Irã anuncia chegada iminente do “messias islâmico” e da 3ª Guerra Mundial
Vídeo mostrando “salvador sobrenatural” é transmitido na TV iraniana
O governo iraniano vê a atual instabilidade no Oriente Médio como um sinal de que a vinda do Mahdi – ou messias islâmico – é iminente. Uma de suas principais características é unir os povos e trazer a paz, algo que os cristãos geralmente atribuem ao anticristo. Mas antes ele destruirá todos os inimigos de Alá.
Desde 2012 Teerã vem produzindo material de cunho político-religioso para lembrar a população das profecias sobre o final dos tempos.
Nas últimas semanas, foi divulgado uma espécie de ‘comercial’ sobre a preparação do Irã para a terceira guerra mundial. Para um expectador ocidental, poderia parecer um trailer ruim de algum filme de super-herói muçulmano, mas reflete convicções religiosas antigas dos sunitas.
Um homem de aparência normal assume a liderança de uma espécie de exército popular, mas eles não precisam de armas. Com um poder “sobrenatural” ele derrota os inimigos do Islã, representados pela bandeira norte-americana que queima no final do vídeo.
Não importa se contra o exército de “soldados da fé” é usado o que existe de mais poderoso em armamento militar, incluindo helicópteros, caças e porta-aviões. Sua voz de comando é suficiente.
Para quem conhece os sunas e hadiths, tradição islâmica seguida pela maioria dos muçulmanos, sabe que existem várias ‘profecias’ sobre um grande líder que se levantará nos últimos dias.
Ele terá grande poder e reinará por sete anos, quando instituirá o Islamismo como única religião mundial. Curiosamente, a tradição afirma que ele terá ao seu lado Jesus, que servirá como um promotor, que condenará judeus e cristãos por não terem entendido seus ensinamentos e rejeitado o Islã. Juntos, eles lutarão e vencerão a última guerra, que seria para o Ocidente a terceira guerra mundial.
Expectativa crescente
Mais de dois terços do um bilhão de muçulmanos que vivem no planeta esperam que o Mahdi venha logo, indica a nova pesquisa Pew Research.
No Oriente Médio, Norte da África, Sul da Ásia e Sudeste da Ásia “metade ou mais muçulmanos acreditam que vão viver para ver a vinda do Mahdi”. Esta expectativa é mais difundida no Afeganistão (83 %), Iraque (72 %), Tunísia (67 %), Turquia (68%) e Malásia (62 %).
O general Mohammad Ali Jafari, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, afirma que o Irã jápreparou cerca de 200.000 homens em todo o Oriente Médio que estariam prontos para a chegada do Mahdi.
Para os muçulmanos, esse homem será um grande líder que dará “início a justiça antes do Dia do Juízo”.
Em entrevista ao jornal Turkish Daily Sabah, da Turquia, Jafari explica que a recente onda de violência e o que ocorre atualmente na região, incluindo a ascensão do Estado Islâmico e outros grupos extremistas, são sinais que a chegada do messias muçulmano é iminente.
“Os eventos que ocorreram nos últimos anos estão preparando o terreno para o surgimento de Imã Mahdi. Segundo o Middle East Monitor, esse “exército” reúne jovens na Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen.
O foguete Falcon 9 da empresa SpaceX, que levaria o primeiro satélite do Facebook para a órbita da Terra, explodiu no início da manhã desta quinta-feira (1), no Cabo Canaveral, Flórida. A nave seria lançada no próximo sábado, e passava por testes estáticos quando uma densa fumaça preta começou a ser liberada do foguete, que em seguida explodiu.
Testemunhas afirmaram que a enorme explosão chacoalhou prédios em um raio de vários quilômetros e que várias explosões menores aconteceram por alguns minutos. Por medidas de segurança, a área de lançamento estava vazia e ninguém se feriu.
O satélite do Facebook, chamado AMOS-6, tinha valor estimado de US$ 200 milhões, e foi totalmente destruído. Em outubro de 2015, Mark Zuckerberg anunciou o primeiro projeto da empresa de fornecer internet do espaço, no projeto Internet.org. AMOS-6 levaria internet para a África subsaariana.
