ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

ASSASSINA ABORTISTA DIZ QUE CORTA GARGANTA DOS FETOS PRIMEIRO, “PARA ELES NÃO GRITAREM”

13:24
ASSASSINA ABORTISTA DIZ QUE CORTA GARGANTA DOS FETOS PRIMEIRO, “PARA ELES NÃO GRITAREM”
A médica e ativista pró aborto, dá palestra no mundo inteiro sobre planejamento familiar 

Leah Torres, é uma médica obstetra e ginecologista, e também ativista pró aborto ligada à Planned Parenthood, maior movimento em favor do aborto do mundo.

Ela viaja o mundo inteiro se apresentando como especialista em planejamento familiar e “direitos reprodutivos”, termo que os conservadores consideram um eufemismo ao aborto. Ela também é muito ativa nos movimentos feministas e considerada uma porta-voz do “movimento pró escolha”. Que defende que a mulher tenha o direito de interromper a gestação se assim o desejar.

Em um debate com cristãos do mundo inteiro, esta semana ela fez comentários que chocaram muitas pessoas, através de sua conta na rede social Twitter.

Ao ser interpelada por um internauta, que perguntou se “ouvia o batimento do coração de suas vítimas ecoando em sua mente”, sua resposta aterrorizou os defensores pró-vida.

Ela respondeu:

“Não. Você sabe que os fetos não podem gritar, certo? Eu corto as cordas vocais deles primeiro, para não terem essa oportunidade, caso já estejam desenvolvidos o suficiente para terem laringe”, escreveu Leah.

Na mesma mensagem ela ainda disse que não “arrancava úteros”, mas realizava “procedimentos médicos”.

O Tweet gerou uma enorme onda de revolta e foi compartilhado e comentado milhares de vezes, em sua grande maioria de forma negativa, até mesmo pessoas que são favoráveis ao aborto se chocaram com a falta de sensibilidade da médica ao falar sobre o assunto.

Devido a grande repercussão negativa, ela apagou a postagem horas depois. Entretanto várias pessoas já haviam salvo em “print”, e a declaração de Leah continua percorrendo a internet.

O presidente da ONG Estudantes Pela Vida, Kristan Hawkins, comentou o caso.

“O tweet revela insensibilidade e o completo desprezo pela vida humana, marca registrada da indústria do aborto. Isso apenas reflete sua falta de respeito pela dignidade humana”, disse Hawkins.

A pastora Alveda King, que é sobrinha de Martin Luther King Jr., também comentou dizendo que “a igreja e a sociedade devem estar conscientes de que essas práticas ocultistas não são raras e muitas vezes são enraizadas em antigos rituais satânicos”.

Alguns usuários tentaram acalmar os ânimos dizendo que ela apenas havia feito uma “colocação infeliz”. Entretanto ela voltou a se manifestar sobre o assunto e disse que “lamentava o post, mas lamentava pelas pessoas que não conseguiam deixar de lado o seu ódio e sua ignorância para conseguir enxergar o bem maior”.

A polêmica aumentou ainda mais e uma onda de repúdio a médica está causando alvoroço na internet.









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China está retirando órgãos de prisioneiros cristãos ainda vivos, denunciam médicos

13:18
China está retirando órgãos de prisioneiros cristãos ainda vivos, denunciam médicos
Às vezes os prisioneiros chegam a ser mortos para que seus órgãos possam ser retirados. Em outros momentos, seus órgãos são extraídos enquanto eles ainda estão vivos, de acordo com o relatório.



Médicos chineses foram denunciados por envolvimento na coleta forçada de órgãos. (Imagem: Youtube)

Um relatório preocupante afirma que a China continua a retirar órgãos dos chamados “prisioneiros de consciência” em larga escala.

Grande parte destes “procedimentos são feitos em pessoas que foram presas por contrariar o Partido Comunista, como por exemplo, cristãos. As informações foram divulgadas em um relatório da ‘News Corp Australia’.

Às vezes os prisioneiros chegam a ser mortos para que seus órgãos possam ser retirados. Em outros momentos, seus órgãos são extraídos enquanto eles ainda estão vivos, de acordo com o relatório.

