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terça-feira, 7 de agosto de 2018

'Brasil será nosso próximo mercado', diz CEO que implantou chips no corpo de funcionários nos EUA

10:35
'Brasil será nosso próximo mercado', diz CEO que implantou chips no corpo de funcionários nos EUA
Maioria dos funcionários da empresa de tecnologia Three Square Market já convivem com corpo estranho, do tamanho de um grão de arroz, aplicado com seringa sob a pele entre os dedos polegar e indicador.



Chip implantado em funcionários de empresa dos EUA para abrir portas e autorizar compras (Foto: Divulgação/Three Square Market))

Uma empresa de tecnologia de Wisconsin, nos Estados Unidos, causou furor ao anunciar que implantaria chips no corpo de seus funcionários para substituir crachás, chaves e a necessidade de senhas em computadores e equipamentos eletrônicos.

Um mês após o anúncio, passado o frenesi inicial da imprensa americana, 61 dos 80 funcionários da Three Square Market já convivem com esse corpo estranho, do tamanho de um grão de arroz, aplicado com uma seringa sob a pele entre os dedos polegar e indicador.

O chip funciona como um código de barras e permite que leitores digitais identifiquem o nome, a área de trabalho e até mesmo o cartão de crédito dos funcionários que decidem comprar algo para lanchar na cantina da empresa.

"A adesão foi totalmente voluntária. Eu mesmo me surpreendi com o interesse. A moral da história é que somos uma empresa de tecnologia e os funcionários naturalmente se interessam pelo que é novo", disse à BBC Brasil Todd Westby, CEO da Three Square Market, que era conhecida até hoje como produtora de máquinas de autoatendimento, como aquelas que vendem latinhas de Coca-Cola no metrô ou substituem o trabalho dos operadores de caixas em supermercados.

Tratada por Westby como o início de uma "revolução como foi a do iPhone", a tecnologia também desperta preocupações e críticas, já que poderia ser utilizada, teoricamente, para monitorar momentos de descanso de empregados ou os trajetos feitos por seus usuários, incluindo locais mais frequentados e hábitos de consumo.

Para que esse tipo de monitoramento fosse possível, entretanto, o chip subcutâneo precisaria ter um dispositivo de GPS - algo que não está presente na versão instalada nos funcionários da empresa de tecnologia.

Pelo menos por enquanto. "Nós já desenvolvemos toda a tecnologia de um GPS alimentado pela energia do corpo. Agora estamos trabalhando para reduzir o tamanho do dispositivo até que seja possível implantá-lo", diz Westby à BBC Brasil.

Tornozeleiras

O empreendedor diz que, num futuro próximo, a tecnologia poderá ser usada para substituir documentos, fichas médicas e até tornozeleiras eletrônicas - bastante conhecidas no Brasil graças a sentenças recentes da operação Lava Jato.

"As sociedades estão cada vez mais substituindo o dinheiro vivo por outras formas de pagamento. O papel também está sumindo. O chip poderá substituir passaportes e você não vai mais correr o risco de ter o seu roubado ou de perdê-lo. Uma pessoa com Alzheimer ou doenças de memória poderá ter toda a lista de remédios que consome detalhada no chip quando for a uma emergência ou visitar um novo médico", diz.

"As tornozeleiras eletrônicas existem para monitorar pessoas condenadas, mas são caras e têm logística difícil. O chip resolveria isso", continua.

Neste ano, pelo menos cinco estados brasileiros - Goiás, Espírito Santo, Piauí, Alagoas e Rio de Janeiro - registraram falta de tornozeleiras por excessod e demanda. Em julho deste ano, o ex-assessor do presidente Michel Temer Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), flagrado com uma mala com R$ 500 mil, foi alvo de investigação por supostamente ter "furado a fila da tornozeleira".

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que teve prisão preventiva decretada por suposto envolvimento em corrupção, teve sua liberação para o regime semi-aberto atrasada também pela escassez do equipamento.

