ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Irã diz que Israel, e não Teerã, é a maior ameaça à segurança global

09:56
Irã diz que Israel, e não Teerã, é a maior ameaça à segurança global
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Ministério de Relações Exteriores iraniano ressaltou que Israel é único país do Oriente Médio a possuir arsenal nuclear. Em encontro, Trump e Netanyahu criticaram acordo nuclear do Irã com potências globais.

O Irã rejeitou nesta quinta-feira (16) a afirmação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que as ambições nucleares de Teerã são um grande risco de segurança e disse que seu arqui-inimigo Israel é a maior ameaça à paz global.

"O regime sionista (Israel) representa a maior ameaça à paz e à segurança regional e internacional por possuir centenas de ogivas nucleares em seu arsenal", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Qasemi, segundo a agência de notícias semi-oficial Tasnim.

Israel, que se acredita ter o único arsenal nuclear do Oriente Médio e 200 ogivas atômicas, vê o programa nuclear do Irã como uma ameaça à sua existência, e se recusa a confirmar ou negar que possui armas nucleares.


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Depois de se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na quarta-feira em Washington, Trump disse que a ameaça das ambições nucleares iranianas é um dos maiores riscos de segurança que Israel enfrenta.

"A ironia amarga é que tais alegações infundadas são feitas pelo regime sionista, que não está comprometido com qualquer regulamentação internacional", afirmou Qasemi.

Netanyahu se opõe com veemência ao acordo nuclear firmado entre o Irã e seis potências globais em 2015, que ele acredita ser insuficiente para impedir que Teerã desenvolva uma bomba atômica. Segundo o acordo, os iranianos tiveram algumas sanções econômicas suspensas em troca de conter suas atividades nucleares.



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Iceberg gigantesco está se formando rapidamente na Antártica

09:51
Iceberg gigantesco está se formando rapidamente na Antártica
Futuras rupturas causadas pelo desprendimento podem levar ao descongelamento de geleiras elevando o nível do mar.

Iceberg gigantesco está se formando rapidamente na Antártica




O continente da Antártica está presenciando a criação de um gigantesco iceberg. Uma imensa fenda na plataforma de gelo Larsen C cresceu 28 quilômetros em comprimento desde a segunda metade de dezembro, conforme cientistas pesquisadores.

A rachadura tem 175 quilômetros e está há apenas 20 quilômetros de desprender um bloco de 5.000 quilômetros quadrados. Caso a divisão da plataforma ocorra, ela originará um dos dez maiores icebergs do mundo.

“O iceberg deve se soltar nos próximos meses”, afirmou a equipe de cientistas britânicos do Projeto Midas, que acompanha a evolução do rompimento glacial através de imagens de satélite e radares.

Para os cientistas o desprendimento do imenso bloco de gelo do continente mudará a paisagem encontrada na Antártica. Ainda afirmam que a origem do fato que pode levar à ruptura do iceberg não é climática, mas geográfica.

Segundo informações da Veja, a existência de novos fenômenos semelhantes no futuro podem levar ao descongelamento de geleiras, o que pode fazer o nível do mar subir.
Profecias x Bíblia

No final do ano de 2016 surgiram nas redes sociais e no Whatsapp várias profecias alertando aos cristãos de uma grande tragédia que irá ocorrer. As inúmeras mensagens compartilhadas traziam basicamente uma mesma mensagem: As águas do mar subiriam e engoliriam as muitas cidades do litoral o que ocasionaria milhares de mortes.

Consultado pelo Gospel Prime, o pastor Marco Antônio, da Assembleia de Deus (SC), lembrou da promessa que Deus fez a Noé de não destruir o mundo novamente com um dilúvio. “O próprio Senhor disse: Vou pôr o meu arco nas nuvens para servir de sinal. E este era o sinal que as águas não iam mais se tornar um dilúvio e destruir os seres viventes. Gn.9.11”, justificou.

Para ele, os cristãos devem tomar cuidado com profecias sobre o Fim dos Tempos. Alerta ainda que a base do cristão deve ser a Bíblia.


