ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Novo relatório: Inteligência artificial lidará com 52% das tarefas de trabalho atuais até 2025

16:58
 Novo relatório: Inteligência artificial lidará com 52% das tarefas de trabalho atuais até 2025


Um novo estudo do Fórum Econômico Mundial concluiu que os robôs e a inteligência artificial vão lidar com cerca de 52% das tarefas atuais até 2025. Isso é quase o dobro do que eles já administram atualmente.

Embora a AI deva gerar cerca de 58 milhões de empregos, também dizimará a classe média , de acordo com a Internet of Business . O relatório do WEF, The Future of Jobs 2018 , prevê que 75 milhões de empregos serão substituídos por IA, robótica e automação, mas sugere que 133 milhões de novos empregos podem ser criados à medida que as organizações tentam mudar o equilíbrio entre trabalhadores humanos e máquinas: ganho líquido de 58 milhões de empregos. Mas eles também prevêem que essa mudança será um banho de sangue para a classe média já atingida.

Embora muitas pessoas acreditem que os empregos rotineiros e de baixa qualificação caiam primeiro nas máquinas, o WEF pinta um futuro sombrio para muitas funções que antes eram consideradascarreiras seguras de classe média. Analistas financeiros, contadores, auditores, advogados, caixas de banco, funcionários estatísticos, financeiros e de seguros, gerentes gerais e administradores estão todos listados em “funções redundantes” nos próximos cinco anos. - Internet de negócios

Os motoristas também serão duramente atingidos, e a agressão da indústria será sentida em todo o país, já que muitos estados relatam que os motoristas de van, carro e motocicleta são os mais comuns. No lugar desses trabalhos, haverá máquinas que não precisarão ser pagas, mas também analistas de dados, especialistas em IA e aprendizado de máquina, especialistas em inovação e transformação digital, profissionais de robótica, designers de experiência e o que o WEF chama de “pessoas e especialistas em cultura ”- todos os papéis que as máquinas considerariam difíceis de replicar.


Até 2022, 38% das empresas pesquisadas esperam estender sua força de trabalho para novas funções de melhoria de produtividade, e mais de um quarto espera que a automação leve à criação de novas funções em sua empresa.

Além disso, as empresas estão planejando expandir seu uso de empreiteiros que realizam trabalho especializado em tarefas, com muitos entrevistados destacando sua intenção de envolver os funcionários de maneira mais flexível, utilizando equipes remotas além de escritórios físicos e descentralização de operações.

Os entrevistados esperam uma maior criação de empregos nesses papéis baseados em projetos, temporários e freelancers, apontando para transformações estruturais do mercado de trabalho em termos de acordos contratuais e relações de emprego, bem como perfis ocupacionais. -WEF relatório sobre inteligência artificial

Assim, enquanto a classe média está preparada para levar uma surra, a disparidade de desigualdade de riqueza continuará a aumentar, separando duramente os ricos e os pobres. E a linha do tempo não está tão longe.


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Inteligência artificial substituirá médicos e enfermeiros em algumas funções em hospital britânico

16:31
Inteligência artificial substituirá médicos e enfermeiros em algumas funções em hospital britânico
Sistemas realizarão alguns trabalhos na tentativa de melhorar serviços e aumentar tempo dos profissionais com os pacientes


Médico analisa exames de imagem: sistemas de inteligência artificial podem ajudar ou mesmo realizar os diagnósticos- Shutterstock

RIO – Um dos maiores hospitais do Reino Unido vai usar sistemas de inteligência artificial (IA) para substituir médicos e enfermeiros em algumas funções, que incluem desde o diagnóstico de câncer em exames de tomografia à triagem de pacientes de emergência, informa nesta segunda-feira o jornal britânico “The Guardian”. O projeto experimental, com duração prevista de três anos, entre o hospital do University College London (UCL) e o Instituto Ala Turing visa principalmente melhorar os serviços da instituição enquanto libera os profissionais de saúde para passarem mais tempo com os pacientes. Mas a iniciativa também já está levantando preocupações com relação à privacidade e a segurança de suas informações e da instituição, assim como o papel destes mesmos profissionais dentro dela.

Segundo Bryan Williams, diretor de pesquisas da fundação responsável pela administração dos hospitais do UCL, a ideia é transformar o atendimento, e os resultados, dos pacientes de forma similar ao que empresas como Google e Amazon mudaram as relações de consumo.

