ILLUMINATI - A ELITE PERVERSA

quinta-feira, 17 de março de 2016

Militares dos EUA acusam China e Rússia de planejar ataques espaciais

05:23
Militares dos EUA acusam China e Rússia de planejar ataques espaciais

Em uma nova campanha de reforço do orçamento e propagação de pânico, militares dos EUA alertaram as autoridades do país para a necessidade de impedir possíveis ataques da Rússia e da China contra os satélites norte-americanos em órbita.

Em discurso na Câmara dos Representantes, o general John Hyten, chefe do comando espacial da Força Aérea dos Estados Unidos, disse na última terça-feira que os adversários dos EUA estão desenvolvendo uma série de ferramentas para degradar e destruir as capacidades espaciais norte-americanas.

"Eles entendem nossa dependência no espaço, e eles entendem a vantagem competitiva que deriva do espaço. A necessidade de vigilância nunca foi maior", afirmou.

Hyten tem feito campanha por um novo projeto para a Força Aérea, com o objetivo de proteger os bens americanos no espaço contra uma possível "agressão estrangeira". Segundo ele, os satélites do sistema de posicionamento global dos EUA são muito vulneráveis.

Também presente na reunião no congresso, o tenente-general David Buck, comandante do Componente Funcional Conjunto para o Espaço, destacou que "não há um único aspecto da arquitetura espacial" dos Estados Unidos, "incluindo a arquitetura em solo, que não esteja em risco".

"A Rússia vê a dependência dos EUA no espaço como uma vulnerabilidade que pode ser explorada, e eles (os russos) estão adotando ações deliberadas para fortalecer suas capacidades contraespaciais".

Ainda de acordo com Buck, a China, por sua vez, também representa uma preocupação, uma vez que Pequim estaria desenvolvendo várias tecnologias capazes de desativar ou destruir satélites em órbita e dispositivos de comunicação baseados na Terra.

"Além disso, eles continuam a modernizar seus programas espaciais para apoiar (operações de) rastreamento quase que em tempo real dos objetos, comando e controle das forças destacadas e de ataques de precisão de longo alcance". 


FONTE:
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ATENÇÃO: Embaixador homossexual dos EUA quer o Brasil em nova coalizão pró-sodomia internacional para desviar acusações de “imperialismo cultural” dos EUA

05:14
ATENÇÃO: Embaixador homossexual dos EUA quer o Brasil em nova coalizão pró-sodomia internacional para desviar acusações de “imperialismo cultural” dos EUA
Ele participou de parada gay no Brasil e hasteou a bandeira do arco-íris homossexual ao lado da bandeira dos EUA no Consulado Geral dos EUA no Rio de Janeiro 

O Brasil fornece muitos exemplos positivos e inspiradores na causa homossexual. Essa é a opinião do embaixador especial do Departamento de Estado dos Estados Unidos para os Direitos Humanos dos Indivíduos LGBTI, Randy Berry. Ele conversou com ativistas homossexuais e autoridades brasileiras sobre o tema.
Bandeira homossexual lado a lado com bandeira dos EUA no consulado dos EUA no Rio 

Sua visita de quatro dias ao Brasil, de 6 a 9 de junho, incluiu dois dias em São Paulo, para contatos com organizações homossexuais e participação na Parada do Orgulho Gay. Em Brasília, ele se encontrou com autoridades elevadas do Ministério das Relações Exteriores. No Rio de Janeiro, ele se encontrou com ativistas homossexuais no Consulado Geral dos EUA, onde ele hasteou a bandeira do arco-íris homossexual ao lado da bandeira dos EUA. De acordo com Berry, os governos dos EUA e do Brasil têm interesses e preocupações semelhantes na questão homossexual. 

Sua viagem ao Brasil ocorre três anos depois que o Departamento de Estado lançou, em dezembro de 2011, seu Fundo de Igualdade Global, uma iniciativa que faz parceria com entidades públicas e privadas para apoiar campanhas que avançam a agenda homossexual no mundo inteiro, inclusive financiando iniciativas homossexuais. De acordo com o C-Fam, “O Fundo de Igualdade Global, que desembolsou 7 milhões de dólares desde seu lançamento em 2011, tem expandido com a ajuda dos países nórdicos e parceiros do setor privado. Obama anunciou uma verba adicional de 12 milhões de dólares no fundo” em 2013. 

Como embaixador especial de direitos homossexuais, Berry está liderando os esforços do Departamento de Estado para trabalhar com governos, sociedade civil e setor privado por meio do Fundo de Igualdade Global. 

A bandeira homossexual permanecerá tremulando por uma semana no Consulado dos EUA no Rio. Michael Yoder, cônsul-geral interino dos EUA, disse: “Esta bandeira mostra nosso apoio à comunidade LGBT. É uma honra e um privilégio que as bandeiras estejam juntas nestes dias.”
Em seu Twitter oficial em português, a Embaixada dos EUA no Brasil disse sobre a visita de Berry: “A diversidade nos torna mais ricos, a exclusão, mais pobres.” 

Numa entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Berry explicou o propósito de sua visita: criar uma coalizão de nações para defender a agenda homossexual. Ele disse: “É mais difícil ignorar uma crítica se ela vem só dos EUA, mas com vários países expressando preocupações, fica mais eficaz.”
O Brasil tem sido ativo em outras coalizões pró-sodomia dos EUA. O “Principal Grupo LGBT,” uma coalizão dos EUA na ONU, inclui o Brasil, a União Europeia e Israel. Essa coalizão se comprometeu a realizar “ações conjuntas” para promover a agenda homossexual na ONU. Essas coalizões são importantes para desviar as acusações de que a agenda homossexual é parte de ambições imperialistas dos EUA. 