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Rússia leva conceito de NOVA ORDEM MUNDIAL pós-Ocidente à presença de Mike Pence, o vice-presidente dos Estados Unidos

05:00
Rússia leva conceito de NOVA ORDEM MUNDIAL pós-Ocidente à presença de Mike Pence, o vice-presidente dos Estados Unidos



“Os dirigentes responsáveis devem fazer uma escolha. Espero que esta escolha seja por uma ordem mundial democrática e justa”, defendeu em Munique o ministro russo dos Negócios Estrangeiros | Michaela Rehle - Reuters

Na Conferência de Segurança de Munique, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, preconizou este sábado o que disse ser o advento de uma “ordem mundial democrática e justa”, ou “pós-Ocidente”. A ouvi-lo estava o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que, por sua vez, renovou o compromisso de Washington para com a NATO. E o repto aos aliados para que redobrem as despesas militares.

Está a cair, na visão traçada na Alemanha pelo chefe da diplomacia russa, a “ordem mundial liberal” concebida por “uma elite de Estados” do Ocidente. E este é o tempo de fazer “uma escolha”, segundo o guião reproduzido por Serguei Lavrov.Serguei Lavrov dirigiu-se à Conferência de Segurança de Munique poucas horas depois da intervenção de Mike Pence, o vice-presidente norte-americano.

“Os dirigentes responsáveis devem fazer uma escolha. Espero que esta escolha seja por uma ordem mundial democrática e justa. Se quiserem, chamem-lhe o pós-Ocidente”, enunciou o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, que trataria ainda de classificar a NATO como um “vestígio da Guerra Fria”.

Quanto aos contactos com a Casa Branca de Donald Trump, Lavrov foi sintético: o que Moscovo pretende é manter “relações pragmáticas de respeito mútuo”.

“O potencial de cooperação nos domínios político, económico, humanitário é enorme, mas terá ainda de ser concretizado. Estaremos abertos a isto na medida em que os Estados Unidos o estiverem”, acentuou.

“Partilhar o fardo”

Na sua intervenção perante a reunião de Munique, que precedeu as palavras de Seguei Lavrov, o vice-presidente norte-americano foi poupado em matéria de relações com a Rússia. E quando falou de Moscovo fê-lo, sobretudo, para mitigar o desconforto entre os aliados ocidentais com as opções conhecidas de política externa por parte da Administração Trump.Questionado sobre as acusações de ingerência, por via de pirataria informática, na campanha eleitoral norte-americana, Serguei Lavrov retorquiu que gostaria de “ver factos”.

“Saibam que os Estados Unidos vão continuar a pedir contas à Rússia, mesmo se procurarmos espaços de entendimento. Como sabem, o Presidente Trump pensa que isto é possível”, afirmou Mike Pence.

O vice-presidente não deixaria, no entanto, de retomar a ideia de que cabe aos aliados dos Estados Unidos reforçarem os respetivos contributos financeiros para a Aliança Atlântica. Leia-se, dedicar os previstos dois por cento do PIB a despesas com a defesa.

A América, afiançou um Mike Pence de voz serena, será sempre “o maior aliado” da Europa. Mas esta terá de respeitar “a promessa de partilhar o fardo”, que continua “por preencher há demasiado tempo”. Desde logo pelos “maiores aliados” de Washington, sublinhou Pence, aludindo a alemães e franceses.

“O Presidente Trump espera que os seus aliados mantenham a palavra. É chegado o tempo de fazer mais”, vincou.Multilateralismo

Na resposta, os interlocutores europeus dos Estados Unidos sustentaram que a estabilidade mundial também depende da ajuda ao desenvolvimento, por contraponto à aposta militar.

Sigmar Gabriel, o ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, foi um pouco mais longe. Tomando a Grécia como exemplo, perguntou “qual o interesse de atingir os dois por cento [do PIB reservados à defesa] quando não conseguimos pagar as reformas”.

Por sua vez, o homólogo francês de Serguei Lavrov, Jean-Marc Ayrault, recorreu ao Twitter para lamentar o facto de Mike Pence não ter dito “uma palavra sobre a UE”.

Ao abrir a Conferência de Segurança, a chanceler alemã lançara um apelo ao multilateralismo, perante desafios internacionais como a ameaça do jihadismo, ou a crise das migrações. Ao mesmo tempo, Angela Merkel não deixou de pedir “firmeza” na oposição ocidental à política russa para a Ucrânia.