- Isso deverá mudar o jogo – disse Williams ao “Guardian”. - Você poder pegar seu telefone e comprar uma passagem de avião, decidir que filme vai ver ou pedir uma pizza, e tudo isso envolve IA. No NHS (sigla em inglês para o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido), no entanto, não estamos nem perto de sermos tão sofisticados. Ainda enviamos cartas (aos pacientes), o que é incrível.

A parceria, na qual o UCL está investindo uma soma “considerável” não informada, tem como motivação a crença de que os sistemas de IA podem ser ensinados a diagnosticar doenças, identificar pessoas sob risco de ficar doentes ou melhor alocar recursos via processos de aprendizado de máquina. Desta forma, por exemplo, médicos e enfermeiros poderiam ser realocados para algumas enfermarias da mesma forma que o Uber direciona motoristas para áreas com maior demanda em determinadas horas do dia.

Assim, o primeiro projeto dentro da parceria tem como objetivo agilizar o atendimento no pronto-socorro do hospital, que assim como muitos no país não consegue cumprir a meta de tempo de espera máximo fixada pelo governo, de até quatro horas. Em março, apenas 76,4% dos pacientes que precisaram de atendimento de emergência nos prontos-socorros ingleses foram tratados em até quatro horas, a menor proporção desde que a espera começou a ser registrada, em 2010.

- Nosso desempenho este ano não atingiu a espera de quatro horas, o que de forma alguma é reflexo da dedicação e compromisso de nossos profissionais – destacou Marcel Levi, executivo-chefe do hospital, ao “Guardian”. - Isso é uma indicação de que algumas outras coisas ao longo de toda cadeia de fluxo dos pacientes de emergência para dentro e para fora do hospital estão erradas.

Assim, usando dados de milhares de atendimentos, um algoritmo de aprendizado de máquina poderia indicar, por exemplo, se um determinado paciente com sintomas em torno de uma dor abdominal na verdade tem um problema gravem como uma perfuração intestinal ou uma infecção sistêmica, apressando seu atendimento antes que sua condição se deteriore a ponto de se tornar crítica.

- Máquinas nunca vão substituir os médicos, mas o uso dos dados, da experiência e da tecnologia podem mudar radicalmente a maneira como administramos nossos serviços, e para melhor – disse Levi.

Outro projeto, já em curso, tem como objetivo identificar pacientes com maior probabilidade de faltarem às suas consultas. Neurologista no hospital do UCL, Parashkev Nachev usa dados como idade, endereço e condições do tempo para prever com um nível de acerto de 85% se um apciebnte vai comparecer às consultas ou exames agendados. Em uma próxima fase, o hospital planeja realizar intervenções como enviar mensagens de texto para os pacientes para minimizar as faltas.

- Vamos testar para ver o quão bem isso vai funcionar – contou Williams. - Empresas usam esta coisa de prever o comportamento humano toda hora.

Outro projeto, por sua vez, pretende usar a IA na análise de tomografias de 25 mil ex-fumantes recrutados como parte de uma pesquisa sobre câncer para saber se a avaliação dos exames pode ser automatizada.

- Temos pessoas que precisam ficar vendo estes exames o dia todo para saber se são normais têm anormalidades – lembrou Williams.

Assim, os responsáveis pela iniciativa também esperam que os profissionais não fiquem ressentidos de serem substituídos por máquinas em algumas funções, ou de receberem “ordens” delas, e aproveitem para ficar mais tempo com os pacientes.

- Queremos cumprir as funções mais mundanas que são guiadas puramente pela informação e dar mais tempo para as coisas que os especialistas humanos são melhores – resumiu Chris Holmes, diretor de saúde do Instituto Alan Turing.


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OEA vai acompanhar eleições no Brasil pela primeira vez

16:26
OEA vai acompanhar eleições no Brasil pela primeira vez
Objetivo é ‘fortalecer cooperação em favor da democracia’, segundo TSE


O presidente Michel Temer se reúne com Laura Chinchilla, representante da OEA - Marcos Corrêa/Presidência

BRASÍLIA — Uma missão de observação da Organização dos Estados Americanos (OEA) acompanhará, pela primeira vez, as eleições que ocorrem no Brasil em outubro deste ano. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o objetivo da missão é "fortalecer cooperação em favor da democracia" e não têm como finalidade julgar a legitimidade do processo eleitoral.


