ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Trump defende Israel e rompe com tradição de defesa de dois Estados

08:52
 Trump defende Israel e rompe com tradição de defesa de dois Estados

Na Casa Branca, presidente dá apoio total a Netanyahu em negociações com palestinos e na segurança regional, mas critica construção de assentamentos.


Netanyahu ri enquanto Trump fala em coletiva de imprensa na Casa Branca - Evan Vucci / AP


WASHINGTON — Em um dos mais importantes encontros diplomáticos da nova Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniram pela primeira vez desde que o republicano foi eleito. Os dois líderes discutiram nesta quarta-feira o conflito entre israelenses e palestinos, situação para a qual Trump defendeu negociações diretas entre ambos e ainda que Israel pare com a construção de novos assentamentos. Mas Trump rompeu com a política americana para a região ao afirmar que aceitaria uma solução "um ou dois Estados". O plano prevendo dois Estados foi abertamente apoiado, durante a maior parte dos últimos 50 anos, pelos sucessivos governos americanos, fossem republicanos ou democratas, mas Trump vem se distanciando dessa posição desde a sua eleição.

Trump defendeu ainda a controversa transferência da embaixada americana para Jerusalém e negociações diretas para alcançar a paz entre Israel e os palestinos, sem interferência de entidades.

— Os países deverão negociar por si mesmo. Ambos precisarão assumir compromissos. Não é, primeiro-ministro? — disse Trump, para os risos de Netanyahu, mais tarde impondo uma limitação aos esforços de Netanyahu. — Eu gostaria de ver você sendo mais contido com os assentamentos.

Sem ter mencionado a criação de um Estado palestino em seu pronunciamento, Trump abordou a questão somente após ser perguntado:

— Por muito tempo, pensei que a solução de dois Estados era a mais fácil. Mas, honestamente, se Israel e os palestinos estão felizes, eu estou feliz com o que eles prefiram — disse Trump, diante de um Netanyahu impassível. — Ele não pareceu muito otimista, pareceu? (risos)

Ambos defenderam o combate ao radicalismo islâmico na região e às ameaças iranianas. Para isso, Netanyahu ressaltou que Israel "não tem aliado melhor que os EUA", e que os assentamentos "não são o motor do conflito".

— Pela primeira vez na minha vida, países árabes na região veem Israel como um aliado, e não como um inimigo — afirmou Netanyahu. — Mas os palestinos devem reconhecer o Estado judeu (...). Palestinos cotinuam a falar da destruição de Israel em escolas, mesquitas. Negam até nosso direito histórico à terra.

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Palestinos da vila de Silwad observam o recentemente desalojado assentamento de Amona Foto: ABBAS MOMANI / AFP

Assentamentos na CisjordâniaO Parlamento israelense legalizou milhares de residências em assentamentos na Cisjordânia, violando uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU, e Netanyahu propôs recentemente a formação de uma nova colônia. O assunto fez Trump, que se diz um aliado incondicional de Israel, afirmar que a atitude não é benéfica para o processo de paz com os






Num comunicado, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, foi contido, mantendo seu tom habitual contra os assentamentos:

"A Presidência demanda que (Israel) concorde com o pedido (de Trump) e com a comunidade internacional para parar com todas as atividades de assentamentos, inclusive na Jerusalém Oriental ocupada", comunicou a ANP, dizendo que os palestinos "reafirmam sua prontidão para negociar de maneira positiva com o governo Trump para alcançar a paz".

SEM INSISTIR

Na terça-feira, um alto funcionário da Casa Branca disse que os Estados Unidos não insistirão em uma solução de dois Estados no Oriente Médio. Por sua vez, Netanyahu já disse que não vai deixar que "nenhuma brecha" seja ignorada no encontro.

— Uma solução de dois Estados que não traga a paz é um objetivo que ninguém busca alcançar — disse a fonte, que não quis ser identificada. — A paz é o objetivo, seja sob a forma de uma solução de dois Estados — se for o que as partes querem —, seja outra coisa — se as partes quiserem. Vai ser um problema deles. Não vamos ditar os termos da paz.