Outro relatório divulgado em junho diz que entre 60 mil e 100 mil transplantes de órgãos estão sendo feitos em hospitais chineses a cada ano. A quantidade parece ser questionável, já que as autoridades alegam que apenas 10 mil transplantes de órgãos são feitos anualmente.

“O número total de transplantes que os funcionários atribuem ao país como um todo, dez mil por ano, é facilmente ultrapassado por apenas alguns hospitais. Seja qual for o número total, ele deve ser substancialmente maior que os números oficiais”, disse o relatório.

O relatório também afirma que o transplante de órgãos na China tornou-se um negócio lucrativo. Ele cita o desenvolvimento de novos hospitais ou novas clínicas de transplante, sugerindo que há uma garantia de um bom ‘banco de órgãos’.

Há também muitos médicos qualificados para realizar transplantes de órgãos, indicando uma demanda para a habilidade. Além disso, esses profissionais estão constantemente sendo treinados.

“O transplante de órgãos na China significa dinheiro, muita coisa”, diz o relatório.

Denúncia
Um grupo chamado ‘Médicos Contra a Colheita de Órgãos Forçados’ (‘DAFOH’) está conduzindo pesquisas sobre tais coletas de órgãos forçadas em ‘prisioneiros de consciência’. A organização diz que a China é “o único lugar onde a coleta sistemática sistemática de órgãos continua a ocorrer em massa e tudo isso sancionado pelo Estado”.

Uma das razões para isso é que não há legislação que proíba a prática. Pelo contrário, uma velha lei abre o caminho para coletar órgãos de prisioneiros executados.

“Na verdade, ainda existe uma ‘Disposição de 1984’, que permite que os presos executados sejam usados como doadores – em violação direta à todas as diretrizes internacionais”, disse a porta-voz do DAFOH, Sophia Bryskine, de acordo com a NewsCorp Austrália.

Ela disse que o sistema legal da China é “corrupto”.

“A China ainda não confirmou que os prisioneiros de consciência foram executados somente para a retirada de seus órgãos. Eles apenas disseram que pararam com os procedimentos sobre os prisioneiros executados que tinham sentenças de morte”, disse Bryskine, acrescentando que a pressão internacional é necessária para pôr fim à coleta forçada de órgãos, sancionada pelo Estado.

O ex-legislador canadense David Kilgour e o advogado de direitos humanos David Matas – co-autores do relatório – foram ao Parlamento Australiano na última segunda-feira (21), para pedir aos legisladores que intervenham na prática chinesa.

Kilgour e Matas disseram ao Parlamento que detêm provas de que há cerca de 60 mil a 100 mil transplantes de órgãos sendo realizados na China a cada ano. Eles disseram que a maioria das vítimas, além dos praticantes da doutrina Falun Gong, são cristãos, budistas tibetanos e uigures muçulmanos. O assassinato dessas pessoas permite que a demanda por transplantes seja atendida.

Em uma conferência de imprensa em junho, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, negou os relatos sobre a coleta forçada de órgãos.

“Quanto ao testemunho e ao relatório publicado, quero dizer que essas histórias sobre a coleta forçada de órgãos na China são imaginárias e sem fundamento – elas não têm qualquer base factual”, disse ela.

A China, segundo ela, impõe “leis e regulamentos estritos sobre esta questão”.

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Facebook usará IA para saber com quem você mora e como é a sua casa

13:06
Facebook usará IA para saber com quem você mora e como é a sua casa
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O modelo de negócios do Facebook requer que a rede social saiba cada vez mais sobre quem são seus usuários para melhor direcionar as publicidades. Assim, quanto mais a rede souber sobre alguém, melhor.