A chefe da missão, a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla, se reuniu com o presidente Michel Temer na manhã desta quarta-feira, no Palácio do Planalto. No encontro com Temer, segundo ela, foi explicado como funcionará a missão que vai integrar grupos de trabalho com especialistas diversos temas. Os integrantes da missão ficarão espalhados em diversos locais do país para observar a organização das eleições. Se houver segundo turno a missão retornará ao Brasil para acompanhar.

— Foi um encontro para agradecer ao presidente Temer que nos convidou pela primeira vez na história para observar as eleições que vão acontecer no Brasil. O trabalho da missão não é nada novo. A OEA tem quase 50 anos de observação das eleições em todo o hemisfério. Basicamente consiste na integração de grupos de trabalho formados por experts em temas distintos como eleitoral, tecnologias e eleições, participação de mulheres, de financiamento politico, de sistema eleitoral — explicou a chefe da missão aos jornalistas após a reunião no Palácio do Planalto.


Os representantes da missão ficam até o próximo sábado, dia 25 de agosto, em Brasília, onde irão se reunir com a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, e o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques. Na sexta irão assistir a uma demonstração do funcionamento da urna eletrônica.

De acordo com a chefe da missão, o trabalho preliminar dos representantes que passam essa semana na capital é coletar dados e formalizar a cooperação com as autoridades eleitorais. Ela afirmou que ainda é cedo para detalhar o trabalho do grupo.

— Neste momento, a reunião de visita tem por objetivo coletar informações e desenhar melhor nossa missão e formalizar a cooperação com as autoridades eleitorais. Os integrantes da missão ficarão espalhados e vão integrar grupos de trabalho com especialistas diversos temas. não vamos entrar em detalhes porque ainda é muito prematuro e estamos em processo de coletar informações — afirmou.

Laura Chinchilla já atuou como chefe das Missões de Observação Eleitoral (MOE) da OEA nas eleições dos Estados Unidos, em 2016, no México, em 2015 e no Paraguai, em 2018.



stest
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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Israelenses e palestinos vivem sem esperança de paz 25 anos após Oslo

14:03
Israelenses e palestinos vivem sem esperança de paz 25 anos após Oslo

(Dezembro) Palestino carrega um pneu em chamas na Cisjordânia, durante confronto com forças de segurança israelenses

Vinte e cinco anos após o aperto de mãos histórico entre Yasser Arafat e Yitzhak Rabin, os Acordos de Oslo não levaram à paz esperada, e, para muitos, é chegada a hora de declarar morto o acordo e a ideia de um Estado palestino convivendo com Israel.

Na quinta-feira (13), serão poucos os israelenses e palestinos comemorando este aniversário.

"Foi um momento decisivo para muitos de nós", lembra Ghaith al Omari, um estudante palestino que vivia na Jordânia em 1993, ano do acordo, e que hoje é membro do Washington Institute for Near East Policy.

"Tínhamos muita esperança, uma esperança ingênua, talvez, mas muita esperança", recorda ele, que anos depois se tornou assessor dos negociadores palestinos.

"No longo prazo, não há outra solução a não ser a de dois Estados", disse ele à AFP.

Mas, acrescenta, "no curto prazo, não há absolutamente nenhuma chance de isso acontecer". Uma opinião amplamente compartilhada.

Até mesmo os mais ferrenhos defensores de uma solução de dois Estados veem com preocupação o que interpretam como uma profunda guinada de Israel à direita, a ocupação perene dos Territórios Palestinos, um governo palestino cada vez mais enfraquecido e as medidas tomadas pelo presidente americano, Donald Trump.

Trump transferiu a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo-a como a capital de Israel, suprimiu a ajuda aos refugiados e hospitais palestinos em Jerusalém, recusou-se a se comprometer com uma solução de dois Estados e, na segunda-feira, anunciou o fechamento da Representação palestina em Washington.

- Responsabilidades compartilhadas? -

O acordo diplomático prometido por Trump se transformou "no tapa do século", estimou o presidente palestino, Mahmud Abbas.

A direita israelense não vê a situação da mesma maneira. Muitos de seus membros se opõem à criação de um Estado palestino e veem em Oslo o germe da Segunda Intifada, na qual centenas de israelenses morreram no início dos anos 2000.

