ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Liberdade religiosa piorou, islamofobia e antissemitismo continuam a crescer

12:40
Liberdade religiosa piorou, islamofobia e antissemitismo continuam a crescer
A liberdade religiosa deteriorou-se e a islamofobia e o antissemitismo continuam a aumentar no Ocidente, conclui um relatório hoje apresentado em Lisboa e que alerta para os crescentes abusos sexuais de mulheres por grupos extremistas.


Orelatório 'A Liberdade Religiosa no Mundo', publicado a cada dois anos pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), organização da Santa Sé, concluiu que, em 2018, se deteriorou a situação dos grupos religiosos minoritários em 18 dos 38 países que já registavam "violações significativas" no anterior relatório (2016).

Numa análise a 197 países, em 11% deles registaram-se perseguições e em 9% discriminação religiosas, com o relatório a encontrar provas de violações significativas da liberdade religiosa em 38 países (19,3%).

Destes, 21 foram colocados no topo da categoria de "Perseguição" e os restantes 17 na categoria menos grave de "Discriminação".

É apontado um "declínio especialmente acentuado" na China e na Rússia e em outros países como a Coreia do Norte, Arábia Saudita, Iémen e Eritreia, o relatório considera que a "situação já era tão má que dificilmente poderia piorar".

As condições da liberdade religiosa melhoraram em apenas dois países: Iraque e Síria, ambos considerados grandes infratores em 2016.

A recuperação de quase todo o território dominado por grupos extremistas, nomeadamente pela organização 'jihadista' Estado Islâmico, na Síria e no Iraque representou "uma vitória para a liberdade religiosa", segundo o relatório.

Na Rússia e no Quirguistão, a situação "agravou-se a tal ponto" que entraram, pela primeira vez, para a categoria "Discriminação".

Por outro lado, registou-se um "acentuado declínio" da violência islamita militante na Tanzânia e no Quénia, que passaram a países "não classificados".

O estudo aponta ainda que a deterioração verificada "reflete o padrão geral, que mostra um aumento da ameaça à liberdade religiosa por parte de atores estatais", de que são exemplo países como Myanmar (antiga Birmânia), China, Índia, Irão, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Turquia.

"Na China, todos os grupos religiosos estão em risco se tentarem quebrar os laços com a liderança cada vez mais autoritária. Ao longo dos últimos dois anos, o regime deu novos passos para reprimir os grupos religiosos vistos como resistentes ao domínio das autoridades comunistas chinesas", refere o estudo.

Na Rússia, a grande preocupação são as leis do chamado Pacote Yarovaya, promulgadas em julho de 2016 no âmbito da legislação antiterrorismo e que aumentaram as restrições aos atos de proselitismo, incluindo pregação e divulgação de material religioso, exceto para as expressões religiosas identificadas com a cultura e história russas.

O estudo aborda igualmente a perseguição aos muçulmanos rohingya, em Mianmar, assinalando que este caso se distingue dos demais pela atenção que tem merecido da comunicação social.

Por outro lado, aponta o relatório, as "agências noticiosas ignoraram o crescimento da violência religiosa levada a cabo por grupos islamitas" em países africanos, apontando o Egito, onde os cristãos coptas continuaram a estar sob ataque dos extremistas, ou a Nigéria, onde pastores islamitas "fulani" atacaram comunidades cristãs.

O estudo alerta também para um aumento de casos de abuso sexual de mulheres por grupos e militantes extremistas em África, no Médio Oriente e em parte do subcontinente indiano.

"Muitos 'jihadistas' violam mulheres não muçulmanas e forçam-nas a converter-se. A conversão forçada de uma mulher a outro grupo religioso significa que os seus filhos vão ser criados no Islamismo extremista dos 'jihadistas' e que a escravização sexual das mulheres pelo agressor também impede os nascimentos dentro do grupo religioso da mulher", refere o documento.

O documento aponta sinais do aumento de islamofobia no Ocidente, num contexto de crise migratória e de "recrudescimento dos ataques extremistas na Europa e em outras partes do Ocidente".

"O Islamismo militante foi um dos vários fatores que desencadeou uma forte desaceleração da liberdade religiosa entre 2016 e 2018, pelo menos na Europa, que foi vítima do terrorismo de proximidade", diz o estudo.