Uma patente registrada recentemente pelo Facebook e publicada no site do Escritório de Patentes e Marcas Registradas dos EUA revela que a rede social parece estar encontrando formas de saber como são as casas de seus usuários e com quem eles moram:

"Um sistema online prevê características familiares de um usuário, por exemplo, tamanho do domicílio e composição demográfica, com base nos dados de imagem do usuário, por exemplo, fotos de perfil, fotos postadas pelo usuário e fotos postadas por outros usuários conectados socialmente com o usuário, e dados no perfil do usuário que sugerem relacionamentos entre indivíduos mostrados nos dados de imagem do usuário."

A técnica utiliza aprendizado de máquina e reconhecimento de imagens por inteligências artificiais para interpretar fotos, interações entre usuários, relações de parentesco e relacionamentos. O objetivo, de acordo com o registro, é "fornecer uma entrega de conteúdo aprimorada e direcionada ao usuário e sua família'. Usando os novos algoritmos, o Facebook será capaz de entender quem são seus colegas de quarto ou mesmo se há crianças pequenas que não possuem perfis na rede social vivendo sob o mesmo teto que você.Participe do nosso GRUPO CANALTECH DE DESCONTOS do Whatsapp e do Facebook e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.

A novidade pode ser um diferencial para o Facebook, já que nenhuma outra empresa possui informações suficientes para oferecer serviços que englobem toda uma unidade residencial e seus ocupantes, fornecendo melhorias no direcionamento de publicidades. A patente, que foi publicada na última quinta-feira (15), foi registrada em maio, mas nada pode assegurar que já não esteja sendo utilizada pela rede social no fornecimento de anúncios segmentados. Esta mais uma prova de que não sabemos como nossos dados estão sendo utilizados pelas empresas a quem os confiamos.




Fonte: PhoneArena
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Liberdade religiosa piorou, islamofobia e antissemitismo continuam a crescer

12:40
Liberdade religiosa piorou, islamofobia e antissemitismo continuam a crescer
A liberdade religiosa deteriorou-se e a islamofobia e o antissemitismo continuam a aumentar no Ocidente, conclui um relatório hoje apresentado em Lisboa e que alerta para os crescentes abusos sexuais de mulheres por grupos extremistas.


Orelatório 'A Liberdade Religiosa no Mundo', publicado a cada dois anos pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), organização da Santa Sé, concluiu que, em 2018, se deteriorou a situação dos grupos religiosos minoritários em 18 dos 38 países que já registavam "violações significativas" no anterior relatório (2016).

Numa análise a 197 países, em 11% deles registaram-se perseguições e em 9% discriminação religiosas, com o relatório a encontrar provas de violações significativas da liberdade religiosa em 38 países (19,3%).

Destes, 21 foram colocados no topo da categoria de "Perseguição" e os restantes 17 na categoria menos grave de "Discriminação".

É apontado um "declínio especialmente acentuado" na China e na Rússia e em outros países como a Coreia do Norte, Arábia Saudita, Iémen e Eritreia, o relatório considera que a "situação já era tão má que dificilmente poderia piorar".

As condições da liberdade religiosa melhoraram em apenas dois países: Iraque e Síria, ambos considerados grandes infratores em 2016.

A recuperação de quase todo o território dominado por grupos extremistas, nomeadamente pela organização 'jihadista' Estado Islâmico, na Síria e no Iraque representou "uma vitória para a liberdade religiosa", segundo o relatório.

Na Rússia e no Quirguistão, a situação "agravou-se a tal ponto" que entraram, pela primeira vez, para a categoria "Discriminação".

Por outro lado, registou-se um "acentuado declínio" da violência islamita militante na Tanzânia e no Quénia, que passaram a países "não classificados".

O estudo aponta ainda que a deterioração verificada "reflete o padrão geral, que mostra um aumento da ameaça à liberdade religiosa por parte de atores estatais", de que são exemplo países como Myanmar (antiga Birmânia), China, Índia, Irão, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Turquia.

"Na China, todos os grupos religiosos estão em risco se tentarem quebrar os laços com a liderança cada vez mais autoritária. Ao longo dos últimos dois anos, o regime deu novos passos para reprimir os grupos religiosos vistos como resistentes ao domínio das autoridades comunistas chinesas", refere o estudo.