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Profecia de Isaías 35 se cumpre no deserto de Arabá

03:05
Profecia de Isaías 35 se cumpre no deserto de Arabá
Para ela, a comunidade agrícola ali existente só prosperou por que há 50 anos judeus recém chegados a Israel aceitaram se estabelecer no deserto.




Para muitos israelenses a situação vivida hoje no vale de Arabá é o cumprimento de uma antiga profecia de Isaías. Cerca de 2700 anos atrás ele escreveu: “O deserto e a terra ressequida se regozijarão; o ermo exultará e florescerá como a tulipa; irromperá em flores, mostrará grande regozijo e cantará de alegria” (Isaías 35:1,2).

A região de Arava, no sul do deserto do Negueve, próximo ao Mar Morto, chove apenas 25 mililitros de água por ano, em média. Para efeitos de comparação, no Rio de Janeiro chove aproximadamente 1000 milímetros anuais, e em São Paulo 1400. No deserto, a temperatura chega a quase 50 graus no verão. No entanto, ele é responsável por 60% da produção de hortifrúti frescos produzidos em Israel.

Há cerca de 30 anos o Fundo Nacional Judaico (KKL em hebraico) vem investindo em projetos de reflorestamento da região. “Conseguimos fazer com pouca chuva uma produção agrícola que em outros lugares simplesmente não pode acontecer. Graças à KKL, usamos criatividade na gestão da água, porque usamos cada gota que cai”, disse Samantha Levy, uma jovem funcionária do Conselho Regional de Arava Central.


Para ela, a comunidade agrícola ali existente só prosperou por que há 50 anos judeus recém chegados a Israel aceitaram se estabelecer no deserto. “O que eles conseguiram não só mudou a agricultura para Israel, mas deu uma lição ao mundo”, sublinha.

De acordo com a Agência de Notícias de Israel, em Arava existe entre 7000 e 8000 agricultores, vindos de diversos países. Eles usavam sistemas de irrigação tradicionais mas, por vezes, quando não havia água, não tinham nada para comer. Por isso, aceitaram a ajuda dos cientistas ligados ao KKL. Eles possuem um centro de biotecnologia que estuda constantemente como produzir mesmo em condições climáticas extremas.

Até alguns anos atrás, era impossível acreditar que isso seria possível. Os projetos ali desenvolvidos já atraíram pessoas de várias partes do mundo, que foram pesquisar como isso é possível.

“O que fazemos aqui é relevante para o mundo. É uma forma de alcançar a produção máxima através da utilização eficiente dos recursos. Arava é prova de que o impossível é possível”, comemora Levy. “Afinal, estamos na região mais periférica e isolada de Israel, à beira da fronteira com a Jordânia”.


Autor: Jarbas Aragão 
Fonte: gospelprime.com.br
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Idade das trevas: Ucrânia poderá enfrentar falta de energia

09:03
Idade das trevas: Ucrânia poderá enfrentar falta de energia


Nesta semana, o ministro da Energia da Ucrânia, Igor Nasalik, propôs introduzir estado de emergência no setor de energia devido à falta de carvão, que é utilizado em usinas nucleares do país. Ao mesmo tempo, Kiev se recusou a encomendar suprimentos da Rússia.

O especialista de energia ucraniano, Dmitry Marunich, avisou que o país poderá enfrentar apagões, não daqui a alguns anos, mas daqui a algumas semanas.

Na segunda-feira (13), o ministro da Energia da Ucrânia, Igor Nasalik, avisou que as reservas de carvão utilizadas nas usinas nucleares da Ucrânia se esgotarão em duas semanas e propôs introduzir estado de emergência no setor de Energia. Segundo disse o ministro, o país tem reservas de cerca de 927.000 toneladas métricas de carvão antracito, mas o setor de energia está consumindo quase 40.000 toneladas por dia.

Entretanto, o ministro declarou, em entrevista ao canal de televisão ICTV, que Kiev se recusa a importar suprimentos de eletricidade da Rússia.