 

Berry foi ao Brasil para envolver autoridades e líderes brasileiros em outras coalizões. Ele disse que “Brasil e Estados Unidos estão muito próximos” nas questões homossexuais e deixou claro que ele ficou também “muito otimista com algumas áreas em que podemos traçar parcerias no futuro.”
Diplomata de carreira, Berry assumiu a primeira função de embaixador homossexual global da história dos EUA e do mundo em abril e ele está viajando a todos os lugares para amplificar a mensagem de que a agenda homossexual é parte essencial da agenda da política externa dos EUA. Esse cargo foi idealizado pela ex-secretária de Estado Hillary Clinton. 

Com sua viagem ao Brasil e outras nações, o interesse dele “é ver como reunir essas lições e promover o tipo de mudança que realmente queremos no mundo.” Ao usar as experiências de várias nações que foram influenciadas pela agenda gay dos EUA, ele protegerá a estratégia pró-sodomia mundial dos EUA de críticas de que o governo americano está impondo uma agenda homossexual americana em outras nações. 

Entretanto, se como Berry disse, o ativismo homossexual no Brasil é uma “inspiração,” nasceu de outra inspiração. Quando comecei a escrever meu livro “O Movimento Homossexual” em 1995, não havia nenhuma parada gay ou descarada propaganda homossexual semelhante no Brasil.
Meu livro, que foi publicado em 1998 pela Editora Betânia, revelava o avanço assombroso do ativismo homossexual nos EUA, alertando que alcançaria o Brasil. A reação foi muitas vezes descrença. Acerca dos casos de perseguição de cristãos americanos retratados no meu livro, os leitores diziam que esse cenário negativo jamais ocorreria no Brasil. Alguns até me chamaram de louco e exagerado. 

Lamentavelmente, o que eu avisei acabou acontecendo: sob inspiração dos EUA, em curto tempo o Brasil avançou rápido na agenda gay. E agora o avanço dessa ideologia importada será usado pelo embaixador homossexual dos EUA para dizer ao mundo: “Ei, nossa defesa da ideologia gay não é imperialismo cultural dos EUA. O Brasil está também fazendo a mesma coisa e nós só estamos copiando o Brasil!” 

Meu livro expôs que em 1990 a Fundação Ford deu mais de cem mil dólares em verbas para várias entidades brasileiras que lutam contra a AIDS e contra o “preconceito.” O Movimento de Liberação Gay Atobá do Rio de Janeiro recebeu mais de $40.000 dólares. Ativistas homossexuais do Brasil eram convidados, com todas as despesas pagas, para passar tempo nos EUA para obter treinamento. Alguns deles acabaram trabalhando na diplomacia brasileira na ONU, o que ajuda a explicar por que o Brasil, nas questões homossexuais, sempre fica do lado dos EUA e nunca do Vaticano e da Rússia, que não promovem a agenda gay. 

O jornal homossexual brasileiro Lado Bi entrevistou Randy Berry e lhe perguntou: “Apesar de todas suas iniciativas contra a população LGBT, não parece haver muitas represálias contra a Rússia. Vocês têm planos para promover esses direitos civis igualitários por lá?” 

Berry respondeu: “Nós estamos, sim, preocupados em garantir a todos o direito de se expressar livremente.” Sua resposta sobre a Rússia foi em grande parte evasiva. De fato, ele não precisava falar muito. Enquanto ele estava dizendo isso no Brasil, Obama estava acusando, de acordo com a Reuters, “o presidente Vladimir Putin de arruinar a economia da Rússia numa campanha totalmente fracassada de recriar as glórias do império soviético.” 

De acordo com o Rev. Scott Lively, “Obama orquestrou o golpe na Ucrânia para reiniciar a guerra fria e impedir a Rússia de liderar revolta mundial contra a agenda LGBT.” Antes do golpe na Ucrânia, os grandes meios de comunicação e o governo dos EUA estavam atacando a Rússia implacavelmente por causa de uma lei russa que proíbe a propaganda homossexual para crianças. Aliás, logo antes do golpe orquestrado pelos EUA, Decision, uma importante revista evangélica publicada pela Associação Evangelística Billy Graham, teve Putin e sua lei antissodomia numa impressionante matéria de capa escrita por Franklin Graham. 

Com o golpe na Ucrânia, o marxista Obama está livre para atacar a Rússia alegadamente “só por causa da crise ucraniana,” arruinar a economia da Rússia com sanções e culpar tudo em esforços pretensos de recriar o império soviético. De acordo com Lively, até mesmo a elite neocon do Partido Republicano está unida com Obama nesses ataques. 

Essa união pervertida é muito semelhante à mesma união do ano passado de feministas, abortistas, ativistas homossexuais, esquerdistas dos EUA e neocons como Cliff Kincaid que atacaram, inspirados por um ultranacionalismo americano que une esquerdistas e direitistas, um evento pró-família em Moscou, Rússia. 

Finalizando sua resposta evasiva sobre a Rússia, Berry disse: “A partir do momento em que as pessoas reconhecem que LGBTs são humanos como eles, mudanças muito poderosas começam a acontecer.” Tradução possível: Quando a Rússia parar de proibir a propaganda homossexual para crianças, mudanças muito poderosas acontecerão: nada de sanções para arruinar a economia da Rússia, nada de acusações de que Putin está recriando o império soviético e, sim, se a Rússia quiser anexar a Ucrânia inteira para impor a agenda homossexual, os EUA e a União Europeia darão apoio total. Afinal, propagandistas pró-sodomia têm o direito de fazer o que ninguém mais pode. 

No entanto, esse direito não funciona em todos os casos. A Arábia Saudita com total liberdade tortura e mata homossexuais, e Berry e seu governo nunca falam de condenar e impor sanções nesse país islâmico radical, pois os sauditas guardam seu dinheiro em bancos americanos. Então, no final das contas são os EUA quem decide como e quando um país merece sanções e condenação por supostas violações de direitos humanos. 

