ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Arcebispo que pediu renúncia do papa diz que corrupção chega ao topo da Igreja

05:54
Arcebispo que pediu renúncia do papa diz que corrupção chega ao topo da Igreja


CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O arcebispo que provocou uma crise na Igreja Católica ao pedir a renúncia do papa Francisco negou ser motivado por uma vingança pessoal, e disse que tentou mostrar que a corrupção chega ao topo da hierarquia da instituição.

Arcebispo Carlo Maria Viganò em Washington 22/01/2015 REUTERS/Gregory A. Shemitz

O arcebispo Carlo Maria Viganò saiu de circulação desde que a mídia conservadora publicou um comunicado de 11 páginas no qual ele alega que o papa sabia há anos sobre a má conduta sexual de um cardeal norte-americano e não fez nada a respeito.

Viganò vem se comunicando através de Aldo Maria Valli, jornalista da televisão italiana que ele consultou várias vezes antes de divulgar o comunicado no domingo, quando o papa estava na Irlanda.

A mídia italiana noticiou que ele se aborreceu por nunca ter sido promovido a cardeal pelo ex-pontífice Bento 16 ou porque Francisco impediu seu avanço na Igreja.

“Nunca nutri sentimentos de vingança ou rancor em todos estes anos”, disse ele, segundo citações de Valli, que vem publicando comunicados de Viganò em seu blog.

“Eu me manifestei porque a corrupção alcançou os níveis mais altos da hierarquia da Igreja”, afirmou Viganò, ex-embaixador do Vaticano em Washington.

O Vaticano não quis comentar as novas acusações de Viganò.


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REPRESSÃO: China lança plataforma para identificar e denunciar "rumores online"

05:47
 REPRESSÃO: China lança plataforma para identificar e denunciar "rumores online"

PEQUIM (Reuters) - A China lançou uma plataforma que inclui um aplicativo que permite ao público denunciar “rumores online” e usa inteligência artificial para identificar informações falsas, em um esforço de Pequim para por fim ao que considera conteúdo socialmente desestabilizador.

Mulheres usando máscaras checam os celulares enquanto esperam ônibus em um dia extremamente poluído em Langfang, na China 19/12/2016. REUTERS/Damir Sagolj

A plataforma, lançada na quarta-feira, chega no momento que Pequim está intensificando os esforços para monitorar a internet, especialmente as mídias sociais usadas por pessoas para discutir política e outros assuntos sensíveis, apesar da censura severa.

Além de um site, a plataforma Piyao - que significa “refutando rumores” - também tem um aplicativo móvel e contas nas redes sociais Weibo e WeChat.

Por meio desses canais, a Piyao divulgará notícias “reais”, de fontes como a mídia estatal, jornais locais controlados pelo partido e várias agências governamentais.

“Os rumores violam direitos individuais, criam pânico social, causam flutuações nos mercados de ações, impactam operações comerciais normais, atacam descaradamente mártires revolucionários”, diz um vídeo promocional de lançamento da Piyao em seu site.

Dados oficiais mostram que os reguladores da internet receberam 6,7 milhões de denúncias de informações ilegais e falsas em julho, com a maioria dos casos vindo da Sina dona do Weibo, da Tencent que é proprietária do Wechat, do Baidu e do Alibaba.

As leis chinesas estabelece que as pessoas responsáveis pela divulgação de boatos podem ser acusadas de difamação e enfrentar até sete anos de prisão. Postagens online que contêm rumores visitados por 5.000 internautas ou que são republicadas mais de 500 vezes também podem resultar em sentenças de prisão.

Organizada pela Comissão Central de Assuntos do Ciberespaço, afiliada à agência de notícias estatal Xinhua, a Piyao integrou mais de 40 plataformas locais de checagem de fatos e usa inteligência artificial para identificar rumores.


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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Conservante utilizado em vacinas tem potencial tóxico aos rins, mostram análises

17:45
Conservante utilizado em vacinas tem potencial tóxico aos rins, mostram análises
Timerosal, substância que contém mercúrio e é utilizada como conservante em vacinas, é tóxico aos rins e tem meia-vida de mais de 45 dias no organismo animal


Mercúrio é usado para conservar vacinas – Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília via Fotos Públicas

Timerosal, substância que contém mercúrio, é utilizado na produção de vacinas em frascos multidoses. Países pobres estão mais expostos. Na foto, Maria Fernanda, ao lado de um colega, no Laboratório da Universidade de Queensland
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Bactericida usado em vacinas, o timerosal é capaz de induzir à morte células renais humanas em apenas 24 horas enquanto as concentrações de mercúrio, presente na composição da substância, levam mais de 45 dias para ser reduzidas à metade no organismo. Esses são os principais achados de estudos realizados em laboratórios da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP e da Universidade de Queensland, Austrália.