O porta-voz do Facebook, Chris Norton, afirmou que a empresa está “desapontada com a perda, mas continua engajada na nossa missão de conectar pessoas com a internet ao redor do mundo”. Mark Zuckerberg estava no Quênia no momento do incidente, discutindo acesso à internet com representantes do governo, e também comentou o caso em sua conta na rede social: “estou profundamente desapontado (…). Felizmente, desenvolvemos outras tecnologias como o Aquila, que vai conectar pessoas também”.
A operadora do satélite baseada em Israel, Spacecom, afirmou que a perda tem um impacto significante na empresa.
Falcon 9 pertence à empresa Space Exploration Technologies, mais conhecida como SpaceX, de Elon Musk. O foguete com altura equivalente a 23 andares é do mesmo tipo usado para fazer entregas para a NASA. Musk é famoso pela participação em empresas como Paypal e Tesla Motors. [Mirror, ABC News, Facebook].
Apiários da Carolina do Sul questionam uso de inseticida.
De acordo com canal, 2,5 milhões dos insetos foram atingidos.
Abelhas mortas no apiário Flowertown Bee Farm and Supplies, no noroeste de Charleston (Foto: Flowertown Bee Farm and Supplies/Facebook)
Apicultores da Carolina do Sul, no sudeste dos Estados Unidos, removeram esta semana milhões de abelhas mortas depois que as autoridades pulverizaram o polêmico inseticida "naled" para combater os mosquitos vetores do zika.
Juanita Stanley, uma apicultora de Summerville, ao noroeste de Charleston, encontrou uma cena apocalíptica após a fumigação de domingo passado: milhões de abelhas estavam caídas em torno das suas colmeias.
"Nosso negócio familiar ficou destruído pela fumigação aérea. Ajudem-nos a compartilhar esta história, não permitam que as abelhas produtoras de mel morram em vão", escreveu Stanley na página do Facebook do apiário de que é coproprietária, Flowertown Bee Farm and Supplies.
Este comentário estava acompanhado de mais de vinte fotos que mostravam as abelhas mortas e a equipe do apiário queimando as caixas que armazenavam as colmeias.
Segundo o canal local WCSC, o apiário perdeu 46 colmeias e 2,5 milhões de abelhas.
Jason Ward, o administrador do condado de Dorchester - ao que pertence a maior parte de Summerville -, reconheceu a responsabilidade da fumigação aérea neste massacre.
O inseticida utilizado pelas autoridades americanas, chamado "naled", é polêmico devido aos seus efeitos na saúde humana e no meio ambiente. A União Europeia proibiu seu uso em 2012, mas os Estados Unidos o utilizam desde 1959.
"O condado de Dorchester está a par de que alguns apicultores da zona que foi fumigada neste domingo perderam suas colmeias", afirmou Ward em um comunicado na terça-feira (30), prometendo que iria contatar os afetados.
Caixas que armazenavam as colmeias foram queimadas (Foto: Flowertown Bee Farm and Supplies/Facebook)
O administrador disse, ainda, que não estão previstas mais fumigações aéreas por enquanto.
Também detalhou que o condado realizou uma fumigação aérea na manhã de domingo (28), depois de que foram registrados quatro casos de zika em Summerville, dois dias antes.
O vírus da zika, que pode causar malformações congênitas em fetos em desenvolvimento de mulheres grávidas infectadas, como a microcefalia, começou recentemente a aparecer no sul dos Estados Unidos. Até o momento, a Flórida é o único estado a registrar casos autóctones.
Segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), os Estados Unidos continental já registra mais de 2.600 casos de zika em pessoas que contraíram o vírus durante viagens ao exterior.
Mas se espera que à medida que avança o verão e que os estados do sul são atingidos por fortes chuvas, o mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus, continue prosperando.
Fumigações com "naled"
As fumigações aéreas com "naled" não ocorrem sem polêmica. Porto Rico, que sofre uma epidemia de zika, com quase 14.000 infectados localmente, rejeitou a medida.