O relatório aponta também a existência de provas do agravamento do antissemitismo, o que levou a um aumento do número de judeus que emigraram para Israel.



Mais informações »

"Estamos numa nova Guerra Fria e a culpa é de Putin mas dos americanos também"

12:12
"Estamos numa nova Guerra Fria e a culpa é de Putin mas dos americanos também"
O líder da Perestroika disse dele próprio: "Gorbatchov é muito difícil de compreender". William Taubman teve direito a várias entrevistas, falou com os mais próximos conselheiros e com aqueles que romperam com o antigo líder soviético. Mais de dez anos de trabalho resultaram numa biografia ímpar. O autor da biografia de Gorbatchov, em entrevista à TSF.



Foto: Gonçalo Villaverde / Global Imagens
Ricardo Alexandre 

Mikhail Gorbatchov disse dele próprio: "Gorbatchov é muito difícil de compreender". Essa dificuldade em compreendê-lo deriva da complexidade da sua personalidade ou do sistema em que viveu e cujo colapso acabou por provocar?

"A primeira questão que me coloquei e a que tento responder no livro é: como é que Gorbatchov se tornou Gorbatchov? Como é que um rapaz pobre de uma aldeia de camponeses que ganhou um prémio escolar por uma redação a elogiar Estaline se tornou no homem que foi o Coveiro do sistema soviético? É uma questão, em particular, sobre ele. Como é que se tornou na pessoa que foi. Mas também é uma questão de como é que o regime o escolheu para ser o seu líder? Para no fim ter sido ele a contribuir para a destruição desse mesmo regime.
E outra questão é: porque é que ele decidiu democratizar a Rússia, que nunca tinha conhecido a democracia, e porque é que, tendo feito isso, falhou? E há outras questões, como por exemplo: como é que aconteceu que Gorbatchov, o líder do comunismo, e Reagan, o presidente super-conservador dos Estados Unidos, se tornaram parceiros quase perfeitos e terminaram com a Guerra Fria? E porque é que Gorbatchov tolerou ou até acolheu bem o desaparecimento do império soviético sem disparar um tiro? Há inúmeras questões, mas tudo acaba nessa frase que ele me disse: "O Gorbatchov é difícil de compreender."

O seu livro baseia-se bastante em entrevistas com Gorbatchov mas também em conversas com alguns dos mais próximos assessores dele como Anatoli Chernyaev. Alguns, senão a maioria deles, tornaram-se críticos ferozes do homem para quem trabalhavam. Isso aconteceu porque ele não foi compreendido ou, objetivamente, foi traído?

"Bem, no fim de contas, dependeu um pouco da forma como as pessoas, no fim de contas, reagiram à atuação dele, tendo começado por admirá-lo. Depende de quem eram e quais as preferências que tinham. Pessoas como Chernyaev, que era um homem profundamente ocidentalizado, que queria que a União Soviética fosse como o Ocidente, que fossem aliados num novo mundo... mesmo ele, a determinada altura, ficou impaciente e entendia que Gorbatchov cometeu erros, mas basicamente esteve com ele. Outras pessoas esperavam que Gorbatchov fosse mais moderado nas reformas e ficaram desiludidas por entenderem que Gorbatchov foi demasiado longe e demasiado rápido, ou esperavam que ele fosse mais realista sobre o mundo quando ele era mais idealista. Penso particularmente num nome, Dabrynia, que foi durante muito tempo apoiante de Gorbatchov e que achava que Gorbatchov estava a ceder demasiado ao Ocidente, que estava demasiado ansioso por ter a aprovação do Ocidente, que estava demasiado agradecido com o respeito do Ocidente, e que, portanto, estava a desistir demasiado. Havia gente que trabalhava com Gorbatchov e que entendia que ele devia resistir à reunificação alemã, ou reivindicar mais quando aceitou que uma Alemanha reunificada pudesse ficar na NATO. Ou seja, havia pessoas que se desiludiram com ele e até pessoas que tinham reservas, mas que entendiam que Gorbatchov estava do lado dos anjos."