A empresa de Wetsby, um economista que migrou para a industria da tecnologia em 1997, é a primeira de que se tem conhecimento nos EUA a implantar chips em funcionários.

Agora, com seis patentes diferentes em processo de registro, ele quer vender a tecnologia para diferentes setores.

Brasil

"Dois hospitais brasileiros já nos procuraram querendo experimentar a tecnologia", diz o executivo à BBC Brasil.

Wetsby se limita a dizer que um deles está em São Paulo, mas não revela nomes "porque as negociações ainda estão em andamento".

Segundo Westby, médicos brasileiros estariam interessados em realizar testes com o chip em pacientes com doenças degenerativas. O chip reuniria informações sobre o histórico médico dos pacientes, incluindo registros de medicamentos e tratamentos realizados nos últimos anos e poderia garantir um acesso fácil a estas informações em caso de confusão mental ou se o paciente estiver desacordado.

"O Brasil será nosso próximo mercado. Sei que vocês também têm uma demanda muito grande no sistema penal", diz o CEO. "Também estamos conversando com Espanha, Canadá, México e outros lugares."

A reportagem questiona se a implantação dos chips nos funcionários não foi uma estratégia de marketing, já que garantiu visibilidade à empresa e abriu as portas para interessados na tecnologia. Westby jura que não.

"Zero marketing, você acredite ou não. Nós somos uma empresa de tecnologia. Achamos que seria divertido fazer esse teste, ficamos empolgados e os funcionários também. Mandamos, claro uma divulgação para a imprensa como fazemos sempre, mas não sabiamos que causaria uma comoção tão grande."

O lançamento da tecnologia, em 1º de agosto, reuniu dezenas de equipes de TV na pequena cidade de River Falls, de 15 mil habitantes.

Entre os entrevistados estava uma funcionária que não aceitou receber o chip.

"Eu ainda não vi pesquisas sobre os efeitos a longo prazo na saúde. Isso me deixa um pouco preocupada. Ainda é um objeto estranho sendo colocado em seu corpo", disse a executiva de marketing Katie Langer em entrevista à NBC News.

Futuro

O chip usado pela empresa já permite que funcionários se identifiquem em catracas e roletas, utilizem computadores e máquinas de fotocópias e paguem por produtos consumidos na cantina. O chip funciona a uma distância máxima de 15 centímetros dos leitores.

Segundo o criador, ele pode ser removido em poucos minutos com ajuda de um médico ou enfermeiro - da mesma forma com que foram inseridos.

As principais preocupações dos usuários se referem a privacidade - quem garante que o chip não pode ser hackeado ou os dados que coleta podem ser utilizados por patrões sem o consentimento dos empregados?

"A tecnologia que estamos usando é passiva. Não tem GPS, portanto o hackeamento é impossível", responde o empresário.

A reportagem lembra que ele havia dito há pouco que está desenvolvendo uma versão com GPS. "Sim, mas até que tenhamos a tecnologia 100% segura, ela não será lançada", responde.

Os usos do chip subcutâneo, segundo seu criador, poderiam incluir monitoramento de crianças em regiões com alta incidência de tráfico infantil ou de animais domésticos, cuja fugas poderiam ser evitadas ou controladas.

Em 2015, um boato de que a então presidente Dilma Rousseff implantaria chips nos brasileiros para substituir documentos como RG e CPF foi o assunto mais buscado no país pelo Google durante semanas.

A informação era falsa. Dilma não havia sancionado ou discutido qualquer lei sobre microchips - mas discutia a criação de um novo cartão chamado Registro de Identidade Civil, que possuiria um chip como os presentes em bilhetes de ônibus ou cartões de crédito.

Para Wetsby, a comoção ocorrida à época no Brasil deixará de ocorrer em alguns anos.