Este pesticida é considerado por cientistas e ativistas um neurotóxico severo que afeta o aparelho respiratório e o meio ambiente.
Seu uso foi proibido na União Europeia porque a substância representa "um risco potencial inaceitável" para a saúde humana e o meio ambiente.
A Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA), porém, afirma que este pesticida é seguro se for pulverizado comedidamente.
Mas seus críticos dizem que o "naled" não só mata os mosquitos, como também é tóxico para as abelhas, as borboletas, os peixes e outros organismos aquáticos.
"'Naled' é um inseticida generalista", disse à AFP a ecóloga Elvia Meléndez Ackerman, professora de ciências ambientais na Universidade de Porto Rico, no distrito de Río Piedras. "Matará muitas espécies de insetos e terá efeitos negativos em outras espécies".
A cientista deu como exemplo a diminuição da população de um molusco comestível na Flórida, onde foram realizadas várias pulverizações.
Os bastidores da manobra destinada a preservar os direitos políticos da presidente deposta Dilma Rousseff, numa ação que golpeou a Constituição
Trama ao pé do ouvido Conchavo para poupar Dilma contou com a digitais de Lula, Renan Calheiros, Lindbergh Farias e Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo
No petismo, um provérbio popular se impõe de maneira eloqüente: nada é tão ruim que não possa piorar. O desfecho do impeachment de Dilma Rousseff foi a tradução dessa máxima. O processo teve em seu último capítulo uma trama sorrateira engendrada nos subterrâneos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Como a deposição de Dilma já eram favas contadas, alguns dos principais protagonistas desse enredo se juntaram com o intuito de evitar que a petista ficasse também inabilitada para exercer cargos públicos. Para atingir esse objetivo, toparam pisotear o claríssimo artigo 52 da Constituição Federal. O parágrafo único escrito na Carta Magna demonstra a óbvia indissociação das penas. Diz o texto: “condenação (…) à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública”. Mesmo assim, na quarta-feira 31, o Senado, depois de aprovar o impeachment de Dilma por 61 votos a 20, pondo fim a 13 anos de PT no poder, decidiu por 42 a 36 que a ex-presidente pode ser nomeada para qualquer cargo público no País, mesmo depois de deposta.
O início da articulação
Por mais estapafúrdia que parecesse, a ideia de interpretar ao bel prazer um texto constitucional inapelável começou a ser gestada embrionariamente entre os petistas que ladeiam Dilma há cerca de 20 dias, conforme revelou em primeira mão a coluna Brasil Confidencial, da ISTOÉ, no dia 19 de agosto. A defesa de Dilma vinha examinando o caso do ex-presidente Fernando Collor que, em 1992, renunciou pouco antes da votação no Senado que cassaria seu mandato. Na ocasião, ele arriscou um pretenso golpe de esperteza para evitar perder seus direitos políticos, mas a jogada falhou e os parlamentares decidiram, mesmo assim, excluí-lo do serviço federal por oito anos. Dilma, de maneira distinta, repetiu o lance e teve outra sorte.
“O primeiro passo foi dado pelo senador
petista Lindbergh Farias, ao consultar a
assessoria jurídica de Ricardo Lewandowski”
Há cerca de duas semanas, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), fazendo papel de emissário do grupo, procurou a assessoria jurídica do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, juiz que conduziu a etapa final do impeachment. Nas conversas com o Supremo, foi sinalizado ao senador que, sim, haveria espaço para que a defesa apresentasse a questão de ordem para que fossem realizadas duas votações separadas: uma para a perda do mandato de Dilma e outra para sua inabilitação da função pública. Lewandowski e Lula já haviam conversado a respeito. Com esse aval Supremo, Lindbergh, voltou ao ninho petista com a boa-nova. Iniciava-se ali uma pesada e discretíssima negociação de bastidor.