Enquanto a bandeira do arco-íris homossexual está tremulando, por desejo de Berry, ao lado da bandeira dos EUA no consulado americano no Rio nesta semana, ele seguirá sua missão homossexual, que é uma parte essencial da agenda da política externa dos EUA, de impor a agenda gay no mundo inteiro. 

Ei, isso não é imperialismo dos EUA! É apenas os EUA implementando uma inspiração que receberam do Brasil e outros países… 

Com informações de agências noticiosas brasileiras e internacionais. 
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Lula, O Corrupto: a face mais feia do jeitinho brasileiro

04:58
Lula, O Corrupto: a face mais feia do jeitinho brasileiro
O ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva está, com seu Partido dos Trabalhadores, enfrentando uma multidão de escândalos de corrupção.



Os atos de corrupção foram medidas para obter certos resultados, especialmente financeiros, apesar das leis. Esse é o coração do “jeitinho brasileiro,” que é uma ação utilizada para alcançar algo desejado apesar de determinações contrárias (leis, ordens, regulamentos, etc.).

Os brasileiros enfrentam uma burocracia confusa e ineficiente, que afeta a todos: ricos e pobres. Os ricos usam seu imenso poder e influência para contornar as dificuldades enquanto outras pessoas têm seu próprio modo de praticar seu “jeitinho brasileiro”: viajando com mais bagagem do que é permitido, estacionado em locais exclusivos para deficientes, forjando documentos de empresário para obter um visto americano quando ele não é um empresário, etc.

Em assuntos legais e políticos, se um brasileiro quer algo que não é permitido, ele tentará descobrir uma brecha até achar um jeito alternativo.

Desde os tempos coloniais, tudo no Brasil é feito com uma burocracia desagradável. Daí, as pessoas têm sempre de achar “jeitos alternativos” a fim de sobreviver e finalizar as coisas, quer boas ou não. Tanto esquerdistas quanto direitistas sofrem dessa “enfermidade” no Brasil, mas só os esquerdistas apresentam sua forma mais feia.

Esses “jeitos alternativos” são o “jeitinho brasileiro.” Em outras nações, isso se chama malandragem ou corrupção. No Brasil, chama-se “jeitinho brasileiro.”

Em escala menor, esses “jeitos alternativos” produzem pequenas corrupções e malandragens. Em escala maior, produzem um Lula, que está sendo processado por grandes malandragens e corrupção.
O povo brasileiro protesta e critica o uso enorme do “jeitinho brasileiro” por parte de políticos e empresários, mas eles não abrem mão de seu próprio “jeito brasileiro de fazer as coisas.” Eles não gostam disso nos outros, mas toleram isso em si mesmos. É um vício nacional tão popular quanto o samba, o futebol e o Carnaval. É uma face feia, não só de um ex-presidente brasileiro, mas também de um povo.

Com informações do The Brazil Business.

Versão em inglês deste artigo: Lula, the Ugliest Face of “the Brazilian Way of Doing Things”

Fonte: www.juliosevero.com
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DECRETADO “ESTADO POLICIAL” APÓS DIVULGAÇÃO DE GRAVAÇÃO, GOVERNO SE COMPLICA, FORÇAS ARMADAS PODEM AGIR

04:48
DECRETADO “ESTADO POLICIAL” APÓS DIVULGAÇÃO DE GRAVAÇÃO, GOVERNO SE COMPLICA, FORÇAS ARMADAS PODEM AGIR

Tão logo foi divulgada a gravação feita pela Polícia Federal de uma conversa entre a presidente Dilma e o ex-presidente Lula, um assessor direto da petista disse, reservadamente, que o caso é grave e reclamou que o país está vivendo “um Estado policial”.

Segundo ele, o STF (Supremo Tribunal Federal) precisa assumir seu “papel moderador” no país ou então vai estar incentivando que as pessoas façam “Justiça com as próprias mãos”, “incitando um golpe” no Brasil.

A presidente Dilma está reunida no Palácio do Alvorada na noite desta quarta (16), reunida com seus principais assessores e equipe jurídica, para decidir como o governo reagirá à divulgação da gravação entre ela e o ex-presidente.

Lula reagiu com irritação ao saber da divulgação do teor de sua conversa com Dilma. A publicação foi classificada de gravíssima pelos colaboradores do ex-presidente.

O Instituto Lula ainda não se manifestou oficialmente sobre conteúdo, nem da divulgação da conversa. Ao longo de todo o dia, motoristas xingaram o ex-presidente ao passar pela porta do instituto.

Na gravação, feita nesta quarta-feira (16), Dilma diz a Lula que estava enviando para ele seu termo de posse na Casa Civil para que o ex-presidente o usasse “em caso de necessidade”.

O assessor direto da presidente falou reservadamente alegando que o caso ainda precisa ser avaliado pela equipe de Dilma para definir que medidas serão tomadas em relação ao episódio.

Ele reclamou que o juiz Sergio Moro, que tirou o sigilo de uma parte da Operação Lava Jato, e a PF tiveram um “objetivo declarado” de tentar derrubar o governo e que isto precisa ser “coibido” pelo Supremo.

A GRAVAÇÃO

A conversa foi gravada pela Polícia Federal, no inquérito que apura a posse do sítio em Atibaia (SP). A hipótese dos investigadores é que o sítio foi doado a Lula por empresas que tinham contrato com a Petrobras, como a Odebrecht, OAS e José Carlos Bumlai, este amigo do ex-presidente.

No diálogo, Dilma diz que encaminhará ao ex-presidente o “termo de posse” de ministro e que o documento só seria usado “em caso de necessidade”.

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. Se houvesse um mandado do juiz, de acordo com essa interpretação, Lula mostraria o termo de posse como ministro e, em tese ficaria livre da prisão.

O juiz Moro não pode mandar prender ministros porque eles detêm foro privilegiado.