O premier israelense passou a maior parte de terça-feira junto ao embaixador de Israel nos EUA, Ron Dermer, e outros conselheiros de alto escalão, se preparando para a visita ao Salão Oval. O único evento do dia foi uma reunião noturna com o secretário de Estado americano, Rex Tilerson.



Presidente Donald Trump se encontra com premier israelense, Benjamin Netanyahu, ao lado das suas mulheres, Melania Trump, de branco, e Sara Netanyahu, de rosa - KEVIN LAMARQUE / REUTERS


MOMENTO DE CAUTELA

As declarações vêm no momento em que Netanyahu estuda com cautela se apoia ou não a solução de dois Estados para o conflito entre Israel e Palestina. O premier se comprometeu, com condições, a adotar a política em um discurso de 2009, e de maneira geral vem reiterando essa meta desde então. Mas, dadas a instabilidade regional e as divisões já antigas na política palestina, muitos membros do seu Gabinete argumentam que o momento não é oportuno para o surgimento de um Estado palestino.

Em reação à polêmica, palestinos alertaram Trump para que não abandone a solução de dois Estados.

— Se o governo Trump rejeitar esta política, estará destruindo as chances de paz e minando interesses americanos, sua situação e sua credibilidade no exterior — disse Hanan Ashrawi, veterana da Organização pela Libertação da Palestina (OLP). — Satisfazer os elementos mais extremos e irresponsáveis em Israel e na Casa Branca não é maneira de se fazer uma política externa responsável.



Trump e Netanyahu demonstraram bom humpor em encontro na Casa Branca - Evan Vucci / AP


Já Husam Zomlot, conselheiro de assuntos estratégicos do presidente palestino, Mahmoud Abbas, observou que a criação de um Estado palestino está há tempos no cerne dos esforços de paz mundiais.

— A solução de dois Estados não é algo que simplesmente inventamos. É um consenso e uma decisão internacional depois de décadas de rejeição de Israel à fórmula democrática de um Estado — disse Zomlot.

É a primeira vez que Netanyahu, líder de uma coalizão de direita, se encontra com um presidente republicano na Casa Branca. Ele chegou a se encontrar com Trump quando o bilionário ainda era candidato à Presidência. As esperanças do premier são de melhorar a relação com o governo americano sob o comando de Trump, que já de vários sinais claros de uma postura favorável a Israel. Desde que o republicano chegou ao poder, o governo israelense já aprovou a expansão dos assentamentos de judeus com milhares de novas casas.

Netanyahu e Barack Obama não tinham uma relação próxima, e ela ficou ainda mais distante depois que os EUA se abstiveram em uma votação no Conselho de Segurança da ONU que condenou os assentamentos israelenses na Cisjordânia e Jerusalém Oriental.








Durante a campanha presidencial, Trump assumiu uma postura abertamente pró-Israel. O republicano prometeu transferir a embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, fortalencendo a posição de David Friedman, indicado para o cargo de embaixador no país e um defensor dos assentamentos nos territórios ocupados.

No entanto, desde sua posse, o republicano abaixou o tom de seu discurso, uma mudança que pode ajudar o primeiro-ministro a manter em xeque os parceiros de coalizão ultranacionalistas que estão pedindo que faça pressão por uma agenda mais militante.

Em declarações públicas a seu Gabinete no domingo, Netanyahu pareceu pedir que a extrema-direita suavize suas expectativas.

— Compreendo que há muita animação sobre esta reunião. Mas minha preocupação primária é a segurança de Israel e ainda fortalecer nossa sólida aliança com os Estados Unidos.

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Vista aérea do assentamento israelense de Revava, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia Foto: Majdi Mohammed / AP

Retomada de assentamentosA chegada de Donald Trump à Casa Branca motivou o premier israelense, Benjamin Netanyahu, a impulsionar ações criticadas no cenário internacional. Ele anunciou em janeiro a construção de milhares de residências em assentamentos na Cisjordânia, violando uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, e propõe agora novas colônias.