"Estou seguro que importação de eletricidade russa não deva nem ao menos ser considerada, pois não a queremos", disse o ministro. "Vamos fazer tudo o que possível para evitar essa opção", acrescentou.

A importação de suprimentos de eletricidade russos pela Ucrânia foi interrompida no dia 1º de janeiro de 2016.

Na segunda-feira (13), o Ministério da Energia da Rússia confirmou que a Ucrânia não pediu à Rússia para fornecer suprimentos de eletricidade urgentes devido à falta de carvão.

Além disso, segundo o diretor da empresa nacional ucraniana Ukrenergo, Vsevolod Kovalchuk, o estado de emergência "irá afetar o território inteiro da Ucrânia, não incluindo algumas 'ilhas energéticas' que funcionam sem conexão com a rede principal".




Nesta semana, o partido pró-presidencial Bloco de Pyotr Poroshenko apelou ao presidente da Ucrânia para que convoque uma reunião urgente do Conselho da Segurança Nacional para que sejam tomadas decisões sobre desbloqueio de ferrovias das regiões separadas de Donetsk e Lugansk, apontando que "o bloqueio econômico enfraquece a eficiência militar do nosso estado e tem consequências greves para as esferas econômica e social". Esse assunto é importante para a Ucrânia, pois Donetsk e Lugansk são as regiões ucranianas mais ricas em carvão.

Mais cedo, o ministro da Energia da Ucrânia, Igor Nasalik, explicou que, apesar do transporte de carvão dos territórios separados, Kiev possui somente duas opções. "Não podemos receber carvão da África do Sul, pois é vendido até abril. Então, temos duas opções: importar carvão ou gás das usinas de gás e petróleo da Rússia", disse.

Há também riscos ligados às usinas nucleares da Ucrânia. Segundo o especialista, caso a eletricidade seja cortada, será emitido amoníaco para o ar, que se transformará em nuvem. Assim aqueles que não conseguirem escapar, morrerão.




Dmitry Marunich alertou durante entrevista à Sputnik que se a Rússia não fornecer suprimentos de eletricidade ao país, "Ucrânia poderá enfrentar várias interrupções no funcionamento da eletricidade para que sejam evitados apagões totais".

De acordo com ele, se a Ucrânia não chegar a um acordo com a Rússia, as consequências serão gravíssimas para a economia ucraniana. A energia das casas será cortada, além de serviços hídricos e há grande possibilidade de explosão das fábricas nucleares pela falta de funcionamento das mesmas, disse Marunich.

Além disso, o especialista apontou que exista um risco para usinas nucleares da Ucrânia. "Usinas nucleares não podem funcionar sem fonte de energia externa, então existe uma possibilidade de serem interrompidas por um tempo. Cortes de energia podem provocar acidentes sérios, por isso bastante tempo será necessário para interrompê-las. Mas espero que não cheguemos a este ponto."

Falta de eletricidade provoca falta de aquecimento, Marunich destacou que "o objetivo principal é manter as casas aquecidas até o fim do inverno. Um déficit de eletricidade pode afetar aquecimento de edifícios, mas até que haja gás nas centrais eléctricas, gás que continua a circular pelos gasodutos, os riscos serão pequenos".



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Presidente do Parlamento equatoriano recebe 'carta bomba'

08:58
Presidente do Parlamento equatoriano recebe 'carta bomba'


A presidente da Assembléia do Equador, Gabriela Rivadeneira, denunciou uma tentativa de assassinato ao receber em seu escritório um envelope que continha um explosivo que não detonou.

"Rivadeneira recebeu em seu gabinete um envelope selado sem remetente, que continha um CD que provou ser um dispositivo explosivo de médio alcance e capacidade letal, de acordo com o relatório preliminar do Grupo de Intervenção e Resgate (GIR)", informou a Casa Legislativa por comunicado.

Após a intervenção da Polícia Judiciária, da Criminalística e da Unidade Anti-Explosiva, o caso agora está nas mãos da promotoria "para esclarecimento dentro de 24 horas de flagrante", destaca o texto.

Rivadeneira rejeitou "todos os tipos de violência" e apontou que, independentemente de qualquer diferença política, "o que deve prevalecer é a vida e o respeito pela integridade do ser humano".

