ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Macron anuncia projeto de reforço da segurança na Europa

13:20
Macron anuncia projeto de reforço da segurança na Europa
O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje que apresentará "nos próximos meses" um projeto de reforço da segurança na Europa, considerando que ela não pode apoiar-se apenas nos Estados Unidos.



"AEuropa não pode mais confiar a sua segurança apenas aos Estados Unidos. Cabe-nos hoje assumir as nossas responsabilidades e garantir a segurança e, por conseguinte, a soberania europeia", declarou Macron, dirigindo-se a cerca de 250 embaixadores franceses reunidos no Eliseu.

"Devemos retirar todas as consequências do fim da Guerra Fria", adiantou, precisando desejar que seja lançada uma "reflexão exaustiva sobre estas questões com todos os parceiros europeus e, logo, com a Rússia".

Segundo Macron, "avanços substanciais na resolução da crise ucraniana (...) serão, naturalmente, pré-requisitos para o progresso com Moscovo".

O chefe de Estado francês considerou, no entanto, que a questão da crise ucraniana não deve ser um obstáculo ao trabalho dos europeus entre si, adiantando contar com os embaixadores franceses para tal.

Macron disse pretender lançar "um diálogo renovado sobre a cibersegurança, as armas químicas, o armamento clássico, os conflitos regionais, a segurança espacial e a proteção das zonas polares, sobretudo com a Rússia".



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Modelo de computador do MIT prevê o fim da humanidade, em breve

13:08
Modelo de computador do MIT prevê o fim da humanidade, em breve

Um modelo computacional apocalíptico, processado por um dos maiores computadores do mundo em 1973, previu o fim da civilização.

A previsão veio de um programa apelidado de World One, que foi desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do Instituto Massachusetts de Tecnologia – MIT e processado pelo maior computador da Austrália.

O programa foi originalmente concebido pelo pioneiro da computação, Jay Forrester, depois dele ter sido incumbido pelo Clube de Roma de desenvolver um modelo de sustentabilidade global.

No entanto, o resultado chocante dos cálculos do computador mostrou que o nível de poluição e população causaria um colapso global em 2040.

Isso mostra que o mundo não pode sustentar o nível atual de crescimento populacional e industrial por mais de duas décadas.

A emissora australiana, ABC, republicou seu relatório original dos anos 70, já que daqui apenas dois anos (2020) uma grande mudança é esperada, de acordo com o modelo do computador.

O modelo baseou suas previsões em tendências como níveis de poluição, crescimento populacional, disponibilidade de recursos naturais e qualidade de vida na Terra.

O cálculo estranho tem sido notavelmente correto em certas previsões, como uma qualidade de vida estagnada e um conjunto cada vez menor de recursos naturais.

Uma previsão fascinante mostra que a qualidade de vida deve cair drasticamente logo após 2020.

Neste momento, a emissora fala ao público:

Por volta de 2020, as condições do planeta se tornam altamente críticas.

Se não fizermos nada sobre isso, a qualidade de vida desce para zero. A poluição se torna tão séria que começará a matar pessoas, o que por sua vez fará com que a população diminua, menor do que era em 1900.

Nesta fase, por volta de 2040 a 2050, a vida civilizada como a conhecemos neste planeta deixará de existir.

Alexander King, um pioneiro britânico que liderou o Clube de Roma, também fez uma previsão chocante em relação à soberania nacional.

Ele disse ABC:

A soberania das nações não é mais absoluta. Há uma diminuição gradual da soberania, pouco a pouco. Mesmo nas grandes nações, isso vai acontecer.


Para qualquer pessoa que tenha um mínimo de massa encefálica é fácil perceber que o planeta não conseguirá suportar a voracidade da raça humana por muito tempo. Não se faz necessário um super computador para nos contar isto.

Assim, a descoberta de sistemas de alternativos de energia, tal como a suposta energia livre que tantos pesquisadores do fenômeno OVNI dizem existir, é de extrema urgência para a preservação de todas as formas de vida no nosso planeta.