"As pessoas se preocupavam com dados pessoais na internet e hoje fazem questão de compartilhá-los para receberem indicações de sites e produtos que têm a ver com seu perfil. Todo mundo ficou chocado com o GPS do iPhone e hoje gosta quando o telefone recomenda trajetos mais inteligentes. No futuro, com os chips, será a mesma coisa: os que hoje se preocupam vão querer tê-lo para conseguir acesso rápido a produtos customizados e ter mais segurança do que com papéis ou documentos que podem perder."


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Cientistas usam chips RFID para rastrear amostras biológicas

10:29
 Cientistas usam chips RFID para rastrear amostras biológicas
Pesquisadores querem usar chips de identificação por radiofreqüência (RFID) para rastrear organoides, amostras de tecidos humanos que imitam pedaços de órgãos e são cultivadas a partir de células-tronco. Os organóides que os pesquisadores embutiam com chips RFID funcionavam normalmente e resistiam a condições extremas, sugerindo que eles poderiam ser uma maneira útil de organizar e identificar as grandes quantidades de organoides necessárias em situações experimentais.Compartilhar:


Esta imagem mostra um organoide de fígado humano com um microchip RFID incorporado.
Crédito: Kimura et al./iScience

Os chips de identificação por radiofreqüência (RFID) são usados ​​atualmente para tudo, desde pagar pelo transporte público até rastrear o gado até parar os ladrões de lojas. Mas agora, pesquisadores dos EUA e do Japão querem usá-los para outra coisa: acompanhar os organoides, amostras de tecido humano que imitam pedaços de órgãos e são cultivados a partir de células-tronco. Os organóides que os pesquisadores embutiam com chips RFID funcionavam normalmente e resistiam a condições extremas, sugerindo que eles poderiam ser uma maneira útil de organizar e identificar as grandes quantidades de organoides que são frequentemente necessárias em situações experimentais. O trabalho aparece 31 de maio na revista iScience .

"Este tipo de abordagem multidisciplinar potencialmente oferece um caminho disruptivo: a idéia é combinar organoides com tecnologias digitais para avançar no teste de drogas e transplante", diz o autor sênior Takanori Takebe, clínico e pesquisador do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati, Tokyo Medical and Dental University e Yokohama City University.

Os organoides humanos são uma avenida promissora para a pesquisa do desenvolvimento humano e da doença porque replicam a estrutura, a função e o fenótipo de nossos órgãos em miniatura no laboratório. Cultivadas a partir de células-tronco pluripotentes induzidas pelo homem, elas se dividem, se diferenciam e se montam de acordo com os programas de crescimento de seus órgãos correspondentes. E, particularmente na medicina, eles podem ilustrar os efeitos de certas drogas em nossos órgãos de maneiras que as culturas celulares mais tradicionais não conseguem.

A ideia de incorporar microchips em organoides humanos parecia um ajuste natural para Takebe, que trabalhou extensivamente com chips RFID em contextos de saúde. Os chips poderiam ser usados ​​para detectar, registrar e rastrear mudanças interessantes ao vivo em grandes quantidades de organoides de uma só vez - e porque as células se montam em estruturas 3D durante o processo de crescimento de um organoide, ele pensou que seria possível para os microchips ser naturalmente integrado aos organoides enquanto cresciam. "A introdução dos chips por métodos contundentes, como a injeção, é extremamente tóxica para os organoides, por isso aproveitamos o poder natural de auto-cavitação do organoide para integrar os microchips, para que pudéssemos evitar danos e destruição dos tecidos", diz ele.

Para testar esse procedimento, ele e sua equipe desenvolveram organoides hepáticos híbridos contendo chips RFID baratos e comercialmente disponíveis, do tamanho de grãos de areia. Eles descobriram que 95% dos seus 96 organoides testados incorporaram com sucesso o chip. Os organoides não foram danificados pelo procedimento: eles foram moldados normalmente, segregaram proteínas normais do fígado e transportaram a bile como esperado. "Quase não houve diferenças, surpreendentemente", diz Takebe.