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EUROPA ACELERA O MOVIMENTO PARA COMEÇAR A ELIMINAR O PAPEL-MOEDA E INTRODUZIR O CHIP IMPLANTÁVEL

08:42
 EUROPA ACELERA O MOVIMENTO PARA COMEÇAR A ELIMINAR O PAPEL-MOEDA E INTRODUZIR O CHIP IMPLANTÁVEL


À sombra da onda de ações controversas de Donald Trump, a comissão européia lançou calmamente a próxima ofensiva na guerra contra o dinheiro. Estes burocratas não eleitos afirmaram corajosamente sua intenção de reprimir as transações de papel em toda a E.U. E solidificar uma tendência que vem ganhando impulso há anos.

A incerteza financeira ampliada pela Brexit tem incentivado os governos em toda a Europa a tomar maior controle sobre seus sistemas bancários. França e Espanha já criminalizaram as transações em dinheiro acima de um certo limite, mas agora a comissão estabeleceu unilateralmente novas regulamentações que afetarão todo o sindicato. O medo do dinheiro físico que sai do bloco comercial tem manifestado uma resposta draconiana do Estado.

O Plano de Acção Europeu não menciona um montante em dólares específico para as restrições, mas como esperado, o seu raciocínio para a mudança é frustrar o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo. Os controlos de fronteiras entre países já foram reforçados para ajudar a implementar estas novas normas em activos duros. Embora esses objetivos finais sejam plausíveis, há outras motivações claras para os governos direcionarem o papel-moeda que não são tão nobres.

Taxas de juros negativas e alta inflação são uma combinação mortal que poderia desestabilizar ainda mais a já frágil união no futuro. Com menos circulação de moeda física, essas tendências garantem que o impacto de quaisquer políticas adicionais do banco central será maximizado. Se as condições econômicas se deteriorarem, a ameaça de os cidadãos tirarem dinheiro de suas contas e iniciarem uma corrida bancária será eliminada num sistema sem dinheiro. Enquanto a riqueza das pessoas estiver sob controle centralizado, os fundos podem ser transferidos à vontade para ocultar quaisquer problemas subjacentes. Mas quanto mais tempo este jogo de shell é permitido para persistir, mais doloroso será quando a realidade substitui a manipulação.

Desde que o ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kenneth Rogoff, publicou um documento no ano passado defendendo a retirada do projeto de US $ 100, os governos de todo o mundo empurraram suas agendas para uma sociedade sem dinheiro. Ele escreveu:

"Há poucas discussões entre as agências de aplicação da lei de que o papel moeda, especialmente as notas grandes, como o projeto de US $ 100, facilita o crime: extorsão, extorsão, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e humanos, corrupção de funcionários públicos e terrorismo. Existem substitutos para dinheiro-criptocorrentes, diamantes não cortados, moedas de ouro, cartões pré-pagos - mas para muitos tipos de transações criminosas, o dinheiro ainda é rei. Oferece absoluto anonimato, portabilidade, liquidez e aceitação quase universal."

Este anúncio vem apenas alguns meses depois que a nota de 500 euros foi descontinuada, e segue a liderança da Índia em subverter a independência financeira de seus cidadãos. As medidas incrementais que estão sendo tomadas atualmente podem parecer triviais de forma isolada, mas o fim último é lançar as bases de toda uma rede para a repressão econômica.

O povo alemão colocou-se em forte oposição à ação e anteriormente empurrado duro contra a legislação nacional que teria limitado dinheiro. Quase 80% de todas as transações na Alemanha são feitas com papel moeda, colocando o motor econômico da Europa em conflito direto com a visão que vem de Bruxelas.

O efeito de transbordamento afetou novas formas de investimento, como a Bitcoin, que testemunhou um aumento astronômico nos últimos meses e foi trazida de volta para a discussão como uma alternativa viável às moedas fiduciárias. Evidentemente, a E.U. A Comissão também está tentando impor limitações semelhantes às cripto-moedas para garantir que nenhuma transação caia fora de seu domínio. O ECB e BOJare trabalham para uma rede de blocos de cavalos de Tróia que servirá apenas para atrair aqueles ingênuos o suficiente para confiar nele.

O ex-secretário do Tesouro, Larry Summers, escreveu no ano passado que a E.U. Seria provavelmente o pioneiro do Ocidente para este novo modelo digital:

Mas uma moratória sobre a impressão de novas notas de alta denominação faria o mundo um lugar melhor. Em termos de medidas unilaterais, o ator mais importante é, de longe, a União Europeia. O € 500 é quase seis vezes mais valioso que os $ 100. Alguns atores na Europa, especialmente a Comissão Européia, demonstraram simpatia pela idéia e o chefe do Banco Central Europeu, Mario Draghi, também demonstrou interesse ".