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domingo, 26 de agosto de 2018

Ataque a tiros durante campeonato de videogame em Jacksonville, nos EUA, deixa três mortos e 11 feridos

19:15
Ataque a tiros durante campeonato de videogame em Jacksonville, nos EUA, deixa três mortos e 11 feridos
Um dos competidores matou duas pessoas e depois se suicidou, segundo a polícia local


Shopping fica à beira do rio St. JohnsWJXT / AFP

Um atirador matou duas pessoas e feriu outras 11 no início da tarde deste domingo (26), durante um campeonato de videogame em um shopping na cidade de Jacksonville, no norte do Estado da Flórida, nos Estados Unidos. Segundo Mike Williams, xerife do condado, o autor dos disparos, identificado como David Katz, 24 anos, de Baltimore, se matou. Katz era um dos competidores, segundo o jornal Miami Herald. 

– Houve três indivíduos falecidos no local, um das quais é o suspeito que tirou a própria vida – afirmou Williams, destacando que outras 11 pessoas ficaram feridas, das quais nove a tiros. 

O ataque ocorreu durante uma competição dee Madden NFL, jogo e futebol americano, no GLHF Game Bar, situado dentro do shopping Jacksonville Landing. O local, no centro da cidade e às margens do rio St. Johns, é repleto de bares e restaurantes. As vítimas foram encaminhadas a hospitais da região. 

O torneio era uma etapa classificatória para as finais em Las Vegas, com prêmio de US$ 25 mil. De acordo com o LA Times, citando um jogador identificado como Steven "Steveyj" Javaruski, o atirador seria um jogador que estava competindo no torneio e perdeu.

Diversas ambulâncias, carros de bombeiros e agentes da polícia se dirigiram ao local e ruas foram bloqueadas nas proximidades. As autoridades ordenaram que as pessoas ficassem longe da área, onde ocorria o campeonato do Madden 19, jogo oficial da Liga Nacional de Futebol Americano. 

As vítimas foram levadas aos hospitais Memorial e UF Health. Um porta-voz do Memorial confirmou que tratava ao menos três pacientes envolvidos no ataque a tiros no campeonato de videogame. 

Em um vídeo, aparentemente captado como parte de uma transmissão em streaming do site Twitch, vários disparos de arma de fogo podem ser ouvidos ao fundo, antes de a conexão cair. O site retirou o vídeo, mas ele permanecia disponível nas redes sociais. Uma das equipes no torneio, a CompLexity Gaming informou que seu jogador Young Drini foi ferido de raspão em uma das mãos.

– Ele conseguiu escapar e correr até uma academia de ginástica próxima – disse o diretor da equipe, Jason Lake.

“Esta é uma situação horrível e enviamos nossos mais profundos pêsames a todos os envolvidos”, reagiu a empresa criadora do Madden, a EA Sports, em comunicado.




Jacksonville Sheriff Mike Williams confirms the single gunman in Sunday’s deadly shooting at The Landing is deceased. Investigators believe the gunman, a white male, acted alone.

A polícia de Jacksonville instruiu a população a não se aproximar da área do shopping. As autoridades acrescentaram saber que várias pessoas estavam escondidas e pediram que ninguém saísse de onde estivesse.



Multiple fatalities at the scene, many transported. #TheLandingMassShooting



Nas redes sociais, circulam vídeos de jovens participando do campeonato enquanto o jogo é desconectado da tela. Ao fundo, despontam sons de disparos. 

O jogador Drini Gjoka, de uma das equipes do torneio de videogame, afirmou no Twitter que um dos disparos pegou um dedo. "Sou muito sortudo. A bala pegou o meu dedão".

I am literally so lucky. The bullet hit my thumb

Este é o terceiro grande tiroteio nos Estados Unidos neste ano. Em maio, o estudante Dimitrios Pagourtzis matou dez pessoas em uma escola de Ensino Médio no Texas. Em fevereiro, um jovem de 19 anos matou 17 pessoas na cidade de Parkland, na Flórida.