Os palestinos acusam Israel de não ter cumprido os compromissos de Oslo. Sua liderança está profundamente dividida, porém, entre o Fatah do presidente octogenário Mahmud Abbas e o movimento islâmico Hamas, que dirige a Faixa de Gaza, e se recusa a reconhecer Israel.

Benny Morris, reconhecido historiador israelense e autor de "Somente vítimas: uma história do conflito árabe-sionista, 1881-2001", também observa um Israel cada vez mais à direita. Ele acredita, no entanto, que as responsabilidades são compartilhadas.

"Algo deve mudar nas cabeças dos dois povos", diz ele. "Israel precisa se livrar dos líderes atuais, incapazes de avançar em direção à paz e incapazes de adotar a fórmula de dois Estados", completou.

Já os palestinos "devem se livrar da liderança do Hamas, e os líderes do Fatah devem realmente querer a paz, e não apenas fingir", insiste Morris.

- Trump: um acordo mais difícil do que pensado -

Em 13 de setembro de 1993, após seis meses de negociações secretas em Oslo, Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) se reconheceram mutuamente. Por estímulo do presidente Bill Clinton, assinaram em Washington uma "declaração de princípios" sobre uma autonomia transitória palestina de cinco anos.

Em etapas, o processo iniciado deveria terminar com o fim do conflito antes do final do século. Sem mencionar explicitamente a criação de um Estado palestino, Oslo lançou as bases dos mecanismos de autogestão, incluindo a Autoridade Palestina, considerada a pré-configuração de um Estado.

Mas os tropeços se repetiram. Em 4 de novembro de 1995, o então primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, foi assassinado por um extremista judeu oposto ao processo.

Em 2000, uma segunda intifada eclodiu após a cúpula de Camp David.

Ao mesmo tempo, os colonos continuaram a se estabelecer na Cisjordânia, em terras que os palestinos consideram o território de seu futuro Estado.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro entre 1996 e 1999, cargo que ocupa atualmente desde 2009, lidera um governo classificado como o mais direitista da história de Israel.

Importantes membros de sua coalizão exigem abertamente a anexação de grande parte da Cisjordânia, ignorando as advertências sobre o regime de apartheid que pode se estabelecer.

Trump, de quem ainda se aguarda um plano de paz, admitiu recentemente que estava começando a acreditar que um acordo entre israelenses e palestinos talvez seja muito difícil de concluir.

Benny Morris, que ao longo de sua vida escreveu sobre o assunto, continua a pensar que uma solução com dois Estados é a única possível, embora ele não seja muito otimista.
 
 
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domingo, 16 de setembro de 2018

COMUNISMO MALDITO: Crise venezuelana deixa 3,7 milhões passando fome

18:20
COMUNISMO MALDITO: Crise venezuelana deixa 3,7 milhões passando fome
Em 2011, eram 900 mil famintos - número quatro vezes menor. A informação coincide com uma ofensiva que o governo chavista faz no exterior para desmentir que o país viva uma crise humanitária

Indígenas venezuelanos, da etnia Warao, são acolhidos no abrigo Janokoida, em Pacaraima.Marcelo Camargo/Agência Brasil

Venezuela - Dados divulgados nesta segunda-feira por agências da ONU apontam que a crise na Venezuela deixou 3,7 milhões de pessoas passando fome. Em 2011, eram 900 mil famintos - número quatro vezes menor. A informação coincide com uma ofensiva que o governo chavista faz no exterior para desmentir que o país viva uma crise humanitária.

A ofensiva inclui encontros com governos aliados para impedir a aprovação de resoluções contra o governo de Nicolás Maduro usando o argumento de que a situação está sendo manipulada para "justificar uma intervenção" estrangeira no país. Nos bastidores, o Grupo de Lima tenta conseguir votos para condenar Caracas no Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Informações confidenciais obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo revelam que o chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, se reúne nesta terça-feira, 11, com diplomatas de Quênia, África do Sul, Togo, Nigéria, Angola, China, Qatar e Arábia Saudita para pedir que não votem contra a Venezuela - ou se abstenham de votações.

Segundo a FAO, agência da ONU especializada em alimentação e agricultura, a proporção da população desnutrida na Venezuela caiu de 10,5%, em 2005, para 3,6%, em 2011. Mas, desde então, a alta foi constante. Hoje, o número é de 11,7%.

Apesar dos dados, Arreaza denunciou nesta segunda-feira na ONU a ameaça de uma intervenção em seu país e alertou que a crise econômica está sendo "manipulada" e "promovida" para justificar um "golpe militar".