Os chips RFID, que são conhecidos por sua durabilidade, também funcionaram como esperado. Organoides híbridos cultivados a partir de células-tronco de doadores com doença hepática gordurosa podem ser identificados por RFID em um pool de organoides de uma variedade de doadores. E os chips também resistiram a uma série de testes dos tipos de condições que poderiam precisar para sobreviver, a fim de serem úteis na pesquisa: eles e seus organoides ainda funcionavam normalmente depois de congelados e descongelados para criopreservação, a temperaturas de quase 200 graus Celsius, após serem incorporados em parafina, e em uma faixa de diferentes pHs.

Takebe reconhece que ainda existem limitações nessa abordagem. Mais trabalho precisa ser feito para ampliar a produção desses organoides híbridos, e ele e sua equipe estão atualmente trabalhando para desenvolver um sistema que possa escanear a freqüência de rádio e a fluorescência de um organoide ao mesmo tempo. Ele também espera que outros tipos de microchips possam ser integrados aos organoides no futuro e que os chips RFID com tecnologias de sensoriamento possam ser usados ​​para registrar dados em tempo real sobre os organoides. "O foco do meu laboratório é completamente biológico, então alguns desses desafios são coisas que não podemos resolver sozinhos. Mas com a colaboração entre especialistas em diferentes áreas e especialmente dada a rapidez com que a tecnologia está evoluindo, acredito que podemos resolvê-los". diz.

Este trabalho foi financiado pela Fundação de Pesquisa Infantil de Cincinnati, pelo Centro de Pesquisa de Doenças Digestivas no CCHMC, pelo Programa de Subsídio Básico Just-In-Time no CCTST, uma bolsa PRESTO da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (JST), o Estado de Ohio, a Agência de Serviços de Desenvolvimento de Ohio, Ohio Third Frontier, e o Fundo de Inovação do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati.


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Equatorianos marcham contra o aborto e a ideologia de gênero

07:23
Equatorianos marcham contra o aborto e a ideologia de gênero
Pais de família exigem políticas públicas com foco familiar e participação em currículos que envolvem educação sexual

Marcha no Equador. (Foto: Reprodução / Twitter)

No último sábado, centenas de milhares de equatorianos foram às ruas protestar contra a agenda da ideologia de gênero na educação promovida pelo governo. Também se manifestaram contra qualquer tentativa de legalizar o aborto no Equador.

Os manifestantes exigiram que o governo promova “políticas públicas com foco familiar” e que “os pais tenham um papel de liderança no desenvolvimento de currículos que envolvam o tema educação sexual”.

Os organizadores estimam que 200 mil participantes estiveram na marcha em Guaiaquil, maior cidade do Equador, e em outras manifestações replicadas na capital Quito, além de outras cidades menores.

Em comunicado enviado à imprensa, pais de família escreveram ao presidente Lenin Moreno, exigindo que ele “revogue o mandato dos ministros da Educação e da Saúde pela má administração de seus cargos, que responde a interesses multinacionais e à indústria do aborto e da ideologia de gênero”.

Os pais também criticaram recentes decisões do Tribunal Constitucional como a decisão que remove a autoridade dos pais ou dos responsáveis ​​e dá ao Estado o poder de ser “salvador externo” das crianças no país.

Segundo eles, isso afeta também o direito à educação e à saúde sexual e reprodutiva. Durante a marcha dos pais de família haviam cartazes e placas com as seguintes frases: “#Não se meta com meus filhos” e “#Meus filhos quem educa sou eu”.


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Três países do Leste europeu abolem ensino da ideologia de gênero

07:21
Três países do Leste europeu abolem ensino da ideologia de gênero
De acordo com a decisão dos juízes “se a sociedade já não diferencia o homem da mulher, a luta contra a violência às mulheres se torna impossível”

Tribunal Constitucional da Bulgária. (Foto: Divulgação)

O principal tribunal búlgaro decidiu que um documento da União Europeia (UE), assinado pelo país em 2011, é inconstitucional por considerar o “gênero” como uma forma de construção social.