Após o aval do Supremo, o próximo e fundamental alvo de cooptação foi o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). A tropa dilmista sabia que sem a adesão do alagoano a estratégia poderia soçobrar devido à sua forte influência sobre congressistas. Apesar de querer pular do naufrágio petista para salvar a própria pele, Renan calculou que a ideia de fatiar em duas as votações abriria um precedente que poderia vir a beneficiá-lo no futuro. Pendurado em investigações da Lava Jato, Renan valeria-se da precedência aberta nesse caso para garantir seus direitos políticos. E não só a ele, como também seu rebento Renan Filho, governador de Alagoas. Com base nessa espécie de “seguro de vida pública”, o presidente do Senado ajudou a articular a artimanha. Difícil encontrar o coração de um parlamentar que não se enterneça diante da possibilidade de levar vantagem numa situação.
Para reforçar o processo de convencimento dos senadores ao que foi chamado nos corredores do Congresso de “impicha, mas não mata”, o ex-presidente Lula também exerceu papel fundamental. Em São Paulo e em Brasília, disparou telefonemas para alguns parlamentares e encontrou-se com outros.
Coube à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) atuar no corpo a corpo com os colegas. A ruralista que virou amiga de Dilma foi destacada também para proferir um discurso emotivo. A tática foi discutida e supervisionada pela própria presidente Dilma. Juntas, combinaram o tom. Na tribuna, disse: “A presidente Dilma me autorizou a dizer que já fez as contas de sua aposentadoria e, pelo fator previdenciário (…), ela já se aposentaria com em torno de R$ 5 mil. Então, ela precisa continuar trabalhando para suprir as suas necessidades.” O argumento pode até ter sensibilizado os congressistas, mas certamente não deve ter feito muito sentido entre os quase 12 milhões de brasileiros desempregados ou pensionistas que recebem um salário mínimo.
Por trás da ideia de garantir um emprego para a ex-presidente, o PT teve um outro objetivo muito menos altruísta. Eles acreditam que se Dilma perdesse os direitos políticos, a ação que corre no Superior Tribunal Eleitoral e que investiga a chapa Dilma/Temer perderia o objeto, podendo ser extinto. Isso significaria imensa tranquilidade para o presidente Michel Temer poder governar sem o risco iminente de ter sua chapa cassada pelo TSE. Embora o presidente acredite e haja farta jurisprudência no TSE para a tese da separação das contas de campanha, seria um alívio muito bem-vindo enterrar essa história de uma vez por todas. O PT não quis entregar isso de bandeja.
Extravagância jurídica
Ao se dar conta que Lewandowski cometeria a extravagância jurídica, o Palácio do Planalto tentou correr atrás do prejuízo, mas foi tarde demais. A reação inflamada do Palácio do governo e de aliados foi imediata. Temer teve que entrar pessoalmente em campo para apagar o incêndio junto a lideranças do DEM e do PSDB. O presidente temia a precipitação de uma eventual ruptura na base aliada, após senadores falarem em “traição” e uma “grande crise”. Um dos primeiros a receber o telefonema de Temer foi o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves. Segundo o tucano, Temer disse ter sido pego de surpresa com a decisão e, no telefonema, afirmou que o próprio governo iria questionar a votação no Supremo Tribunal Federal (STF). “A presidente Dilma ter ou não ter direitos políticos pra mim hoje é irrelevante. O que me preocupa é o comportamento do PMDB”, criticou Aécio. “Até que ponto o governo será leal a esta agenda amanhã, nessas votações duras e difíceis, onde as manifestações da oposição serão muito radicalizadas, isso só quem pode responder é o PMDB e o presidente Michel Temer”, provocou o tucano à ISTOÉ. Na quinta-feira 1, o PSDB, ao lado do DEM e do PPS, decidiram recorrer ao STF para tornar Dilma inelegível. Os dirigentes tucanos estavam em dúvida sobre se judicializavam ou não o resultado final do processo de impeachment com receio de que uma disputa na Justiça pudesse abrir espaço para uma eventual anulação de todo o julgamento que afastou Dilma definitivamente da Presidência da República. Em conversas com advogados do partido, no entanto, os caciques tucanos decidiram protocolar um mandado de segurança.