FONTE: Pensa Brasil 
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Moro derruba sigilo e divulga grampo de ligação entre Lula e Dilma; Governistas e fantoches pró-governo reagem negativamente, mas se esquecem de comentar a nomeação de um Réu a Ministro

04:39
Moro derruba sigilo e divulga grampo de ligação entre Lula e Dilma; Governistas e fantoches pró-governo reagem negativamente, mas se esquecem de comentar a nomeação de um Réu a Ministro

Ligação foi feita às 13h32 desta quarta-feira (16).
Em outra conversa, Lula diz que não iria para o governo para se proteger.

O juiz Sérgio Moro retirou nesta quarta-feira (16) o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal incluem diálogo desta quarta com a presidente Dilma Rousseff, que o nomeou como ministro chefe da Casa Civil.(Ouça gravação no vídeo acima)

No despacho em que libera as gravações, Moro afirma que, “pelo teor dos diálogos degravados, constata-se que o ex-Presidente já sabia ou pelo menos desconfiava de que estaria sendo interceptado pela Polícia Federal, comprometendo a espontaneidade e a credibilidade de diversos dos diálogos”.

Moro afirma, ainda, que alguns diálogos sugerem que Lula já sabia das buscas feitas pela 24ª fase da Operação Lava Jato no início do mês. Leia a íntegra do despacho.

O advogado de Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, disse que a divulgação do áudio da conversa entre a presidente Dilma Rousseff com Lula é uma 'arbitrariedade' e estimula uma 'convulsão social'.

Conversa com Dilma
- Dilma: Alô
- Lula: Alô
- Dilma: Lula, deixa eu te falar uma coisa.
- Lula: Fala, querida. Ahn
- Dilma: Seguinte, eu tô mandando o 'Bessias' junto com o papel pra gente ter ele, e só usa em caso de necessidade, que é o termo de posse, tá?!
- Lula: Uhum. Tá bom, tá bom.
- Dilma: Só isso, você espera aí que ele tá indo aí.
- Lula: Tá bom, eu tô aqui, fico aguardando.
- Dilma: Tá?!
- Lula: Tá bom.
- Dilma: Tchau.
- Lula: Tchau, querida.

O Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o diálogo de Dilma, ao contrário da interpretação da oposição, não estava dando a Lula um documento para ele se livrar de possível ação policial.

Segundo o ministro, a presidente estava enviando a Lula o documento chamado termo de posse, para ele assinar. Isso porque Lula, de acordo com Cardozo, estava com problemas para comparecer à cerimônia de posse marcada para quinta-feira (17).

O Planalto emitiu nota em que afirma que vê 'afronta' a direito de Dilma na divulgação do telefonema. Leia na íntegra.

Cargo de ministro
Em outro trecho, Lula afirma que jamais iria para o governo para se proteger. Ele conversa com Valmir Moraes da Silva e com o governador do Piauí Wellignton Dias.(Ouça na íntegra ao lado)

- Wellington Dias: O Brasil precisa nesse instante de você aqui. Sei que não é uma operação que não é fácil para você. Há, pelo que eu sei, disposição dela [Dilma] e acho que vale a pena, viu presidente?

- Lula: Mas deixa eu te falar, eu vou ter uma conversa com ela, porque não é fácil. Não é uma tarefa fácil. Veja, eu jamais direi ao governo para me proteger.

- Wellington Dias: Não, eu sei. Mas não é para isso. Isso que você está fazendo é uma coisa excepcional. É uma coisa fantástica que você está fazendo se caminhar nas duas direção [sic] o que você está fazendo, essas duas medidas que a gente tá tratando da economia. To aqui para falar com ela [Dilma] sobre isso. Oito partidos, 21 governadores, que dão sustentação às mudanças que ela precisa fazer para a economia. Não tem jeito. Ela tem que aumentar um pouco o endividamento para poder ter dinheiro para fazer esse país.

- Lula: Eu acho, eu acho, eu acho. A coisa mais simples que ela tem que fazer.

Outra conversa que menciona um ministério é travada entre Lula e uma pessoa chamada "Roberto Carlos", que deixa claro que o cargo serviria de foro privilegiado para Lula.

Roberto Carlos: “Eu acho, tá, tem uma coisa que tá na mão de vocês. É ministério, acabou. Agora você tem uma coisa na tua mão, você, o PT, a Dilma... Vai ter porrada? Vai criticar? E daí? Numa boa, você resolve outro problema, que é o problema da governabilidade”.

Influência

O juiz diz que algumas em algumas conversas se fala, aparentemente, "em tentar influenciar ou obter auxílio de autoridades do Ministério Público ou da Magistratura em favor do ex-Presidente". Moro ressalta, porém, que não há nenhum indício nas conversas, ou fora delas, de que as pessoas citadas tentaram, de fato, agido "de forma inapropriada".

"Em alguns casos, sequer há informação se a intenção em influenciar ou obter intervenção chegou a ser efetivada", observa o juiz.

Um dos casos citados por Moro faz referência à Ministra Rosa Weber do Supremo Tribunal Federal (STF), "provalvemente para obtenção de decisão favorável ao ex-Presidente na ACO 2822". Na ocasião, Weber negou pedido apresentado pela defesa do ex-presidente para suspender duas investigações sobre um triplex em Guarujá (SP) e um sítio em Atibaia (SP) ligados a ele.

"A eminente Magistrada, além de conhecida por sua extrema honradez e retidão, denegou os pleitos da Defesa do ex-Presidente", afirmou Moro.

Sobre o assunto, Lula falou com Dilma sobre o pedido feito pela defesa dele ao STF. “Eu acho que eles queriam antecipar o pedido nosso que tá na Suprema Corte, que tá na mão da Rosa Weber”, disse o ex-presidente.

Depois do diálogo com Dilma, Lula conversa com o então ministro chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e solicita que ele converse com Dilma a respeito “de negócio da Rosa Weber”.

