso ainda sugere que os robôs exerceram pressão de pares e não invalida as observações e conclusões”, acrescentando que robôs “provavelmente serão uma propriedade das pessoas ou organizações, e podem ser representantes para pressão social indireta.”


© Fornecido por F451 Midi Ltda.Esta observação — de que robôs têm o aparente poder de induzir as crianças — é importante. Sobre o assunto, os pesquisadores escreveram no estudo:

Baseado nisso, é preciso ter cuidado ao projetar as aplicações e a inteligência artificial dessas máquinas, particularmente pelo fato de que se conhece pouco sobre o impacto à longo prazo que a exposição que robôs sociais podem ter no desenvolvimento de crianças e em partes vulneráveis da sociedade. Mais especificamente, problemas podem ser gerados não só pela programação intencional de comportamento malicioso (por exemplo: robôs criados para enganar), mas também pela presença não-intencional de vieses em sistemas de inteligência artificial ou má interpretação de dados reunidos de forma autônoma por um sistema que aprende sozinho. Por exemplo, se robôs recomendarem produtos, serviços ou preferências, vão estar em conformidade e em convergência com os métodos de publicidade mais tradicionais?

Posteriormente, os pesquisadores recomendam discussões contínuas sobre o assunto, como medidas de proteção como regulações de produtos para minimizar os riscos às crianças durante as interações com máquinas durante a infância.

Sem dúvidas, à medida que robôs socialmente inteligentes e inteligência artificial se tornam mais poderosos e difundidos, o potencial dano às crianças deve seguir o mesmo caminho. Este estudo mostra que as crianças não têm faculdade intelectual ou força emocional para resistir à influência exercida por essas tecnologias. É uma descoberta séria, que exige maior estudo e ação.


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Missão da ONU denuncia Facebook por papel em difusão do ódio contra rohingyas em Mianmar

18:18
Missão da ONU denuncia Facebook por papel em difusão do ódio contra rohingyas em Mianmar
Investigação da entidade acusa comando militar do país de genocídio e crimes contra humanidade; rede social anuncia medidas para fechar páginas e banir militares

GENEBRA - Uma missão da ONU teceu duras críticas contra o Facebook por sua incapacidade de impedir que a plataforma seja utilizada para a difusão do ódio por parte do regime de Mianmar contra a minoria rohingya. Em silêncio por meses diante das investigações da entidade, a rede social decidiu na manhã desta segunda-feira, 27, banir o comandante-chefe do Exército do país, Min Aung Hlaing, além de outros membros do governo.


Em uma resposta publicada nas redes sociais, a direção do Facebook qualificou a violência em Mianmar como “verdadeiramente horrível” Foto: Monirul Alam / EPA / EFE

investigação concluiu que o alto comando militar de Mianmar deve ser levado aos tribunais por genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Mas um dos aspectos destacados foi o papel das redes sociais, mesmo em um dos países mais fechados do mundo. 

“O papel das redes social é significativo”, afirmou o inquérito. “O Facebook tem sido um instrumento útil para aqueles que queiram difundir um discurso de ódio”, alertou. “Ainda que a resposta (da empresa) tenha melhorado nos últimos meses, ela foi lenta e ineficiente”, apontou a missão. 

“A dimensão pela qual posts e mensagens no Facebook levaram à discriminação no mundo real e à violência deve ser examinado completamente e de forma independente”, disse a ONU. “A missão lamenta que o Facebook tenha sido incapaz de dar dados de países sobre a difusão de um discurso de ódio em sua plataforma, o que é imperativo para avaliar a resposta”, destacou o relatório.



“Queremos impedir que essas pessoas possam usar nossos serviços para inflamar a tensão étnica e religiosa”, disse o Facebook Foto: Monirul Alam / EFE

Uma das autoras do texto, Radhika Coomaraswamy, insistiu em Genebra nesta segunda-feira que “chegou a hora de a comunidade internacional olhar para esse fenômeno das redes sociais”. “Talvez isso não seja apenas um assunto para Mianmar. É um assunto sério e que deve ser examinado.”

Em uma resposta publicada nas redes sociais, a direção do Facebook qualificou a violência em Mianmar como “verdadeiramente horrível”. “Ainda que tenhamos sido muito lentos em agir, estamos agora fazendo progresso”, justificou o grupo. “Hoje, estamos removendo um total de 18 contas, uma conta de Instagram e 52 páginas seguidas por quase 12 milhões de pessoas.”