William Taubman, biógrafo de Gorbachev, com o livro Gorbachev: His Life and Times (Gonçalo Villaverde / Global Imagens)Foto: Gonçalo Villaverde / Global Imagens

Mas ele não estava ciente de que mais tarde poderia ser derrubado por aqueles que, como Ieltsin, queriam reformas mais rápidas?

"Ele tinha muito mais medo de ser derrubado pelos conservadores da linha dura, que achavam que ele tinha ido longe demais e depressa demais. Penso que ele tinha sempre em mente o que aconteceu a Krutchov, que foi demitido em 1964 pela linha dura. Isso explica muito o que Gorbatchov fez. Então ele acabou por ficar entre os dois campos, perdendo a confiança de ambos os lados. Ele tinha aliados, como Chernyaev, que desde muito cedo lhe diziam: desista dos tipos da linha dura, abandone o Partido Comunista. Se o fizer, os seus apoiantes vão consigo e a linha dura vai ficar sozinha. Ficaremos com dois partidos comunistas: o seu (reformista) e o velho partido comunista. Criaremos desta forma um sistema de dois partidos. Mas ele continuou sempre a dizer não é não; nunca aceitou virar as costas ao Partido Comunista, até que em setembro de 1991 eles se viraram contra ele para o derrubar."

Ele também falhou ao não prever o crescimento do nacionalismo no espaço soviético?

"Sim, absolutamente. Como se fosse uma cegueira por deslumbramento em relação à intensidade do sentimento separatista. É particularmente surpreendente porque ele viveu numa área onde havia várias nacionalidades, e algumas delas eram bastante ferozes, como os chechenos no sul. Mas ele era um crente de que, de alguma forma, a experiência soviética tinha unido estes povos e que estariam ali para demonstrar lealdade à União Soviética multinacional. Era a última coisa em que ele pensava, que também isto iria ser uma terrível ameaça à existência da URSS."

Depois do Muro de Berlim ter caído, Gorbatchov não convocou sequer uma sessão do Politburo mas mandou mensagens ao Presidente americano George Bush, a Margaret Thatcher e François Miterrand, a dizer que os dirigentes comunistas da RDA tinham tomado a decisão no sentido certo, embora saibamos hoje que também eles foram apanhados pelos eventos. Mas Gorbatchov pareceu bastante relaxado em relação ao desmantelar do sistema comunista da Europa de Leste...

"Sim. Andrei Gratchov, que foi o seu último assessor de imprensa, disse ou escreveu que Gorbatchov tinha o sonho secreto de acordar um dia e o Muro de Berlim ter caído com o seu próprio peso. E foi exatamente isso que aconteceu. Caiu quando ele estava a dormir e, quando ele acordou, já estava em pedaços. Ele estava preocupado em como as várias forças iriam reagir a isto, com as forças da Alemanha de Leste a pressionar bastante no sentido da independência, preocupado por poder haver conflito, mas, no fundo, basicamente ficou satisfeito. Porque o seu sonho era ver uma espécie de unificação da Europa, transcendendo as diferenças entre Leste e Ocidente."

Do Atlântico aos Urais...

"Do Atlântico aos Urais. Ele não só tolerava o fim do império soviético, mas quase o desejava, porque tinha esta visão abrangente da Europa - como George Bush pai disse - completa e livre."

Mais do que uma revolução, ele queria a evolução do sistema soviético... dar um rosto humano ao comunismo...

"Como ele próprio diz, foi um revolucionário por meios evolutivos. Queria ver o fim da Guerra Fria e do comunismo na União Soviética, e queria uma nova ordem mundial, baseada o mais possível no uso mínimo da força, porque ele odiava o uso da força e da violência."

Ao mesmo tempo, como também menciona no livro - uma das suas fontes diz isso - ele foi um caso praticamente único na história da Rússia, de alguém que está disposto a abdicar de poder em nome de princípios e de valores morais.