Lula: “Mas viu, querido, ela tá falando dessa reunião, ô Wagner, que queria que você visse agora, falar com ela, já que ela tá aí, falar o negócio da Rosa Weber, que tá na mão dela pra decidir. Se homem não tem saco, que sabe uma mulher corajosa possa fazer o que os homens não fizeram”.

Outro ministro que também aparece nos diálogos é Ricardo Lewandowski. "Há diálogo que sugere tentativa de se obter alguma intervenção do Exmo. Ministro Ricardo Lewandowski contra imaginária prisão do ex-Presidente, mas sequer o interlocutor logrou obter do referido Magistrado qualquer acesso nesse sentido", consignou o juiz.

A ministra Rosa Weber e a presidência do STF informaram que não iriam comentar o caso.

Jaques Wagner condenou o vazamento da conversa grampeada dos telefones do ex-presidente Lula, da presidente Dilma e do seu aparelho. "Sempre apoiei as investigações, mas vazamento de conversa com a presidenta da República extrapolou os limites e a segurança dela ", disse.

O ministro explicou que Lula apenas lhe solicitou que transmitisse essa mensagem, o que ele não teve oportunidade de fazer, pois já tinha terminado seu encontro com ela.

"Achei uma arbitrariedade. Não se pode violar e interceptar o telefone da presidenta da República", comentou o ministro. Ele informou que vai apurar como o telefone da presidenta Dilma conseguiu ser grampeado.

Eugênio Aragão

Moro afirma também que há menção ao recém nomeado Ministro da Justiça Eugênio Aragão, sobre quem Lula diz que "parece nosso amigo", mas de quem reclama porque "este não teria prestado qualquer auxílo". "Eu às vezes fico pensando até que o Aragão deveria cumprir um papel de homem naquela p..., porque o Aragão parece nosso amigo, parece, parece, mas tá sempre dizendo 'olha...'.", diz trecho da conversa. (Ouça a gravação ao lado)

Eugênio Aragão informou que não iria se manifestar.

O juiz registra no despacho que registrou essas referências "apenas para deixar claro que as aparentes declarações pelos interlocutores em obter auxílio ou influenciar membro do Ministério Público ou da Magistratura não significa que esses últimos tenham qualquer participação nos ilícitos". Para Moro, porém, isso "não torna menos reprovável a intenção ou as tentativas de solicitação".

Operação

No dia 27 de fevereiro, dias antes do cumprimento do mandado de condução coercitiva contra Lula pela Operação Lava Jato, Lula conversou com o presidente do PT Rui Falcão sobre o assunto.

Lula: “É, eu tô esperando segunda-feira. Eu tô esperando segunda-feira a Operação de busca e apreensão na minha casa, do meu filho Marcos, do meu filho Fábio, do meu filho Sandro, do meu filho Claudio”.

Rui Falcão: “É, eu vi esse noticiário aqui”.

Campanha de 2018
Logo após deixar o aeroporto de Congonhas, onde prestou depoimento para a força-tarefa da Operação Lava Jato no início do mês, Lula criticou as investigações em conversa telefônica com Dilma. O ex-presidente diz para Dilma que irá aproveitar a militância e antecipar a campanha para 2018.

"Eu, estou dizendo aqui pro PT, Dilma que não tem mais trégua, não tem que ficaracreditando na luta jurídica, nós temos que aproveitar a nossa militância e ir pra rua. Eu sinceramente, que tô querendo me aposentar, eu vou antecipar minha campanha pra 2018, eu vou acertar de viajar esse país a partir da semana que vem, sabe?! E quero ver o que vai acontecer. É, lamentavelmente, vai ser isso, querida. Eu não vou ficar em casa parado", afirmou Lula.

LULA MINISTRO
'República de Curitiba'
Na sequência da conversa, em que Dilma e Lula criticam a divulgação da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), Lula faz referência ao que ele chama de "República de Curitiba".

"Nós temos uma Suprema Corte totalmente acovardada, nós temos um Superior Tribunal de Justiça totalmente acovardado, um parlamento totalmente acovardado, somente nos últimos tempos é que o PT e o PC do B é que acordaram e começaram a brigar. Nós temos um Presidente da Câmara f....., um presidente do Senado f....., não sei quanto parlamentares ameaçados, e fica todo mundo no compasso de que vai acontecer um milagre e que vai todo mundo se salvar. Eu, sinceramente, tô assustado com a 'República de Curitiba'. Porque a partir de um juiz de primeira instância, tudo pode acontecer nesse país".

Espetáculo

Na mesma conversa, o ex-presidente afirma que o juiz Sérgio Moro "quis fazer um espetáculo, antes da decisão daquele negócio que tá no Supremo pra decidir, a gente não sabe se é contra ou a favor, mas ele precisava fazer um espetáculo de pirotecnia. As perguntas foram as mesmas que eu já respondi ao MP e a dois delegados da PF", disse Lula

Ele segue criticando as apreensões nas casas dos filhos e dos membros do Instituto Lula, como Clara Ant. "A Clara tava dormindo sozinha quando entrou cinco homens lá dentro, ela pensou que era presente de Deus, era a Policia Federal, sabe? então...(risos)".

Dilma respondeu: "Ela pensou que era um presente de Deus? (risos)"

"Então é isso Dilma, eu acho que foi um espetáculo de pirotecnia. A tese deles é de que tudo que tá acontecendo foi uma quadrilha montada em 2003 e que portanto, sabe, ela perdura até hoje, sabe? E dentro do Palácio, é a tese deles, é a tese deles. Então eles não precisam de explicação, como a teoria do domínio do fato não precisava de explicação, o crime estava dado, agora é o seguinte a imprensa diz que é criminoso e eles colocam em prática", criticou Lula.