Rohingyas, a minoria muçulmana que foge de Mianmar

Entre as páginas banidas estão ainda a da rede de televisão dos militares, Myawady. “Queremos impedir que essas pessoas possam usar nossos serviços para inflamar a tensão étnica e religiosa”, disse a empresa.

Além dos envolvidos diretamente nos crimes, a plataforma também indicou que removeu 46 páginas e 12 contas que estariam, de forma coordenada, promovendo a mensagem dos militares de Mianmar.
Campanha de ódio



Facebook disse que removeu 46 páginas e 12 contas que estariam, de forma coordenada, promovendo a mensagem dos militares de Mianmar Foto: Nyein Chan Naing / EFE

A responsabilidade central, porém, recai sobre o governo. “A missão (da ONU) está profundamente preocupada com a prevalência de um discurso de ódio, offline e online”, disse. “Uma linguagem que estigmatize os rohingya e os muçulmanos em geral tem sido um componente da campanha para proteger a etnia e a religião, promovidos por grupos extremistas de budistas”, explicou.

Nessa campanha de ódio, as mensagens insistem que os rohingyas “não existem ou não pertencem a Mianmar”. “O impacto dessa retórica tem sido completada com a difusão de informação falsa e apelo a ações patrióticas”, disse a ONU. De acordo com a investigação, o governo e os militares “promoveram um clima em que o discurso de ódio ganha força e a violência é facilitada”.



A missão da ONU apela para que a cúpula do regime de Mianmar seja formalmente levada ao Tribunal Penal Internacional ou que se crie uma corte especial Foto: Monirul Alam / EPA / EFE

A missão da ONU, em seu documento, apela para que a cúpula do regime de Mianmar seja formalmente levada ao Tribunal Penal Internacional ou que se crie uma corte especial, assim como aconteceu nos casos de Ruanda e nas repúblicas que formavam parte da Iugoslávia. O inquérito sugere também que sanções individuais sejam aplicadas contra os responsáveis pelos crimes.

Sobre a repressão registrada em agosto de 2017, que levou a um êxodo em massa no Estado de Rakhine, a missão alerta que foi uma “catástrofe que se esperava por décadas”. Naquele momento, o grupo armado do Arsa realizou uma ofensiva sobre os militares que deixou 20 soldados mortos. Isso levou o governo a responder com uma violência inédita na região, o que deu origem a quase 750 mil refugiados nos meses que se seguiram e ao menos 10 mil mortos.



Sobre a repressão registrada em agosto de 2017, que levou a um êxodo em massa no Estado de Rakhine, a missão da ONU alerta que foi uma “catástrofe que se esperava por décadas” Foto: Monirul Alam / EPA / EFE

A “operação limpeza”, porém, não foi apenas uma resposta aos ataques do Arsa. De acordo com a investigação, tropas do governo já haviam se posicionado na região, apenas esperando uma ocasião para agir. O fato de o governo ter atacado em questões de horas de forma “brutal” sugere que houve um “pré-plano”.

Para a missão da ONU, a situação foi “o resultado inevitável de uma opressão severa, sistêmica e institucionalizada do nascimento à morte”. Além disso, essa população rohingya era prejudicada por restrições de movimento e liberdade, além de ser excluída de qualquer cidadania.



O relatório expõe ainda assassinatos em massa, estupros generalizados, destruição de vilarejos e a tortura de crianças diante de seus pais Foto: Monirul Alam / EPA / EFE

O relatório expõe ainda assassinatos em massa, estupros generalizados, destruição de vilarejos e a tortura de crianças diante de seus pais. Para reforçar as provas, a missão usou imagens de satélite que mostram como cidades com maioria muçulmana foram destruídas, enquanto locais com a etnia rakhine foram preservados.