Na Rússia, a grande preocupação são as leis do chamado Pacote Yarovaya, promulgadas em julho de 2016 no âmbito da legislação antiterrorismo e que aumentaram as restrições aos atos de proselitismo, incluindo pregação e divulgação de material religioso, exceto para as expressões religiosas identificadas com a cultura e história russas.

O estudo aborda igualmente a perseguição aos muçulmanos rohingya, em Mianmar, assinalando que este caso se distingue dos demais pela atenção que tem merecido da comunicação social.

Por outro lado, aponta o relatório, as "agências noticiosas ignoraram o crescimento da violência religiosa levada a cabo por grupos islamitas" em países africanos, apontando o Egito, onde os cristãos coptas continuaram a estar sob ataque dos extremistas, ou a Nigéria, onde pastores islamitas "fulani" atacaram comunidades cristãs.

O estudo alerta também para um aumento de casos de abuso sexual de mulheres por grupos e militantes extremistas em África, no Médio Oriente e em parte do subcontinente indiano.

"Muitos 'jihadistas' violam mulheres não muçulmanas e forçam-nas a converter-se. A conversão forçada de uma mulher a outro grupo religioso significa que os seus filhos vão ser criados no Islamismo extremista dos 'jihadistas' e que a escravização sexual das mulheres pelo agressor também impede os nascimentos dentro do grupo religioso da mulher", refere o documento.

O documento aponta sinais do aumento de islamofobia no Ocidente, num contexto de crise migratória e de "recrudescimento dos ataques extremistas na Europa e em outras partes do Ocidente".

"O Islamismo militante foi um dos vários fatores que desencadeou uma forte desaceleração da liberdade religiosa entre 2016 e 2018, pelo menos na Europa, que foi vítima do terrorismo de proximidade", diz o estudo.

O relatório aponta também a existência de provas do agravamento do antissemitismo, o que levou a um aumento do número de judeus que emigraram para Israel.



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"Estamos numa nova Guerra Fria e a culpa é de Putin mas dos americanos também"

12:12
"Estamos numa nova Guerra Fria e a culpa é de Putin mas dos americanos também"
O líder da Perestroika disse dele próprio: "Gorbatchov é muito difícil de compreender". William Taubman teve direito a várias entrevistas, falou com os mais próximos conselheiros e com aqueles que romperam com o antigo líder soviético. Mais de dez anos de trabalho resultaram numa biografia ímpar. O autor da biografia de Gorbatchov, em entrevista à TSF.



Foto: Gonçalo Villaverde / Global Imagens
Ricardo Alexandre 

Mikhail Gorbatchov disse dele próprio: "Gorbatchov é muito difícil de compreender". Essa dificuldade em compreendê-lo deriva da complexidade da sua personalidade ou do sistema em que viveu e cujo colapso acabou por provocar?

"A primeira questão que me coloquei e a que tento responder no livro é: como é que Gorbatchov se tornou Gorbatchov? Como é que um rapaz pobre de uma aldeia de camponeses que ganhou um prémio escolar por uma redação a elogiar Estaline se tornou no homem que foi o Coveiro do sistema soviético? É uma questão, em particular, sobre ele. Como é que se tornou na pessoa que foi. Mas também é uma questão de como é que o regime o escolheu para ser o seu líder? Para no fim ter sido ele a contribuir para a destruição desse mesmo regime.
E outra questão é: porque é que ele decidiu democratizar a Rússia, que nunca tinha conhecido a democracia, e porque é que, tendo feito isso, falhou? E há outras questões, como por exemplo: como é que aconteceu que Gorbatchov, o líder do comunismo, e Reagan, o presidente super-conservador dos Estados Unidos, se tornaram parceiros quase perfeitos e terminaram com a Guerra Fria? E porque é que Gorbatchov tolerou ou até acolheu bem o desaparecimento do império soviético sem disparar um tiro? Há inúmeras questões, mas tudo acaba nessa frase que ele me disse: "O Gorbatchov é difícil de compreender."