Eduardo Paes

No mesmo dia em que foi deflagrada a 24ª fase da Lava Jato, Lula conversou com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O prefeito diz que está sofrendo, e Lula rebate dizendo que ele é abençoado por Deus, por causa das Olimpíadas. Paes responde que fazer Olimpíadas com Lula e Sérgio Cabral (ex-governador do RJ) é uma coisa, mas "segurar com aquele bom humor da Dilma e do Pezão...”. Lula diz: "Não é facil, querido...".

Na sequência da conversa Paes diz para Lula: "Agora da próxima vez você para com essa vida de pobre, com essa alma de pobre comprando esses barcos de m...., sitiozinho vagabundo”. Lula ri, e Paes continua: “O senhor tem uma alma de pobre. Eu, todo mundo fala aqui no meio, imagina se fosse aqui no Rio esse sítio dele. Não é em Petrópolis, não é em Itaipava, é como se fosse em Maricá”. Lula segue rindo.

O prefeito Eduardo Paes informa que, em uma conversa completamente informal com o ex-presidente Lula, fez brincadeiras que podem soar de mau gosto. E, por isso, pede desculpas a todos que tenham se sentido ofendidos, especialmente à população de Maricá.

Janot

Em relatório feito a partir dos áudios, a PF traz trecho em que Lula comenta com Luiz Carlos Sigmaringa Seixas que Rodrigo Janot, procurador-geral da República, recusou quatro pedidos de investigação do senador Aécio Neves, mas aceitou um único contra ele.

“Em seguida, Lula sugere que Janot, como forma de gratidão por ter sido nomeado por ele, não poderia ter aceitado o pedido de investigação: ‘Essa é a gratidão...Essa é a gratidão dele por ele ser Procurador’”, afirmou Lula, segundo a PF.

Conforme os investigadores, Sigmaringa Seixas sugere utilizar a imprensa para constranger Janot, ao que Lula responde: “Então conversa com o Cristiano”. A conversa termina em seguida.

Rodrigo Janot está em viagem e não foi localizado para comentar.

O advogado Sigmaringa Seixas afirmou que se tratou de uma conversa correta, com uma orientação de que qualquer reclamação ao procurador-geral da República Rodrigo Janor deveria ser dirigida formalmente, por meio de uma petição.

Ele afirmou que se trata de "um absurdo inominável" a divulgação de escutas telefônicas objetos de investigação, e que isso mostra uma divulgação seletiva "com propósitos eminentemente políticos".

Procurador de Rondônia

Segundo a interpretação da Polícia Federal, em uma conversa com o ex-ministro Paulo Vanuchi, Lula sugere levantar provas para acusar o procurador de Rondônia Douglas Kirchner, que foi acusado de participar de castigos contra a própria mulher. O caso foi arquivado pelo Conselho Superior do Ministério Público Federal. Kirchner investiga Lula em um caso de suposto tráfico de influência para favorecer empreiteiras a conseguir empréstimos com o BNDES. (Ouça na íntegra ao lado)

Lula: "Nós vamos pegar esse de Rondônia agora, eu vou colocar a Fátima Bezerra e a Maria do Rosário em cima dele".

Paulo Vannuchi: "É isso mesmo!".

Lula: "Sabe porque, eu até tirei um sarro da Clara Ant de ficar procurando o que fazer, faz um movimento das mulheres, contra esse f.. d. p...! Ele batia na mulher, levava a mulher no culto religioso, deixava ela sem comer, dava chibatada nela, sabe?! Cadê as “mulher de grelo duro” lá do nosso partido?!"

Paulo Vannuchi: "(risos) É isso, mestre!"

Nelson Barbosa

Em uma das ligações interceptadas pela Polícia Federal, Lula fala para o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, acompanhar o que a Receita Federal está fazendo junto com a Polícia Federal.

Lula: "Ô, Nelson, te falar uma coisa por telefone, isso daqui. O importante é que a Polícia Federal esteja gravando. É preciso acompanhar o que a Receita está fazendo junto com a Polícia Federal, bicho!".
Nelson Barbosa: "Não, é... Eles fazem parte".
Lula: "É, mas você precisa se inteirar do que eles estão fazendo no instituto. Se eles fizessem isso com meia dúzia de grandes empresas, resolvia o problema de arrecadação do estado".
Nelson Barbosa: "Uhum, sei".
Lula: "Sabe? Eu acho que eles estão sendo (e fala um palavrão)".
Nelson Barbosa: "Tá".
Lula: "Tão procurando pelo em ovo. Eu acho... Eu vou pedir pro Paulo Okamotto botar tudo no papel, porque era preciso você chamar o responsável e falar (ele fala um palavrão): 'vocês estão fazendo o mesmo com a Globo, com Instituto Fernando Henrique Cardoso, o mesmo com Gerdau, o mesmo com o SBT, o mesmo com a Record! Ou só com o Lula'?".

Após palavrões de Lula, Nelson Barbosa responde: "Tá, pede pro Paulo colocar".

O Ministério da Fazenda emitiu nota esclarecendo que, até o momento, não recebeu manifestação formal do Instituto Lula a respeito da atuação da Receita Federal. Segundo a nota, o Ministério da Fazenda e a Receita Federal dispõem de instrumentos institucionais, que podem ser acionados por qualquer contribuinte, para apurar eventuais excessos ou desvios de conduta de seus servidores.

Fim do sigilo

Segundo Moro, o “levantamento [do sigilo] propiciará assim não só o exercício da ampla defesa pelos investigados, mas também o saudável escrutínio público sobre a atuação da Administração Pública e da própria Justiça criminal”. “A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras”, escreveu.

Ainda conforme o magistrado, o sigilo também não se justifica em razão de a “prova ser resultante de interceptação telefônica”. “Sigilo absoluto sobre esta deve ser mantido em relação a diálogos de conteúdo pessoal inadvertidamente interceptados, preservando-se a intimidade, mas jamais, à luz do art. 5º, LX, e art. 93, IX, da Constituição Federal, sobre diálogos relevantes para investigação de supostos crimes contra a Administração Pública”, argumentou.