Primeiro foi a Polônia e a Hungria, agora é a vez da Bulgária dizer não às pressões da UE para que as nações aceitem o modismo da ideologia de gênero.

Conforme a decisão dos juízes búlgaros: “a definição de gênero como conceito social questiona os limites entre os dois sexos biologicamente determinados, o homem e a mulher”. O tribunal foi acionado por uma aliança entre um grupo de muçulmanos, a Igreja Ortodoxa e parlamentares apoiadores do atual presidente, o conservador Boyko Borisov.

Outro trecho que merece destaque no texto dos juízes e que denuncia o quanto a ideologia de gênero é prejudicial para as mulheres, diz que “se a sociedade já não diferencia o homem da mulher, a luta contra a violência às mulheres se torna impossível”.

O Tribunal Constitucional do país é equivalente ao Supremo Tribunal Federal (STF) no Brasil. A decisão dos votos resultou em oito a quatro, a favor da inconstitucionalidade do documento assinado há sete anos. Todas as quatro mulheres do tribunal se posicionaram contra o documento da União Europeia. Com informações Actuall


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Na China, bandeiras do país substituirão cruzes nas igrejas

07:18
Na China, bandeiras do país substituirão cruzes nas igrejas

Com a justificativa de reforçar a consciência nacional no país, Xi Jinping trava uma verdadeira guerra contra o cristianismo



Igreja de São José em Pequim. (Foto: Getty Images)

As igrejas na província chinesa de Jiangxi receberam um aviso das autoridades para que retirem suas cruzes. Segundo a liderança do país, no lugar das cruzes no alto dos prédios deverá ter uma bandeira do país e a imagem do presidente Xi Jinping no interior.

Conforme um comunicado do governo, o objetivo é “assimilar religiões na sociedade chinesa”. Jinping quer “fortalecer a consciência do respeito pela bandeira”, um símbolo da adoção do comunismo em 1949, e “reforçar a consciência cívica da população”.

Desde que o presidente assumiu o cargo, em 2013, os avisos começaram a ser dadosaos cristãos. No ano seguinte, a primeira cruz foi retirada do topo de uma igreja, na aldeia de Wuxi, por policiais. Um membro que tentou recolocá-la foi detido e interrogado por 10 horas.

“A cruz é a glória dos cristãos. Meu coração doeu ao saber que o governo quer retirar a cruz”, lamentou um cristão na época. A medida foi proposta pelos chefes dos principais grupos religiosos do país, pertencentes às associações budista, taoísta, islâmica e católica.

O objetivo é reforçar a consciência nacional. “Colocar a bandeira em locais religiosos encoraja o fortalecimento da consciência nacional e cívica dos fiéis e cria um senso de comunidade da nação chinesa”, dizia um comunicado emitido após a reunião dos líderes religiosos.

O cenário na China é de guerra contra o cristianismo. Nos últimos meses, cerca de 100 igrejas foram fechadas pelo governo, na província de Henan. “À medida que o presidente Xi Jinping se estabelece como líder vitalício da China, nossa liberdade está desaparecendo”, disse Gina Goh, líder chinesa da ONG Internacional Christian Concern.

Especialistas acreditam que essa é a maior perseguição contra os cristãos na história da China, que experimentou um aumento de 700% na última década. Com informações Protestante Digital



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158 membros da Igreja Católica são investigados por casos de pedofilia

07:06
158 membros da Igreja Católica são investigados por casos de pedofilia
Os casos se referem a 144 investigações sobre fatos ocorridos de 1960 até hoje e envolvem 266 vítimas




Um total de 158 membros da Igreja Católica chilena, entre eles bispos, padres e leigos, são investigados como autores ou cúmplices em casos de abuso sexual de menores e adultos durante quase seis décadas, revelou nesta segunda-feira a Procuradoria Nacional.