"Sim e isso é verdadeiramente extraordinário. Ele tinha o poder. A única coisa que tinha de fazer para o manter era presidir ao status quo. Em vez disso, embarcou numa mudança revolucionária em que arriscou o poder e que, por fim, lhe custou o poder. E fê-lo para ser fiel à sua visão moral. Isto é bastante extraordinário e, diria até, heróico. E fê-lo. É a sua singularidade que faz a sua biografia tão importante. Se ele tivesse feito o que outras pessoas fariam no seu lugar, então poderíamos dizer que era por causa dos valores que todos partilhavam. Ou porque enfrentavam uma situavam em que havia reivindicações que eram reconhecidas por todos. Mas ele faz o que outros não fariam e faz praticamente sozinho. Tens de te perguntar se isso reflete a sua história pessoal. E por isso é que a sua biografia é tão importante. Porque conta a história da sua vida, mas também porque a história da sua vida reflete o caráter único e crucial das ações que empreendeu enquanto político maduro."

Ainda que ele seja uma personalidade complexa e difícil de compreender, mesmo para quem falou com ele várias vezes e o estudou durante mais de dez anos...o que é que Mikhail Gorbatchov disse sobre o seu livro?

"Eu mandei-lhe uma cópia da versão inglesa e ele não lê em inglês. Na volta soube por gente que lhe é próxima que ele disse... - sabe algum russo? - "agradeço do fundo do coração", foi o que terá dito. Agora pode ler a versão em russo, já existe e nós vamos lá em dezembro e ele vai lá estar."

Pensa que pessoas como Trump e Putin estão a colocar em causa aquilo que gente como Gorbatchov e Bush pai ou Reagan conseguiram?

"Sim, agora temos uma nova guerra fria. Não é a mesma coisa, nalgumas coisas é menos perigosa que a velha Guerra Fria e noutras é mais perigosa, mas certamente Gorbatchov pensou que tinha acabado com a Guerra Fria e agora estamos confrontados com isso de novo. E eu diria que a culpa é de ambos os lados. Não só do Putin, mas dos americanos também. É um resultado trágico."

Como é que ele será recordado pelos cidadãos russos, especialmente pelas gerações mais novas?

"Penso que se a Rússia eventualmente retomar um caminho no sentido da democracia, ele será visto como o homem que abriu a porta. Se isso não acontecer, o que também é possível, ele continuará a ser visto como um sonhador utópico que pensou que poderia melhorar as coisas e ainda as tornou piores."


FONTE:
Mais informações »

'Colinas de Golã permanecerão para sempre em nossas mãos', afirma Netanyahu

11:59
'Colinas de Golã permanecerão para sempre em nossas mãos', afirma Netanyahu


Israel afirmou que é permanente sua soberania sobre as Colinas de Golã, após os EUA terem rejeitado pela primeira vez a resolução anual da ONU apelando que Tel Aviv termine sua ocupação do território sírio, que foi capturado em 1967.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu ao presidente Donald Trump e à embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, pelo voto "importante e justo" que corresponde completamente à politica de Israel.

"Israel permanecerá nas Colinas de Golã para sempre, e as Colinas de Golã permanecerão para sempre em nossas mãos", disse Netanyahu, citado pelo jornal The Jerusalem Post.



Netanyahu notou que Israel tem trabalhado com os EUA "por algum tempo" rumo ao abandono do apoio passivo de Washington à resolução tradicional intitulada "Colinas de Golã sírias ocupadas".

A anterior administração dos Estados Unidos se absteve da votação do documento simbólico, mas, neste ano, os EUA se tornaram o único país, além de Israel, de votar "não". Porém, com 151 votos a favor e 14 abstenções, a resolução foi aprovada.

O documento exige o fim da ocupação das Colinas de Golã por Israel, pedindo que Tel Aviv se abstenha de estabelecer assentamentos e de impor cidadania israelense aos sírios que moram na região.

Israel assumiu o controle das Colinas de Golã em 1967 depois da Guerra dos Seis Dias. Em 1981, o Estado judeu aprovou uma lei declarando seu direito ao território, justificando a medida como uma necessidade de salvaguardar suas fronteiras da atividade militar agressiva. No entanto, a lei nunca foi reconhecida internacionalmente e a disputa entre Síria e Israel pelo território ainda não foi resolvida.

Israel tem disfrutado das melhores relações com EUA durante a administração de Trump que atende os interesses de Tel Aviv, ignorados pelo governo estadunidense anterior. Um dos passos mais controversos de Trump foi a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo a cidade sagrada como capital de Israel.

Posteriormente, o embaixador dos EUA em Israel alegou que Washington poderá, em breve, reconhecer as reivindicações de Israel para as Colinas de Golã.