O seu livro baseia-se bastante em entrevistas com Gorbatchov mas também em conversas com alguns dos mais próximos assessores dele como Anatoli Chernyaev. Alguns, senão a maioria deles, tornaram-se críticos ferozes do homem para quem trabalhavam. Isso aconteceu porque ele não foi compreendido ou, objetivamente, foi traído?

"Bem, no fim de contas, dependeu um pouco da forma como as pessoas, no fim de contas, reagiram à atuação dele, tendo começado por admirá-lo. Depende de quem eram e quais as preferências que tinham. Pessoas como Chernyaev, que era um homem profundamente ocidentalizado, que queria que a União Soviética fosse como o Ocidente, que fossem aliados num novo mundo... mesmo ele, a determinada altura, ficou impaciente e entendia que Gorbatchov cometeu erros, mas basicamente esteve com ele. Outras pessoas esperavam que Gorbatchov fosse mais moderado nas reformas e ficaram desiludidas por entenderem que Gorbatchov foi demasiado longe e demasiado rápido, ou esperavam que ele fosse mais realista sobre o mundo quando ele era mais idealista. Penso particularmente num nome, Dabrynia, que foi durante muito tempo apoiante de Gorbatchov e que achava que Gorbatchov estava a ceder demasiado ao Ocidente, que estava demasiado ansioso por ter a aprovação do Ocidente, que estava demasiado agradecido com o respeito do Ocidente, e que, portanto, estava a desistir demasiado. Havia gente que trabalhava com Gorbatchov e que entendia que ele devia resistir à reunificação alemã, ou reivindicar mais quando aceitou que uma Alemanha reunificada pudesse ficar na NATO. Ou seja, havia pessoas que se desiludiram com ele e até pessoas que tinham reservas, mas que entendiam que Gorbatchov estava do lado dos anjos."



William Taubman, biógrafo de Gorbachev, com o livro Gorbachev: His Life and Times (Gonçalo Villaverde / Global Imagens)Foto: Gonçalo Villaverde / Global Imagens

Mas ele não estava ciente de que mais tarde poderia ser derrubado por aqueles que, como Ieltsin, queriam reformas mais rápidas?

"Ele tinha muito mais medo de ser derrubado pelos conservadores da linha dura, que achavam que ele tinha ido longe demais e depressa demais. Penso que ele tinha sempre em mente o que aconteceu a Krutchov, que foi demitido em 1964 pela linha dura. Isso explica muito o que Gorbatchov fez. Então ele acabou por ficar entre os dois campos, perdendo a confiança de ambos os lados. Ele tinha aliados, como Chernyaev, que desde muito cedo lhe diziam: desista dos tipos da linha dura, abandone o Partido Comunista. Se o fizer, os seus apoiantes vão consigo e a linha dura vai ficar sozinha. Ficaremos com dois partidos comunistas: o seu (reformista) e o velho partido comunista. Criaremos desta forma um sistema de dois partidos. Mas ele continuou sempre a dizer não é não; nunca aceitou virar as costas ao Partido Comunista, até que em setembro de 1991 eles se viraram contra ele para o derrubar."

Ele também falhou ao não prever o crescimento do nacionalismo no espaço soviético?

"Sim, absolutamente. Como se fosse uma cegueira por deslumbramento em relação à intensidade do sentimento separatista. É particularmente surpreendente porque ele viveu numa área onde havia várias nacionalidades, e algumas delas eram bastante ferozes, como os chechenos no sul. Mas ele era um crente de que, de alguma forma, a experiência soviética tinha unido estes povos e que estariam ali para demonstrar lealdade à União Soviética multinacional. Era a última coisa em que ele pensava, que também isto iria ser uma terrível ameaça à existência da URSS."

Depois do Muro de Berlim ter caído, Gorbatchov não convocou sequer uma sessão do Politburo mas mandou mensagens ao Presidente americano George Bush, a Margaret Thatcher e François Miterrand, a dizer que os dirigentes comunistas da RDA tinham tomado a decisão no sentido certo, embora saibamos hoje que também eles foram apanhados pelos eventos. Mas Gorbatchov pareceu bastante relaxado em relação ao desmantelar do sistema comunista da Europa de Leste...