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EPIDEMIAS ILLUMINATI: A doença que destrói os rostos das crianças mais pobres do mundo

19:03
EPIDEMIAS ILLUMINATI: A doença que destrói os rostos das crianças mais pobres do mundo
Estudo joga luz ao noma, uma infecção aterrorizante, de origem desconhecida, que afeta 140.000 por ano

Uma garota com noma posa num centro da ONG Sentinelles em Zinder (Níger) ISSOUF SANOGO/AFP/GETTY IMAGES

“Não esconda seu filho em casa”, pede um folheto informativo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dirige-se às famílias de crianças com noma, uma doença negligenciada, de origem desconhecida, que destrói o rosto de suas vítimas em questão de dias. Noma, em grego, significa devorar. E isso é o que ocorre, literalmente. Começa como uma simples úlcera nas gengivas e rapidamente se torna uma gengivite necrosante e ulcerosa que perfura os músculos, a pele e os ossos. Os pacientes desprendem um aroma fétido. A OMS calcula que 140.000 crianças contraem noma a cada ano. Se não receberem tratamento antibiótico, 90% morrem, muitos já sem nariz e com um buraco na cara que deixa a mandíbula à vista. Os que sobrevivem ficam desfigurados para o resto da vida.

“Normalmente tendem a ser afastados da vida cotidiana, sendo escondidos ou isolados com os animais. Porque, muitas vezes, as gangrenas são consideradas um sinal demoníaco ou uma maldição para a família”, contava em 2015 uma equipe de pesquisadores espanhóis encabeçada por María García Moro, especialista em doenças tropicais da Universidade de Salamanca.

As famílias costumam esconder as crianças afetadas ou as isolam com os animais

Uma nova pesquisa lança um pouco de luz sobre os fatores de risco desta peste não contagiosa. Uma equipe da ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) analisou 74 casos atendidos no primeiro hospital do mundo dedicado ao noma, estabelecido em Sokoto, uma cidade majoritariamente muçulmana no noroeste da Nigéria. Seus resultados certificam o evidente. O noma se espalha entre as crianças das famílias mais pobres das aldeias mais pobres dos países mais pobres. É a pobreza ao cubo. O principal fator de risco é a miséria.

A primeira pessoa a descrever a doença foi o médico holandês Carolus Battus, em 1595. O noma era comum na Europa naquela época, e assim permaneceu até o século XIX, quando a nutrição e o saneamento básico melhoraram sensivelmente. Alguns dos últimos casos foram registrados nos campos de concentração nazistas de Bergen-Belsen e Auschwitz. Na Espanha, uma mulher de 50 anos com HIV sofreu noma em 2010. Quando chegou a um hospital de Alicante, a doença já tinha devorado meia bochecha. Exceto por casos isolados como esses, a patologia se concentra nos países mais pobres do planeta, sobretudo no chamado “cinturão do noma”, que percorre a África do Senegal à Etiópia.

“Sabe-se pouco sobre o noma, já que a maioria dos doentes vive em lugares desatendidos e de difícil acesso”, dizem os pesquisadores do MSF, dirigidos pela epidemiologista Elise Farley. “Os pacientes que conseguem chegar a um posto de saúde são poucos e frequentemente já estão muito doentes. A maioria dos afetados pelo noma morre duas semanas depois dos primeiros sintomas se não receber tratamento”, detalha Farley. Na gangrena de seus rostos é possível identificar uma multidão de espécies de micróbios, como a Fusobacterium necrophorum e a Prevotella intermedia, mas se desconhece o que desencadeia a infecção.

O sarampo é investigado como potencial desencadeante do noma

Os especialistas têm diferentes hipóteses sobre a mesa. Os fatores de risco conhecidos incluem a pobreza, a desnutrição, a falta de higiene oral, a convivência com o gado e infecções prévias, especialmente o sarampo, segundo os estudos pioneiros de Cyril Enwonwu, um médico nigeriano da Universidade de Maryland (EUA) empenhado há mais de duas décadas em encontrar o culpado do noma. No entender de Farley, esses fatores diversos se unem e criam “uma tempestade perfeita” para que o noma surja.