Envio ao STF

Ao fim do despacho, Moro informa que, diante da notícia de que Lula aceitou convite para ocupar o cargo de ministro chefe da Casa Civil, as investigações serão enviadas ao Supremo Tribunal Federal. O material deve ser enviado após a posse, que está marcada para terça-feira (22).




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ARMAÇÃO COMUNISTA ILIMITADA: Dilma nomeia Lula como novo ministro da Casa Civil

04:36
ARMAÇÃO COMUNISTA ILIMITADA: Dilma nomeia Lula como novo ministro da Casa Civil
Com o anúncio de sua entrada no governo federal, a presidente Dilma Rousseff nomeou no início da noite desta quarta-feira (16) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como novo ministro da Casa Civil.

A iniciativa foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União e ocorre no mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, após encontro no Palácio do Alvorada. A cerimônia de posse está marcada para a próxima terça-feira (22).

Mais cedo, em entrevista à imprensa, a presidente disse que não se sente desconfortável com a presença de seu antecessor no Palácio do Planalto.




A presidente Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva durante congresso da CUT em São Paulo

Segundo ela, o antecessor terá "os poderes necessários" para ajudar o governo federal e sua relação com ele é "sólida" e não é de "poder ou superpoder".

"A minha relação com ele é sólida, uma relação de quem constrói um projeto. Ele, no meu governo, terá os poderes necessários para ajudar o Brasil", disse. "Nem um pouco (de desconforto). Pelo contrário, ele me deixa muito confortável. Nós temos seis anos de trabalho cotidiano. Eu estou muito feliz com a vinda dele", acrescentou.

Segundo ela, a demora do petista em ter aceitado o convite deveu-se a dúvidas dele sobre críticas que poderiam ser feitas pela oposição ao governo federal. Ela negou que seu antecessor tenha imposto condições para assumir a pasta.

"Não é do perfil dele. Ele não age dessa forma", disse.

Em resposta às críticas de que o petista teria aceitado o convite para ter foro privilegiado, a petista ressaltou que um ministro também é investigado e pode ser punido. Segundo ela, fazer essa crítica é uma maneira de colocar suspeitas sobre a capacidade da Suprema Corte.

"Não significa que um ministro, deputado ou senador não seja investigado. Significa por quem ele é investigado", disse. "Como dizer que a investigação do juiz Sergio Moro é melhor que a investigação do STF [Supremo Tribunal Federal]? Isso é uma inversão de hierarquia", questionou.

A presidente voltou a sair em defesa do antecessor sobre as investigações da Polícia Federal. Segundo ela, os critérios das apurações são "estranhos" e o petista "deu explicações suficientes".

"E acho estranho que ele seja levado coercitivamente ou que seja pedido a prisão preventiva sem base em um fato que caracterize isso. O Lula não é uma pessoa que pode ter sua biografia destruída dessa forma", criticou.


FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1750766-dilma-nomeia-lula-como-novo-ministro-da-casa-civil.shtml 



 
Presidente Dilma fala sobre a nomeação de Lula para ministério e sobre a IMUNIDADE PARLAMENTAR adquirida


Silêncio do governo sobre a nomeação do ex-presidente Lula foi quebrado no meio da tarde desta quarta-feira (16), no Palácio do Planalto.

A nomeação do ex-presidente Lula para o ministério foi feita de uma maneira muito discreta, em uma nota de 13 linhas. Depois disso veio o silêncio. O silêncio do governo sobre a nomeação do ex-presidente Lula foi quebrado no meio da tarde. A presidente Dilma deu uma entrevista no Palácio do Planalto.

Logo no início, a presidente Dilma foi perguntada se, com a nomeação, Lula virou uma espécie de superministro e se ela perderá poder.


“Eu vou até rir. Tem quatro anos de governo mais um, cinco. Eu estou entrando no sexto. Tem seis anos que vocês tentam porque tentam me separar do Lula. A minha relação com o Lula não é uma relação de poderes ou superpoderes. A minha relação com o Lula é uma sólida de relação de quem constrói um projeto junto. Então, o presidente Lula, no meu governo, terá os poderes necessários para nos ajudar. Pra ajudar o Brasil, tudo o que ele puder fazer pra ajudar o Brasil será feito. Tudo”, afirmou a presidente.

A presidente Dilma também foi questionada sobre as negociações para que Lula aceitasse o cargo. Junto com os rumores de que ele seria nomeado, surgiram informações de que Lula estaria fazendo exigências para aceitar o cargo. A presidente negou.

“Eu digo pra vocês que isso não é do perfil do presidente Lula. O presidente Lula não age dessa forma. Porque o presidente Lula tinha dúvidas se ele deveria ou não assumir o cargo. Dúvidas essas mais ligadas à situação do confronto que a oposição poderia fazer sobre suas razões do que sobre esse tipo de questão. E acho que essas dúvidas foram integralmente superadas e nós, já ontem, já ontem, tínhamos a decisão, mas nós aprofundamos hoje porque tinha que tratar de vários assuntos mais práticos”, disse a presidente.

Ao ser perguntada se o fato de Lula estar sendo investigado na Operação Lava Jato causa algum constrangimento, a presidente voltou a defende-lo. E disse estranhar a forma como as investigações sobre Lula estão sendo conduzidas.

“Os critérios de investigação são extremamente estranhos em relação ao presidente Lula. Muito estranhos, por que? Porque o presidente Lula nega que tenha o triplex, nega que tenha o sítio e deu explicações suficientes, não se recusa a dar explicações, sempre que foi chamado, foi, foi, informou e acho estranho - já manifestei isso - que ele tinha, que ele seja levado coercitivamente ou que seja pedida a preventiva dele sem base num fato que caracterize isso, não só eu, mas uma porção de juristas falaram isso. Acho que não está certo isso, mostra a minha confiança na trajetória dele, na biografia dele, no compromisso dele - que eu conheço ele - compromisso dele com todas as práticas corretas e idôneas”, afirmou a presidente.