Os casos se referem a 144 investigações sobre fatos ocorridos de 1960 até hoje e envolvem 266 vítimas, entre elas crianças e adolescentes de ambos os sexos.

"Na grande maioria os fatos denunciados correspondem a delitos sexuais cometidos por sacerdotes, párocos ou pessoas vinculadas a estabelecimentos educacionais", afirma o documento apresentado pelo promotor Luis Torres.

Foram incluídos no levantamento quem formava parte do clero, como bispos, sacerdotes, presbíteros ou diáconos, assim como "pessoas pertencentes à vida consagrada", como irmãos, monges, frades e religiosos.

O documento inclui ainda "pessoas leigas que exerciam alguma função no âmbito eclesiástico".

Recentemente o papa Francisco aceitou a renúncia de cinco bispos chilenos, quatro deles acusados como encobridores de abuso sexual de sacerdotes. Com informações da Folhapress.



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INFANTICÍDIO: 'Movimento pró-aborto é mundial e não haverá retrocesso', diz ativista

06:44
INFANTICÍDIO: 'Movimento pró-aborto é mundial e não haverá retrocesso', diz ativista
María Virginia Godoy, 37, mais conhecida como Senhorita Bimbo, é uma das líderes do movimento feminista jovem que vem tomando as ruas de Buenos Aires



"O aborto saiu do armário", diz, sorrindo e com seu lenço verde -símbolo da campanha pela legalização do recurso- a atriz e comediante argentina María Virginia Godoy, 37, mais conhecida como Senhorita Bimbo.

Ela é uma das líderes do movimento feminista jovem que vem tomando as ruas de Buenos Aires para pressionar o Senado a aprovar o projeto de lei que já passou pela Câmara dos Deputados e que permite a interrupção da gravidez na Argentina até a 14ª semana de gestação.

Consciente de que, apesar do placar apertado, a vantagem é dos que se opõem à lei -32 a 28, com 11 indecisos, segundo levantamento da imprensa local-, Bimbo diz que a luta já está ganha, mesmo se o Senado barrar a legislação.

"Porque o que conquistamos foi muito e não há volta atrás, derrubamos estigmas, colocamos lado a lado gente que pensa diferente em outras áreas, mas que concorda nesse ponto, mulheres de distintas gerações", diz à reportagem, no estúdio onde grava seu programa de rádio.

"Se não ganharmos agora, quando se apresente outra vez o projeto no Congresso, e vamos lutar para que se apresente logo, haverá o dobro de gente nas ruas."

De fato, nesta semana, estão sendo organizados "pañuelazos" (ato com panos verdes) em Nova York, Barcelona e no interior da Argentina.

Filha da veterana cantora de tango Virginia Luque, Bimbo tem milhares de seguidores nas redes sociais e diz que foi por esse meio que as mulheres mais jovens se articularam.

"Há uma onda mundial, e isso não terá retrocesso. Posso ser uma cara conhecida adiante desse movimento, mas quem o protagoniza mesmo são as meninas mais jovens, que já estão crescendo com outra cabeça. Elas não carregaram a carga pesada de gerações anteriores e estão menos suscetíveis para aguentar coisas pelas quais nós e nossas mães passamos", diz.

Bimbo participou da vigília de 14 de junho, quando milhares de mulheres passaram a noite do lado de fora do Congresso enquanto se votava a lei na Câmara de Deputados.

"Até as 5h eu não achava que fosse passar. Quando me dei conta de que havíamos ganhado, foi uma emoção muito forte. Essa é a experiência política mais importante que vivi, porque senti o poder das ruas de verdade, o poder popular, concreto e transversal."

E acrescenta: "Sinto que, se pudéssemos transferir isso para outras áreas, seríamos uma sociedade melhor."

Para a atriz, a Argentina é um país ainda muito hipócrita. "No meio dos que são contra o aborto, por exemplo, há muitos que abortam. Assim como no meio dos que eram contra o casamento homossexual, havia muitos que levavam uma vida homossexual, mas a força do estigma social e a pressão da Igreja Católica, principalmente no interior do país, ainda contam muito."