O novo estudo do MSF culpa uma dieta pobre e monótona, com crianças alimentadas todos os dias com as mesmas papas de milho. Os pesquisadores também apontaram o consumo do colostro – o primeiro leite que dá uma mãe – como um fator protetor contra o noma. O trabalho, entretanto, não pôde estudar o potencial efeito do sarampo como desencadeante, já que não existe nada parecido com um histórico clínico dos pacientes. Além disso, a cobertura de vacinas na região é tão baixa que impede de comparar as crianças com e sem noma. Só 2 dos 74 pacientes com noma (2,6%) haviam sido vacinados contra o sarampo. Nas crianças sem noma escolhidas como referência nos mesmos povoados, a percentagem mal alcançava 6,8%. “É necessária mais pesquisa para compreender melhor a origem desta doença”, pede a equipe de Elise Farley em seu estudo, publicado na revista especializada PLOS NTD.

A OMS recorda que o noma, às vezes, é chamado de “o rosto da pobreza”. A análise da equipe de María García Moro corrobora: “O noma pode ser considerado um indicador biológico de múltiplas violações dos direitos humanos, incluído o direito à alimentação”.

Em alguns casos, porém, há um final feliz ou, pelo menos, não tão desventurado. Os cirurgiões do MSF operaram o rosto de 243 sobreviventes do noma em 2017. “Alguns pacientes disseram que depois da cirurgia foram bem acolhidos de volta às suas comunidades e podem ir à escola ou se casar”, comemora Farley.


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A era em que os robôs influenciam humanos - A Skynet vem aí...

18:57
A era em que os robôs influenciam humanos - A Skynet vem aí...
Aumentam no Instagram os seguidores de contas protagonizadas por humanoides


A era da inteligência artificial já está bem encaminhada também nas redes sociais. Miquela Sousa aparece no Instagram como uma garota de cabelos escuros e sardas. Ela tem 19 anos, de acordo com seu relato. Sua família, segundo conta, é um homem chamado Trevor e uma mulher chamada Sara. Alega ser música, usa roupa esportiva que marca tendências de moda e está envolvida inclusive em causas sociais, por exemplo, em apoio à comunidade LGBTI ou aos sem-teto, como pode ser visto em sua descrição. Quase todos os dias, ela publica posts no Instagram, onde expressa seus sentimentos e mostra sua vida aos seus 1,3 milhões de seguidores. Na verdade, Trevor McFredies e Sara Decou são os co-fundadores da start-up de Brud. E Miquela é uma robô virtual criada por essa empresa. Ela não é a único humanoide presente nas redes e o crescente número de seguidores de perfis como o seu chama a atenção para um novo fenômeno viral.

“A tecnologia está se aproximando mais do ser humano e isso também é um fenômeno que vai se transportar para as redes”, afirma Rafaela Almeida, autora do livro Influencers, la nueva tendencia del marketing online. “Esses personagens chamam a atenção porque são uma nova forma de se comunicar no Instagram diferente do mundo digital, onde os avatares funcionam há muito tempo”, acrescenta Ana Maestre da Okiko Talents, uma das primeiras agências espanholas dedicadas à gestão de personagens de tendência em redes sociais e de suas relações com as marcas. Entre os instagramers não humanos existentes, Maestre cita também Shudu, criada pelo fotógrafo Cameron-James Wilson e definida em sua conta do Instagram como “a primeira supermodelo digital”. “A tecnologia, a robótica e a novidade” geram muito fascínio, e isso leva a criar personagens reais ou fictícios que permitem jogar com isso, segundo Almeida.

A conta de Miquela existe há dois anos no Instagram. Em muitos posts o avatar aparece com roupa de marcas como Prada, Supreme ou Diesel. Às vezes aparece em companhia de modelos e outros personagens de tendência. Até existe um perfil no Spotify com algumas canções associados a esta humanoide. Miquela foi também citada várias vezes em diferentes mídias. Em junho deste ano, a revista Time a incluiu na lista dos 25 personagens mais influentes da Internet em 2018. No início nem todos tinham claro que não se tratava de um ser humano. “Quando comecei, a pergunta sempre era: Miquela é uma pessoa real?”, lê-se em um dos posts que aparecem assinados com o nome do personagem.