No fim da última semana, juristas saíram a campo estupefatos com a interpretação do ministro Ricardo Lewandowski e o acordão tramado nos bastidores. O decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, lembrou na quarta-feira 31, logo após a decisão, de como foi seu voto quando o assunto do ex-presidente Collor chegou à Suprema Corte, por meio de um mandado de segurança tentando anular a decisão do Senado, que cassou os direitos políticos do alagoano em 1992. “O meu voto foi no sentido de que o parágrafo único do artigo 52 da Constituição da República compõe uma estrutura unitária incindível, indecomponível, de tal modo que imposta a sanção destitutória consistente da remoção do presidente da República a inabilitação temporária por oito anos para o exercício de qualquer outra função pública ou eletiva representa uma consequência natural, um efeito necessário da manifestação condenatória do Senado Federal.” O presidente do TSE, Gilmar Mendes, também ministro do Supremo, classificou a decisão como “bizarra”. E continuou: “Vejam vocês como isso é ilógico: se as penas são autônomas, o Senado poderia ter aplicado à ex-presidente Dilma Rousseff a pena de inabilitação, mantendo-a no cargo. Então, veja, não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional. É, realmente, do ponto de vista da solução jurídica, extravagante”.
O professor de Direito Constitucional da USP Dircêo Torrecillas Ramos foi peremptório: “O texto da Constituição é claro. O presidente impedido deve perder o cargo, com inabilitação para cargos públicos por oito anos. O presidente do STF não deveria ter aceito o destaque para a votação em separado de início. Essa votação foi inconstitucional”.
O advogado Julio César Martins Casarin também recorreu ao STF pedindo a suspensão do separação da votação . Casarin escreveu: “A Constituição foi rasgada. Primeiramente, o destaque foi inconstitucional, pois a Constituição Federal coloca como decorrência da cassação do mandato a perda dos direitos políticos. A Constituição não permite interpretação quanto à dissociação da perda do cargo em relação à inabilitação por oito anos para o exercício da função pública”. Ou seja, ao fim e ao cabo, o verdadeiro golpe foi desferido por aqueles que, durante meses a fio, cinicamente o alardearam.
Fotos: André Dusek/ESTADÃO CONTEÚDO; Igo Estrela/Getty Images; Pedro França/Agência Senado; Edilson Rodrigues/Agência Senado
A Índia anunciou que vai equipar as suas tropas ao longo da fronteira chinesa com mísseis BrahMos; o Ministério da Defesa da China apelou a manter a calma.
A disputa territorial de longo prazo entre Pequim e Nova Deli abrange uma extensa zona na fronteira do Tibete. A China reclama 56,3 mil km2que estão sob o controlo da Índia, enquanto a última afirma que a China ocupa 23,5 km2 do seu território.
Para reafirmar as suas pretensões, a Índia planeja instalar na região mísseis de cruzeiro avançados BrahMos. Estes mísseis foram adoptados pelas Forças Armadas da Índia ainda em 2007 e até o momento permanecem a arma indiana mais flexível, podendo ser lançados a partir de veículos, navios de guerra, submarinos ou aviões.
Em resposta, a China apelou aos seus vizinhos para promover "a estabilidade".
"Esperamos que a parte indiana possa fazer mais pela paz e estabilidade na região fronteiriça", disse o porta-voz do Ministério da Defesa da China, Wu Qian, segundo a publicação indiana.
O ministério chinês destacou também que, para assegurar paz e estabilidade ao longo da fronteira sino-indiana, é importante atingir um consenso.
A opinião foi ecoada pelo jornal PLA Daily (Diário do Exército de Libertação Popular):
"As notícias atraíram muita atenção. O passo da Índia de instalar mísseis na fronteira nacional já excedeu as necessidades de defesa e representa um perigo sério para o Tibete e Yunnan [província chinesa]".
"A instalação de mísseis BrahMos levará, com certeza, a uma maior competição e antagonismo nas relações sino-indianas e terá um impacto negativo sobre a estabilidade na região".
A Índia está negociando um acordo com os EUA visando comprar canhões M777A2 para implantar também ao longo da fronteira. Entretanto, o contrato parece ser travado por causa das flutuações de preço.