A parlamentar apelou às forças políticas para evitar qualquer confronto violento, pois "em nenhum caso se pode justificar a violência, e menos ainda quando se trata de política como instrumento de diálogo e construção cidadã".

O ataque ocorreu quatro dias antes da eleição geral e depois de Rivadeneira retornar às suas funções depois de entrar licença não-remunerada para participar da campanha eleitoral.


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Trump defende Israel e rompe com tradição de defesa de dois Estados

08:52
 Trump defende Israel e rompe com tradição de defesa de dois Estados

Na Casa Branca, presidente dá apoio total a Netanyahu em negociações com palestinos e na segurança regional, mas critica construção de assentamentos.


Netanyahu ri enquanto Trump fala em coletiva de imprensa na Casa Branca - Evan Vucci / AP


WASHINGTON — Em um dos mais importantes encontros diplomáticos da nova Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniram pela primeira vez desde que o republicano foi eleito. Os dois líderes discutiram nesta quarta-feira o conflito entre israelenses e palestinos, situação para a qual Trump defendeu negociações diretas entre ambos e ainda que Israel pare com a construção de novos assentamentos. Mas Trump rompeu com a política americana para a região ao afirmar que aceitaria uma solução "um ou dois Estados". O plano prevendo dois Estados foi abertamente apoiado, durante a maior parte dos últimos 50 anos, pelos sucessivos governos americanos, fossem republicanos ou democratas, mas Trump vem se distanciando dessa posição desde a sua eleição.

Trump defendeu ainda a controversa transferência da embaixada americana para Jerusalém e negociações diretas para alcançar a paz entre Israel e os palestinos, sem interferência de entidades.

— Os países deverão negociar por si mesmo. Ambos precisarão assumir compromissos. Não é, primeiro-ministro? — disse Trump, para os risos de Netanyahu, mais tarde impondo uma limitação aos esforços de Netanyahu. — Eu gostaria de ver você sendo mais contido com os assentamentos.

Sem ter mencionado a criação de um Estado palestino em seu pronunciamento, Trump abordou a questão somente após ser perguntado:

— Por muito tempo, pensei que a solução de dois Estados era a mais fácil. Mas, honestamente, se Israel e os palestinos estão felizes, eu estou feliz com o que eles prefiram — disse Trump, diante de um Netanyahu impassível. — Ele não pareceu muito otimista, pareceu? (risos)

Ambos defenderam o combate ao radicalismo islâmico na região e às ameaças iranianas. Para isso, Netanyahu ressaltou que Israel "não tem aliado melhor que os EUA", e que os assentamentos "não são o motor do conflito".

— Pela primeira vez na minha vida, países árabes na região veem Israel como um aliado, e não como um inimigo — afirmou Netanyahu. — Mas os palestinos devem reconhecer o Estado judeu (...). Palestinos cotinuam a falar da destruição de Israel em escolas, mesquitas. Negam até nosso direito histórico à terra.

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Palestinos da vila de Silwad observam o recentemente desalojado assentamento de Amona Foto: ABBAS MOMANI / AFP

Assentamentos na CisjordâniaO Parlamento israelense legalizou milhares de residências em assentamentos na Cisjordânia, violando uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU, e Netanyahu propôs recentemente a formação de uma nova colônia. O assunto fez Trump, que se diz um aliado incondicional de Israel, afirmar que a atitude não é benéfica para o processo de paz com os






Num comunicado, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, foi contido, mantendo seu tom habitual contra os assentamentos:

"A Presidência demanda que (Israel) concorde com o pedido (de Trump) e com a comunidade internacional para parar com todas as atividades de assentamentos, inclusive na Jerusalém Oriental ocupada", comunicou a ANP, dizendo que os palestinos "reafirmam sua prontidão para negociar de maneira positiva com o governo Trump para alcançar a paz".

SEM INSISTIR

Na terça-feira, um alto funcionário da Casa Branca disse que os Estados Unidos não insistirão em uma solução de dois Estados no Oriente Médio. Por sua vez, Netanyahu já disse que não vai deixar que "nenhuma brecha" seja ignorada no encontro.