Em abril passado, a conta de Miquela sofreu um suposto ataque por parte de um avatar chamado Bermuda, segundo relatou a revista The Cute. Esse segundo personagem, supostamente criado por uma inteligência artificial que apoia Donald Trump chamada Cain Intelligence, apareceu em posts da conta de Miquela nos quais a insultava e a provocava a declarar sua identidade não humana. Nos dias seguintes, apareceu uma mensagem na qual Miquela confessava que não era um ser humano e seus criadores eram os membros da empresa Brud. Depois desse episódio, Miquela apareceu com frequência em seus posts com Bermuda. Também saiu em diferentes ocasiões com o avatar de um personagem masculino chamado Blawko22, também criado pela Brud. Neste período, o número de seguidores das três contas não parou de crescer.

A Brud afirmou no Instagram que é um coletivo de artistas de Los Angelesespecializados na “criação e gestão de talento artificialmente inteligente”. Em um comunicado publicado depois do suposto ataque a Miquela, a startup afirmou que tinha sido contatada pela Cain Intelligence para criar o produto de inteligência artificial mais avançado do mundo. Segundo essa versão, ao descobrir que o objetivo desta companhia era criar um objeto sexual, a Brud roubou o protótipo de humanoide e desenvolveu Miquela, um robô “vivaz, valente e bom” programado para sentir empatia com os seres humanos. A Brud pediu desculpas por não ter esclarecido antes todas as dúvidas sobre a natureza de Miquela. No site da Cain Intelligence apareceu uma nota em que se descartava que a companhia tivesse participado da criação do personagem.
Uma nova fronteira do marketing?

A teia de relações entre esses personagens virtuais e seus criadores tem ingredientes de ficção científica. Ao clicar no link relacionado ao site da Brud, se abre um documento do Google, onde aparecem os nomes dos integrantes da startup e se afirma que Miquela “é tão real quanto Rihanna”. O EL PAÍS enviou algumas perguntas à Brud, mas por fim a empresa preferiu não responder. A Cain Intelligence também não respondeu às perguntas sobre sua atividade e seu possível vínculo com a Brud.

O EL PAÍS também perguntou a diversas ONGs, personagens e marcas que aparecem na conta de Miquela se têm alguma ligação e acordo comercial com a Brud. Por enquanto, somente uma marca respondeu. A resposta foi: “Sem comentários”. O Instagram, por sua vez, afirmou através de um porta-voz que “por política” não dá detalhes sobre administradores e não opina sobre contas em particular. Também afirma que não existem políticas específicas para personagens criados por computador. As normas de transparência da rede social ditam que o criador de um conteúdo comercial deve etiquetar as marcas que aparecem nele “nos casos em que tenha sido registrado uma troca de valor entre um criador e um editor e um parceiro comercial”. Em muitas postagens das contas de Miquela, Blawko22 e Bermuda existem etiquetas de algumas marcas.

“As agências e as empresas sabem que isso chama a atenção. Por que não exibir um robô humanoide que está vendendo produtos e explicando coisas? É mais uma tendência dentro de todo o mercado que existe”, afirma a especialista Rafaela Almeida. “Para as marcas, o mais interessante desses perfis é que permitem adaptar melhor os conteúdos a suas próprias necessidades, já que é possível moldar sua pessoa de acordo com o interesse”, diz Ana Maestre da Okiko Talents.

Maestre acha que ainda é cedo para entender se usar humanoides para a promoção de produtos comerciais pode ser uma estratégia rentável em larga escala. “Existem marcas muito jovens e muito tecnológicas com as quais pode funcionar bem, mas é um enfoque mais pontual do que um modelo de negócios estabelecido”, afirma. Atualmente, diz, a Okiko Talents prefere perfis de influenciadores humanos cuja personalidade os torne “únicos”. Mas admite que “a tecnologia e a maneira de trabalhar variam muito rapidamente, de modo que não podemos descartar que seja criado um verdadeiramente interessante que possa chegar a fazer parte de nosso quadro”.

LIMITES DE LEGITIMIDADE NA PUBLICIDADE NAS REDES

Na opinião de Rafaela Almeida, especialista em personagens influentes nas redes sociais, nem todos os seguidores de contas como a de Miquela são conscientes de que não se trata de um personagem humano, mas o que as pessoas procuram é “entretenimento, e dá na mesma ser um robô ou uma atriz”. A especialista acha que é lícito que uma marca possa adotar uma estratégia de marketing com humanoides, sempre e quando ficar claro que se trata de publicidade.