Essa é a primeira vez que cientistas conseguem determinar a meia-vida do etilmercúrio – forma de mercúrio existente no timerosal – em tecidos animais que não o sangue. Banido dos produtos médicos brasileiros desde 2001, o mercúrio do timerosal (etilmercúrio) ainda é usado como agente antisséptico em frascos multidoses de vacinas.

Como o etilmercúrio é similar, em termos de estrutura química, ao metilmercúrio, forma orgânica do mercúrio encontrada principalmente na cadeia alimentar e altamente tóxica ao cérebro, os cientistas decidiram avaliar a ação do etilmercúrio em órgãos in vivo (modelo animal) e em células humanas. Conta a pesquisadora Maria Fernanda Hornos Carneiro, responsável pelo estudo, que, em função da toxicidade neurológica do metilmercúrio, algumas pesquisas foram publicadas associando a exposição a timerosal e o autismo em crianças, o que gerou alarme e muito debate tanto na comunidade científica quanto na população em geral.

Mas logo de início Maria Fernanda observou que o etilmercúrio não era tão parecido com o metilmercúrio. Após a administração do timerosal em camundongos, “o etilmercúrio converte-se rapidamente em mercúrio inorgânico”. O que não acontece com o metilmercúrio.

Outra diferença é que enquanto o metilmercúrio “acumula-se em grande quantidade no cérebro”, o mercúrio inorgânico é reconhecidamente tóxico aos rins, pois se concentra neste tecido. O que foi confirmado pela pesquisa já que, dentre os vários tecidos estudados, o rim foi o local do organismo animal que obteve a maior concentração de mercúrio e onde o metal foi retido por mais tempo.

Meia hora após injetado no organismo, a porcentagem de mercúrio nos rins já era maior que 70% do total no organismo. O rim foi também o órgão estudado em que o mercúrio demorou mais tempo para ser eliminado, cerca de 45 dias para se reduzir à metade o nível inicial. Nos demais tecidos – sangue, coração, cérebro e fígado, esse tempo (meia-vida) esteve entre sete e dez dias.

Com essas informações que indicavam maior exposição dos tecidos renais do animal começou a segunda fase do estudo, que analisou a ação tóxica e os mecanismos do timerosal em células de rins humanos (cultura de células de laboratório). E as suspeitas foram confirmadas. A substância ativou mecanismos de morte celular, como a apoptose, e as células renais acabaram morrendo.

A meia-vida mais longa do mercúrio nos rins constata o potencial nefrotóxico (tóxico aos rins) do timerosal. Mas, alerta a pesquisadora Maria Fernanda, não elimina a possibilidade deste composto causar danos ao cérebro ou a outro tecido. Ela lembra que estudaram mais a fundo o potencial tóxico aos rins, pois foi o tecido onde encontraram a maior concentração de mercúrio e meia-vida mais longa.
Países pobres estão mais expostos à contaminação

Os laboratórios farmacêuticos utilizam o antisséptico timerosal em frascos multidoses de vacina para impedir o risco de contaminação durante abertura e manipulação. Num mesmo frasco, são inseridas diversas vezes agulhas para retirada da dose de vacina a ser aplicada, o que expõe o conteúdo ao crescimento de fungos e bactérias.

Em países desenvolvidos, como os Estados Unidos e os europeus, o timerosal não é necessário, já que grande parte das vacinas é produzida em frascos monodoses. Esse processo “é muito mais caro, tanto em termos de produção quanto de armazenamento”, afirma a pesquisadora.


Foto: Pedro Ventura/ Agência Brasília via Fotos Públicas

Quanto às alternativas ao timerosal, Maria Fernanda é enfática: “Todas as substâncias alternativas que existem atualmente são tão tóxicas quanto o timerosal; o ideal é ter mais dinheiro e produzir frascos monodoses”. Como isso ainda não é possível, principalmente em locais muito pobres do planeta, a pesquisadora diz acreditar no bom senso das autoridades sanitárias.

“Acredito que precisamos vacinar para aquelas doenças graves que matariam num tempo muito menor.” Ela confia que a imunização nesses locais seja realizada com o maior bom senso possível. Mas não acredita que a população esteja isenta de “eventos de toxicidade”. A pesquisadora alerta para os indivíduos mais expostos, como os doentes renais, os recém-nascidos, gestantes e idosos, que têm um maior comprometimento potencial do tecido renal ou outro tecido ainda em formação “porque o mercúrio é tóxico”.