FONTE
Mais informações »

Israel se une aos EUA e informa que não integrará Pacto da ONU sobre Migrantes

11:53
Israel se une aos EUA e informa que não integrará Pacto da ONU sobre Migrantes
Image result for Israel se une aos EUA e informa que não integrará Pacto da ONU sobre Migrantes


Pacto tem 23 metas e quer reforçar a cooperação internacional para administrar a imigração no mundo.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse nesta terça-feira (20) que Israel se unirá aos Estados Unidos e outros países que não pretendem integrar o Pacto da ONU sobre a Migração, que deverá ser aprovado formalmente em dezembro.

"Israel não integrará, e não assinará, o Pacto Mundial sobre a Migração", disse Netanyahu em um comunicado.

"Estamos comprometidos em custodiar nossas fronteiras contra a imigração ilegal. Isso é o que fizemos e é o que continuaremos fazendo", acrescentou.

O Pacto Mundial sobre a Migração negociado na ONU preconiza, entre outras coisas, reforçar a cooperação internacional para administrar a imigração.

O documento enumera uma série de princípios - defesa dos direitos humanos, das crianças, reconhecimento da soberania nacional - e inclui um catálogo de medidas para ajudar os países a lidar com as migrações: melhorar a informação, medidas para integrar melhor os recém-chegados, etc.

O texto final foi concluído em julho depois de 18 meses de negociações e fixa 23 metas. Deve ser adotado durante uma conferência no Marrocos nos dias 10 e 11 de dezembro.

Os Estados Unidos se retiraram das negociações em dezembro. A Hungria, governada pelo primeiro-ministro Viktor Orban, hostil aos migrantes, rejeitou o acordo em julho e a Áustria, em outubro.

A República Tcheca e a Bulgária já informaram que não vão aderir, assim como a Polônia, que anunciou nesta terça que também rechaçará o texto.

A presença de aproximadamente 42.000 migrantes africanos, muitos chegados da Eritreia e do Sudão, pressiona o governo de Israel.


FONTE
Mais informações »

Arqueólogos descobrem medida para ofertas no Templo de Salomão

11:40
Arqueólogos descobrem medida para ofertas no Templo de Salomão
Medida de peso foi achada em Jerusalém esta semana

Beka. (Foto: Eliyahu Yanai, City of David)

Um peso de pedra minúsculo extremamente raro datado do período do rei Davi foi descoberto em escavações feitas em Jerusalém esta semana. O texto de Êxodo 38:26 fala sobre o “beka”, que equivaleria a “meio siclo, conforme o siclo do santuário”.

A peça apresentada à imprensa nesta quarta-feira (21), pesa cerca de 5 gramas. O shekel bíblico pesava 11,33 gramas. A peça em questão traz inscrita em hebraico antigo a palavra “beka”. Estava em meio ao “entulho” retirado de escavações nas fundações do Muro Ocidental.

Embora outras peças de pedra semelhantes foram descobertas em Israel no passado, nenhuma delas tinha essa inscrição exata. O arqueólogo Eli Shukron, que dirigiu as escavações em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel, explica que esta “beka” era uma medida de peso do período do Primeiro Templo usado por peregrinos para calcular seu imposto de meio shekel antes de subir ao Monte do Templo para fazer sacrifícios.
Direto da Bíblia

Como não havia moedas ainda, a pedra era usada como medida para determinar a quantidade de prata a ser ofertada. Segundo Shukron a peça descoberta agora mostra que o uso da escrita espelhada indica que seu artesão também criou “selos” oficiais do palácio.

“Aparentemente, o artesão ficou confuso quando gravou a inscrição no peso e usou erroneamente a escrita espelhada, como estava acostumado a fazer. A partir desse erro aparente podemos aprender sobre a regra geral: os artistas que gravaram pesos durante o período do Primeiro Templo foram os mesmos artistas que se especializaram em criar selos usados para assinar documentos oficiais”, disse Shukron em um comunicado à imprensa.