Desde que a atenção do público tem sido atraída para manipulações emocionais e acrobacias políticas, a ameaça que a guerra em dinheiro representa não foi reconhecida. Em vez de alimentar a energia em sistemas destinados a dividir e conquistar, os indivíduos devem educar-se para garantir seus próprios futuros financeiros. Ao se submeterem à mente da colméia e seguindo a mídia para baixo, qualquer furo de coelho que escolherem, as questões mais importantes de hoje passarão despercebidas. O valor de defender alternativas descentralizadas e físicas ao sistema bancário pode não ser facilmente compreendido pelos ativistas de hoje, mas poucas outras coisas têm o potencial de erodir a liberdade em uma escala tão maciça.



FONTES:
VIA: http://www.libertar.in/2017/02/europa-acelera-o-movimento-para-comecar.html
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ATENÇÃO: Língua do Império Romano pode ser a oficial da UE

08:39
ATENÇÃO: Língua do Império Romano pode ser a oficial da UE
Língua do Império Romano pode ser a oficial da União Europeia
Proposta de “ressuscitar” o latim ganha força entre intelectuais



A União Europeia possui 24 idiomas como suas línguas oficiais, contemplando a diversidade de sua formação desde o início. Contudo, no dia-a-dia da instituição o inglês passou a ser a mais usada, seguido do francês e do alemão.

A saída do Reino Unido, chamada de Brexit, criou uma espécie de aversão ao idioma. Assim, o professor italiano Nicola Gardini sugeriu que o antigo latim passasse a ser a língua hegemônica da União Europeia. Seria uma espécie de tributo ao Império Romano, que dominava a maior parte do que hoje é a UE.

Vista com descrença no início, a ideia está ganhando cada vez mais apoiadores na Itália. O Velho Continente busca reforçar a sua identidade, sob a ameaça de ver mais países saindo do bloco. França e na Holanda podem ser os próximos, dependendo dos resultados das eleições.

O livro de Gardini, Viva o latim: história e beleza de uma língua inútil, é hoje um sucesso.

Lançado em maio de 2016, o livro já está em sua oitava edição na Itália e traduzido para outros idiomas. A possibilidade dessa ideia ser aceita pela União Europeia é remota, mas parece estar ganhando espaço entre intelectuais.

Em entrevista ao jornal El País, o estudioso defende que a volta ao latim não seria um retrocesso muito menos uma extravagância, mas “uma forma da Europa se reconhecer em sua identidade e no idioma que estruturou o seu desenvolvimento como civilização”.

Entre seus argumentos estão o fato que apesar de ser considerada hoje uma língua morta, sobreviveu muito além de seu tempo, tanto nas liturgias da igreja católica quanto na literatura. Além disso, é a língua-mãe de vários outros idiomas da UE, como português, espanhol, italiano, francês e romeno.

O fato é que, seguindo o tratado da União Europeia, o inglês deixará de ser uma das línguas oficiais do bloco após a saída do Reino Unido. Ainda que outros países como Irlanda e Malta falem inglês, junto ao órgão elas protocolaram os idiomas gaélico e o maltês.

Esta não é a primeira tentativa de fazer do latim a língua oficial do bloco econômico. O lema da União Europeia, “Unidos na diversidade” frequentemente é grafado em latim: “In varietate concordia”. Alguns órgãos da UE usam o seu nome em latim em logotipos e endereços da internet, visando não ‘privilegiar’ nenhuma língua nacional.

Quem buscar o site do Conselho da União Europeia encontrará www.consilium.europa.eu, já o do Tribunal de Justiça é www.curia.europa.eu. É bastante visível nos logotipos dessas instituições, assim como o do Tribunal de Contas, seus nomes em latim: Consilium, Curia, Curia Rationum.