Ela lembra que tudo depende da quantidade de vacinas. No Brasil, considerando-se que todas as vacinas que um bebê recebe dentro do primeiro semestre de vida tenham mercúrio (o que não ocorre em 100% dos casos), a exposição desse indivíduo poderia chegar a aproximadamente 320 microgramas de mercúrio. “Isso é bastante? É pouco? Acho que mais estudos precisam ser feitos. Mas… bom não é!”

O ideal, afirma a pesquisadora, é que tenhamos o menor contato possível com mercúrio. A resposta nesse sentido seria “buscar o preparo de vacinas em dose única”. Caso essa saída não seja possível economicamente, ela defende que em países como o Brasil populações de risco sejam poupadas com vacinação em frascos de dose única.
Prêmio Tese Destaque USP 2016

Os resultados do trabalho de Maria Fernanda são parte de seu doutorado que recebeu este ano menção honrosa na categoria Ciências da Saúde do Prêmio Tese Destaque USP. Avaliação da distribuição, metabolismo e nefrotoxicidade do timerosal – um conservante à base de mercúrio usado em vacinas – utilizando modelos in vivo e in vitro foi orientado pelo professor Fernando Barbosa Jr. na FCFRP.

A pesquisa também foi publicada em 2014 na edição de outubro da revista Environmental Research e em 2015, na edição de dezembro da revista Environmental Toxicology.


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CONTROLE TOTAL SKYNET: Já é possível comprar uma namorada holográfica no Japão

17:13
CONTROLE TOTAL SKYNET: Já é possível comprar uma namorada holográfica no Japão



O Japão é um país maravilhoso e que contém costumes considerados, de certa forma, um pouco exóticos para nós que vivemos aqui no Ocidente. Pois não haveria lugar melhor no mundo para a criação da Gatebox, uma assistente virtual que se passa por uma espécie de “namorada holográfica” e que, além de fazer companhia, pode controlar dispositivos de sua casa.

A garota holográfica envia mensagens para o seu celular perguntando quando você volta para casa e até prepara uma lembrança surpresa pela comemoração dos três meses do “casal”

O vídeo mostra a Boku no Yome, japonês para “minha garota”, que é representada pela imagem de uma garotinha em forma de holograma (chamada Hikari Azuma) dentro de um dispositivo que lembra um smart speaker um pouco maior. Ele pode receber ordens por comandos de voz e, quando conectado ao sistema de Internet das Coisas, é capaz de controlar as luzes da casa, trancas inteligentes e diversos outros eletrodomésticos.

A garota holográfica envia mensagens para o seu celular perguntando quando você volta para casa e, como é possível ver no vídeo de demonstração, até prepara uma lembrança surpresa pela comemoração dos três meses do “casal”. Sem dúvida é algo que parece tirado do roteiro de um episódio de Black Mirror, mas já pode ser adquirido no Japão por cerca de 150 mil yens, ou R$ 5.393. Além desse valor, é necessário pagar uma assinatura mensal de aproximadamente R$ 54.

Por enquanto, apesar de já ter sido lançada, a assistente vai funcionar como um sistema de demonstração. A versão final de Hikari Azuma chega em dezembro desse ano com diversas novas funcionalidades e inteligência artificial aprimorada.

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Fundo de George Soros, ligado aos Illuminati, sai de Santander e compra Itaú-Unibanco

17:00
Fundo de George Soros, ligado aos Illuminati, sai de Santander e compra Itaú-Unibanco
Posição em AmBev, Net e Vale também foram vendidas; Petrobras, excluída em julho, não voltou à carteira do fundo americano


George Soros, milionário administrador do Soros Fund Management (Getty Images/ David McNew/EXAME.com/)

São Paulo – O mega investidor americano George Soros, lenda do mercado financeiro e administrador do Soros Fund Manegement LLC, parece ter adotado a cautela como sua principal estratégia para o Brasil: AmBev (AMBV3), Santander Brasil (SANB11) e Net (NETC4) tiveram sua posição diminuída no fundo durante o terceiro trimestre deste ano, informa comunicado ao mercado submetido ontem (16) à SEC (Securities and Exchange Comission), reguladora do mercado de ações americano. 

No caso da Net, a fatia administrada pelo Soros Fund foi diminuída de 26.600 papéis para 12.700. Já os ADRs da AmBev e do Santander foram excluídos da carteira. O otimismo de Soros ficou reservado para o Itaú-Unibanco (ITUB3) e (ITUB4), único avanço do megainvestidor em companhias brasileiras, com a compra de 8.800 papéis no período.