Em um dos relatos colhidos pela missão da ONU, uma mulher que sobreviveu aos ataques contou que teve a “sorte de ter sido estuprada por apenas três soldados.”
Reveja: 582.000 rohingyas buscaram refúgio em Bangladesh



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Presença de símbolos nazistas em videogames causam polêmica na Alemanha

18:10
Presença de símbolos nazistas em videogames causam polêmica na Alemanha
Estande do exército alemão da Bundeswehr (Gamescom)/Foto: Henning Kaiser / AFP

A cruz suástica e a saudação nazista, proibidas por muitos anos porque são consideradas perigosas para as crianças, começaram a aparecer em videogames na Alemanha em nome da liberdade artística, o que está provocando preocupações e críticas.

Apresentado na feira de videogames Gamescom de Colônia, “Through the Darkest of Times” é o primeiro jogo vendido na Alemanha que mostra sem filtros o período nazista.

O jogador dirige uma resistência ao nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. As suásticas substituem os triângulos negros sobre fundo vermelho que se utilizavam até o momento, e também se veem as saudações nazistas e inclusive Hitler, que jamais havia sido chamado por seu nome verdadeiro nos videogames.

Antes, “como os desenvolvedores temiam falar disso, inventavam coisas fantasiosas. Hitler se chamava Heiler e não tinha bigode, e não havia judeus, mas traidores. É problemático porque se ocultava todo um aspecto da história”, explica à AFP Jörg Friedriech, codesenvolvedor do jogo.


Membro do exército alemão da Bundeswehr instrui um jovem visitante a usar um simulador/ Foto: Henning Kaiser / AFP

“Liberdade artística”

O tabu foi quebrado em agosto. Pressionada pela indústria dos videogames e pelos jogadores, a autoridade independente de regulação alemã (USK) deu ao setor os mesmos direitos que os do cinema e do teatro.

“Os jogos que abordarem de forma crítica os acontecimentos passados podem se beneficiar pela primeira vez de uma aprovação” em virtude da “liberdade artística”, declarou uma responsável da USK, Elisabeth Secker.

Desde uma decisão da justiça de 1998, os videogames não tinham direito a incluir esses elementos, já que os juízes temiam então que as crianças “crescessem com esses símbolos e insígnias e se acostumassem a eles”.

“É um passo que não temos porque ocultar porque também pode ser uma chamada de atenção” para o público, considera Michael Schiessl, um visitante da Gamescom.

A decisão de permitir esses símbolos nos videogames, no entanto, não agradou a todos na Alemanha.

“Não se brinca com as suásticas”, criticou a ministra alemã da Família, Franziska Giffey, em uma entrevista publicada nesta quinta-feira pelo grupo de imprensa Funke. Os alemães “devem continuar sendo conscientes de sua responsabilidade histórica”, declarou.

“Como se explica aos jovens que acabaram de jogar ‘Call of Duty’ – um conhecido jogo de guerra – que ali podem içar a bandeira com a suástica mas que não podem pintá-la na parede de uma casa se não quiserem acabar em um tribunal?”, questiona Stefan Mannes, redator-chefe de um portal alemão de notícias sobre o Terceiro Reich chamado “O futuro necessita memória”.


Visitante vestido como um soldado alemão/ Foto: Oliver Berg / AFP

Normalização

Um argumento rechaçado por Klaus-Peter Sick, historiador do centro Marc-Bloch de Berlim. “O jogador é inteligente e sabe diferenciar” a ficção da realidade, assegura. “Não há risco: você não se torna um nazista vendo suásticas!”.

Além disso a USK não planeja conceder uma autorização geral; estudará cada caso para saber se a presença de símbolos nazistas em um jogo é “socialmente adequada”.

Sick considera que essa decisão é mais um sinal da “normalização” da relação que a Alemanha mantém com seu passado.

“Esta sociedade pode ler ‘Mein Kampf’ sem se tornar nostálgica (…) Os nazistas convictos morreram. É uma questão de geração: a sociedade se transformou e se situa agora longe de uma época à qual não quer regressar”, afirma o historiador.


Nos últimos anos caíram vários dos tabus relacionados com a Alemanha nazista. Filmes como “Meu Líder: Verdadeiramente a Verdade mais Verdadeira sobre Adolf Hitler” (2007) ou “Heil” (2015) encheram as salas de cinema, e o romance “Ele Está de Volta” (2012) se tornou um best-seller.

As autoridades permitiram inclusive a reedição de “Mein Kampf” (Minha Luta, escrito por Hitler) em uma versão comentada.