— Uma solução de dois Estados que não traga a paz é um objetivo que ninguém busca alcançar — disse a fonte, que não quis ser identificada. — A paz é o objetivo, seja sob a forma de uma solução de dois Estados — se for o que as partes querem —, seja outra coisa — se as partes quiserem. Vai ser um problema deles. Não vamos ditar os termos da paz.

O premier israelense passou a maior parte de terça-feira junto ao embaixador de Israel nos EUA, Ron Dermer, e outros conselheiros de alto escalão, se preparando para a visita ao Salão Oval. O único evento do dia foi uma reunião noturna com o secretário de Estado americano, Rex Tilerson.



Presidente Donald Trump se encontra com premier israelense, Benjamin Netanyahu, ao lado das suas mulheres, Melania Trump, de branco, e Sara Netanyahu, de rosa - KEVIN LAMARQUE / REUTERS


MOMENTO DE CAUTELA

As declarações vêm no momento em que Netanyahu estuda com cautela se apoia ou não a solução de dois Estados para o conflito entre Israel e Palestina. O premier se comprometeu, com condições, a adotar a política em um discurso de 2009, e de maneira geral vem reiterando essa meta desde então. Mas, dadas a instabilidade regional e as divisões já antigas na política palestina, muitos membros do seu Gabinete argumentam que o momento não é oportuno para o surgimento de um Estado palestino.

Em reação à polêmica, palestinos alertaram Trump para que não abandone a solução de dois Estados.

— Se o governo Trump rejeitar esta política, estará destruindo as chances de paz e minando interesses americanos, sua situação e sua credibilidade no exterior — disse Hanan Ashrawi, veterana da Organização pela Libertação da Palestina (OLP). — Satisfazer os elementos mais extremos e irresponsáveis em Israel e na Casa Branca não é maneira de se fazer uma política externa responsável.



Trump e Netanyahu demonstraram bom humpor em encontro na Casa Branca - Evan Vucci / AP


Já Husam Zomlot, conselheiro de assuntos estratégicos do presidente palestino, Mahmoud Abbas, observou que a criação de um Estado palestino está há tempos no cerne dos esforços de paz mundiais.

— A solução de dois Estados não é algo que simplesmente inventamos. É um consenso e uma decisão internacional depois de décadas de rejeição de Israel à fórmula democrática de um Estado — disse Zomlot.

É a primeira vez que Netanyahu, líder de uma coalizão de direita, se encontra com um presidente republicano na Casa Branca. Ele chegou a se encontrar com Trump quando o bilionário ainda era candidato à Presidência. As esperanças do premier são de melhorar a relação com o governo americano sob o comando de Trump, que já de vários sinais claros de uma postura favorável a Israel. Desde que o republicano chegou ao poder, o governo israelense já aprovou a expansão dos assentamentos de judeus com milhares de novas casas.

Netanyahu e Barack Obama não tinham uma relação próxima, e ela ficou ainda mais distante depois que os EUA se abstiveram em uma votação no Conselho de Segurança da ONU que condenou os assentamentos israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.








Durante a campanha presidencial, Trump assumiu uma postura abertamente pró-Israel. O republicano prometeu transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, fortalencendo a posição de David Friedman, indicado para o cargo de embaixador no país e um defensor dos assentamentos nos territórios ocupados.

No entanto, desde sua posse, o republicano abaixou o tom de seu discurso, uma mudança que pode ajudar o primeiro-ministro a manter em xeque os parceiros de coalizão ultranacionalistas que estão pedindo que faça pressão por uma agenda mais militante.

Em declarações públicas a seu Gabinete no domingo, Netanyahu pareceu pedir que a extrema-direita suavize suas expectativas.

— Compreendo que há muita animação sobre esta reunião. Mas minha preocupação primária é a segurança de Israel e ainda fortalecer nossa sólida aliança com os Estados Unidos.

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Vista aérea do assentamento israelense de Revava, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia Foto: Majdi Mohammed / AP

Retomada de assentamentosA chegada de Donald Trump à Casa Branca motivou o premier israelense, Benjamin Netanyahu, a impulsionar ações criticadas no cenário internacional. Ele anunciou em janeiro a construção de milhares de residências em assentamentos na Cisjordânia, violando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, e propõe agora novas colônias.



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