O fundo também diminuiu em 1,4 milhão de dólares suas apostas em ações da Vale. A posição foi reduzida de 121 mil para 75 mil papéis da mineradora. Segundo o documento oficial, o Soros Fund vendeu 46 mil ADRs da Vale durante o terceiro trimestre deste, cada ADR era negociado ontem a 32,38 dólares.

Petrobras continua fora

O recuo do megainvestidor no Brasil se faz sentir numa outra ausência significativa do portfólio: as ADRs da Petrobras, excluídas do fundo no segundo trimestre, não voltaram a fazer parte dos investimentos. A Petrobras era a empresa com a maior fatia em sua carteira antes da venda, operada em meio ao clima de instabilidade gerado pela megacapitalização recente da petrolífera, a maior já realizada pelo mercado de ações no mundo.

À época, as ações da estatal sofriam o impacto da chuva de recomendações negativas e incertezas geradas pelas condições da capitalização, que incluíram o temor pelo preço salgado da cessão onerosa (direito de exploração de 5 bilhões de barris de petróleo dos poços da área do pré-sal).


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BULA ASSUSTADORA VACINA DE FEBRE AMARELA BRASIL 2018 - NOVA ORDEM MUNDIAL - REDUÇÃO DA POPULAÇÃO REAL

16:50
 BULA ASSUSTADORA VACINA DE FEBRE AMARELA BRASIL 2018 - NOVA ORDEM MUNDIAL - REDUÇÃO DA POPULAÇÃO REAL


Você precisa saber disso! Não tome essa vacina sem primeiro conhecer todas as contra-indicações e efeitos colaterais. 

COMPARTILHE ESSA INFORMAÇÃO! Você pode estar salvando vidas. 

HOMEM MORRE APÓS TOMAR A VACINA: http://www.camacarifatosefotos.com.br... 

TRÊS MORTES CONFIRMADAS EM SP POR REAÇÃO À VACINA: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/not... 

A DEUS TODA GLÓRIA

09/02/2018
BULA ASSUSTADORA VACINA DE FEBRE AMARELA BRASIL 2018 REDUÇÃO DA POPULAÇÃO REAL



LINKS DOS SITES MOSTRADOS NESTE VÍDEO:
BULA: http://www.anvisa.gov.br/datavisa/fila_bula/frmVisualizarBula.asp?pNuTransacao=4368162015&pIdAnexo=2631790

MUNICÍPIOS COM RECOMENDAÇÃO PARA A VACINA: 
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/janeiro/27/Municipios-Conforme---reas-ACRV-ACRT-ASRV-Febre-Amarela-Jan-2017-.pdf

CONSERVANTE DA VACINA É TÓXICO: 
https://jornal.usp.br/ciencias/conservante-utilizado-em-vacinas-tem-potencial-toxico-aos-rins-mostram-analises/

TRÊS MORTES CONFIRMADAS EM SP POR REAÇÃO À VACINA: 




AS CARTAS ILUMINATI EM REALIZAÇÃO EM 2018 ATE 2150 PARA REDUÇÃO DA POPULAÇÃO ATRAVEZ DA NEW WORLD ORDER MUNDIAL MAIS REAL QUE NUNCA.




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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Pressão social de robôs é a mais nova ameaça tecnológica para as crianças, que são mais propensas a serem influenciadas

18:37
Pressão social de robôs é a mais nova ameaça tecnológica para as crianças, que são mais propensas a serem influenciadas

© Reprodução

Uma nova pesquisa mostra que as crianças são mais propensas que adultos a serem influenciados robôs, uma conclusão perturbadora, dado a rápida frequência com que crianças estão interagindo com máquinas socialmente inteligentes.Um experimento liderado por Anna-Lisa Vollmer, da Bielefeld University, na Alemanha, é um lembrete importante de que as tecnologias modernas podem ter um efeito profundo nas crianças, influenciando a forma como elas pensam e expressam suas opiniões — até quando elas sabem, ou pelo menos suspeitam, que suas opiniões estejam erradas.


O ponto do experimento de Vollmer foi medir o impacto social exercido por robôs em crianças e adultos, particularmente na forma em que a pressão exercida por pares feita por robôs pode contribuir com a conformidade social. Os resultados, publicados na Science Robotics, mostram que os adultos são imunes à influência robótica, mas o mesmo não pode ser dito sobre as crianças, que obedeceram (ou se acomodaram) às opiniões de um grupo de robôs, mesmo quando essas opiniões estavam claramente erradas. Esta pesquisa significa que nós precisamos ficar de olho nos efeitos sociais exercidos por robôs e a inteligência artificial nas crianças — um problema crescente dada a frequência com que crianças estão interagindo com máquinas sociais.