Para Ana Maestre da Okiko Talents, não deixar claro que um personagem é um robô “não é legítimo e não deveria ser feito se o objetivo é enganar, entre outras coisas porque seria estabelecer um perfil inalcançável como algo real a se atingir e isso pode ser muito prejudicial”. Maestre acha que até agora os criadores e as marcas não esconderam a origem virtual dos instagramers humanoides. “Se isso mudasse, seria necessário estabelecer como lidar com o fato”, afirma.

Almeida lembra que a regulamentação das atividades lícitas na Internet ainda tem muitos vazios legais. Em muitos casos, afirma, é difícil identificar o tipo de relação comercial existente entre sócios que desenvolvem seus negócios na rede. “Estão procurando fórmulas, especialmente quando há um faturamento no meio”, afirma.


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Sonda da NASA encontra 'parede' nos limites do Sistema Solar - Tentando mascarar o DOMO DA TERRA???

18:52
Sonda da NASA encontra 'parede' nos limites do Sistema Solar - Tentando mascarar o DOMO DA TERRA???
É de esperar que a NASA venha a receber novos dados em breve.


Asonda New Horizons continua a sua viagem em direção aos limites do Sistema Solar e, de acordo com os dados recebidos pela NASA, a sonda parece ter encontrado uma ‘parede’. A indicação é dada pela consistência de hidrogénio que é semelhante à medidas da missão Voyager, a qual teve lugar há 30 anos atrás.

Os investigadores notaram esta ‘parede’ ao tirar uma fotografia ultravioleta de 360º para detetar as emissões em volta da New Horizons, fotografia esta que revelou as semelhanças. Ainda que as informações iniciais sejam prometedoras, só através dos dados enviados pela sonda para o centro de controlo da NASA permitirão saber o que foi encontrado.

“Assumimos que há alguma coisa lá fora, uma fonte extra de luminosidade. Se tivermos a oportunidade com a New Horizons talvez consigamos ter uma imagem”, contou ao autor do estudo, Randy Gladstone, em conversa com o Gizmodo.


© NASA / JPL-Caltech


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Ex-alto funcionário do Vaticano acusa o Papa de encobrir abusos sexuais

18:28
Ex-alto funcionário do Vaticano acusa o Papa de encobrir abusos sexuais
Ex-núncio nos EUA diz que Francisco conhecia as acusações de pedofilia contra o cardeal Theodor McCarrick


O arcebispo Carlo Maria Viganò, ex-núncio em Washington entre 2011 e 2016, publicou uma carta de 11 páginas em que acusa o papa Francisco de “acobertar” e silenciar os abusos sexuais do cardeal norte-americano Theodor McCarrick e pede que o Pontífice se “demita” por isso. Viganò afirma na carta, divulgada justo quando o Papa se encontra de viagem pela Irlanda e se reuniu com vítimas de abusos cometidos por sacerdotes, que ele informou pessoalmente Francisco que o cardeal tinha sido acusado de assédio sexual a um adolescente e que Bento XVI já lhe havia imposto uma série de sanções que restringiam seus poderes. Em julho deste ano, o Papa retirou de McCarrick o posto de cardeal por essas mesmas denúncias, um fato insólito na Igreja desde 1928.

A carta, uma acusação sem precedentes a um Pontífice escrita por uma autoridade em uma posição tão alta na hierarquia eclesiástica, foi publicada por diversos órgãos da mídia católica conservadora, como o The National Catholic Register, LifeSiteNews e InfoVaticana, tribunas habituais da guerra que o setor ultraconservador mantém com Francisco desde que iniciou o Pontificado. Nela, Viganò —um influente e polêmico arcebispo que ocupou altos cargos no Vaticano e que já acusou em outras ocasiões vários membros da cúria— afirma que falou pessoalmente com o papa Francisco, logo depois de sua eleição em 2013, sobre a gravidade das sombras que rodeavam McCarrick. O denunciante, que já esteve nos meandros do chamado caso Vatileaks e é um ultraconservador da linha antigay, deu detalhes e expôs longamente uma série de fatos daquele dia.