Nas últimas semanas a China e a Índia têm reforçado as suas forças armadas ao longo da fronteira. No mês passado, a Índia deslocou para a região de Ladakh cerca de 100 tanques. Em resposta, Pequim avisou sobre as possíveis consequências econômicas desse passo para o país.
URGENTE! Praga siberiana chegou ao Brasil, e por ser viral já matou crianças e adultos. Só Deus mesmo para nos livrar e ter Misericórdia de nós
Quatro pacientes, entre eles duas crianças, estão no departamento de doenças infecciosas na povoação de Yar-Sale. Oitenta e seis pessoas, incluindo 51 crianças, estão sob observação médica no distrito autônomo de Yamalo-Nenets, na Rússia, por causa de um surto de antraz, a chamada peste soberana.
Através das olimpíadas, peste siberiana chega ao Brasil, a doença mata crianças e faz outras vítimas na Rússia
O anúncio foi feito hoje (2) pelo porta-voz do governo do distrito, Nadezhda Noskova. Ele disse que uma criança de 12 anos, que estava entre as nove pessoas diagnosticadas positivamente com a doença, morreu na ontem na península de Yamal, na Sibéria egundo informou Noskova à agência RIA Novosti, quatro pacientes, entre eles duas crianças, estão no departamento de doenças infecciosas na povoação de Yar-Sale.
O tratamento e a observação dos pacientes infectados com essa doença continuam. Na semana passada, as temperaturas extremamente altas no distrito causaram a morte em massa de renas na península de Yamal, o que podia ter tornado as bactérias ativas. A peste siberiana é causada pela bactéria bacillus anthracis. Esta é uma enfermidade própria do gado, mas contagiosa para o homem, e a maioria dos seus tipos pode ser letal. Algumas formas da doença são tratadas com antibióticos, mas há vacinas contra a doença. Com informações da Agência Brasil.
As polícias europeias detiveram 75 suspeitos em 28 países da Europa por terem partilhado na Internet imagens de pornografia infantil, anunciou hoje a Europol sobre uma investigação de mais de 200 casos.
A operação "Daylight" ("Luz do Dia") iniciou-se após a receção de informações procedentes da Suíça relativas à existência de uma grande rede de difusão de imagens de abusos sexuais de crianças, disse a porta-voz da Europol, Claire Georges, citada pela agência de notícias francesa AFP.
"A investigação durou mais de um ano", acrescentou, sublinhando que "processos com informações" identificando os suspeitos ou os endereços dos seus servidores foram depois enviados para 26 países da União Europeia e também para a Noruega e a Suíça.
Num comunicado à parte, a polícia italiana indicou que as pessoas detidas eram "desconhecidas dos serviços de polícia" e estavam "acima de qualquer suspeita".
Essas pessoas, na maioria com mais de 50 anos, "contribuíam secretamente, entre as quatro paredes de suas casas, para alimentar a abjeta rede de trocas, com a máxima atenção para obter sempre o material mais inédito".
Grande parte dos suspeitos utilizava a rede TOR, uma plataforma que garante o anonimato na Internet, precisou a Europol.
As redes digitais de pornografia infantil "continuam a ser uma fonte essencial para aqueles que têm interesse sexual por crianças e procuram imagens", referiu a Europol em comunicado enviado da sua sede, em Haia.
Segundo a porta-voz, há vítimas de diversas faixas etárias, mas os abusos sexuais de bebés com menos de 18 meses são cada vez mais frequentes.
A investigação está ainda em curso e são esperadas mais detenções em todo o continente europeu.
A Europol alertou no ano passado para o facto de estes criminosos utilizarem cada vez mais plataformas tradicionais, como o Skype, e a moeda virtual 'bitcoin', o que torna mais difícil seguir-lhes o rasto do que se utilizassem cartões de crédito.
Em 2014, investigadores identificaram pela primeira vez um 'site' que vendia pornografia infantil com pagamento exclusivo em 'bitcoins', moeda virtual lançada em 2009 cujo sistema de pagamento é anónimo.
Na maior investigação coordenada pela Europol sobre este tipo de crime, foram detidas 184 pessoas em 2011 e 670 suspeitos foram identificados em todo o continente europeu.