Uma das críticas da oposição sobre a nomeação de Lula é que, como ministro, ele ganha foro privilegiado. Ou seja, deixa de ser investigado em Curitiba, pelo juiz Sergio Moro e passa a ser investigado em Brasília, pelo Supremo Tribunal Federal. A presidente Dilma rebateu o argumento.

“Prerrogativa de foro não é impedir a investigação, é fazê-la em determinada instância e não em outra. A troco de que eu vou achar que a investigação do juiz Sergio Moro é melhor do que a investigação do Supremo? Isso é uma inversão de hierarquia. Me desculpa, eu não posso acrescentar mais nada a uma resposta dessas. Então eu não entendo por que quando chega nesse caso criam essa hipótese. Vocês me desculpem, mas eu acho que essa hipótese ela é apenas uma sombrinha, uma proteção ao fato de que, vamos falar a verdade, a vinda do Lula pro meu governo fortalece o meu governo. Tem gente que não quer que ele seja fortalecido. O que que eu posso fazer?”, declarou a presidente.

A presidente Dilma também falou sobre a crise econômica. Ela negou que o governo vá usar as reservas internacionais, uma espécie de poupança que o brasil tem no exterior, para incentivar o crescimento ou a queda da inflação.

“Nós jamais teremos uma pauta de uso dessas reservas para algo que não seja proteção do país contra flutuações internacionais e as reservas também elas podem ter um papel em relação à dívida. Mas elas não são a forma adequada de se solucionar questões de investimento, portanto. As especulações que existem quanto a esse fato do uso das reservas são isso: especulações. E elas, infelizmente, só beneficiam uns poucos que lucram com ela, que lucram e tentam criar uma situação de especulação. Nós temos de fazer buscar a estabilidade fiscal. Por que que vocês acham que eu falei do compromisso do Lula com a estabilidade fiscal? Porque ele é real, vocês sabem disso. Olha a retrospectiva do presidente. Que história é essa que o presidente não tem compromisso com a estabilidade fiscal? Que história é essa que ele não tem compromisso com o controle da inflação? Eu acho que é admissível, tudo é admissível, mas tem coisa que passa, eu diria assim, que tá um pouquinho acima do noticiário especulativo”, afirmou Dilma.

A presidente Dilma também assegurou que não haverá mudanças na equipe econômica.

“Não se admite, porque cria turbulência na economia, me desculpem. Isso tem um sentido especulativo. Nem o ministro Nelson Barbosa, nem o ministro Tombini estão com alguma... Houve, alguma, alguém ou qualquer coisa que levantou a possibilidade deles saírem do governo. Pelo contrário, eles tão mais dentro do que nunca”, disse Dilma.


FONTE:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/03/presidente-dilma-fala-sobre-nomeacao-de-lula-para-ministerio.html
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sexta-feira, 11 de março de 2016

A Casa Caiu para Lula e seus Fantoches: Promotores pedem a prisão preventiva do ex-presidente

00:50
A Casa Caiu para Lula e seus Fantoches: Promotores pedem a prisão preventiva do ex-presidente
Juíza não tem prazo para decidir se aceita ou não a denúncia e o pedido de prisão preventiva. Promotores explicaram a denúncia contra Lula.
 

Num documento de 66 páginas, que complementa a denúncia, os promotores pedem à Justiça a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outras seis pessoas: José Aldemário Pinheiro, o Léo Pinheiro, ex-dono da construtora OAS; Fabio Yonamine e Roberto Moreira Ferreira, executivos da OAS; João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT e ex-presidente da Bancoop; e Ana Maria Érnica e Vagner de Castro, ex-diretores da Bancoop.

No pedido, os promotores destacam um trecho do código de processo penal que diz que “a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica e para assegurar a aplicação da lei penal".

Em outro trecho, os promotores afirmam que o ex-presidente "atentou contra a ordem pública ao desrespeitar as instituições que compõem o sistema de Justiça".


E que "do alto de sua condição de ex-autoridade máxima do país, Lula jamais poderia inflamar a população a se voltar contra investigações criminais".

Além disso, “o denunciado se vale da sua força político-partidária para movimentar grupos de pessoas que promovem tumultos e confusões generalizadas, com agressões a outras pessoas, com evidente cunho de tentar blindá-lo de investigações e de eventuais processos criminais”. E citam os confrontos na frente do aeroporto de Congonhas, enquanto Lula era ouvido pela Lava Jato em São Paulo, na última sexta-feira (4).

No documento, os promotores dizem que "foi isso que Lula fez, valendo-se de toda a sua força político-partidária ao convocar entrevista coletiva, após ser conduzido coercitivamente para ser ouvido em etapa da operação Lava Jato e ao aparecer em vídeo gravado pela deputada Jandira Feghali atacando as instituições do sistema de Justiça”.



Os promotores citam também a visita da presidente Dilma Rousseff a Lula, no último sábado (5): “A sociedade civil, a imprensa livre e as instituições públicas assistiram, surpresas, a uma presidente da República, em pleno exercício de seu mandato, interromper seus compromissos presidenciais para vir a público defender pessoa que não ocupa qualquer cargo público”.

E finalizam dizendo que fica "patente a hipótese de necessidade de prisão preventiva do ex-presidente por suas manobras violentas e de seus apoiadores, com defesa pública e apoio até mesmo da presidente da República”.

O Ministério Público pediu ainda à Justiça a quebra do sigilo fiscal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre 2012 e 2015, e que as 16 pessoas denunciadas sejam proibidas de deixar o país e entreguem seus passaportes às autoridades.


 VEJAM A REPORTAGEM COMPLETA DO JN, NO VÍDEO ABAIXO:



VEJAM TAMBÉM, O EX-PRESIDENTE CORRUPTO, OFENDENDO OS PROMOTORES:


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