"Sim. Andrei Gratchov, que foi o seu último assessor de imprensa, disse ou escreveu que Gorbatchov tinha o sonho secreto de acordar um dia e o Muro de Berlim ter caído com o seu próprio peso. E foi exatamente isso que aconteceu. Caiu quando ele estava a dormir e, quando ele acordou, já estava em pedaços. Ele estava preocupado em como as várias forças iriam reagir a isto, com as forças da Alemanha de Leste a pressionar bastante no sentido da independência, preocupado por poder haver conflito, mas, no fundo, basicamente ficou satisfeito. Porque o seu sonho era ver uma espécie de unificação da Europa, transcendendo as diferenças entre Leste e Ocidente."

Do Atlântico aos Urais...

"Do Atlântico aos Urais. Ele não só tolerava o fim do império soviético, mas quase o desejava, porque tinha esta visão abrangente da Europa - como George Bush pai disse - completa e livre."

Mais do que uma revolução, ele queria a evolução do sistema soviético... dar um rosto humano ao comunismo...

"Como ele próprio diz, foi um revolucionário por meios evolutivos. Queria ver o fim da Guerra Fria e do comunismo na União Soviética, e queria uma nova ordem mundial, baseada o mais possível no uso mínimo da força, porque ele odiava o uso da força e da violência."

Ao mesmo tempo, como também menciona no livro - uma das suas fontes diz isso - ele foi um caso praticamente único na história da Rússia, de alguém que está disposto a abdicar de poder em nome de princípios e de valores morais.

"Sim e isso é verdadeiramente extraordinário. Ele tinha o poder. A única coisa que tinha de fazer para o manter era presidir ao status quo. Em vez disso, embarcou numa mudança revolucionária em que arriscou o poder e que, por fim, lhe custou o poder. E fê-lo para ser fiel à sua visão moral. Isto é bastante extraordinário e, diria até, heróico. E fê-lo. É a sua singularidade que faz a sua biografia tão importante. Se ele tivesse feito o que outras pessoas fariam no seu lugar, então poderíamos dizer que era por causa dos valores que todos partilhavam. Ou porque enfrentavam uma situavam em que havia reivindicações que eram reconhecidas por todos. Mas ele faz o que outros não fariam e faz praticamente sozinho. Tens de te perguntar se isso reflete a sua história pessoal. E por isso é que a sua biografia é tão importante. Porque conta a história da sua vida, mas também porque a história da sua vida reflete o caráter único e crucial das ações que empreendeu enquanto político maduro."

Ainda que ele seja uma personalidade complexa e difícil de compreender, mesmo para quem falou com ele várias vezes e o estudou durante mais de dez anos...o que é que Mikhail Gorbatchov disse sobre o seu livro?

"Eu mandei-lhe uma cópia da versão inglesa e ele não lê em inglês. Na volta soube por gente que lhe é próxima que ele disse... - sabe algum russo? - "agradeço do fundo do coração", foi o que terá dito. Agora pode ler a versão em russo, já existe e nós vamos lá em dezembro e ele vai lá estar."

Pensa que pessoas como Trump e Putin estão a colocar em causa aquilo que gente como Gorbatchov e Bush pai ou Reagan conseguiram?

"Sim, agora temos uma nova guerra fria. Não é a mesma coisa, nalgumas coisas é menos perigosa que a velha Guerra Fria e noutras é mais perigosa, mas certamente Gorbatchov pensou que tinha acabado com a Guerra Fria e agora estamos confrontados com isso de novo. E eu diria que a culpa é de ambos os lados. Não só do Putin, mas dos americanos também. É um resultado trágico."

Como é que ele será recordado pelos cidadãos russos, especialmente pelas gerações mais novas?

"Penso que se a Rússia eventualmente retomar um caminho no sentido da democracia, ele será visto como o homem que abriu a porta. Se isso não acontecer, o que também é possível, ele continuará a ser visto como um sonhador utópico que pensou que poderia melhorar as coisas e ainda as tornou piores."