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PREGANDO CONTRA O EVANGELHO: Judeus não precisam de Cristo para serem salvos, conclui Vaticano

08:36
PREGANDO CONTRA O EVANGELHO: Judeus não precisam de Cristo para serem salvos, conclui Vaticano
Judeus não precisam de Cristo para serem salvos, conclui Vaticano
Comissão teológica afirma que judeus são tratados de forma diferente por Deus




Os judeus podem garantir a salvação eterna sem se converter ao cristianismo, disseram teólogos católicos em um relatório publicado como resultado de uma longa investigação do Vaticano.

Essa era uma questão que prejudicava, segundo eles, as relações entre as duas religiões. O material também afirma que a Igreja não deve procurar ativamente converter judeus ao cristianismo, algo que já era defendida pelo ex-Papa Bento XVI em seu livro de 2011.

O relatório elaborado pela “Comissão para as relações religiosas com os judeus” da Igreja Católica, afirma ser possível que os judeus sejam salvos da condenação eterna independentemente de Cristo.

“Embora os judeus não creiam em Jesus Cristo como o redentor universal, eles têm direito à salvação porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”, conclui o relatório, segundo um resumo divulgado à imprensa.

A crença de que o único caminho para a salvação é através da fé em Cristo é um princípio fundamental do cristianismo. Por isso, ao mesmo tempo que os teólogos católicos dizem que é somente graças à morte e ressurreição de Cristo que todas as pessoas têm oportunidade de salvação, insistem que os judeus são tratados de outra maneira. Seria isso “um mistério insondável no plano salvífico de Deus”.

Essa posição não constitui uma mudança formal da doutrina católica, mas indica a busca do Vaticano em tentar minimizar os séculos de ensino antissemita, que na Idade Média justificou a perseguição e até morte de judeus.

Desde o Concílio Vaticano II que a Igreja Católica não atribui mais a responsabilidade pela crucificação de Cristo à “comunidade judaica”, destacando ainda o que chama de herança compartilhada das duas religiões.

As relações entre as duas religiões já foram tratadas em outro relatório – de 1998 – da mesma comissão que conclamou os católicos a se arrependerem por não terem feito mais para impedir o Holocausto e recriminou o silêncio da Igreja como instituição. Com informações de Jews News



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'Trump atrapalhou planos de Soros para impor nova ordem mundial'

08:25
'Trump atrapalhou planos de Soros para impor nova ordem mundial'


© REUTERS/ Luke MacGregor

O analista financeiro Mitch Feierstein, gerente de um fundo em Wall Street, afirmou que Donald Trump chegou no poder no momento certo para que o bilionário George Soros e o casal de Clinton não conseguissem alcançar o Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP), elaborado nas costas do público.

"George Soros e a Clinton Inc. estavam quase prontos para dizer ‘missão cumprida' no que se trata de estabelecer uma obscura 'nova ordem mundial'", afirmou nesta terça-feira (24) o analista financeiro Mitch Feierstein, que passou 38 anos trabalhando nos mercados financeiros globais de Nova York, Tóquio e Londres.

Na segunda-feira (23), Trump anunciou o desmantelamento do projeto do TPP, um acordo com a participação de 12 países que seu antecessor Barack Obama pretendia adotar durante os 8 anos no cargo do presidente.



© FLICKR.COM/ HEINRICH-BÖLL-STIFTUNG


Por enquanto, esqueçam a Nova Ordem Mundial de Soros, já que o novo xerife, Donald Trump, o 45º presidente dos EUA, chegou a Washington prometendo drenar o pântano. A partir de agora, o TPP já é história e será interessante ver quem está nu na maré baixa", observou Feierstein.

O acordo comercial do TPP, sendo muito secreto, foi um dos piores acordos de comércio livre alguma vez arquitetados por Washington no contesto da sua cultura de corrupção "pay-to-play" (Pago para Jogar), disse o analista.

"Como pode um indivíduo racional ou independente apoiar um 'acordo comercial' secreto com transparência zero e uma linguagem jurídica elaborada pelas corporações multinacionais?", perguntou.

O TPP foi feito deliberadamente para garantir uma forma de "globalização" de forma a que as mesmas corporações-arquitetas destas "regras" possam atuar no escuro sendo totalmente intocáveis, enquanto as nações-membros seriam privadas da sua soberania, e os consumidores — afastados dos seus direitos e garantias, especificou o financista.