No fim de semana, o New York Times revelou que funcionários do governo de Donald Trump teriam se reunido em segredo com militares venezuelanos rebeldes para analisar um golpe contra Maduro. Em seu discurso, Arreaza disse que o tema de direitos humanos está sendo usado para justificar uma "intervenção multilateral".

Nesta segunda, ele se reuniu com a nova chefe de Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, depois de quatro anos de um clima de tensão entre a entidade e o governo Maduro. "Denunciamos essas medidas e pedimos, em nome do povo, o fim da agressão política, econômica, ameaça militar e agressão midiática", disse o chanceler.

Arreaza garante que a Venezuela não vive uma crise humanitária. "Existe uma crise econômica que é resultado das sanções de EUA e Europa", afirmou. Em sua avaliação, a pressão pretende "forçar uma mudança de regime". "Há um golpe militar sendo preparado para perturbar nossa democracia", denunciou. "Talvez, tenhamos muito petróleo e isso nos coloca como objetivo dos grandes interesses capitalistas."

Para a ONU, porém, a crise está levando a uma aceleração do êxodo de venezuelanos. O alerta foi lançado por Bachelet. "Cerca de 2,3 milhões de pessoas deixaram o país até o dia 1.º de julho, o que representa 7% do total da população", disse a ex-presidente do Chile. "Esse movimento está se acelerando."

"Na primeira semana de agosto, mais de 4 mil venezuelanos por dia entraram no Equador, 50 mil chegaram à Colômbia em três semanas de julho e 800 por dia estão entrando no Brasil", disse Bachelet. De acordo com ela, desde que a ONU publicou seu último informe, a entidade continuou a receber informação sobre violações de direitos, incluindo prisões arbitrárias e restrição de liberdade de expressão. "O governo não mostrou abertura para medidas genuínas de responsabilidade", criticou Bachelet.

Desnutrição

Após uma década de avanços no combate à fome, a desnutrição voltou a aumentar no mundo, principalmente na América do Sul e na África. Dados da ONU divulgados nesta segunda-feira revelam que, em 2017, 821 milhões de pessoas eram consideradas desnutridas. No Brasil, o combate à desnutrição está estagnado desde 2010.

Em um ano, o número saltou de 804 milhões para 821 milhões, subindo de 10,6% da população mundial para 10,9%. Isso representa uma em cada nove pessoas. Apesar da alta, a taxa de 2017 é ainda inferior ao que se registrava no planeta em 2005, quando 14,5% da população estava desnutrida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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18:14
Projeto foi aprovado com 95 votos a favor e 46 contra


Congresso chileno aprovou Lei de Identidade de Gênero nesta quarta-feira - FRANCESCO DEGASPERI / AFP

Valparaíso - A Câmara de Deputados chilena aprovou nesta quarta-feira a Lei da Identidade de Gênero que permite a mudança de nome e sexo para maiores de 18 anos e de menores entre 14 e 18 anos com autorização dos pais ou tutores legais.

O projeto, que já havia recebido sinal verde do Senado no início de setembro, foi aprovado com 95 votos a favor e 46 contra no final de um acalorado debate no parlamento de Valparaíso.

Com esta aprovação, se coloca fim a mais de cinco anos de tramitação legislativa.


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Papa convoca bispos de todo o mundo para tratar de abuso sexual na Igreja

18:05
Papa convoca bispos de todo o mundo para tratar de abuso sexual na Igreja
Reunião com presidentes de todas as conferências episcopais do mundo foi convocada para fevereiro de 2019


Papa FranciscoAFP

Roma - O papa Francisco convocou os presidentes de todas as conferências episcopais do mundo para uma cúpula em fevereiro de 2019. A reunião será realizada para discutir a prevenção do abuso sexual e proteção das crianças na Igreja católica e é uma evidência de que o pontífice percebe o escândalo global e entende que a falta de ação ao lidar com o assunto é uma ameaça ao seu legado.

O principais cardeais conselheiros de Francisco anunciaram sua decisão nesta quarta-feira, 12, um dia antes de o papa se encontrar com líderes da Igreja nos Estados Unidos, que foram desacreditados pelas acusações recentes apontando décadas de abuso sexual e encobrimento dos crimes.