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'Colinas de Golã permanecerão para sempre em nossas mãos', afirma Netanyahu

11:59
'Colinas de Golã permanecerão para sempre em nossas mãos', afirma Netanyahu


Israel afirmou que é permanente sua soberania sobre as Colinas de Golã, após os EUA terem rejeitado pela primeira vez a resolução anual da ONU apelando que Tel Aviv termine sua ocupação do território sírio, que foi capturado em 1967.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu ao presidente Donald Trump e à embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, pelo voto "importante e justo" que corresponde completamente à politica de Israel.

"Israel permanecerá nas Colinas de Golã para sempre, e as Colinas de Golã permanecerão para sempre em nossas mãos", disse Netanyahu, citado pelo jornal The Jerusalem Post.



Netanyahu notou que Israel tem trabalhado com os EUA "por algum tempo" rumo ao abandono do apoio passivo de Washington à resolução tradicional intitulada "Colinas de Golã sírias ocupadas".

A anterior administração dos Estados Unidos se absteve da votação do documento simbólico, mas, neste ano, os EUA se tornaram o único país, além de Israel, de votar "não". Porém, com 151 votos a favor e 14 abstenções, a resolução foi aprovada.

O documento exige o fim da ocupação das Colinas de Golã por Israel, pedindo que Tel Aviv se abstenha de estabelecer assentamentos e de impor cidadania israelense aos sírios que moram na região.

Israel assumiu o controle das Colinas de Golã em 1967 depois da Guerra dos Seis Dias. Em 1981, o Estado judeu aprovou uma lei declarando seu direito ao território, justificando a medida como uma necessidade de salvaguardar suas fronteiras da atividade militar agressiva. No entanto, a lei nunca foi reconhecida internacionalmente e a disputa entre Síria e Israel pelo território ainda não foi resolvida.

Israel tem disfrutado das melhores relações com EUA durante a administração de Trump que atende os interesses de Tel Aviv, ignorados pelo governo estadunidense anterior. Um dos passos mais controversos de Trump foi a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo a cidade sagrada como capital de Israel.

Posteriormente, o embaixador dos EUA em Israel alegou que Washington poderá, em breve, reconhecer as reivindicações de Israel para as Colinas de Golã.



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Israel se une aos EUA e informa que não integrará Pacto da ONU sobre Migrantes

11:53
Israel se une aos EUA e informa que não integrará Pacto da ONU sobre Migrantes
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Pacto tem 23 metas e quer reforçar a cooperação internacional para administrar a imigração no mundo.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse nesta terça-feira (20) que Israel se unirá aos Estados Unidos e outros países que não pretendem integrar o Pacto da ONU sobre a Migração, que deverá ser aprovado formalmente em dezembro.

"Israel não integrará, e não assinará, o Pacto Mundial sobre a Migração", disse Netanyahu em um comunicado.

"Estamos comprometidos em custodiar nossas fronteiras contra a imigração ilegal. Isso é o que fizemos e é o que continuaremos fazendo", acrescentou.

O Pacto Mundial sobre a Migração negociado na ONU preconiza, entre outras coisas, reforçar a cooperação internacional para administrar a imigração.

O documento enumera uma série de princípios - defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da soberania nacional - e inclui um catálogo de medidas para ajudar os países a lidar com as migrações: melhorar a informação, medidas para integrar melhor os recém-chegados, etc.

O texto final foi concluído em julho depois de 18 meses de negociações e fixa 23 metas. Deve ser adotado durante uma conferência no Marrocos nos dias 10 e 11 de dezembro.

Os Estados Unidos se retiraram das negociações em dezembro. A Hungria, governada pelo primeiro-ministro Viktor Orban, hostil aos migrantes, rejeitou o acordo em julho e a Áustria, em outubro.

A República Tcheca e a Bulgária já informaram que não vão aderir, assim como a Polônia, que anunciou nesta terça que também rechaçará o texto.

A presença de aproximadamente 42.000 migrantes africanos, muitos chegados da Eritreia e do Sudão, pressiona o governo de Israel.


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