© Fornecido por F451 Midi Ltda.A equipe de Vollmer usou uma técnica estabelecida desenvolvida pelo psicólogo Solomon Asch, agora conhecida como paradigma de Asch. Esta técnica mede como as pessoas se adequam aos outros durante um tarefa simples de julgamento visual. Neste caso, Vollmer pediu aos participantes para fazerem uma tarefa de correspondência de linhas verticais na tela de um computador.

O teste não é difícil, e é fácil saber quais das duas linhas se encaixam em um tamanho. O ponto é que o teste não é sobre precisão, mas avaliar a habilidade de os participantes resistirem à conformidade (ou influência) quando seus pares fornecem a resposta errada.

Para este novo estudo, Vollmer executou testes com adultos e crianças. Um total de 60 adultos foi dividido em três grupos: um formado por uma pessoa (de controle), um grupo com três outras pessoas e um grupo com três robôs (foi usado para o experimento robôs Nao, da Softbank Robotics).

Em 2/3 dos testes, todos os membros do grupo de pares (o de pares humanos e robóticos) unanimemente deram a resposta errada. Em conformidade com outros estudos, os adultos frequentemente concordam com as opiniões de seus pares humanos, mesmo quando as respostas são obviamente erradas. Mas os adultos não eram persuadidos pela pressão de pares exercida pelos robôs, resistindo às respostas incorretas impostas pelas máquinas.
O interessante é que esse estudo contraria a tese de que “os computadores são atores sociais”, que diz, nas palavras dos autores do estudo, que “as pessoas de forma natural e inconsciente tratam computadores e outras formas de mídia de uma forma que é fundamentalmente social, atribuindo qualidades humanas à tecnologia.”


© Fornecido por F451 Midi Ltda.O mesmo experimento foi feito com 43 crianças com idade entre 7 e 9. O teste era idêntico ao dado aos adultos, a única exceção é que não havia um grupo de pares humanos; já é sabido que as crianças são mais suscetíveis à pressão social. Neste caso, os pesquisadores queriam se concentrar nos pares robôs. Os resultados mostraram que, diferente dos adultos, as crianças foram “significantemente influenciadas” pela presença de pares robóticos, fornecendo respostas incorretas idênticas em quase 75% das vezes.

Uma possível explicação é que as crianças estão meramente reagindo à novidade da situação, que é compartilhar um espaço social com robôs. Mas “esta crítica não tem fundamento”, dizem os pesquisadores, pois não houve redução de precisão observada no grupo de controle.

Uma outra possibilidade é que as crianças se sentiram intimidadas pela presença de um adulto no experimento, que estava na sala durante a tarefa. Novamente, os pesquisadores discordam, dizendo que “isso ainda sugere que os robôs exerceram pressão de pares e não invalida as observações e conclusões”, acrescentando que robôs “provavelmente serão uma propriedade das pessoas ou organizações, e podem ser representantes para pressão social indireta.”


© Fornecido por F451 Midi Ltda.Esta observação — de que robôs têm o aparente poder de induzir as crianças — é importante. Sobre o assunto, os pesquisadores escreveram no estudo:

Baseado nisso, é preciso ter cuidado ao projetar as aplicações e a inteligência artificial dessas máquinas, particularmente pelo fato de que se conhece pouco sobre o impacto à longo prazo que a exposição que robôs sociais podem ter no desenvolvimento de crianças e em partes vulneráveis da sociedade. Mais especificamente, problemas podem ser gerados não só pela programação intencional de comportamento malicioso (por exemplo: robôs criados para enganar), mas também pela presença não-intencional de vieses em sistemas de inteligência artificial ou má interpretação de dados reunidos de forma autônoma por um sistema que aprende sozinho. Por exemplo, se robôs recomendarem produtos, serviços ou preferências, vão estar em conformidade e em convergência com os métodos de publicidade mais tradicionais?

Posteriormente, os pesquisadores recomendam discussões contínuas sobre o assunto, como medidas de proteção como regulações de produtos para minimizar os riscos às crianças durante as interações com máquinas durante a infância.

Sem dúvidas, à medida que robôs socialmente inteligentes e inteligência artificial se tornam mais poderosos e difundidos, o potencial dano às crianças deve seguir o mesmo caminho. Este estudo mostra que as crianças não têm faculdade intelectual ou força emocional para resistir à influência exercida por essas tecnologias. É uma descoberta séria, que exige maior estudo e ação.


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