Ele afirma, porém, que Francisco “continuou encobrindo” e “não levou em consideração as sanções que o papa Bento havia imposto” ao cardeal quando anos atrás tomara conhecimento de uma série de abusos que o norte-americano havia cometido contra jovens seminaristas aos quais, supostamente, convidava a “dormir em sua cama” em uma casa na praia. Não só ignorou, prossegue na acusação, mas o atual papa o tornou um “conselheiro confiável”. Viganò, que foi afastado por Bento XVI e enviado a Washington, decidiu falar porque “a corrupção chegou aos níveis mais altos da Igreja”.

Segundo afirma em sua carta —que o Vaticano ainda não respondeu—, no primeiro encontro que manteve com Francisco este lhe pediu sua impressão sobre McCarrick. “Eu lhe respondi com total franqueza e, se querem saber, com muita ingenuidade: ‘Santo Padre, não sei se o senhor conhece o cardeal McCarrick, mas se perguntar à Congregação para os Bispos, há um expediente deste tamanho sobre ele. Corrompeu gerações de seminaristas e sacerdotes, o papa Bento lhe obrigou a retirar-se para uma vida de oração e penitência’. O Papa não fez o mínimo comentário sobre minhas graves palavras e seu rosto não mostrou nenhuma expressão de surpresa, como se já soubesse da situação há muito tempo, e em seguida mudou de assunto”, diz no texto.



Carlo María Viganò.

A acusação, justo no momento em que o Papa se encontra na Irlanda, território dos maiores escândalos de abusos por membros do clero a menores, e quando a Igreja enfrenta um novo escândalo desse tipo na Pensilvânia, se baseia somente no depoimento de Viganò e em uma série de datas citadas para demonstrar a veracidade de seus encontros. Mas é um enorme míssil lançado dos Estados Unidos e que também aponta diretamente contra o cardeal Donald Wuerl, atual arcebispo de Washington, já acusado de encobrir os abusos da Pensilvânia. Segundo o denunciante, ele também conhecia o caso McCarrick. “Eu mesmo falei do assunto com o cardeal Wuerl em várias ocasiões, e não precisei entrar em detalhes porque ficou claro de imediato que estava plenamente ciente disso [...] Suas declarações recentes dizendo que não sabia de nada sobre esse assunto... fazem rir. Mente vergonhosamente.”

A carta de Viganò está cheia de acusações ao círculo do Papa —também em questões pessoais e de orientação sexual—, entre os quais o secretário de Estado, Pietro Parolin, e seu conselheiro, o cardeal Maradiaga. O tom destila certa antipatia pessoal. Algo também leva a pensar que o momento escolhido para a publicação é parte da persistente campanha ultraconservadora vinda dos EUA contra o atual Pontífice, à qual Viganò se uniu recentemente. Ainda mais considerando que hoje é o dia em que o Papa dá sua tradicional coletiva de imprensa no avião durante a viagem de volta a Roma.

Mas o conteúdo das acusações vai muito além do que normalmente esses círculos apontam. "O cardeal Wuerl, ciente dos abusos cometidos pelo cardeal McCarrick e das penalidades impostas a ele por Bento XVI, passou por cima da ordem do Papa e o autorizou a residir em um seminário em Washington [nos Estados Unidos]. Fazendo isso colocou outros seminaristas em risco ", insiste na carta.


McCarrick sempre negou os fatos e recentemente expressou em uma declaração sua “total” colaboração com as autoridades do Vaticano. No entanto, em 20 de junho, uma comissão de investigação em Nova York determinou que as acusações "eram bem fundamentadas e confiáveis". Em resposta, nessa mesma semana, o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, ordenou que o cardeal abandonasse o serviço público, seguindo as instruções do Papa.

Em 20 de julho, um homem quebrou seu silêncio depois de 40 anos e declarou ao The New York Times que o cardeal McCarrick, que se fazia chamar pelos meninos de sua paróquia de Uncle Ted (Tio Ted), abusara dele quando tinha 11 anos. O então sacerdote estava com 39 anos e continuou a cometer abusos por mais duas décadas.


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