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CENSURA GAY: Vaticano corrige declaração do papa sobre homossexualidade

18:06
CENSURA GAY: Vaticano corrige declaração do papa sobre homossexualidade

© Foto: Tony Gentile/Reuters

O Vaticano retirou, nesta segunda-feira (27), a referência à "psiquiatria" da declaração feita na véspera pelo papa Francisco que provocou uma imensa polêmica. O sumo pontífice declarou que, se detectada na infância, a psiquiatria poderia tratar a homossexualidade.

Segundo o Vaticano, o papa não quis abordar a homossexualidade como uma doença psiquiátrica. Por isso, a palavra "psiquiatria" foi retirada do "verbatim" publicado hoje pelo serviço de imprensa do Vaticano.

O objetivo, declarou uma porta-voz do sumo pontífice, era "não deturpar o pensamento do papa". "Quando o papa se refere à 'psiquiatria', é claro que ele faz isso como um exemplo que entra nas coisas diferentes que podem ser feitas", explicou a mesma fonte. "Mas, com essa palavra, ele não tinha a intenção de dizer que se tratava de uma doença psiquiátrica, mas que talvez fosse necessário ver como são as coisas no nível psicológico", acrescentou.

Em uma coletiva de imprensa no voo de volta de Dublin, onde encerrou o Encontro Mundial das Famílias no domingo, Francisco respondeu à pergunta de um jornalista sobre o que ele diria aos pais que constatassem orientações homossexuais em seus filhos. "Quando [a homossexualidade] se manifesta desde a infância, há muitas coisas a serem feitas pela psquiatria, para ver como são as coisas. É diferente de quando se manifesta depois dos 20 anos", reiterou.

O papa também recomendou que as famílias conversem sobre o assunto para tentar compreendê-lo. "Jamais diria que o silêncio é um remédio. Ignorar seu filho ou sua filha que tem tendências homossexuais é um defeito na paternidade ou maternidade", concluiu.

Declaração irritou militantes LGBT

Diversas associações de defesa dos direitos LGBT da França denunciaram a irresponsabilidade das declarações do sumo pontífice. "Condenamos essas afirmações que dão a ideia que a homossexualidade é uma doença. Ora, se há uma doença é essa homofobia engessada na sociedade que persegue as pessoas LGBT", reagiu a porta-voz da ONG francesa Inter-LGBT, Clémence Zamora-Cruz.

"Graves e irresponsáveis", classifica a ONG SOS Homofobia da França. No Twitter, a organização escreve que as afirmações do sumo pontífice "incitam ao ódio em nossas socidades já marcadas pela homofobia e a transfobia".

"Adoraria que o papa Francisco não usasse os homossexuais para que paremos de falar dos padres pedófilos", diz a présidente da GayLib, Catherine Michaud.

O mesmo tom foi adotado em um comunicado da Associação das Famílias Homoparentais da França. "É impressionante escutar regularmente conselhos e julgamentos morais da Igreja na qual certas pessoas são incapazes de denunciar atos pedocriminais cometidos por padres". Segundo o documento, esses religiosos é que "deveriam ser os primeiros a se beneficiar de tratamentos psiquiátricos".

Já para a presidente da federação LGBT, Stéphanie Nicot, a declaração do papa é uma estratégia do Vaticano para afastar as recentes polêmicas em torno de abusos sexuais. "Trata-se de uma operação cínica de comunicação que tem o objetivo de não abordar o problema atual que envolve a Igreja Católica, ou seja, os milhares de padres, bispos e provavelmente de cardeais criminosos e pedófilos que agrediram sexualmente crianças. Tudo o que eles sabem fazer é atacar as crianças, dessa vez suspeitas de não estarem na linha da Santa Igreja", afirmou em entrevista à RFI.

Retoque de declarações

Essa não foi a primeira vez que o Vaticano "retocou" declarações dadas pelo papa, na tradicional coletiva que ele dá ao voltar de suas viagens ao exterior. Segundo a agência I.Media, especializada na Igreja Católica, a assessoria de comunicação da Santa Sé retirou, em 2013, uma frase inteira pronunciada por Jorge Bergoglio, sobre o monsenhor Oscar Romero, arcebispo de São Salvador, assassinado em 1980: "Não duvido que ele mereça ser beatificado, mas temos de considerar o contexto".


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