"O TPP era a 'joia da coroa' para Obama após 35 anos de neoliberalismo fracassado, financiado pelos oligarcas para beneficiar as oligarquias", assegurou.


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102 MEMBROS DA "TRIBO PERDIDA" BNEI MANASSÉS" REGRESSAM A ISRAEL APÓS 2.700 ANOS DE EXÍLIO

08:15
102 MEMBROS DA "TRIBO PERDIDA" BNEI MANASSÉS" REGRESSAM A ISRAEL APÓS 2.700 ANOS DE EXÍLIO





Cento e dois membros da tribo "perdida"Bnei Manassésestarão chegando a Israel durante esta semana, constituindo o maior grupo dos assim-chamados "judeus perdidos"a fazerem retorno (aliyah) para Israel.

Os membros desta comunidade residente na Índia alegam descender de judeus expulsos de Israel para a Índia no 8º século a.C. O retorno destes judeus está sendo organizado pela "Shavei Israel", uma organização filantrópica sediada em Jerusalém e que se auto-denomina como "a única organização judaica que está actualmente a alcançar os 'judeus perdidos', num esforço para facilitar o seu retorno a Israel."

Já em 2005 o rabino-mor de Israel Shlomo Amar reconheceu oficialmente os "Bnei Manassés" como "tribo perdida", e desde aí cerca de 1.700 membros dessa comunidade mudaram-se para Israel antes do governo israelita parar de lhes conceder vistos. O governo reverteu posteriormente esta decisão, possibilitando-lhes novamente o retorno a Israel. Os últimos membros a chegar a Israel são oriundos do estado de Mizoram, no Nordeste da Índia, sendo os primeiros membros desta comunidade a fazerem "aliyah"desde Janeiro de 2014.

"Ao longo deste próximo ano, com a ajuda de Deus, iremos trazer um total de mais de 700 imigrantes "Bnei Manassés" para Israel - a maior ponte aérea num único ano" - anunciou Michael Freund, fundador e presidente da organização "Shavei Israel."

"Após 27 séculos no exílio, esta tribo perdida de Israel está realmente voltando para casa. Mas não descansaremos até que os restantes "Bnei Manassés" ainda na Índia possam também fazer 'aliyah'" - afirmou Freund.

Trinta dos 102 membros deverão ter chegado hoje a Israel, sendo que os restantes 72 deverão chegar no próximo dia 16. Estes novos imigrantes irão viver em Nazaré Illit, onde já existe uma pujante comunidade "Bnei Manassés."


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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Cientistas criam primeiro híbrido de humano e porco (FOTOS)

09:01
Cientistas criam primeiro híbrido de humano e porco (FOTOS)



Uma equipe internacional de cientistas diz ter criado um ser híbrido meio humano meio porco através de uma experiência cujos resultados foram publicados na revista Cell.

Juan Carlos Izpisua Belmonte, que lidera a equipe de pesquisa, disse que o objetivo da pesquisa é criar "tecidos funcionais ou órgãos que possam ser transplantados".

Para realizar o experimento, os cientistas introduziram células-tronco humanas em embriões de um porco em um estágio inicial de desenvolvimento, permitindo-lhes criar cerca de 2.000 híbridos que depois foram introduzidos no corpo de uma porca. 186 deles se convertem em embriões híbridos. Ali permaneceram durante 28 dias, período corresponde ao primeiro trimestre de gestação destes animais, após o qual extraíram o feto, terminando assim o processo.

Belmonte disse que basta este período para que os embriões se desenvolvam suficientemente de maneira a que os cientistas possam analisá-los sem "preocupações éticas". De acordo com o cientista, a possibilidade de um animal com células humanas nascer é algo que poderia causar problemas fora do mundo científico. "A sociedade tem de decidir o que se deve fazer", ressalta.

Entretanto, este experimento, o primeiro que permitiu cruzar células de duas espécies muito diferentes, poderá oferecer novas oportunidades à ciência para investigar doenças diferentes e como elas afetam o corpo humano.




Os cientistas esperam que estes experimentos abram caminho para pesquisar métodos de criação de órgãos para transplantes gerados a partir de células do próprio receptor. Assim, a rejeição dos tecidos seria evitada, resolvendo o problema da falta de doações de órgãos no mundo.





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