Uma nova vigília se prepara para a noite de quarta (8) e a madrugada de quinta (9), quando o Senado votará, por fim, a lei. Apesar de ser antiaborto, o presidente Mauricio Macri vem afirmando que não usará seu poder de veto, caso a Casa aprove o projeto.

"Eu sei que o placar está desfavorável, mas vamos encher as ruas e fazer tanto barulho que, se a proposta perder, a frustração será imensa. Não sei se o que os senadores farão ao ver tanta gente decepcionada. Vamos lutar para não perder o capital político que construímos", afirma.

Para ela, o mais importante é que tanta gente hoje esteja debatendo "uma palavra que até então era proibida e que essa discussão tenha feito com que muita gente pudesse contar sua história pessoal, ou traumas com que se teve de conviver por muito tempo. Isso é uma vitória contundente, não somos as mesmas mulheres de antes".

No lenço verde que leva no pescoço, está escrito à mão a palavra misoprostol, nome do remédio abortivo usado em alguns países onde o recurso é legal, como no Uruguai.

"Se a lei não passar, vamos continuar com nosso trabalho de informar quem quer abortar clandestinamente para que o faça com segurança, vamos informar sobre o misoprostol e continuar apoiando as socorristas que ajudam essas mulheres."

Bimbo se preocupa apenas com o efeito que uma derrota pode ter para as meninas mais jovens. "Elas não devem se sentir derrotadas, porque foram muito importantes, tiraram o aborto do armário, se informaram, levaram a discussão para suas casas, destruíram um tabu. Vamos lutar para que não se sintam abatidas se perdermos agora, porque vamos ganhar depois."

Indagada sobre quem diz que o feminismo se tornou extremo e que chamam as militantes de feminazis, Bimbo se revolta. "Não há extremismo, não há feministas colocando bombas nem fazendo vítimas como a violência machista faz diariamente. Um rosto pintado e um grito de guerra são extremismo?", declarou.

"A única coisa que há do outro lado é o medo de perder privilégio. Não há interlocutores reais nesse debate, apenas gente que tem medo de mover-se de uma posição em que estava confortável para dar lugar a nossos direitos."

Desde adolescente, Bimbo é ativista e trabalhou na ONG Anistia Internacional antes de entrar para a vida artística. Começou com um programa chamado "Villa Cariño", em que se falava de relações héteros e homossexuais, poliamor, sair do armário e de feminismo. Depois veio a comédia e o stand up. Agora tem a agenda cheia de shows e sairá em turnê depois da votação.

LEI PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO NA ARGENTINA

Qual é a proposta?

Legalizar a interrupção da gravidez em qualquer circunstância até a 14ª semana de gestação, com atendimento na rede pública; hoje só é permitido em caso de risco de morte da mãe e estupro.

Como foi a votação na Câmara?

Após uma sessão que atravessou a madrugada acompanhada de protestos, a legalização foi aprovada pelos deputados por 129 votos a favor, 125 contrários e uma abstenção

Como está a situação do placar no Senado?

No momento, a imprensa argentina estima vitória dos que se opõem à interrupção da gravidez; são 32 legisladores contra o aborto, 28 a favor e 11 indecisos

Como se posiciona o presidente Mauricio Macri?

Embora ele seja contrário ao aborto, considerou o debate um avanço da sociedade argentina e disse que não vetará a lei caso ela passe em votação no Congresso.

Que outras questões estão em jogo depois da votação?

O Congresso também terá que discutir temas como a objeção de consciência de médicos e clínicas, principalmente aqueles com orientação religiosa.

Há estrutura na rede de saúde argentina para o aborto?

Parte dos deputados e governadores de províncias do interior do país critica a medida por não haver condições de atender as candidatas ao aborto. Com informações da Folhapress.


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