Acredita-se que a reunião de 21 a 24 de fevereiro com os presidentes das mais de 100 conferências episcopais do mundo seja a primeira desse tipo. O evento sinaliza a percepção dos níveis mais altos da Igreja de que o abuso sexual é um problema global e não se restringe ao mundo anglo-saxão, como muitos líderes católicos insistem há tempos.

No início deste ano, Francisco enfrentou a pior crise de seu papado, quando repetidamente desacreditou vítimas de um notório padre abusador chileno. Mais tarde, ele admitiu ter cometido "sérios erros de julgamento" e tomou medidas de reparação, sancionando os bispos culpados e refazendo o episcopado chileno, o qual acusou de alimentar uma "cultura de encobrimento".

Mais recentemente, o papado de Francisco foi sacudido por acusações de um embaixador aposentado do Vaticano, o arcebispo Carlo Maria Vigano, que disse que o pontífice retirou as sanções impostas pelo papa Bento 16 por ter molestado e assediado seminaristas adultos. O Vaticano não respondeu às acusações de Vigano, mas prometeu "esclarecimentos", que provavelmente virão depois da reunião na quinta-feira.

Na terça-feira 11, o Vaticano informou que a reunião nos EUA será dirigida pelo cardeal Daniel DiNardo, presidente da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, e também incluirá o principal conselheiro papal acusado de abuso sexual, o cardeal Sean O'Malley. DiNardo disse querer que Francisco autorize uma investigação completa contra o ex-cardeal Theodore McCarrick, removido do cargo em julho depois de ser acusado de ter apalpado um adolescente.

O Vaticano sabe, pelo menos desde 2000, que McCarrick convida seminaristas para sua casa de praia em New Jersey, e também para sua cama. DiNardo acrescentou que as acusações de que as principais autoridades do Vaticano, incluindo o atual papa, de acobertar McCarrick, merecem respostas.

Em 2011, a liderança da Igreja ordenou que cada conferência episcopal do mundo desenvolvesse diretrizes para evitar o abuso de menores e adultos vulneráveis. As diretrizes deveriam especificar como os bispos devem cuidar das vítimas, punir os infratores e manter os pedófilos fora do sacerdócio. Embora a maioria das conferências tenha seguido a ordem, algumas, particularmente na África, não o fizeram, citando falta de recursos ou outros impedimentos.

No entanto, a própria Cidade do Vaticano não tem essa política, embora a Santa Sé tenha prometido às Nações Unidas há cinco anos que estava desenvolvendo um "programa de ambiente seguro" para proteger crianças dentro de seu território.

A conferência episcopal dos EUA emitiu o que é considerada a política de padrão ouro em 2002, exigindo que denúncias de abuso sejam relatadas à polícia e a remoção permanente do ministério de qualquer padre que tenha abusado de um menor. Mas essa política foi questionada recentemente, dado que bispos impunes, como McCarrick, podem ser julgados apenas pelo papa, segundo determinam as regras da Igreja.

A credibilidade da liderança da Igreja americana agora está em frangalhos, tanto pelo escândalo McCarrick como por recentes revelações no relatório produzido por um júri da Pensilvânia, que descobriu que cerca de 300 padres abusaram de mais 1 mil crianças desde 1940 - e uma série de bispos em seis dioceses os encobertaram, incluindo o atual bispo de Washington, cardeal Donald Wuerl.

Wuerl, que foi bispo de Pittsburgh por cerca de 18 anos, ofereceu sua renúncia há quase três anos, quando completou 75 anos, mas o papa Francisco não aceitou. Em uma carta aos padres na terça-feira, ele disse que retornaria a Roma em breve para discutir sua renúncia, ciente de que é hora para uma nova liderança.

Desde que o relatório da Pensilvânia foi publicado no mês passado, promotores em meia dúzia de Estados americanos anunciaram planos para realizar investigações similares. E os EUA não estão sozinhos na escavação do passado.

Na quarta-feira, a mídia alemã divulgou um estudo encomendado pela própria Igreja sobre abusos dentro da instituição alemã.

A pesquisa registrou 3677 casos de abusos entre 1946 e 2014, com mais da metade das vítimas de 13 anos ou menos, a maioria meninos. Um sexto dos casos envolveu estupro e pelo menos 1670 clérigos estavam ligados aos crimes, segundo o Spiegel Online e o Die Zeit, que obtiveram o relatório antes de sua data prevista de divulgação, em 25 de setembro. 



Fonte: Associated Press
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