O líder da escavação explica que “quando o imposto de meio shekel foi trazido para o Templo durante o período de Salomão, não havia moedas, então eles usaram lingotes de prata. Para calcular o peso dessas peças de prata, colocavam-nas em um dos lados da balança e, do outro lado, colocavam o peso de Beka. O Beka era equivalente ao meio-shekel, que era exigido de todas as pessoas a partir dos 20 anos de idade que subiam ao Templo”.

O termo “beka” era bem conhecido. “Era é usado tanto na Bíblia quanto em outros escritos. Você não precisa fazer muitas perguntas, basta abrir a Bíblia. Verá que o beka é descrito na Bíblia e para o que era usado”, disse ele.






FONTE

Mais informações »

Plano de paz de Trump é 'uma perda de tempo', diz ministra israelense

11:24
Plano de paz de Trump é 'uma perda de tempo', diz ministra israelense
O seguinte conteúdo vem de parceiros externos. Nós não podemos garantir que esse conteúdo seja exibido sem barreiras.



O ministro da Justiça de Israel, Ayelet Shaked, faz uma declaração no Knesset em Jerusalém em 19 de novembro de 2018(afp_tickers)

O plano do presidente americano, Donald Trump, para a paz entre israelense e palestinos, esperado há meses, é uma "perda de tempo", declarou nesta quarta-feira (21) uma ministra israelense.

"O abismo entre israelenses e palestinos é muito grande como para ser solucionado" por esse plano, declarou a ministra de Justiça, Ayelet Shaked, em um colóquio organizado em Jerusalém pelo jornal inglês Jerusalem Post.

"Penso pessoalmente que é uma perda de tempo", assegurou uma resposta a uma pergunta sobre a iniciativa de paz da administração Trump.

"Sou apenas mais realista e sei que atualmente não há futuro para esses projetos, mas esperamos ver o que os Estados Unidos proporá", acrescentou.

Trump informou no final de setembro que o plano poderia ser apresentado em "dois, três ou quatro meses". Expressou também pela primeira vez, sem se comprometer, uma preferência para a solução com dois Estados, com a criação do Estado palestino.

Shaked assim como outros membros do partido nacionalista religioso Hogar Judío, aliado-chave da coalizão do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se opõem à solução política com dois Estados para resolver o conflito israelense-palestino.

A diplomacia palestina congelou os contatos com a administração Trump, que acusa de ter uma posição exageradamente pró-israelense.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, considera que o reconhecimento por Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel - anunciado em dezembro de 2017 -, o fechamento do escritório da Organização para a Libertação de Palestina (OLP) em Washington e o fim da ajuda americana aos refugiados palestinos "põem dificuldade a causa palestina e constituem uma violação do direito internacional".


FONTE
Mais informações »

Ministro de Israel ameaça matar líder do Hamas: 'Seu tempo é limitado'

11:21
 Ministro de Israel ameaça matar líder do Hamas: 'Seu tempo é limitado'

Um ministro do gabinete sinalizou que Israel está se preparando para assassinar o líder do Hamas, o grupo militante que governa Gaza, testando um frágil cessar-fogo firmado na semana passada.

Yoav Gallant, ministro da Construção e Habitação de Israel, prometeu que o "tempo é limitado" para o líder do Hamas, Yahya Sinwar, e "não terminará sua vida em um asilo". As ameaças do ministro não terminaram aí, pois ele prometeu que haveria outra campanha israelense em Gaza.


Israel e o Hamas recentemente concordaram com um cessar-fogo depois de vários dias de violência transfronteiriça. O acordo provocou a renúncia do líder direitista Avigdor Lieberman como ministro da Defesa.

Em seu último discurso antes de deixar o cargo, Lieberman acusou o governo israelense de capitular ao Hamas e "terrorismo", advertindo que o país estava "alimentando um monstro" em Gaza que poderia se tornar "um gêmeo do Hezbollah" — uma organização política e militante do Líbano.

Após a saída de Lieberman, Sinwar aconselhou Israel a "não tentar nos testar novamente", e advertiu contra qualquer tentativa de assassinato ou ataques contra Gaza no futuro.

"Qualquer um que testar Gaza encontrará morte e veneno. Se formos atacados, deixaremos Tel Aviv decidir o que quer", declarou Sinwar. "Nossos mísseis são mais precisos, têm um alcance maior e carregam mais explosivos do que antes".


FONTE
Mais informações »
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial